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sábado, 24 de agosto de 2013

Professora levou vassourada após proibir aluno de acessar o Fecebook

Adolescente de 16 anos quebrou cabo da vassoura no braço da docente.
Mulher de 40 anos registrou boletim de ocorrência em Pirassununga, SP.

Suzana AmyuniCom informação do G1.

Professora de Pirassununga teve luxação no braço após levar vassourada de aluno (Foto: Wilson Aiello/EPTV)Professora teve luxação no braço após levar
vassourada de aluno (Foto: Wilson Aiello/EPTV).
Uma professora de escola pública levou uma vassourada de um aluno após proibi-lo de acessar o Facebook durante sua aula de sexta-feira (23), em Pirassununga (SP). O adolescente de 16 anos quebrou o cabo da vassoura na docente que teve luxação no braço. “A que ponto chegou a sociedade? E se na próxima aula ele estiver com uma faca ou uma arma?” questionou a docente que pediu para não ser identificada. A Secretaria da Educacão do Estado de Sao Paulo afirmou que imediatamente após o ocorrido, os responsáveis pelo aluno foram acionados e foi marcada uma reunião para definir as providências que serão tomadas.
O aluno da 8ª série da Escola Estadual Professor René Albers, na Vila Santa Fé, já tinha xingado a professora na quarta-feira (21) em sala de aula, mas em conversa com a diretora prometeu não mais ofendê-la. Entretanto, dois dias depois, ele partiu para a agressão.
“Eu levei os alunos para a sala de informática e ele começou a mexer no Facebook. Eu disse que se ele quisesse ficar na aula, não poderia acessar a rede e teria que fazer atividade como todos os outros. Aí ele subiu na mesa e, então, eu pedi para ele sair da sala e ele já veio com o cabo para cima de mim”, contou a professora de geografia, que colocou o braço na frente para defender o rosto e foi atingida.
A mulher de 40 anos foi levada ao pronto-socorro, onde passou por exames e foi medicada. Na docência há 10 anos, ela disse que nunca passou por situação parecida e agora está com medo de voltar para a sala de aula.
“Esta noite eu não consegui dormir, estou apavorada. Eu não sei o que se passa na cabeça dele. Eu gosto dos alunos, não tenho nada contra a direção da escola, mas estou me sentindo ameaçada. E se ele resolve me matar? Eu vou ser só mais um número na estatística”, desabafou a docente.
Segundo ex-professor, colegas temem trabalhar nesta escola em Pirassununga (Foto: Wilson Aiello/EPTV)Segundo ex-professor, colegas temem trabalhar
nesta escola (Foto: Wilson Aiello/EPTV)
Esta não foi a primeira vez que um caso de violência foi registrado nesta escola, segundo um ex-professor. “No ano passado, alunos jogaram ovo em um professor e riscaram o carro de outra professora. Eu já não leciono mais aqui e vários amigos não querem mais dar aula nesta unidade”, comentou o rapaz que também não quis ser identificado.
Após o incidente, a professora vai ficar afastada do trabalho por 10 dias. “No ano que vem eu vou pedir transferência para outra escola também, mas até lá, não sei se consigo voltar, tenho muito medo”, finalizou.
Nota
A Secretaria da Educacão do Estado de Sao Paulo afirmou, por meio de nota enviada pela assessoria de imprensa, que uma reunião será realizada sobre o assunto. 
Confira abaixo a nota na íntegra:
A Diretoria Regional de Ensino de Pirassununga repudia qualquer ato de violência, um problema social que exige várias frentes de atuação, e informa que todas as medidas cabíveis à direção da escola foram tomadas.
Imediatamente após o ocorrido, os responsáveis pelo aluno foram acionados e foi marcada uma reunião para, em conjunto com o conselho tutelar, conselho escolar e o professor mediador,  definir as providencias com o estudante.  A Diretoria de Ensino também já entrou em contato com a professora para dar todo apoio necessário
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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Pão de Açúcar usa estátua de criança negra acorrentada e provoca revolta

O Brasil dos preconceitos

Luiza Calegari
Do UOL. 

  • Foto: Faceboo/Site Mundo Negro.
    Estátua que causou polêmica no Pão de Açúcar
    Estátua que causou polêmica no Pão de Açúcar.
Uma criança negra, com os pés acorrentados e segurando uma enorme cesta de pães. A estátua descrita não faz parte do acervo de um museu em memória da escravidão, mas estava sendo usada para decorar a área de panificação de uma loja do supermercado Pão de Açúcar na Lapa (zona oeste), em São Paulo.
Na segunda-feira (19), o site de notícias Mundo Negro compartilhou uma foto da estátua em sua página no Facebook, e a imagem vem causando polêmica desde então. Nesta quinta (22), a imagem já tinha quase 4.000 compartilhamentos, e a maioria dos comentários tinha avaliações negativas dirigidas à empresa.
A postagem inicial do site Mundo Negro enumera os motivos para "não gostar dessa imagem": o fato de uma criança negra ter grilhões nos pés remete à escravidão; o tamanho da cesta e o esforço necessário para carregá-la são uma apologia ao trabalho infantil; e o fato de a criança ser negra, o que denotaria racismo.
Depois da polêmica, o Pão de Açúcar divulgou uma nota informando que "a estátua em questão foi adquirida como parte de uma coleção de peças decorativas de loja, sem intenção ou apologia a qualquer tipo de discriminação". A empresa informou ainda que já providenciou a retirada da estátua da loja e que está revendo o processo de seleção de peças decorativas.
A diretora de conteúdo do site Mundo Negro, Silvia Nascimento, disse que a justificativa da empresa foi insuficiente. "Alguns termos têm que ser entendidos de maneira correta: não é questão de discriminação, mas de apologia à escravidão. Seria discriminação se uma pessoa fosse proibida de entrar na loja, por exemplo", afirmou Silvia.
"O Pão de Açúcar usou um símbolo de carga emocional e histórica muito forte, e de forma banalizada. Se fosse uma criança judia em um campo de concentração, a imagem seria considerada chocante. É triste, eu tenho primos que se parecem com aquela criança da estátua", disse.
Com a repercussão, a Uneafro (União de Núcleos de Educação Popular para Negros) entrou em contato com o site oferecendo apoio. O departamento jurídico do Uneafro está estudando uma ação coletiva contra o Pão de Açúcar. "O Pão de Açúcar ofendeu toda uma comunidade que foi vítima da escravidão", disse Silvana.

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terça-feira, 6 de agosto de 2013

Corrupção:Após denúncias da Siemens sobre cartel, órgão obtém novas evidências e reabre casos sobre irregularidades em gestões do PSBD no estado

MP de SP investigará 45 inquéritos sobre Metrô e CPTM

Carta Capital

Após as denúncias de formação de cartel no metrô de São Paulo realizadas pela empresa alemã Siemens, o Ministério Público de São Paulo formou uma força-tarefa com dez promotores. Eles vão analisar 45 inquéritos sobre as companhias suspeitas de participarem de licitações fraudadas de trens da CPTM e Metrô. Havia 15 casos arquivados, mas as evidências apresentadas pela multinacional possibilitaram sua reabertura.
As primeiras testemunhas foram ouvidas na segunda-feira 5 pelos promotores, segundo o jornal Estado de S.Paulo.
A Siemens assumiu ter participado de um cartel para licitações entre 1998 e 2008, em São Paulo e no Distrito Federal, O acordo pode lhe render imunidade caso as irregularidades sejam comprovadas. Durante os casos, os governos paulistas eram de membros do PSDB: Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, 19 empresas são investigadas nos inquéritos, um número semelhante ao das investigações do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão para o qual a Siemens fez a denúncia.
Entre as irregularidades, estaria o aumento de preços e prazos de obras na linha 2-verde no valor de 143 milhões de reais, além da fraude de um contrato de 20 milhões no qual a empresa Alstom é suspeita.
Andrea Matarazzo indiciado pela PF
O vereador tucano Andrea Matarazzo foi indiciado pela Polícia Federal por corrupção passiva. Em 1998, quando era secretário estadual de Energia, ele teria aceitado propina da Alstom para negociação de contratos da empresa com o governo de São Paulo. Ele nega.

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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Fui discriminado, diz Joaquim Barbosa

                                                                               Foto:revistaaz.



Ouvir o texto

O Itamaraty rebateu nesta segunda-feira (29) declarações feitas pelo presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, sobre a pasta. Em entrevista ao jornal "O Globo", publicada no domingo, o ministro afirmou que "o Itamaraty é uma das instituições mais discriminatórias do Brasil" --Barbosa fez concurso para a carreira diplomática, mas não foi aprovado.
"Passei nas provas escritas, fui eliminado numa entrevista, algo que existia para eliminar indesejados. Sim, fui discriminado, mas me prestaram um favor. Todos os diplomatas gostariam de estar na posição que eu estou", disse.
Porta-voz do Itamaraty, o embaixador Tovar Nunes afirmou que o MRE (Ministério das Relações Exteriores) respeita "a opinião pessoal [do presidente do STF], mas gostaríamos que ele se atualizasse."
"Esse julgamento à luz do que existe hoje não existe: houve uma evolução muito grande sobre isso", disse o diplomata, citando a concessão de bolsas de estudo para afrodescendentes, criada em 2002, e a reserva de vagas no concurso do Rio Branco, que passou a valer em 2011.
"A gente acha um pouco injusto fechar os olhos sobre essas questões, [que são] recentes, mas queremos continuar avançando", completou. Nunes destacou que há um "empenho pessoal" do ministro Antonio Patriota (Relações Exteriores) em combater "qualquer tipo de discriminação". Com informaçãos de folhades.paulo / uol

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sábado, 27 de julho de 2013

Italianos são racistas? Manifestantes atiram bananas em ministra negra

Cécile Kyenge quase foi atingida durante comício em Cervia. 
Ministra é alvo de comentários racistas desde que assumiu cargo.

Da Reuters

Ministra da Integração da Itália, Cecile Kyenge, em imagem de arquivo (Foto: AFP)Ministra já foi alvo de outras manifestações racistas
na Itália, desde que assumiu o cargo(Foto: AFP)
A ministra da Integração Itália, Cecile Kyenge, foi alvo de mais ofensas racistas, que aumentaram desde sua indicação ao cargo em abril, depois que um espectador lhe atirou bananas enquanto ela fazia um discurso.
Kyenge, ministra da Integração nascida na República Democrática do Congo, comparecia a um comício político em Cervia, no centro da Itália, na sexta-feira (26) quando alguém na plateia atirou bananas contra o palco, quase a atingindo.
Kyenge tem recebido ofensas e ameaças racistas quase todos os dias desde que entrou no governo. No início deste mês, o senador Roberto Calderoli, do partido anti-imigração Liga do Norte a comparou com um orangotango e só se desculpou após uma enxurrada de críticas.
No mês passado, um conselheiro da Liga do Norte disse que Kyenge deveria ser estuprada, para que entenda como vítimas de crimes cometidos por imigrantes se sentem. O conselheiro recebeu uma pena de prisão, suspensa, e uma proibição temporária de ocupar cargos públicos.
Pouco antes do incidente de sexta-feira (26), membros do grupo de extrema direita Forza Nuova deixaram manequins cobertos de sangue falso perto do local do comício do Partido Democrata como protesto contra a proposta de Kyenge de tornar cidadãos todos aqueles nascidos em solo italiano.
"A imigração mata", diziam panfletos que acompanhavam os bonecos --um slogan que a Forza Nuova já usou antes em referência aos assassinatos cometidos por imigrantes no país.
Entretanto, neste sábado o grupo negou que algum de seus membros tenha atirado as bananas. A polícia italiana tenta identificar o culpado.
Kyenge reagiu ao gesto no Twitter, classificando-o como "triste" e um desperdício de comida. "A coragem e o otimismo para mudar as coisas devem vir de cima para baixo para alcançar as instituições", acrescentou ela.
Vários políticos, incluindo seus colegas no governo do primeiro-ministro Enrico Letta, responderam com mensagens de apoio e condenação no sábado.
Andrea Orlando, ministro do Meio-Ambiente, disse no Twitter ter sentido "a mais profunda indignação por esse ato baixo", e a ministra da Educação, Maria Chiara Carrozza, elogiou Kyenge por sua coragem e determinação em um ambiente tão hostil.
Luca Zaia, da Liga do Norte e governador da região de Veneto que deve participar de um debate sobre imigração com Kyenge em agosto, também se pronunciou contra o incidente neste sábado.
"Atirar bananas, insultos pessoais.... atos como estes não têm lugar na discussão civilizada e democrática necessária entre a ministra e aqueles que não compartilham sua opinião", teria dito ele segundo a agência de notícias Ansa.


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sábado, 20 de julho de 2013

Bom Jardim, 142 aos de Emancipação Política. Essa História é a gente quem faz

O  povo bonjardinense



































 


































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