terça-feira, 27 de março de 2012

Protesto:exilado tibetano ateou fogo ao corpo

Um exilado tibetano ateou fogo ao corpo nesta segunda-feira em Nova Délhi durante uma manifestação de protesto contra a visita que o presidente chinês, Hu Jintao, fará em breve à Índia.O homem, de 27 anos, identificado como Janphel Yeshi, colocou fogo no corpo em pleno centro da capital indiana, segundo fontes policiais


Fonte:notíciatodahora
Acesse:Professor Edgar Bom Jardim - PE

Formado em Direito aos 84 anos de idade

Ele coleciona três faculdades e também formações em escolas técnicas.
Em março deste ano ele realizou o desejo de tornar-se bacharel em Direito.

Lílian MarquesDo G1 BA
110 comentários
Sr. Leur comemora com familiares e amigos na formatura de direito na Bahia (Foto: Leur Teixeira/ Arquivo Pessoal)Teixeira comemora com familiares e amigos na formatura de Direito (Foto: Leur Teixeira/ Arquivo Pessoal)
Ele já trabalhou como agricultor, como técnico em contabilidade, empreendedor na área de comércio, se formou em Administração e em Pedagogia, mas nunca desistiu do sonho de ser bacharel em Direito. Aos 84 anos, o baiano Leur Teixeira realizou esse desejo. No dia 10 de março deste ano ele se formou em Direito pela Faculdade Dom Pedro II, em Salvador.

A trajetória até aí foi longa e ele já tem outros projetos pela frente. "Agora vou cursar a pós-graduação em Direito Trabalhista, ganhei uma bolsa da faculdade e pretendo escrever dois livros: um sobre a minha vida e o outro sobre a violência em Salvador", afirma. 
Era um desejo meu cursar direito, sempre achei que tinha vocação para isso"
Leur Teixeira
Leur Teixeira nasceu em Ibirataia, no sudoeste da Bahia. Sétimo filho de 12 irmãos, foi somente aos 23 anos que ele cursou o antigo primário e aos 27 concluiu o segundo grau. Nesse período, ele aproveitou as oportunidades e fez dois cursos técnicos, um na área comercial e o outro em contabilidade.

“Sempre gostei muito de ler quando eu aprendi não existia escola pública, tinha que pagar um professor para ir em casa ensinar as crianças. Dos 6 aos 10 anos eu aprendi a ler, escrever e a fazer as quatro operações matemáticas em casa”, lembra.

Quando terminou o curso técnico em contabilidade, Teixeira foi morar no município de Itabuna, na região sul da Bahia, onde abriu um escritório. Aos 30 anos, ele veio para Salvador para trabalhar na área financeira de uma empresa e começou a estudar para realizar o grande sonho da sua vida. “Em 1960 fiz o vestibular pela primeira vez para Direito. Foi na Universidade Católica de Salvador (Ucsal), mas não passei”, afirma.

Outras tentativas
Cinco anos depois, ele tentou novamente, desta vez na Universidade Federal da Bahia (UFBA), mas também não foi aprovado. Em 1971, ainda estudando para passar na seleção para o curso de Direito, Teixeira resolveu cursar Administração na Ucsal. “Estava me preparando para fazer direito, vi um anúncio sobre o curso de Administração da Ucsal e passei em 22º lugar. Fiz o curso em seis anos porque conciliava com o trabalho”, relata. Em seguida, ele fez outro curso técnico, desta vez na área de segurança industrial.
A experiência acadêmica do atual bacharel em direito o levou para sala de aula em alguns cursos técnicos em Salvador, foi aí que ele percebeu a vocação para lecionar e resolveu fazer outra faculdade, a de Pedagogia. Com uma pós-graduação, ele se especializou na área dois anos depois de terminar o curso.

O curso de Direito não ficou de lado. Apaixonado pelas leis ele considera que ao longo dos anos a experiência nas diversas áreas em que estudou e trabalhou ajudou um pouco a entendê-las. “Era um desejo meu cursar Direito, sempre achei que tinha vocação para isso”, enfatiza.
A filha caçula de Sr. Leur, Rosemeire Teixeira, diz orgulhar-se da trajetória do pai na Bahia (Foto: Lílian Marques/ G1)A filha caçula de Teixeria, Rosemeire, se orgulha da
trajetória do pai (Foto: Lílian Marques/ G1)
Exemplo

Também incentivado pelas filhas, que já estudavam para fazer vestibular, em 2007 Teixeira fez um teste para cursar a Faculdade de Direito na instituição Dom Pedro II e foi aprovado. “Eu acho linda a história do meu pai porque ele nunca desistiu de fazer Direito”, orgulha-se a filha caçula, Rosemeire Borges Teixeira, 23 anos, estudante de Comunicação.
Funcionário da Empresa Baiana de Alimentos (Ebal) há 5 anos, Teixeira começou o trabalho no local como assessor técnico. Há dois anos, quando chegou o período de estagiar, ele pediu para trabalhar na área jurídica da Ebal e foi atendido. Muito querido na empresa, por onde passa o bacharel em Direito recebe elogios e é uma inspiração para quem está começando agora. “Acho ele um exemplo. Aos 84 anos se formar em Direito, é uma trajetória bonita”, diz o estudante do 9º semestre de Direito, Diego Trindade, que trabalha com o colega na assessoria jurídica da empresa.
O presidente da Ebal, Reub Celestino, afirma que mesmo depois de formado o funcionário, que agora se prepara para o teste da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), tem lugar garantido no setor jurídico da Ebal. “Ele vai começar uma nova vida como advogado na Ebal. Ele demonstra que a vida não é finita, que aos 84 anos pode-se recomeçar e que a vida é feita de princípios. Considero ele um dos exemplos maravilhosos de vida”, disse.

Acesse:Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 26 de março de 2012

Nova Escola João de Moura em Bizarra, o Governo João Lira e a Educação Municipal




O prefeito do Bom Jardim, João Lira, inaugurou na manhã deste domingo 25 de março, o novo prédio da Escola João de Moura, no distrito de Bizarra. Centenas de lideranças comunitárias, funcionários comissionados, professores, pais e alunos participaram do evento festivo que também lembrou um ato político.

O secretário de educação, Luiz Albuquerque, destacou avanços da gestão e lembrou que no passado levou calote de  seis meses de salários, na época era professor municipal. João Lira agradeceu o apoio de todos da comunidade e de sua equipe.
 Lira já sente saudade do cargo de gestor municipal. Caso saia neste início de abril, tem uma avaliação que lhe confere nota sete, ou seja, boa administração.
O prefeito é visto como um grande realizador de obras dos últimos 20 anos, se comparado aos governos que lhes antecederam. Em terra de cego, quem tem um olho é Rei.



O grande problema de João Lira foi ter se revelado no poder um político que não atendeu bem as pessoas simples ( a massa) e pelo desprezo de muitos  companheiros que trabalharam por sua chegada ao poder municipal. Governou sozinho, sem participação popular, sem a grandeza de dividir o poder com aliados, assessores, instituições sociais, e pessoas comuns que poderiam contribuir honestamente com o desenvolvimento do município. Esqueceu o programa construído coletivamente. Político populista teve o apoio do governo do estado e governo federal. Soube usar ideias suas e de aliados para no poder  conquistar recursos públicos e fazer obras medianas...

Na Educação,  em Bizarra, deixou o alunado se evadir para Limoeiro. Isso também ocorreu em todas as fronteiras municipais. Bom Jardim sempre levou a pior. A fuga de alunos foi grande. Atenção ! Esse fenômeno teve início no final do governo Fabinho. Os derrotados nas eleições não realizaram as matrículas para o ano seguinte. Lamentavelmente, houve também  falhas consecutivas da equipe de João Lira, em não fazer esforços para recuperar esses alunos que haviam debandados das escolas municipais de Bom Jardim para Limoeiro, João Alfredo, Casinhas, Machados e Orobó.

 Outros fatores que contribuíram para o fraco desempenho educacional foi a falta de apoio ao professor, falta de capacitação de qualidade, falta de autonomia e oportunidades para educadores, todos profissionais da educação. Falta de estímulos, baixos salários, a permanência de gente que não tinha competência para assumir determinadas funções estratégicas na condução da educação municipal, sem ação, sem resultados. Gente que se acomodou com cargo, status, ilusão do poder. Gente que não ousou no fazer o novo, o diferente, que não pensou no futuro e nas futuras gerações. Faltou união e garra dos professores.Faltou apoio para os secretários ( Marineide e Luiz), faltou interação, diálogo entre todos os atores da educação. O medo e a repressão psicológica incorporada nas mentes dos professores desde as gestões  Rufinistas ainda é uma grande barreira ao desenvolvimento  da educação municipal.

 Uma cidade, um regime político, uma administração que tem os professores como inimigos não tem futuro, não é feliz. Foram 24 anos perdidos na construção de uma educação transformadora, conforme ensinamentos do Mestre Paulo Freire.

João Lira perdeu a oportunidade de ser lembrado como o melhor prefeito da história pela valorização da educação, pelo amor a sabedoria, pelo respeito as gerações futuras e pela relação generosa com os professores e alunos. Construir escolas novas é importante, embora, não salve a educação e muito menos uma gestão. Pode até salvar uma eleição.

É inegável que houveram esforços da atual gestão com relação a educação municipal. Poderia ter sido bem melhor. Então qual a nota para os prefeitos e suas atuações na educação municipal ?    Rufino: Nota 4,0.      Afrânio: Nota 2,0.   Fabinho Rufino: 2,0.    João Lira: Nota 5,5.


Fotos: Lúcio Cabral
Por: Professor Edgar Bom Jardim - PE

90 Anos do PCB


Professor Edgar Bom Jardim - PE

90 anos do PCB

Neste domingo, dia 25 de março, completou 90 anos de existência o Partido Comunista Brasileiro (PCB). O fato de uma organização política cobrir quase todo o século 20 e completar nove décadas de vida falando em renovação, certamente, não será um episódio digno de nota para a maioria dos jornalistas da chamada mídia tradicional. Para estes, cada dia mais o socialismo – bandeira dos comunistas – é assunto do passado; assim como o machado de bronze, foi para o museu da história junto com a ex-URSS. A pouco sedimentada base filosófica da maioria desses articulistas não lhes permite entender que esta não é uma questão de consciência, que se resolve no plano das ideias; não é uma questão puramente ideológica, como gostam de dizer, ainda que para desqualificar os seus propugnadores. 
Ainda no século 19, ilustres homens, diante daquelas transformações pelas quais passavam a Europa ocidental, que anunciavam o começo de uma nova era – a modernidade –, levaram as contradições que viam diante de seus olhos às últimas consequências. Viram que proprietários e não proprietários constituem uma antinomia. A existência de um é a condição de existência do outro, assim como a extinção do segundo pressupõe a supressão do primeiro. Proprietários e não proprietários, portanto, só existem mutuamente; só podem existir no interior de uma unidade na qual os dois polos da mesma se determinam reciprocamente. E esta formulação nada mais seria do que a explicação no campo da abstração de toda aquela desordem social reinante – camponeses expropriados de suas terras, trabalhadores adoentados em decorrência das brutais jornadas de trabalho às quais eram submetidos, desempregados, etc. O desenvolvimento desta contradição – isto é, da luta entre esses contrários, essencialmente com interesses opostos – iria, na opinião de alguns deles, desembocar num movimento que acabaria por revogar a contradição entre os dois polos – proprietários e não proprietários – ao revogar o direito de propriedade. A supressão dessa contradição concreta iria ser o solo sobre o qual uma nova sociedade – organizada agora estritamente para satisfazer as necessidades humanas de todos – poderia florescer. A essa sociedade em que não mais existiriam os que trabalham e os que vivem do trabalho alheio, Karl Marx e Friedrich Engels, chamaram de socialismo. 
É bem verdade que as tentativas de edificação desta sociedade, ao longo do século 20, foram assaz problemáticas. E as causas – e as explicações – são as mais diversas. Mas, por outro lado, este fato em si não revogou as condições por meio das quais a luta entre os dois polos separados pela propriedade se efetua. Mesmo que esta cesse por um tempo em um ponto, se agudize em outro, a condição de sua existência – isto é, a propriedade – continua a existir, e de modo até bastante dramático, haja vista a brutal concentração de riqueza vigente nos quatros cantos do planeta. A possibilidade da sua supressão, portanto, continua – em potencial – nas mãos dos não proprietários – o outro polo antinômico. Por mais que a pulverização destes nos dias de hoje tenha atingido níveis bastante elevados – e esta seria uma condição para a sua não identificação enquanto classe que compartilha de interesses comuns –, tal fato não o anula enquanto classe, enquanto não proprietários. O catador de latinha, o guardador de carro, o vendedor de cachorro-quente, o ambulante da praia ou o camelô da praça, todos estes, muitos dos quais exilados da economia formal para todo o sempre, constituem, junto com o trabalhador precário do mundo contemporâneo – o operador de telemarketing, o comerciário, bem como o operário da construção civil ou das docas –, os despojados de propriedade que têm como única opção para sobreviver sujeitar-se às condições que lhes são impostas pela condição de propriedade – como a informalidade e todo o seu perverso efeito, o desemprego, etc. 
Logo, bem diferente do que a realidade nos mostra, embora nem sempre de modo imediato, a contradição continua viva, e a palavra crise – que nada mais é do que a expressão mais condensada do conflito antinômico mencionado – volta e meia povoa o noticiário, sendo causa de muita dor de cabeça para os políticos – por exemplo – quando estes se veem compelidos a impor ajustes e têm que enfrentar a ira da população de não proprietários quase sempre sacrificada pelas chamadas medidas de austeridade. E é aqui – portanto – que reside a importância deste 25 de março. Como cérebro que precisa e intervém nessa realidade polarizada, com a consciente intenção de desenvolver a antítese vislumbrando no horizonte a supressão da sua existência, que o Partido Comunista Brasileiro precisa ser – neste dia – parabenizado, pela persistência de seus militantes, pela sua história (de erros e acertos, como reconheceu o seu secretário-geral no último programa de TV), que sempre foi e será – como anunciam entusiasticamente seus representantes – a da luta pelo socialismo, sendo este entendido não como um ideal demagógico (como também denunciou seu programa) mas como o terreno sobre o qual ao abolir-se a supremacia do interesse privado, e instaurar-se o reino onde impera exclusivamente a satisfação das necessidades humanas, não deixará apenas de existir a escassez, a miséria, a violência etc mas também tudo aquilo que é intrinsecamente ligado à propriedade – a inveja, a ambição, a usura etc. Estará dada, portanto, a partir do plano concreto, a condição para o surgimento de um novo homem, isto é, para a explicitação total da humanidade do homem com o cessar das desumanidades que carregavam em si o DNA da propriedade. 
 Rogério Castro é jornalista.
Fonte:Jornal do Brasil

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Viva a Felicidade ! Viva a Liberdade !


DO Mural do Face
Acesse:Professor Edgar Bom Jardim - PE

Cuidados com a Tuberculose

Secretaria Estadual de Saúde alerta a população sobre a tuberculose

Arte-educadores, universitários e técnicos do órgão estarão no Terminal Integrado de Passageiros da Macaxeira, das 8h às 12h, tirando dúvidas da população sobre sintomas, tratamento e formas de transmissão da doença


Do JC Online

No último sábado (24) foi comemorado o Dia Mundial de Combate à Tuberculose. No Recife, a semana começa com uma ação de conscietização da população acerca da doença. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) realiza nesta segunda-feira (26) uma mobilização no Terminal Integrado de Passageiros da Macaxeira. Arte-educadores, universitários e técnicos do órgão estarão das 8h Às 12h tirando dúvidas da população sobre sintomas, tratamento e formas de transmissão da tuberculose.

Apesar de ser facilmente tratada, o grande desafio da enfermidade é o diagnóstico. Por ano, mais de 4 mil pessoas são acometidas pela tuberculose em Pernambuco, mas pouco mais da metade dos casos são confirmados. “A população ainda é desinformada sobre os sintomas, por isso a detecção não ocorre. Precisamos disseminar essas informações, pois, quanto mais rápido o caso for diagnosticado, mais rápido ocorre o tratamento e a cura, evitando o agravamento da doença”, afirma a coordenadora do Programa de Tuberculose da SES, Laíze Brilhante.

De acordo com a coordenadora, o principal sintoma é a tosse persistente. Se ela durar mais de três semanas consecutivas, a pessoa deve se submeter ao exame de escarro - ou baciloscopia - para confirmar. “Não é preciso procurar um grande hospital para fazer o exame do escarro. Todo posto de saúde pode fazer esse teste. Se o diagnóstico for positivo, a própria unidade médica solicitará à farmácia do município a medicação, que é gratuita”, explica ela.

O tratamento tem duração de 6 a 12 meses e não deve ser interrompido. A partir do 15º dia de tratamento, já não há mais risco de contágio. “Se o tratamento for abandonado por um mês, é preciso começar tudo de novo. Isso pode tornar a doença mais resistente e o tratamento mais longo e doloroso”, pondera Laíze.


Acesse:Professor Edgar Bom Jardim - PE

Seca no Piauí

Ao todo, 53 municípios decretaram estado de emergência no estado.
'É uma das piores situação da última década', diz técnico da Defesa Civil.

Carlos OliveiraDo G1, em São Paulo
3 comentários
Pelo menos 500 mil pessoas são afetadas pela estiagem no Piauí, informou a Secretaria Estadual de Defesa Civil nesta segunda-feira (26). Os dados referem-se ao período entre setembro de 2011 e fevereiro deste ano.
Ao todo, 53 municípios decretaram estado de emergência devido à seca, segundo o órgão- veja a lista das cidades no Diário Oficial do estado. Mais oito cidades devem ter emergência declarada nesta semana.
“É uma das piores situação da última década”, disse ao G1 Estadito Soares Cavalcante, assessor técnico da secretaria. “As chuvas não foram suficientes para que a agricultura tivesse o ciclo normal, até a colheita. Passaram muitos dias sem chover, e não foi suficiente, praticamente não houve produção agrícola”, afirmou.
O levantamento do prejuízo deve acontecer após o fim da estiagem, segundo o assessor. Isso porque algumas áreas ainda podem retomar a produção agrícola. “Mas lá no semi-árido não tem mais como recuperar”, avalia.
O semi-árido corresponde a quase 60% do Piauí, ocupando grande parte do centro, leste e sudeste do estado, segundo dados do governo.
As cidades apicultoras produziram menos de 30% do mel previsto: com a chuva escassa, não houve floração para as abelhas, explica o assessor técnico.
Grande parte dos mananciais das áreas afetadas pela estiagem está seca, “e a perda maior é da agricultura, principalmente do pequeno agricultor que não tem outra forma de sustento”, complementa.
Alegrete do Piauí, município do sudeste piauiense que tem 5.058 habitantes segundo o dados de 2010 do IBGE, depende exclusivamente da agricultura familiar. Cid Antonio Ramos, secretário de Agricultura do município, diz ao G1 que choveu apenas 124 ml entre outubro de 2011 e fevereiro deste ano na região, enquanto a média no período é de 300 a 400 ml. Em 2010, choveu 900 ml nos quatro meses, de acordo com o secretário.
“O pessoal que começou a plantar no começo de dezembro, quando choveu só 15 ml, perdeu tudo”, diz Ramos.
  •  
Plantação de milho em Alegrete do Piauí afetada pela estiagem. Foto tirada em 26 de março de 2012. (Foto: Secretaria de Agricultura municipal)Foto tirada em 26 de março de 2012 mostra plantação de milho em Alegrete do Piauí afetada pela estiagem (Foto: Secretaria de Agricultura municipal)
Acesse:Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 25 de março de 2012

Diario revela interesse de Rufino por apoio de Noé Souto Maior

Noé Souto Maior: "Quando quis, o povo nos tirou do poder. E teve razão. não há império que não caia um dia"


Diário de Pernambuco também afirmou ser mentira aquela história de Rufino, de que a oligarquia de Noé comandou Bom Jardim por 64 anos. Foram 26 anos, afirma o jornal. 
No passado,  o DP publicou por diversas vezes ser 64 anos, o domínio  da oligarquia de Noé em Bom Jardim. 


O cenário político das eleições  municipais de Bom Jardim apresenta três partidos com candidaturas: PSOL, PSB e PP. Quais serão os candidatos? Ainda não há definições. Talvez Rufino, talvez Miguel e Professor Edgar ou uma mulher candidata. 


Será que João Lira vai passar o comando da prefeitura para Orlando em 7 de abril, para ser candidato a vereador?


 Será que Orlando renunciaria  ser prefeito? Seria candidato a vereador ? Valéria Lira assumiria  a   prefeitura até o final do ano?


Miguel vai entregar o cargo no dia 7 de abril para ser candidato ?


Será que Rufino já  negociou com Ricardo os votos das eleições de 2014, como dizem ... ? Estaria Rufino disposto a apoiar outros nomes do PT, PTC, PRB, PT do B, PSOL ?


Para garantir a eleição de seu sucessor João Lira ,buscará alianças com quais partidos ?


Ninguém pode contar vitória antes das eleições. O jogo é duro. Uma terceira opção pode vencer as eleições e desbancar os candidatos governistas em Bom Jardim. João Lira(PP) e Rufino(PSB), ambos são líderes de partidos governistas no município. 


PSOL, A Nova Política em Bom Jardim é o diferencial que  cresce perante milhares de eleitores enjoados com o jeito  Rufino e João Lira  de governar e fazer política.

Leia abaixo matéria publicada no DP deste domingo






Por décadas, as decisões políticas em Bom Jardim, no Agreste do estado, passavam obrigatoriamente pelo crivo dos Souto Maior. Sinais desse poder estão em escolas, de ruas e bairros da cidade, nominados com o sobrenome. A família e seus aliados deixaram o poder em 1989, com a posse de Sebastião Rufino. No PSB, Rufino é apontado como provável candidato das oposições na cidade, mas, segundo analistas, precisará dos Souto Maior caso queira vencer. Um dos motivos seria que o clã, ao contrário do neosocialista, sempre esteve ligado às forças de esquerda, como o ex-govenador Miguel Arraes e o atual governador Eduardo Campos (PSB).
O peso eleitoral da família atende por dois nomes: Noé Souto Maior e Noé Souto Maior Júnior, advogado. Pai e filho comandaram a prefeitura por três mandatos, totalizando 16 anos. O grupo coordenado por Noé Souto Maior exerceu o poder em Bom Jardim por 26 anos. “Quando quis, o povo nos tirou do poder. E teve razão. Não há império que não caia um dia”, entende. Curiosamente, a derrota do grupo, em 1988, aconteceu quando contava pela primeira vez, desde o golpe militar, com o apoio de um governo estadual. No caso, o de Arraes. Rufino, na ocasião, derrotou o ex-prefeito Jarbas de Andrade Borges, que tinha o apoio de Noé Júnior.
Como em política os acordos surpreendem, Noé Souto Maior admite a possibilidade de apoiar uma candidatura de Rufino contra o candidato do prefeito João Francisco de Lira (sem partido). “Sou capaz de votar nele”. Rufino prefere não falar, por enquanto, em alianças, mas sinaliza que o apoio seria bem-vindo. “Sempre tive respeito pela família”, afirmou. Noé Souto Maior foi tabelião de Bom Jardim por quase 50 anos. O cargo o fez conhecido e conhecedor do município. Em 1998, ele se aposentou compulsoriamente, mas nunca deixou de trabalhar. Em casa, no centro da cidade, a leitura de jornais é obrigatória e duas máquinas de datilografar são instrumentos usados pelo ex-tabelião. “São meus computadores”, brinca.
Atualmente sem filiação partidária, Noé Souto Maior costuma ser consultado por algumas lideranças políticas da cidade antes de tomarem decisões. Conta em seu favor a experiência e a ligação com nomes do passado. Perseguido pelo regime militar, participou da reunião secreta, em 1964, para se criar um partido de oposição à ditadura. Muitas vezes, o falecido ministro da Agricultura do governo João Goulart, Oswaldo Cavalcanti da Costa Lima Filho, de quem teve apoio para se eleger prefeito em 1962. A sua segunda gestão foi entre 1972 e 1976. Antes dele, outro Souto Maior, Manoel Gonçalves, tinha sido prefeito da cidade por duas vezes.
Fonte: Diario de Pernambuco

Acesse:Professor Edgar Bom Jardim - PE