domingo, 7 de junho de 2015

Maracatu rural envolve milhares de pessoas nos campos de PE


Ritmo foi criado há mais de cem anos por agricultores e cortadores de cana.
Nazaré da Mata é conhecida como a capital do maracatu.

Vico IasiDo Globo Rural

O maracatu rural foi criado há mais de cem anos por agricultores e cortadores de cana de Pernambuco. A manifestação cultural envolve milhares de pessoas. O Globo Rural mostrou essa joia da cultura brasileira.
A Zona da Mata de Pernambuco, antes coberta por florestas, hoje é dominada por um mar de cana. Na chamada Mata Norte ficam municípios como Carpina, Aliança, Goiana e Nazaré da Mata. Relativamente pequena, a área abriga quase todos os conjuntos de maracatu rural de Pernambuco e do Brasil. São 130 grupos ativos, que somam mais de 13 mil integrantes.
Nazaré da Mata é conhecida como a capital do maracatu porque é o município que concentra o maior número de grupos. Ao todo, são 22 conjuntos, ou 22 maracatus, como dizem. Andando pela cidade, a cada rua é possível identificar uma sede.
Leão Africano, Estrela da Tarde, Águia Dourada... Mas por que esses grupos surgiram nesse pedaço do Brasil? Especialista no assunto, o historiador Severino Vicente, da Universidade Federal de Pernambuco, explica que o maracatu rural surgiu na região no final do século XIX, após o fim da escravidão.
“Essa região da Zona da Mata tinha cana, mas não tinha só cana. Os engenhos para se movimentarem precisavam de mão de obra. Então, normalmente o senhor de engenho dava ao trabalhador um pequeno sítio. Ele produzia, criava suas galinhas. E esses sitiantes e esses homens livres que trabalham na cana que dão origem ao maracatu”, explica o historiador.
Zé de Carlos já trabalhou muito na agricultura e hoje é o presidente do maracatu rural mais antigo, que permanece em atividade: o Cambinda Brasileira. O grupo foi fundado em 1918. Ele explica que nas primeiras décadas de vida, o Cambinda era um grupo simplório, pequeno. Mas, com o passar do tempo, a brincadeira foi despertando a paixão dos seus integrantes, que faziam de tudo para comprar instrumentos e fantasias. “O pessoal gastava, pagava, criava para investir no maracatu.”
Com essa dedicação, aos poucos, os grupos da região foram deixando o improviso de lado e alguns tipos de fantasia se tornaram mais populares. Surgiam assim os personagens típicos do maracatu rural. É o que se pode ver no centro de Nazaré da Mata. No passado, um matadouro de gado. Hoje, o Museu do Maracatu.
“Eu sempre penso o maracatu como uma grande história do Brasil. Então cada personagens desses está na história do Brasil e na memória do povo. O arreiamá, que é o índio do maracatu, ele lembra o índio primeiro. Ele tem as penas dos pássaros pra mostra a sua ligação com a natureza”, fala o historiador.
O maracatu rural também conta com rei, rainha e princesas: uma corte, que retrata a influência europeia. Já a dama de passo, que caminha na frente, leva uma boneca negra: a calunga, uma protetora, ligada ao candomblé, uma religião de origem africana.

Ao mesmo tempo, a evolução dos foliões seria herdeira do movimento de uma procissão católica. “O Brasil não é uma coisa justaposta, de um lado a África, de outro lado a América, de outro a Europa. É essa mistura”, completa Severino Vicente.
De todos os personagens do maracatu rural, o mais conhecido e o mais imponente é o caboclo de lança. “É o guerreiro protetor do seu povo que está saindo num desfile ou numa guerra. Isso é a lembrança do índio guerreiro que lutou para não perder a sua terra. Esses índios viraram caboclos. E carrega uma lança para dizer que está disposto a defender a sua história.”
A maior parte dos integrantes dos maracatus rurais ainda vive ou trabalha na roça. É o caso dos irmãos João e José da Silva. Eles fazem diária como cortadores de cana em usinas da região e mantém este pequeno canavial, no sítio da família. João toca no Cambinda Brasileira e José é caboclo de lança do grupo. O amor pelo maracatu foi transmitido pelo pai. José conta que costuma ensaiar alguns passos no meio da cana. Segundo ele, pra não enferrujar.
A transformação do cortador de cana em caboclo de lança depende das mãos e do talento de pessoas como a costureira Lúcia da Silva, a Lucinha do maracatu. Além de Lucinha, várias outras pessoas trabalham na oficina do Cambinda Brasileira. Muitos são voluntários.
Muitos dos grupos da região também contam com verbas de projetos públicos de financiamento de cultura.
A semana do carnaval é a mais importante do ano pra todo maracatu. Os grupos participam de uma grande celebração em Nazaré da Mata e depois seguem pra um desfile, que ocorre nas ruas do Recife. O modelo é de um campeonato, com notas e jurados, como ocorre entre as escolas de samba do Rio de Janeiro.
O maracatu rural também é chamado de maracatu de baque solto. O nome marca a diferença pra outro estilo de maracatu, típico de Recife e Olinda: o maracatu nação, ou de baque virado – que é mais antigo. As fantasias são diferentes e não existe o caboclo de lança. A música é mais lenta, tem mais balanço e os tambores são outros.
Outro personagem típico do maracatu rural é a catita, que é sempre interpretada por um homem fantasiado de mulher. 
Ao longo do ano, os maracatus do campo também fazem apresentações em festivais de cultura. E, de tempos em tempos, os grupos se reúnem pra ensaiar.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

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Ideia para família

Mamães de recém-nascidos. Isso sim facilita a vida e deixa  bebê bem pertinho dos pais.
Foto:Revista Pai & Filhos.
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Rosa Vermelha no Festival de Quadrilhas

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A fé que nos uni é a fé que nos move JUNINA ROSA VERMELHA REDE GLOBO NORDESTE. De Wygo Roberto.
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sábado, 6 de junho de 2015

Espaço para Economia Criativa no São João de Caruaru

O espaço da Ferinha Caruá da Economia Criativa é uma das novidades para os visitantes do São João de Caruaru. Localizada no antigo espaço do Polo Alternativo, na Estação Ferroviária, jovens artistas montaram estandes com diversos produtos autorais. É tudo feito a mão, são camisas, comidas, acessórios, utensílios como bloquinhos e outros ítens. É um aconchegante ambiente que une dentro da festa junina um espaço alternativo com muitas novidades. 
Safira vende cookies e produtos autorais.
Edgar Filho levou a marca Severino.
O artista Saulo M. é idealizador do espaço
O espaço mais alternativo do São João de Caruaru (Crédito: Cristiano Britto) - See more at: http://thiagolagos.com.br/jovens-artistas-exibem-trabalhos-autorais-na-ferinha-carua-o-espaco-alternativo-do-sao-joao-de-caruaru/#sthash.I1GhfJAK.dpuf
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Orobó tem Onilmóveis

 Com as benção de Deus, nossa primeira filial em Orobó.
Sábado,06/06/2015.
Onildo SAntos
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Junina Bonj'Arte no Festival de Quadrilhas

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sexta-feira, 5 de junho de 2015

Sport vence o Goiás

Com um gol no apagar das luzes, aos 47 minutos do segundo tempo, Maikon Leite marcou pela primeira vez com a camisa do Sport e garantiu a vitória rubro-negra sobre o Goiás, por 1x0, nesta quinta-feira (4), na Ilha do Retiro, pela quinta rodada do Brasileirão. Com o resultado, os leoninos voltaram para o G-4. Estão na terceira colocação, com 11 pontos. Já os esmeraldinos estão em oitavo, com 8.

Sport e Goiás retornam a campo pelo Brasileirão no domingo, às 19h30. Os rubro-negros visitam o Fluminense, no Maracanã (RJ). Enquanto os esmeraldinos recebem o Avaí no Serra Dourada (GO).

O retrato da partida ficou desenhado assim que a bola rolou na Ilha. O Sport tinha maior domínio, mas errava muitos passes no meio-campo e acabava esbarrando no ferrolho defensivo montado pelo Goiás, que atuou com duas linhas de quatro atletas em frente a sua área. Retrancados, os esmeraldinos só saiam na boa, em contra-ataques em velocidade, principalmente pelas costas dos laterais leoninos. Foi assim que criou as melhores chances do primeiro tempo.

Na mais clara delas, aos 37 minutos, o atacante Bruno Henrique invadiu livre a área do Sport e deu um toquinho na saída de Danilo Fernandes. A bola passou caprichosamente rente à trave direita. O Goiás também havia assustado no lance anterior, aos 35, quando Rodrigo disparou uma bomba da intermediária, obrigando o goleiro rubro-negro a fazer uma ótima defesa.

O Sport só conseguiu incomodar de fato os goianos na reta final do primeiro tempo, em chutes de Neto Moura e Renê, aos 32 e aos 42 minutos, nessa ordem. Em ambos, o goleiro Renan apareceu de forma decisiva, espalmando a escanteio. Foi pouco para quem atuava dentro de casa.

Para dar mais movimentação ao ataque rubro-negro, o técnico Eduardo Baptista promoveu as entradas de Maikon Leite e Mike no intervalo. O cartão de visitas da dupla veio com menos de um minuto, quando Maikon Leite chutou da intermediária e a bola passou raspando a trave esquerda. O atacante voltou a levar perigo aos 24, em uma cabeçada que parou no poste direito.

Um pouco antes, aos 20, Maikon Leite havia sido derrubado dentro da área pelo zagueiro Felipe Macêdo. O árbitro Flávio Guerra não marcou o pênalti. Daí em diante, o Sport “batia na parede”, mais por seus próprios erros do que pela eficiência do adversário. Até que, aos 47, Joelinton escorou cruzamento da direita e deixou Maikon Leite de frente para marcar. Um golaço no ângulo: 1x0 Sport.
Fonte: jornaldocommercio.
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Inscrições para o ENEM chega na reta final

Hoje, sexta-feira, 05 de junho, último dia para quem deseja fazer as inscrições do ENEM. 

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quinta-feira, 4 de junho de 2015

Escritório de Projetos recebeu 110 propostas


Lançado em março pelo governador Paulo Câmara, o Escritório de Projetos (EP) recebeu 110 propostas até a última segunda-feira (1º). O valor total solicitado pelas prefeituras pernambucanas para o financiamento da elaboração de projetos de engenharia foi de R$ 20,9 milhões, mais que o dobro do total disponibilizado pela Secretaria de Planejamento e Gestão do Estado, onde funciona o EP, para os municípios neste ano. Do total de propostas, 13 foram apresentadas por consórcios.

“Fazemos um balanço positivo do resultado do edital, não só pela quantidade de municípios que apresentaram propostas, mas também pelo foco das demandas. Recebemos 12 de temas ligados à gestão de resíduos sólidos, 22 de saneamento, 14 de abastecimento d’água, 53 de urbanização, três de educação, seis de saúde. É importante também destacar a participação dos municípios nas atividades de orientação e capacitação disponibilizadas pelo EP, o que demonstra, da parte dos gestores, uma preocupação na qualificação de profissionais das prefeituras”, afirma o secretário de Planejamento e Gestão, Danilo Cabral.
Apesar da demanda, o Governo do Estado, atendendo a uma solicitação dos prefeitos pernambucanos, decidiu prorrogar por uma semana o prazo de entrega de propostas. Segundo o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota, o pedido de prorrogação se deve à participação de muitos gestores na Marcha dos Prefeitos, em Brasília, o que prejudicou a entrega da documentação.
O edital para o financiamento da elaboração de projetos foi lançado em março e o EP começou a receber as propostas no dia 1º de abril. Elas devem ser nas áreas de infraestrutura urbana e rural, educação, saúde, segurança, desenvolvimento social, meio ambiente e sustentabilidade. Mesmo com a prorrogação, a divulgação do resultado dos projetos que receberamfinanciamento ocorrerá em 30 de agosto.
As propostas podem ser apresentadas pelas prefeituras isoladamente ou através de consórcios municipais. Serão disponibilizados até o limite de R$ 200 mil por proposta. No caso de consórcio de municípios, o valor limite por proposta será diferenciado: R$ 300 mil, para consórcios com duas cidades e R$ 400 mil, para entidades com três ou mais cidades.
Além de financiar a elaboração de projetos, o EP atua em outras duas linhas, a orientação à captação de recursos e a capacitação de gestores, em parceria com o Instituto de Gestão, entidade também vinculada à Secretaria de Planejamento e Gestão. Oitenta e nove prefeituras assinaram o termo de adesão para participar do primeiro ano de orientação. O objetivo é dar consultoria e auxiliar os municípios na identificação de fontes de recursos e na formulação de projetos, apoiá-los na gestão de convênios e capacitar o corpo técnico municipal. Para isso, são realizadas reuniões periódicas com técnicos do EP.
Desde a criação do EP, já foram realizadas duas rodadas de orientação aos gestores municipais – nos dias 12 e 20 de maio – e outras três já estão marcadas. Entre os dias 8 a 12 deste mês, os técnicos da Secretaria de Planejamento e Gestão vão estar em Petrolina, no Sertão, para ministrar os cursos Contratação, fiscalização de obras públicas e prestação de contas e de Captação de recursos. De 15 a 19, os cursos ocorrerão em Caruaru, no Agreste, e em julho, no Recife.
Fonte:

Secretaria de Planejamento

Professor Edgar Bom Jardim - PE