quinta-feira, 21 de junho de 2012

Instabilidade política no Paraguai



Presidente foi processado após conflito agrário que matou 17.
Unasul enviou comissão de chanceleres para tentar 'garantir democracia'.

Do G1, com agências internacionais
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O Senado do Paraguai vai decidir nesta sexta-feira (22) se Fernando Lugo deve perder a Presidência, como resultado do processo de impeachment ao qual está sendo submetido por conta do sangrento confronto entre policiais e camponeses que matou 17 pessoas e gerou uma crise em seu governo.
Os parlamentares aprovaram por maioria que a decisão final do impeachment seja anunciada na sexta-feira às 17h30 (horário de Brasília), após ouvir seu depoimento às 12h, avaliar as provas às 14h30 e ouvir as "alegações finais" às 15h30.
A acusação contra Lugo foi formalizada no fim da tarde desta quinta.
Uma proposta do senador situacionista Carlos Filizzola de dar um prazo de três dias para a defesa do presidente foi derrotada com apenas três votos a favor.
Sem renúncia
Lugo havia afirmado que não vai renunciar e que vai se submeter ao julgamento político de destituição iniciado pela Câmara de Deputados.

"Este presidente não vai apresentar renúncia ao cargo e se submete com absoluta obediência à Constituição e às leis para enfrentar o julgamento político com todas as suas consequências", disse em pronunciamento.
"Não existe nenhuma causa válida, nem política, nem jurídica, que me faça renunciar a este juramento", acrescentou.
Lugo acusou os congressistas de terem abandonado a reflexão e de levarem "a tambor batente" o julgamento para sua destituição.
Ele também afirmou que os opositores "querem roubar a suprema decisão do povo" que o escolheu na eleição de 20 de abril de 2008.
'Mau desempenho'
O processo contra Lugo foi inicialmente aprovado pela Câmara, controlada pela oposição. O julgamento é para destituir  Lugo por "mau desempenho de suas funções", informaram oficialmente fontes parlamentares.
O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, faz pronunciamento nesta quinta-feira (21) no palácio do governo, em Assunção, sobre o processo de impeachment (Foto: AFP)O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, faz pronunciamento nesta quinta-feira (21) no palácio do governo, em Assunção, sobre o processo de impeachment (Foto: AFP)
A petição foi aprovada por 73 votos contra 1, após a matança em Curuguaty, a 250 quilômetros a nordeste da capital, Assunção. Três parlamentares estavam ausentes.
A decisão despertou temores, na comunidade de países latino-americanos, de uma tentativa de golpe de estado.
Unasul
A Unasul fez uma reunião de emergência para discutir a crise e anunciou o envio, ainda nesta quinta, de uma comissão de chanceleres ao país, com o objetivo de garantir a democracia.
Lugo, um ex-bispo da religião católica, eleito há quatro anos com promessas de defender as necessidades dos pobres, tem tido dificuldades para levar adiante sua agenda de reformas.
A aprovação do julgamento de seu impedimento ocorreu depois que o Partido Liberal, que integrava a coalizão de governo, decidiu dar seu apoio ao procedimento. Dos 28 deputados da bancada liberal, 27 votaram a favor do julgamento e um estava ausente.

O Partido Liberal havia pedido ao presidente que destituísse seu novo ministro do Interior, Rubén Candia, nomeado por Lugo depois do afastamento do então ministro Filizzola em função do confronto agrário, e o substituísse por um integrante de seu núcleo político.
Eulalio López, líder sem-terra da Liga Nacional de Carperos, envolvida nos violentos choques que provocaram o pedido de impeachment, pediu que seus partidários se mobilizem para defender o presidente.
As próximas eleições presidenciais estão marcadas para 23 de abril de 2013, e o mandato de Lugo termina em 15 de agosto daquele ano.
Se ele sair antes disso, a Constituição prevê que o cargo seja assumido pelo vice, Federico Franco, líder do Partido Liberal, componente da Aliança Patriótica para a Mudança (APC), a coalizão que venceu as eleições de 2008.
mapa confronto paraguai (Foto: 1)
Rio+20
Lugo chegou a cancelar a sua vinda ao Brasil para participar da Rio+20 para se dedicar à crise política deflagrada pelo confronto agrário.
O presidente anunciou na quarta a formação de um grupo civil que, com o apoio da OEA (Organização dos Estados Americanos), vai investigar o conflito.
As mortes ocorreram depois que a polícia foi emboscada por agricultores armados quando ia executar uma ordem de despejo em uma fazenda do empresário Bras Riquelme.
Segundo a versão oficial, os sem-terra armados mataram a sangue-frio seis policiais que tentaram desalojá-los da propriedade privada que ocupavam.
Os agentes teriam respondido à agressão, matando 11 sem-terra.

Os sem-terra asseguram que o local pertence ao Estado e que o mesmo havia sido transferido ao empresário durante a ditadura do general Alfredo Stroessner (1954-89) em um processo confuso e corrupto.
Segurança foi reforçada neste sábado (16) na região de confronto que deixou ao menos 18 mortos no Paraguai (Foto: Norberto Duarte / AFP)Segurança foi reforçada na região de confronto que deixou ao menos 17 mortos no Paraguai (Foto: Norberto Duarte / AFP)



Professor Edgar Bom Jardim - PE

Justiça Eleitoral convida partidos para reunião em Bom Jardim








Ofício Circular nº 86/2012/33ªZE
    1. Bom Jardim, 12 de junho de 2012.
A (o)s Ilmos (a) Srs.(a):
PRESIDENTES DE PARTIDOS POLÍTICOS
Bom Jardim/Machados



Assunto: Reunião sobre Registro de Candidaturas e Prestação de Contas


Ilustríssimos Senhores,


Venho, através deste, CONVIDAR Vossas Senhorias a participarem de reunião a ser realizada no próximo dia 21/06/2012, às 11:30 horas, no salão do Tribunal do Juri do Fórum de Bom Jardim/PE com o intuito de esclarecimentos acerca dos temas REGISTRO DE CANDIDATURAS e PRESTAÇÃO DE CONTAS DE CAMPANHA.
Saliento que para tal reunião é indispensável o comparecimento da pessoa que, de fato, irá trabalhar com os sistemas de Registro de Candidaturas e Prestação de Contas.


Sendo o que se apresenta para o momento, subscrevo-me.

Atenciosamente,

Sérgio Almeida do Nascimento
Analista Judiciário - Chefe da 33ª ZE
Bom Jardim/PE
* : sergioal@tre-pe.jus.br
( : (81) 3638-3900


Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Bispo tomando banho com amiga !



Fernando Bargalló disse que fotos 'ambíguas' mostram 'amiga de infância'.
Religioso disse lamentar que situação possa causar 'más interpretações'.

Do G1, em São Paulo
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Um bispo argentino que foi flagrado em fotos tomando banho de mar com uma mulher numa praia do México pediu desculpas pelo que classificou de “imagens ambíguas” e disse tratar-se de uma “amiga de infância”.

Fernando Bargalló, titular da diocese de Merlo-Moreno e presidente da Cáritas América Latina, de 57 anos, inicialmente disse desconhecer as fotos, divulgadas pela emissora América 24. Com a repercussão do caso, no entanto, divulgou um comunicado e pediu desculpas pelas “más interpretações” que as imagens possam suscitar.
O bispo Fernando María Bargalló se explica em entrevista ao canal América 24, postada no YouTube (Foto: Reprodução)O bispo Fernando Bargalló se explica em entrevista ao canal América 24, postada no YouTube (Foto: Reprodução)


“É uma amiga de infância, praticamente a conheço desde que me entendo por gente e as imagens só se explicam no contexto de uma grande amizade”, disse o bispo ao mesmo canal, reconhecendo que a viagem a uma praia mexicana ocorreu há cerca de dois anos.

De acordo com o jornal argentino Clarín, o caso causou um grande constrangimento no meio eclesiástico do país. A Nunciatura Apostólica (equivalente à embaixada do Vaticano no país) está decidindo que medida tomar a respeito do bispo. Não está claro, segundo o diário, se a representação diplomática aceitou o pedido de desculpas de Bargalló ou se abrirá investigação para decidir o futuro do bispo.

Em um comunicado, o bispo também admitiu ter sido “imprudente”. “Lamento que aquela situação, não isenta de imprudência de minha parte, possa causar más interpretações”, diz o texto. “Estou totalmente comprometido com Deus e com a Igreja na missão que me foi confiada na querida diocese de Merlo-Moreno e as demais responsabilidades.”
 


Professor Edgar Bom Jardim - PE

Se for preciso fico pelad@ por uma boa causa



Grupo estava na Avenida Rio Branco nesta quarta-feira (20).
Manisfestação reuniu 20 mil pessoas, de acordo com a Polícia Militar.

Do G1 RJ
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Grupo tira a roupa durante manifestação no Centro do Rio durante a Rio+20 (Foto: Pedro Kirilos/Agência O Globo)Grupo tira a roupa durante manifestação no Centro do Rio durante a Rio+20 (Foto: Pedro Kirilos/Agência O Globo)
O protesto na Avenida Rio Branco, no Centro do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (20), teve a participação de alguns manifestantes desinibidos. Alguns homens e mulheres ficaram totalmente pelados para protestar pela democracia. A única parte do corpo que ficou escondida era o rosto de cada um do grupo.
A manifestação foi realizada em função da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Segundo estimativa da Polícia Militar divulgada às 18h30, cerca de 20 mil pessoas acompanhavam a passeata. Carros de som, bandeiras, faixas, artistas e até uma escola de samba apoiavam as mais variadas causas, em um clima pacífico. Segundo o Centro de Operações Rio, devido aos protestos, a pista lateral da Avenida Presidente Vargas chegou a ter duas faixas interditadas, mas, às 16h35, foi liberada.

Ativistas de meio ambiente, trabalhadores rurais e urbanos, estudantes, professores e índios desfilavam pela avenida separados por espécies de alas, um grupo na frente do outro, lembrando, do alto, os desfiles carnavalescos na Marquês de Sapucaí.

Alguns cantavam em coro (com direito a coreografia), outros apitavam de cara pintada e líderes de movimentos comandavam os seus companheiros de ideais ao microfone.
Protesto na Rio Branco, no Centro (Foto: Rodrigo Gorosito/G1)Protesto toma a Avenida Rio Branco, no Centro do Rio, na tarde desta quarta (Foto: Rodrigo Gorosito/G1)
Durante a interdição, o trânsito foi desviado pela CET-Rio para as ruas Carmo Neto, Benedito Hipólito e Marquês de Pombal.
No sentido oposto, na Praça da Bandeira, o desvio foi pela Avenida Marechal Floriano. A CET-Rio colocou 95 agentes para monitorar o trânsito no local.
A Avenida Rio Branco ficou interditada por mais de quatro horas, na altura da Avenida Presidente Vargas. A retenção chegou até a Avenida Francisco Bicalho e Rua Francisco Eugênio, na Zona Portuária da cidade.
Por volta das 19h, alguns manifestantes tentaram impedir que a Rua do Passeio, esquina com a Avenida Rio Branco, fosse liberada para o trânsito. Eles sentaram no meio da via e começaram a cantar para policiais que faziam o patrulhamento da área. O grupo de manifestantes acabou  isolado na Praça Mahatma Gandhi pelos PMs.
Manisfestantes na Rua do Passeio (Foto: Aline Pollilo/G1)Manisfestantes na Rua do Passeio (Foto: Aline Pollilo/G1)

Mnaifestação na Avenida Rio Branco (Foto: Rodrigo Gorosito/G1)Manifestação deixa o tráfego lento na Avenida Rio Branco, nesta quarta-feira (20) (Foto: Rodrigo Gorosito/G1)
Outro prostesto, que também aconteceu no Centro da cidade nesta tarde, reuniu funcionários em greve da Cedae, concessionária pelo abastecimento de água. A categoria fechou uma faixa da Avenida Presidentes e realizou um "apitaço".
Também nesta tarde, cerca de 100 jovens protestaram no Centro da cidade. Entre as reivindicações, os manifestantes reclamavam dos investimentos na Copa de 2014 e cobravam a legalização da maconha.
Samba
Até uma escola de samba participou da manifestação. Convidada pelo alemão Holgen Güssefeld, idealizador do Bread Tank (tanque de pães), que faz sucesso na Rio+20, a Acadêmicos de Vigário Geral serviu como abre-alas da obra, com passistas, inclusive uma mirim, e ritmistas.

“O tanque é um exemplo de transformação de uma coisa ruim em uma boa. Se esta transformação se realizar no mundo, será razão de alegria, aqui representada pela escola de samba”, explicou o colaborador do World Future Council.

Em meio a marcha, por volta das 16h, um grupo de 20 índios caminhou em sentido contrário à passeata, carregando um toco de madeira, em protesto contra o desmatamento. Algumas pessoas ficaram assustadas, mas não houve tumulto.
Árvore na Marcha Global da Rio+20 (Foto: Vanderlei Almeida/AFP)"Árvore" participa da Marcha Global da Rio+20 (Foto: Vanderlei Almeida/AFP)
Crianças, como o pequeno João Guilherme, de 3 anos, também foram bem-vindas na marcha. Trazido pelo pai, o funcionário público, Paulo Nagae, o pequeno parecia se divertir em meio à barulheira. “Acho que um evento dessa magnitude, dessa nobreza, tem que ser prestigiado. É uma obrigação para nós estar aqui e acho importante trazer ele para dar o exemplo”, disse o pai.




Professor Edgar Bom Jardim - PE

Erundina firme contra o apoio de Maluf com aval de Lula


Ex-presidente negociou apoio de Maluf e do PP ao PT na eleição de SP.
Por esse motivo, deputada decidiu desistir de ser vice do petista Haddad.

Mariana OliveiraCom informações do G1
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A deputada Luiza Erundina (PSB-SP) afirmou nesta quarta (20), em Brasília, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu um "fora" ao negociar uma aliança eleitoral com o PP e ao se deixar fotografar cumprimentando o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), presidente estadual do partido em São Paulo.
Erundina desistiu de disputar a eleição municipal como vice de Fernando Haddad, pré-candidato do PT, devido ao acordo com Maluf, de quem é rival. Na última segunda, Lula e Haddad participaram de um almoço com Maluf e posaram para fotógrafos e cinegrafistas nos jardins da casa do deputado.
"O Lula é sensitivo, tem sensibilidade, é intuitivo. Nessas alturas, ele já deve ter lido o que falei. Com certeza, Lula já deve ter percebido o fora que ele deu [ao fazer fotos com Maluf]", afirmou a deputada. A assessoria do ex-presidente afirmou que ele não vai comentar as declarações da deputada.
A deputada Luiza Erundina (PSB-SP) caminha na esteira rolante do anexo 4 da Câmara (Foto: André Dusek / Agência Estado)A deputada Luiza Erundina (PSB-SP) nesta quarta, na esteira rolante do anexo 4 da Câmara dos Deputados (Foto: André Dusek / Agência Estado)
Apesar da crítica, ela disse que não pode "responsabilizar" o ex-presidente pela aliança com Maluf. "Não posso responsabilizar o ex-presidente pela sua posição. Ele deve ter sua razões. Não quero julgar. Mas o fato em si [foto com Maluf] contribuiu para a minha decisão."
Erundina disse que o PT cedeu à "exigência" de Maluf de uma aparição pública ao lado de Lula.
"Ele [Maluf] fez um cálculo. Exigiu que Lula fosse lá. Isso foi o que eu li. Já acho absurso, osso duro de roer, eventualmente ter que tê-lo na coligação. Acho que não tinha... um minuto na TV, o tempo que fosse, não justifica. É preço alto que se paga. Ainda por cima ceder a essa exigência", declarou em entrevista nesta quarta.
Apesar disso, a  deputada negou que a principal motivação da decisão dela tenha sido a "forma" pela qual a aliança foi apresentada. Para ela, Maluf tenta se "higienizar" ao aparecer ao lado de Lula.
"Não é a forma. É a posição dessa força dentro da campanha. Ele [Maluf] mesmo está dizendo: 'Olha, eu vou aparecer na campanha eleitoral'. Ele que está dizendo. Ele quer aparecer com outra imagem, que não é aquela de que está sendo procurado pela Interpol. Ele se higieniza", declarou.
Erundina disse que, quando aceitou ser vice, ninguém havia falado sobre aliança com PP ou Maluf.
"Domingo à noite eu estive com o candidato. Longas horas, muita reflexão política. Eu manifestei a ele a inconveniência dessa aliança, e ele me disse que não tinha nada de concreto. [...] Ele [Haddad] minimizou a importância dessa aliança e não colocou nada que pudesse concretizar o que se comprovou [aliança do PT com Maluf]."
Segundo Erundina, ela e Maluf são "óleo e água". "Não é questão pessoal. É questão política. Ele é muito expansivo, até demais. Ele tenta passar sempre intimidade. Eu convivo bem com a figura. Agora, politicamente, é um desastre", declarou.
A deputada também apontou como outro motivo para ter deixado a candidatura a vice na chapa de Haddad as relações de Maluf com o regime militar.
Um minuto na TV, o tempo que fosse, não justifica. É preço alto que se paga. Ainda por cima ceder a essa exigência [foto com Maluf]"
Deputada Luiza Erundina (PSB-SP)
"Num momento em que estamos buscando a verdade sobre crimes da ditadura militar, fazer justiça ao período em que essa figura [Maluf] foi figura de ponta na ostentação desse regime e construiu cemitérios para desovas de corpos de militantes de esquerda... [...] O cemitério [de Perus, em São Paulo] foi construído, e Maluf teve responsabilidade, ajudando a ditadura militar a esconder seus crimes. Conviver com essa pessoa não dá. Muito menos fazer política com ele", afirmou.
G1 fez contato com a assessoria do deputado Paulo Maluf e aguarda resposta.
Campanha de Haddad
Erundina afirmou que, embora tenha decidido retirar o nome da chapa, ajudará na campanha de Fernando Haddad.
"Com certeza não aparecerei junto com Maluf, mas estarei na campanha. [...] Me colocarei à disposição de meu partido para uma agenda que não deve ter o constrangimento de encontrar com essa pessoa."
Questionada se não haveria incoerência no apoio a Haddad em uma aliança na qual estará Maluf, ela disse que isso seria "valorizar muito a presença dele" no projeto.

Luiza Erundina disse quer que Maluf também vai pleitear espaço no governo, "Não quer só aparecer junto, mas vai querer ter poder real na gestão pública. Isso é mais um inconveniente. É uma das razões pelas quais não dá para aceitar a aliança com essa força. Reforça ainda mais a inconveniência de se aliar a essa força."

'Não serei nunca neutra'
A deputada afirmou que, ao recuar do posto de vice, não optou pela neutralidade, porque "a neutralidade sempre serve a alguém". "Não serei nunca neutra nem omissa na política."
Disse ainda que não poderia optar por apoiar outro candidato que não Haddad. "Não tem nenhum candidato que mereça - desculpa, mereça é muita pretensão - que me identifique." 
Erundina  firme e contra o apoio de Maluf  com aval de Lula
Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 19 de junho de 2012

Professor Paulo Júnior, bem acompahado na Rio+20

Paulo Júnior amigos e Marina Silva


Senador Cristóvam Buarque e Paulo Júnior na Rio +20

Professor Paulo Júnior, bem acompahado na Rio+20
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Erundina dignifica e qualifica a política do Brasil




Erundina desiste de ser vice de Haddad; PSB não indicará substituto, diz presidente nacional da sigla

19/06/2012 - 17h51 | do UOL Eleições 2012
Aiuri Rebello, Camila Campanerut, Débora Melo Janaina Garcia
Do UOL, em São Paulo e Brasília
Atualizado em: 19/06/2012 - 18h44
O presidente nacional do PSB, o governador de Pernambuco Eduardo Campos, confirmou oficialmente ao UOL no final da tarde desta terça-feira (19) que a deputada federal Luiza Erundina (PSB), 77, desistiu de ser a vice do pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, 49, nas eleições municipais de 2012.
“O PSB continua na composição da chapa junto com o PT, mas infelizmente a deputada Luiza Erundina desistiu da candidatura”, afirmou. “O PSB abre mão de indicar o vice na chapa. Quem vai decidir agora é Fernando Haddad e o PT”, disse Campos.

Imagens da corrida eleitoral pela Prefeitura de São Paulo

Foto 165 de 165 - 18.jun.2012 - O ex-prefeito Paulo Maluf cumprimenta o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, durante encontro na casa do líder do PP no qual sua legenda anunciou o apoio à candidatura petista MaisAdriana Spaca/Brazil Photo Press
“Erundina desistiu de compor a chapa com Haddad, mas não da campanha. Ela participará de todo o processo”, afirmou Campos. "A aliança não corre nenhum risco. Apostamos na candidatura de Fernando Haddad. Entramos na candidatura de corpo e alma", disse.
Questionado sobre os apelos para que a deputada ficasse como vice na chapa, Campos afirmou que respeitou a decisão de Erundina.
Ele elogiou a deputada e disse que "diante da situação" o partido agiu rápido. Segundo Campos, Erundina não retirou nenhuma afirmação que fez contra Maluf.  "Na vida dela, sempre afirmou isso e sempre vai afirmar", disse Campos.
Segundo o governador, Erundina disse a ele que tem "apreço" por Haddad e participará da campanha nas tarefas que o PT indicar a ela.
O governador de Pernambuco afirmou ainda que não tem outro nome com o mesmo peso do de Erundina para indicar ao PT e, por isso, deixará a decisão sobre a escolha para a cabeça da chapa.
Antes da confirmação oficial da saída da Erundina da chapa, Haddad havia dito que o PSB é quem precisaria encontrar uma solução para o caso.
“Vou respeitar qualquer que seja a decisão, mas o meu diálogo é com os partidos políticos. Quem ofereceu o nome da Erundina foi o Partido Socialista Brasileiro. Quem tem de encontrar uma solução é o Partido Socialista Brasileiro”, declarou em evento em São Paulo.
Haddad disse ainda que Erundina nunca colocou condição para ser sua vice na chapa. Mais tarde, após o anúncio, o petista afirmou que não gostou da saída de Erundina.
Questionado sobre se iria chamar alguém do PT para compor a chapa, o pré-candidato não quis dar nomes. “Já tenho alguns nomes na cabeça”, se limitou a dizer.

Aliança de quatro dias

A chapa Haddad-Erundina durou quatro dias. A composição havia sido anunciada na última sexta (15) em um ato público em São Paulo no qual Erundina foi apresentada a militantes dos dois partidos como a alternativa “ética”. Na ocasião, após uma série de elogios à parlamentar, Haddad chegou a chamá-la de "rainha"; entre a militância dos dois partidos, não faltaram gritos de "maravilhosa".

O convencimento da deputada teria ocorrido na véspera, durante um jantar na capital paulista entre ela e o vice-presidente nacional da sigla, Roberto Amaral.
No mesmo dia do anúncio, porém, houve a informação de que Maluf poderia apoiar o PT, uma vez que o acordo dele com a campanha de José Serra (PSDB) não vingara.

A possibilidade de apoio do ex-prefeito pegou a deputada de surpresa logo após o ato que a confirmou. Na entrevista coletiva concedida ao final do ato, disse que a decisão de ter Maluf na campanha não passava por ela e evitou responder se faria campanha juntamente com o desafeto.
A reportagem tentou ouvir Maluf e Lula sobre a decisão de Erundina. No caso do ex-presidente, a assessoria do Instituto Lula informou que ele não se manifestará porque "tem orientações médicas para não usar a voz". Já a assessoria do deputado disse que não o havia localizado --Maluf estaria em São Paulo, mas não foi encontrado.




Erundina dignifica e qualifica a política do Brasil
Professor Edgar Bom Jardim - PE