segunda-feira, 4 de novembro de 2013

EREM Justulino Ferreira Gomes promove atividades na Semana da Juventude

Programação contou com dias de lazer e palestras
                             Fotos:Edgar Severino dos Santos.

Por Assessoria de Comunicação.

 De 21 a 25 de outubro, a Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Justulino Ferreira Gomes, localizada em Bom Jardim, na Zona da Mata, vivenciou diversas atividades voltadas para o lazer, informações nutricionais e práticas saudáveis. As ações fizeram parte da Semana da Juventude, e partiram dalei estadual 13.325, que existe desde 2007, e estabelece a quarta semana do mês de outubro como a Semana Estadual da Juventude.

 “Nos reunimos com os alunos e eles mesmos sugeriram a programação que achavam interessante. A participação foi total, inclusive na organização da semana. Tudo foi articulado pelos próprios alunos. Foi uma ótima oportunidade para vivenciarmos o protagonismo juvenil tão disseminado nas escolas de referência”, explicou a gestora da escola, Paula Regina França.

 Com uma atividade diferente a cada dia, a semana começou com a visita dos alunos ao SESC-Surubim, onde puderam aproveitar a área recreativa, assim como conhecer as instalações e projetos desenvolvidos no local. O dia seguinte contou com palestras sobre sexualidade e juventude ministradas pelos professores de química, Emanuel Fernandes e biologia, Giogiane Lima. Já as informações sobre alimentação foram abordadas pela nutricionista Wedja Lopes. Funcionária da empresa Casa de Farinha, que fornece alimentos à unidade, Wedja destacou a importância da boa alimentação, principalmente para os adolescentes em fase de desenvolvimento.

 No último dia da semana, o grêmio estudantil organizou salas temáticas sobre beleza, música e dança. Os estudantes também encenaram uma peça teatral sobre bullying e drogas, seguidas de palestra e debate dentro da mesma temática.

 “Foi uma semana muito importante para todos nós. Pudemos conversar sobre coisas do universo dos jovens, como sexo e drogas, de forma consciente e séria”, explicou o presidente do grêmio, Daniel Vitorino, 16 anos. Aluno do 2º ano, Daniel lembrou que a escola estimula sempre a participação dos alunos, que desenvolvem outras atividades constantemente, como um trabalho de conscientização ambiental.
 Assessoria de Comunicação - 04/11/2013 18:24h
 http://www.educacao.pe.gov.br/
 Professor Edgar Bom Jardim - PE

Quem (se) educa na sociedade do espetáculo capitalista?

www.astuciadeulisses.

 Tudo tem um preço. É uma máxima ouvida em cada esquina. A gratuidade é coisa do passado. Pertence a tradições já carcomidas pela volúpia das novidades. Mas importam , ainda, as simulações. Ninguém quer se desfazer das bondades. Os generosos andam com discursos bem articulados, exaltando perdões e prometendo mundo de igualdade. Não esqueça que os mensageiros não moram em sociedades distantes. Podem ser seus vizinhos, estimularem convívios afetivos, mostrarem senhores de delicadeza surpreendente. O jogo é imenso e incansável. As verdades e as mentiras não conseguem legitimar fronteiras, porém não se ausentam, divulgam pedagogias. As regras estão aí. Existem numa multiplicidades crescentes. Os defensores das proibições se sentem, profundamente, oprimidos. Não há como pensar a anulação das leis, uma sociedade solta, sem limites. Os espaços da transgressão não desapareceram. O mundo caiu num sono interminável, vive numa agitação sem ponto final. A força do espetáculo não reside na sua dimensão estética. Hoje, é importante se mobilizar, divulgar informações, desprezar memórias, mergulhar nas invenções rentáveis. As contradições mudam suas cores e não se esquecem de reformar suas máscaras. Não nega que o capitalismo atravessa crises, que os apertos financeiros se avolumam. A questão é acertar o tamanho das imagens. Nada de lamentações extensas, mas não custa praticar filantropias avulsas. Elas enganam, sossegam os mais ingênuos, organizam instituições que gastam o dinheiro público exaltam princípios cristãos. Campanhas contra seca, apelos para coletivizar certos desgovernos a acudir vítimas miséria. Isto produz espetáculo sai na televisão, cria ídolos, garantem audiência. O capitalismo é esperto, não abandona o direito de se flexibilizar. Derruba princípios e regue outros dentro um pragmatismo eficiente. A Europa passa por momentos pouco simpáticos. No entanto, os clubes de futebol não deixam de gasta milhões de euros com ajuda dos ricos árabes e da chamada máfia russas. Globalizaram suas competições. Chelsea, Barcelona, Real Madrid possuem torcidas no Brasil, ocupam a atenção de programas esportivos. O Brasil perde prestígio, fracassa naquilo que seria a sua vaidade maior. Neymar se foi e levou sua magia para dividir com Messi. Portanto,as crises introduzem malabarismos desconhecidos, diluem valores, buscam convencimentos. A sedução anestesia, desenha paixões, aproxima pessoas com histórias diferentes. As culturas convivem com singularidades, sem perder toques de solidariedade na gestão do prazer. O capitalismo retoma seu fôlego, distrai os incomodados, transforma desastres em espetáculo. É a sociedade do videogame, do celular,das brincadeiras eletrônicas poderosas. O cartão de crédito é uma varinha mágica que comanda ilusões e assanha espertezas. É preciso não anular as rebeldias, nem afirmar que a fatalidade da mercadoria está reinando num paraíso indiscutível. Subestimar as sutilezas da dominação, porém, é um erro que se repete. Não faltam corrupções, concentração de riquezas, fetiches fascinantes e contínuos. Há quem se sinta confuso e termine sacralizando a exploração como condutora da natureza humana. O capitalismo promove a inquietude, constrói lucros., mas a história nunca foi a embriaguez por uma só coisa.O labirinto possui saídas e a possibilidade de mudar assusta as minorias controladoras. O equilíbrio é instável, como o espetáculo. Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 3 de novembro de 2013

Rufino reuniu seus aliados políticos de olho nas eleições de 2014


Por Edgar S.Santos.


O deputado estadual Sebastião Rufino,reuniu na tarde desse domingo(3), apoiadores, filiados e membros do diretório municipal do PSB Bom Jardim. É a preparação do terreno,momento pra sentir como anda o ibope do deputado com o eleitorado local e afinar discursos. Pernambuco e todo Brasil já respiram os preparativos para os embates eleitorais de 2014. Rufino, defende com vigor a candidatura de Eduardo Campos,argumenta que Eduardo Campos, é o governador mais bem avaliado do país. Outro fator muito comemorado é a aliança PSB e Rede de Sustentabilidade. No plano local, Rufino sofreu algumas baixas eleitorais, no entanto, continua firme como liderança de oposição ao prefeito Miguel Barbosa. Também estiveram presentes no encontro José Rodrigues, Giorgina Rodrigues,Joelson Rodrigues,Ademir Galeno,Ti do Sindicato,Jair Guerra,Josefa Mariza,Zizi,a vereadora Kalina Rufino, e o ex-prefeito Fabinho Rufino.


 Professor Edgar Bom Jardim - PE

Os 108 anos de vida das Gêmeas Maria Anunciada Maria Do Carmo. Elas são de Bom Jardim-PE

As gêmeas mais velhas do mundo são o orgulho da minha família!! 108 anos de vida Gêmeas Maria Anunciada Maria Do Carmo.
Fonte:Rita Santana Professor Edgar Bom Jardim - PE

Santa Cruz garantido na Série B. Torcida tricolor de Bom Jardim comemora

Santa venceu por 2 a 1 o Betim
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 2 de novembro de 2013

Sport vence por 3 X 0 o São Caetano


Série B 2013, 33ª rodada: Sport 3x0 São Caetano. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press
Se em outras rodadas os resultados beneficiaram o Sport, desta vez os adversários mais próximos reagiram, somando três pontos e pressionando os rubro-negros. Na Ilha do Retiro, contra o São Caetano, os comandados de Geninho teriam que vencer para manter a “rodada” de vantagem.
Com mais vitórias que os concorrentes, os três pontos à frente significariam uma certa folga, pois as demais equipes precisariam somar, necessariamente, ao menos quatro pontos para ultrapassar o time pernambucano na tabela.
Sem dar espaço para o desesperado Azulão, neste sábado, o Sport se impôs desde os primeiros minutos. Empurrado pela torcida, desta vez presente e acesa, o time leonino goleou por 3 x 0 e chegou a 56 pontos, a cinco rodadas do fim.
O 18º triunfo foi construído sobretudo a partir dos gols de Neto Baiano, que chegou na reta final da Série B e já soma cinco tentos. Começou com Marcos Aurélio dando a sua 11ª assistência na competição. Lançou o centroavante, que matou no peito, girou e bateu de primeira. Um belo gol logo aos 17 minutos.
A partida seguiu controlada. É verdade que Magrão operou um milagre no comecinho do segundo tempo, mas o susto serviu para acordar o mandante. Em seguida veio o alívio. Em outro cruzamento, desta vez dos pés de Patric, o artilheiro baiano mandou para as redes cabeceando no cantinho.
Eram apenas 11 minutos. O time segurou a vantagem sem maiores problemas. No finzinho, o golaço do insistente Marcos Aurélio, agora com 19 no Brasileiro. A torcida festejou e já começou a calcular as chances de subir. Hoje, razoáveis… blogs.diariodepernambuco
Série B 2013, 33ª rodada: Sport 3x0 São Caetano. Foto: Daniel Leal/DP/D.A Press
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Sport 1x0 Guarani - Final do Campeonato Brasileiro de 1987



http://www.youtube.com/v/L7bpn5lahpM?version=3&autohide=1&autoplay=1&autohide=1&feature=share&showinfo=1&attribution_tag=mHI12Y_mEcbO7kIo-86XZA

Professor Edgar Bom Jardim - PE

No Brasil real nossas crianças são tratadas como lixo. Viva a Copa! Viva o Timão! Viva a Corrupção!


No Recife, infância perdida na lama e no lixo

A história dos meninos cujo cotidiano é catar latas na imundície do Canal do Arruda.

Paulinho quase se confunde com os entulhos que tomam conta do Canal do Arruda, numa cena que choca e revolta / Foto: Diego Nigro/JC Imagem

Paulinho quase se confunde com os entulhos que tomam conta do Canal do Arruda, numa cena que choca e revolta.

Eles nadam onde nem os peixes se atrevem. De longe, suas cabeças se confundem com os entulhos. Pela falta de quase tudo na terra, mergulham no rio de lixo atrás da sobrevivência. Lá sim tem quase tudo: latinhas, garrafas, papelão, móveis velhos, restos de comida, moscas, animais mortos. Menos dignidade. Lá, no Canal do Arruda, o absurdo é rotina. Anfíbios e miseráveis, catam sonhos onde o pesadelo é retrato soberano. São três meninos de Saramandaia, melados até o pescoço da lama do abandono, numa área que o prefeito Geraldo Julio elencou como prioridade de sua gestão e que, até agora, não viu resultados senão promessas.
O sol inclemente não intimida. É preciso aproveitar a maré baixa, quando os resíduos se acumulam. A cena choca, intriga, envergonha. Em pleno 2013. Em plena capital pernambucana. Aos olhos de todos. O Canal do Arruda, foz de boa parte do lixo recifense, é a mina de ouro de Paulo Henrique Félix da Silveira, 9 anos; Tauã Manoel da Silva Alves, 10; e Geivson Félix de Oliveira, 12, unidos pelo sangue, pela necessidade e pela indiferença do poder público.
Moram em dois barracos na comunidade de Saramandaia, Zona Norte do Recife, e não hesitam em entrar no fosso. Antes, era só para tomar banho, diversão infantil ocasional. Há mais de ano, passou a ser ganha-pão. Paulinho via as cerca de cem famílias que trabalham com reciclagem na região e decidiu tomar o mesmo caminho. Encontrou seu nicho, o pior de todos, e arrastou os primos.
Paulinho, Galego e Geivson, embora exemplos radicais da realidade, não estão sozinhos. De acordo com o perfil dos catadores brasileiros elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), baseado no Censo 2010, 3,6% dos 20.166 pernambucanos que trabalham com reciclagem têm entre 10 e 17 anos. São, oficialmente, só 726 crianças e adolescentes no Estado que tiram seu sustento do lixo. Nas cifras do trabalho infantil em geral, o número sobe para 1.329.229. Na faixa etária dos pequenos catadores de Saramandaia, até 13 anos de idade, há 665.500 pernambucanos trabalhando, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O trio se acotovelava entre dejetos mil para catar latas de alumínio e garantir o alimento de duas famílias com, ao todo, 18 pessoas. Nadava em meio a tudo que a cidade vomita. Paulinho, o menor e mais astuto dentro d’água, tapava a boca com veemência. Tinha noção exata do risco que corria. Ainda não sabe ler, mas conhece da vida o suficiente para não deixar entrar uma gota sequer daquela lama de cheiro insuportável e chamariz de doenças. Febre e diarreia são constantes.
O lixo lhe cobria o pescoço. A cabeça erguida com dificuldade denunciava que ele estava ali, quase sumindo entre materiais recicláveis, comida descartada, brinquedos quebrados, roupas velhas, sacolas e tudo mais que se possa imaginar. Parecia parte daquilo. Geivson, o mais velho, acompanhava o primo Paulinho na missão inglória e diária.
Tauã, chamado por todos pelo apelido de Galego e irmão de Geivson, foi o único que não teve coragem de se embrenhar no meio do canal. Na beira, um pé lá e um pé cá, cumpria sua função na engrenagem do absurdo: recolhia as latas catadas pelos outros dois. Quando precisava ir mais no fundo para pegar algo que caiu, reclamava: “Não quero me sujar”. Juntava tudo em um saco de farinha que é quase de sua altura.

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Paulinho nada com dificuldade em meio ao lixo e à lama
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O trabalho costuma durar horas, até a maré permitir. Findo o serviço, lavam-se no lado menos poluído do fosso. “Tem que se limpar, né?”, frisa Paulinho, banhado de inocência. À tarde, eles trocam o que cataram num galpão de reciclagem localizado em Saramandaia mesmo. As latas saem tão sujas de lama que nem o depósito aceita. É preciso lavá-las antes. “A gente tira uns R$ 5 por dia”, gaba-se Geivson. Em dia ruim, o esforço rende apenas R$ 1. Paulinho queria comprar biscoitos. Galego e Geivson prometeram entregar o dinheiro à mãe. Invejaram o primo.
No rio de lixo, encontram de tudo: bola, carrinhos e bonecas; galinha, cachorro e gado morto. Até jacaré já foi visto pelas cercanias, prova de que o risco vem de todos os lados.
Algumas feridas abertas na pele desvelam doenças trazidas pela água suja – Galego tenta esconder com a mão uma dermatite perto da boca; os outros têm pés e canelas cortadas por cacos de vidro. Outras feridas, invisíveis, se revelam numa conversa mais demorada. “Se a vida é assim, fazer o quê? Vai ter que ser. A gente só faz isso porque precisa. Seria bem melhor se não precisasse”, reflete Galego. Achou a resignação no meio do lixo.

Wagner Sarmento e Marina Barbosa

cidades@jc.com.br

Foto: Diego Nigro/JC Imagem.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Semana Jovem na Escola Justulino F. Gomes

                             Fotos:Edgar Severino dos Santos








                                            Fotos: Edgar S. Santos 











                Foto:José Daniel



                Fotos: José Daniel
     Fotos:Edgar Severino dos Santos














Professor Edgar Bom Jardim - PE