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terça-feira, 30 de maio de 2017

Alerta da Saúde:Água imprópria pode transmitir hepatites A e E, febre tifóide e cólera, além de diarreia.



Barreiros, na Mata Sul de Pernambuco, atingida pelas chuvas
Barreiros, na Mata Sul de Pernambuco, atingida pelas chuvasFoto: Alfeu Tavares/ Folha de Pernambuco
A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco informou nesta segunda-feira (29) que enviou equipes para as cidades afetadas pelas fortes chuvas que atingiram o estado. Os funcionários levam insumos para diabéticos e frascos de hipoclorito de sódio, a fim de purificar a água para consumo. A secretaria fez um alerta para que a população não consuma água sem tratamento, pois há perigo de transmissão das hepatites A e E, febre tifóide e cólera, além de diarreia. Foram disponibilizados 180 mil frascos de hipoclorito para tratar a água.

De acordo com balanço da Coordenadoria da Defesa Civil do estado, 23 cidades foras afetadas pelas chuvas no estado. Catorze estão em estado de calamidade pública, além do município de Caruaru, que decretou estado de emergência e aguarda reconhecimento do governo estadual. No início da noite, o governo estadual atualizou o número de desabrigados e desalojados para 44,8 mil pessoas. Duas pessoas estão desaparecidas e uma criança morreu em Caruaru. Foram registadas ainda duas mortes em Lagoa dos Gatos.

Segundo a secretaria, foi enviado também material médico-hospitalar como soro fisiológico, estetoscópios, luvas, micronebulizadores, ataduras, esparadrapo e fraldas geriátricas. A secretaria informou também ter solicitado ao Ministério da Saúde o envio de uma força-tarefa para apoiar regiões afetadas, além de kits enchente para atender aos desalojados e desabrigados, seringas, vacinas contra difteria e tétano e soro antiofídico.
Fonte:Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 16 de maio de 2017

Aluna de escola pública inventa monitor cardíaco para sonâmbulos



Nathália Souza de OliveiraDireito de imagemARQUIVO PESSOAL
Image captionEstudante usou iniciação científica escolar para ajudar pessoas que sofrem com distúrbio do sono

Um projeto de iniciação científica na escola pode se transformar em oportunidade de trabalho para a adolescente paulistana Nathália Souza de Oliveira, de 17 anos.
Interessada em medicina, ela idealizou e desenvolveu, com a ajuda dos professores da Escola Estadual Alexandre Von Humboldt, em São Paulo, um monitor cardíaco para pessoas com sonambulismo, que pode ajudar a evitar acidentes domésticos.
Com o projeto, Nathália é finalista do prêmio principal da Feira de Ciências de São Paulo, o principal evento do tipo no Estado. E uma parceria entre a escola e uma empresa americana no Brasil devem garantir testes em pacientes com o distúrbio.
"Eu sempre quis fazer algo na área de medicina, especialmente em neurologia. Pesquisando, vi que o sonambulismo não é tratado como doença, mas pode causar acidentes. Pensei em criar algo que ajudasse a fazer com que esses acidentes não acontecessem mais", disse Nathália à BBC Brasil.
"Pensamos que é algo distante, mas nas feiras de ciências muita gente me conta histórias de membros da família que têm sonambulismo."
O sonambulismo é considerado um distúrbio benigno do sono, que atinge principalmente crianças e, apesar de não ter cura, pode desaparecer espontaneamente.
De um modo geral, a pessoa que sofre do transtorno pode sentar, andar, falar ou fazer atividades repetitivas, até de olhos abertos, enquanto está no estágio mais profundo do sono.
Apesar de não causar danos específicos à saúde, os episódios de sonambulismo estão associados a acidentes domésticos - algumas pessoas tropeçam, abrem janelas ou tentam cortar alimentos nesse estado, por exemplo.
"O sonambulismo faz parte do amadurecimento dos sistemas de sono no cérebro, por isso ocorre muito em crianças. Mas sabemos que existe uma predisposição genética. É comum famílias terem mais de uma pessoa com o distúrbio", disse à BBC Brasil a neurologista Rosana Cardoso Alves, da Academia Brasileira de Neurologia.


Protótipo de monitor cardíacoDireito de imagemARQUIVO PESSOAL
Image captionMonitor criado por Nathália identifica alteração em batimentos cardíacos durante episódio de sonambulismo

'Acordado!'

Durante a pesquisa, em artigos e centros especializados como o Instituto do Sono e na Universidade de São Paulo (USP), Nathália descobriu que a frequência cardíaca de um sonâmbulo durante o episódio é semelhante à de uma pessoa que está acordada fazendo atividades.
"Achei que deveria criar um medidor cardíaco porque, lendo os artigos, (vemos que) o sono e o sonambulismo estão associados aos batimentos cardíacos. Quando a gente está dormindo, a frequência cardíaca é de 40 a 70 batimentos por minuto. E, quando acordamos, ela vai de 70 até 110", explica.
"Pensei: quando o sonâmbulo levanta e inicia o estado de distúrbio, a frequência dele altera e eu posso identificar o momento. A parte mais difícil foi ver se a minha ideia era válida ou não."
O monitor criado por Nathália usa um pequeno sensor de batimentos cardíacos ligado a uma placa de Arduíno (placa eletrônica usada para programar comandos) e a uma placa de bluetooth, que envia sinais para um aplicativo no computador ou smartphone.
"O sonâmbulo deve usar o sensor como uma pulseira ou relógio. Ele capta seus batimentos cardíacos, que aparecem no computador ou no smartphone como um eletrocardiograma", explica a estudante.
"Quando a pessoa entra em estado de distúrbio e levanta, nós podemos enviar uma mensagem para alguém da família dizendo 'Acordado! Acordado! Acordado!'. Também pensamos em acionar uma vibração mecânica na pulseira, como se a pessoa estivesse sendo acordada por alguém. No Instituto do Sono me disseram que isso seria válido."
A neurologista Rosana Alves diz, no entanto, que acordar um sonâmbulo de maneira brusca não é aconselhável.
"A pessoa pode se assustar e ter uma reação mais violenta. Mas instrumentos como o que ela está desenvolvendo são muito importantes para alertar a família de crianças. Já existem até alguns que medem a atividade motora durante o sono. Acho muito válido."
"Um dispositivo desses também poderia ajudar pessoas com Transtorno Comportamental do Sono REM, que se parece com sonambulismo, mas é mais comum em idosos. O paciente tem sonhos vívidos e, por exemplo, se sonha que está correndo, sai correndo de verdade. Diferentemente do sonambulismo, ele acorda, mas pode se machucar", afirma.
De acordo com Alves, não é comum tratar sonambulismo com medicamentos, mas, sim, com medidas de proteção, como trancar locais da casa que possam oferecer risco e colocar pequenas cercas móveis no topo de escadas.

Testes

"Uma coisa que me agrada muito é ver o crescimento dos alunos e aprender junto com eles realizando esses projetos. É um trabalho em que eu não tenho a resposta certa, eles é que vão encontrar", disse à BBC Brasil o professor de física da escola Alexandre Von Humboldt, Rafael Assenso, que orienta a iniciação científica.
Segundo Assenso, o interesse dos alunos pelos projetos tem aumentado na medida em que a escola ganha mais destaque em feiras e eventos de ciências, engenharia e tecnologia do Estado e em âmbito nacional.
O monitor de Nathália, que foi desenvolvido durante um ano, desde a pesquisa até o protótipo, ainda não foi testado em pacientes com sonambulismo, apenas nos próprios criadores.
"Estamos buscando parcerias com centros de pesquisa para testarmos com sonâmbulos. Uma empresa estrangeira no Brasil se interessou por uma parceria com a escola, porque temos um grupo de projetos na área de medicina", afirma o professor.


Protótipo de monitor cardíaco com aplicativoDireito de imagemARQUIVO PESSOAL
Image captionFamiliares do sonâmbulo recebem mensagem em aplicativo de smartphone para alertá-los

O protótipo inicial do monitor criado por Nathália custou cerca de R$ 150. Agora, ela está desenvolvendo as próprias peças. O objetivo é que a produção custe cerca de R$ 50.
"Agora estamos desenvolvendo nosso próprio circuito numa placa de cobre. Ele vai ficar bem pequenininho, do tamanho de uma tela de relógio. Também estamos fazendo nosso próprio aplicativo. Para o protótipo, tivemos que achar um que pudéssemos usar", diz a estudante.
A experiência fez com que Nathália passasse a flertar também com a engenharia eletrônica. Por causa do monitor, ela chegou a ganhar um prêmio para mulheres na engenharia durante a Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), da Escola Politécnica da USP, um dos maiores eventos brasileiros do gênero.
"Eu continuo querendo ser médica, mas quero levar a tecnologia para dentro dos hospitais. Sempre quis saber como as coisas funcionavam."
"Mas quando você fala sobre engenharia, todo mundo diz que as faculdades só têm homem. Dá vontade de ser melhor e mostrar que mulheres podem ser muito boas na engenharia."


Nathália e Rafael Assenso, professorDireito de imagemARQUIVO PESSOAL
Image caption"O melhor é descobrir as respostas junto com eles", diz professor de escola estadual que orienta projetos

Inspiração

Filha de uma professora de educação infantil e de um motorista autônomo, Nathália diz que uma de suas inspirações foi outra estudante empreendedora: a baiana Georgia Gabriela Sampaio, que, aos 19 anos, teve seu projeto para diagnóstico de endometriose selecionado por um concurso na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.
Após o reconhecimento, Georgia foi aceita em nove universidades americanas e, atualmente, estuda Engenharia Química na Universidade de Stanford, na Califórnia.
"Quando eu comecei o meu projeto, meus pais me disseram que eu poderia ajudar na medicina assim como a Georgia, que fez o teste da endometriose. Queria dizer obrigada a ela!", diz Nathália à reportagem.
Falando à BBC Brasil, Georgia disse se sentir "honrada de ser vista como referência para alguém como ela, que teve a iniciativa de um projeto como esse".
"Eu espero que ela vá muito mais longe do que eu fui no meu período de ensino médio, e que ela contribua ainda mais para a medicina", disse.
Dentro da faculdade, Georgia colabora com uma empresa americana para um produto semelhante ao seu projeto original: um método menos invasivo para diagnosticar a endometriose em mulheres.
"Para Nathália eu também diria que é muito importante ter mentores que estejam disponíveis para ajudá-la no processo. Foi o que eu mais senti falta no ensino médio e é o que faz mais diferença na minha experiência com pesquisa."


Georgia Gabriela em Stanford, nos EUADireito de imagemARQUIVO PESSOAL
Image captionEstudante baiana que inspirou Nathália apresentou projeto científico em Harvard e foi aceita em nove universidades americanas

Em sua escola, a estudante paulistana também já se tornou referência para outros interessados na ciência.
"Quando entrei na escola, tinha uma menina que fez um trabalho de astronomia muito legal. E eu achava que ela poderia distribuir ideias para todo mundo. Agora as pessoas acham isso de mim", diz, rindo.
"Eu tento ajudar, digo que a pessoa deve tentar fazer um trabalho na área que ela quer trabalhar, porque ajuda a gostar. Para mim, ciência nunca foi chato. Quando você se aproxima de algo de que gosta é bem melhor."
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 9 de março de 2016

Pílula do Câncer: Câmara aprova projeto que libera uso e fabricação


A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (8) projeto que permite a fabricação, distribuição e o uso da fosfoetanolamina sintética, conhecida como “pílula do câncer”. O texto segue agora para análise do Senado antes de ir à sanção presidencial.
Desenvolvida pela Universidade de São Paulo (USP) para o tratamento de tumor maligno, a substância é alardeada como cura para diferentes tipos de câncer, mas não passou por esses testes em humanos e não tem eficácia comprovada, por isso não é considerada um remédio. Ela não tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e seus efeitos nos pacientes ainda são desconhecidos.
A "pílula do câncer" foi distribuída durante anos pela USP de São Carlos. Desde novembro, a distribuição está suspensa por decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo. Atualmente, a substância é estudada pelo Instituto do Câncer de São Paulo, que iniciará testes em seres humanos.
Pelo projeto de lei aprovado pela Câmara, pacientes com tumor maligno poderão usar a “pílula do câncer”, desde que exista laudo médico que comprove a doença. O paciente ou seu representante legal terá ainda que assinar um termo de consentimento ou responsabilidade.

A proposta vai além e também permite a fabricação da fosfoetanolamina sintética mesmo sem registro sanitário.
“Ficam permitidas a produção e manufatura, importação, distribuição e prescrição, dispensação, posse ou uso da fosfoetanolamina sintética, direcionadas aos usos de que trata esta lei, independentemente de registro sanitário, em caráter excepcional, enquanto estiverem em curso estudos clínicos acerca dessa substância”, diz o texto.

O projeto ressalva, porém, que a produção da “pílula do câncer” só pode ser feita por “agentes regularmente autorizados e licenciados pela autoridade sanitária competente”. 

"A burocracia estatal demoraria demais para autorizar o medicamento, e o câncer não espera. O que estamos fazendo aqui é liberando, dando a possibilidade, o direito de tomar a pílula e a possibilidade para aqueles que querem fabricar a pílula", disse o relator da proposta, deputado Marcelo Aro (PHS-MG).
Embora defenda a liberação da substância, o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) ponderou que ela não tem eficácia garantida e destacou que, se os testes apontarem que a pílula pode oferecer riscos, a autorização para o uso terá que ser derrubada.
"Sabemos que há relatos de melhorias ou bem-estar. Há relatos também de gente que usou e não melhorou. Temos que ser francos para não oferecer uma esperança que pode não se confirmar amanhã", disse o deputado do PT.
Como surgiu a pílula
A fosfoetanolamina sintética começou a ser estudada no Instituto de Química da USP em São Carlos, pelo pesquisador Gilberto Chierice, hoje aposentado. Apesar de não ter sido testada cientificamente em seres humanos, as cápsulas foram entregues de graça a pacientes com câncer por mais de 20 anos.
Em junho do ano passado, a USP interrompeu a distribuição e os pacientes começaram a recorrer da decisão na Justiça. Em outubro deste ano, a briga foi parar no Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou a produção e distribuição do produto.
Mas, desde novembro, por causa de uma nova decisão judicial, a distribuição da substância está proibida. A polícia chegou a fechar um laboratório em Conchal (SP), que estava produzindo ilegalmente a substância.
Um levantamento do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) diz que 5 mil pessoas no estado estão sem receber a fosfoetanolamina sintética. Segundo o pesquisador que desenvolveu a droga, a substância ajuda a célula cancerosa a ficar mais visível ao sistema imunológico. Com isso, o organismo combate com mais facilidade essas células.
A Anvisa diz que é preciso comprovar a eficácia e a segurança do produto, e que os prazos dos estudos devem ser respeitados. Agora, o Instituto do Câncer de São Paulo vai começar os testes em pacientes. A produção da substância será feita pela Fundação para o Remédio Popular (Furp). O investimento total para os testes deve ser de aproximadamente R$ 2 milhões.
No ínicio, 10 pessoas vão receber a substância. Se nenhum paciente tiver efeitos colaterais graves, o estudo continua. Serão separados 10 grupos de cada tipo de câncer, com 21 pacientes cada. Se pelo menos dois pacientes responderem bem, a pesquisa será ampliada. Progressivamente, a inclusão de novos pacientes continuará até atingir o máximo de 1 mil pessoas.
A estratégia, segundo a equipe, permitirá melhor compreensão da droga. O oncologista e diretor-geral do Icesp, Paulo Hoff, disse que a prioridade é a segurança dos pacientes. Por isso, nesse primeiro momento, a pesquisa vai avaliar se a droga é segura e se há evidência contra o câncer. Fonte:G1
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Aedes aegypti: não há comprovação de que repelentes alternativos funcionam

Segundo a Anvisa, estudos indicam que o uso tópico de repelentes, ou seja, direto na pele, à base de n,n-Dietil-meta-toluamida (DEET) por gestantes é seguro / Foto: AFP

Segundo a Anvisa, estudos indicam que o uso tópico de repelentes, ou seja, direto na pele, à base de n,n-Dietil-meta-toluamida (DEET) por gestantes é seguro

Foto: AFP

São muitas as receitas caseiras que chegam por aplicativos de mensagens prometendo combater o mosquito Aedes aegypti, vetor dos vírus da dengue, da febre chikungunya e da Zika, mas que não têm o aval dos cientistas. O infectologista Dalcy Albuquerque, da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, reforça que a aprovação de produtos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é uma garantia oficial da segurança e eficácia do produto.
“A gente vive uma era de produtos orgânicos, os pacientes têm duvidas e perguntam com frequência sobre os repelentes caseiros. Não posso dizer que funcionam e correr o risco do meu paciente pegar uma dessas doenças, você precisa de alguma garantia”, disse Albuquerque.
Depois do surto de Zika e da associação desta doença com o nascimento de bebês com microcefalia, a busca por formas de evitar a picada de mosquito virou uma grande preocupação em todo o país. Os boatos pelas redes sociais já falaram da eficácia da vitamina B12, de própolis, citronela, de cravo da índia, entre outras ferramentas que teoricamente afastam o mosquito.
A recomendação da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde é que a população, principalmente mulheres grávidas, usem calças compridas, sapatos fechados, mangas compridas e coloquem telas nas janelas, especialmente em locais com maior incidência do mosquito.
O uso de repelentes aprovados pela Anvisa é outra recomendação das duas entidades, mas todas as recomendações dos rótulos devem ser seguidas. Segundo a Anvisa, estudos indicam que o uso tópico de repelentes, ou seja, direto na pele, à base de n,n-Dietil-meta-toluamida (DEET) por gestantes é seguro. jornal do commmercio
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 17 de janeiro de 2016

Ministério Público de olho nas prefeituras e no mosquito da DENGUE


Na próxima segunda-feira (18), o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) vai promover um Fórum Regional de Enfrentamento ao mosquito Aedes Aegypit em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde, com a finalidade de estimular a criação de medidas emergenciais de combate à Dengue, Zika Vírus e Febre Chinkungunya, na escola Técnica Estadual de Limoeiro, às 9h. A iniciativa do MPPE reúne as 10ª e 11ª Circunscrições Ministeriais com sedes em Nazaré da Mata e Limoeiro, nas quais se encontram alguns municípios que são atendidos pela II Gerência Regional de Saúde (II Geres).
Foram convidados promotores de Justiça, prefeitos, secretários municipais, representantes das Câmaras de Vereadores, coordenadores dos agentes de endemias e de Saúde dos municípios Bom Jardim, Buenos Aires, Carpina, Paudalho, Lagoa de Itaenga, Lagoa do Carro, Limoeiro, Nazaré da Mata, João Alfredo, Orobó, Surubim, Casinhas, Vertente do Lério, Tracunhaém, Passira, Salgadinho, Cumaru, Machados, Vicência e Feira Nova.
Segundo o promotor de Justiça de Paudalho, Carlos Seabra, na ocasião, o MPPE pretende expedir em bloco as recomendações sugeridas pelo Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde (Caop Saúde/MPPE), com todas as diretrizes necessárias à implementação do plano de enfrentamento ao mosquitos Aedes Aegypit na região.
Outros municípios das duas circunscrições ministeriais que não foram citados neste Fórum já estão com articulação para o enfrentamento do mosquito a partir da XII Geres, com sede em Goiana. O MPPE divide a sua atuação no Estado de Pernambuco em 14 Circunscrições Ministeriais e a Secretaria Estadual de Saúde em 12 Gerências Regionais, havendo interseções de alguns municípios. Fonte: MPPE
Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Anvisa aprova registro da primeira vacina contra a dengue no Brasil

Saiu nesta segunda-feira (28) a aprovação do registro da primeira vacina contra a dengue no Brasil: a Dengvaxia, da francesa Sanofi Pasteur. Embora liberada para comercialização pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ainda falta a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos definir o valor de cada dose, processo que dura em média três meses, mas não tem prazo máximo.
Inicialmente, o medicamento será disponibilizado para a rede particular de laboratórios. Definido o preço, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS vai avaliar se vale a pena incorporar o produto ao sistema público de imunizações. O governo vai avaliar custo, efetividade e impactos epidemiológico e orçamentário da incoporação da vacina ao Sistema Único de Saúde.
A vacina é indicada para pessoas entre 9 e 45 anos e protege contra os quatro tipos do vírus da dengue. A promessa do fabricante é de proteção de 93% contra casos graves da doença, redução de 80% das internações e eficácia global de 66% contra todos os tipos do vírus. O medicamento deve começar a ser vendido no país no primeiro semestre de 2016 e a capacidade de produção do laboratório é de 100 milhões de doses por ano.
O imunizante deve ser aplicado em três doses, com intervalos de seis meses, porém, de acordo com a diretora médica da Sanofi, Sheila Homsani, a partir da primeira dose o produto protege quase 70% das pessoas. “A vacina tem eficácia a partir da primeira dose, protegendo em torno de 70% dos imunizados. A necessidade das outras doses vem porque a proteção vai caindo com o tempo, não se mantém sem as outras duas. A proteção só se mantém por muitos anos quando se tomam as três doses”, explicou Sheila.
No começo deste mês, o México foi o primeiro país a registrar a vacina contra a dengue da Sanofi, por enquanto, a única registrada no mundo. Em seguida o produto teve liberação nas Filipinas. O Brasil é o terceiro país a ter o registro do imunizante. O desenvolvimento clínico do produto envolveu mais de 20 estudos, e mais de 40 mil participantes, entre crianças, adolescentes e adultos, em 15 países.
Dados do Ministério da Saúde mostram que até a primeira semana de dezembro, 839 pessoas morreram em decorrência da dengue, um aumento de 80% em relação a 2014.
jconline.ne10.uol
Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Estudantes de Bom Jardim são chamados para combater mosquito assassino

O mosquito é nosso inimigo. Ele mata. Vamos todos lutar contra o mosquito da dengue.

                                 Palestra na EREM Justulino Ferreira Gomes.

Dengue : Dicas para combater o mosquito

A Dengue é uma doença infecciosa que pode ser causada por 4 tipos de vírus. Ela acomete cerca de 100 milhões de pessoas por ano, com uma taxa de mortalidade de 10% para pacientes hospitalizados. No Brasil, a região Sudeste é a mais atingida.
Ela é transmitida pela picada do mosquito fêmea Aedes Aegypti ou Aedes Albopictus. Essas espécies picam durante o dia ou noite e suas larvas se proliferam em água parada, limpa ou suja. Por isso, a melhor forma de se evitar a Dengue é combater o mosquito, eliminando os focos de acúmulo de água.
Sintomas
Geralmente os sintomas se manifestam a partir do 3° dia depois da picada do mosquito e incluem febre alta, forte dor de cabeça, dor atrás dos olhos, perda de apetite, manchas avermelhadas pelo corpo, enjôo, vômitos, tonturas, cansaço extremo, dores intensas nos ossos e articulações.

Alguns pacientes podem evoluir para a forma grave da doença, a Dengue hemorrágica. Seus sintomas são sangramento pelo nariz, boca e gengivas, dor abdominal forte e contínua, choque, vômitos persistentes, pele fria e pálida, sonolência, confusão mental, dificuldade respiratória e até perda da consciência. É um quadro grave, que pode ser fatal, e, por isso, necessita de atendimento médico imediato.

Não há tratamento específico para Dengue, apenas os que aliviam os sintomas. Deve-se ingerir muito líquido, como água, sucos, chás e soros caseiros e manter repouso absoluto. É proibido o uso de medicamentos à base de ácido acetil salicílico e antiinflamatórios, como Aspirina e AAS, pois podem causar hemorragias.
Veja algumas dicas para se prevenir da doença:

- Mantenha caixas ou barris de água fechados com tampa adequada;
- Não deixe água da chuva acumulada sobre a laje;
- Elimine folhas, galhos, e qualquer obstáculo que possa impedir a água de fluir pelas calhas;
- Encha de areia até a borda os pratos dos vasos de plantas;
- Guarde garrafas sempre de cabeça para baixo;
- Não deixe pneus expostos com água no interior;
- Coloque o lixo em sacos plásticos fechados;
- Lave com sabão e escovas o interior dos tanques utilizados para armazenar água;
- Use repelentes à base de DEET em áreas de risco de dengue;
- Coloque telas de proteção nas portas e janelas;
- Use mosquiteiros. De: ams.petrobras.
http://professoredgarbomjardim-pe.blogspot.com.br/2015/12/miguel-barbosa-cria-comite-para.html
Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Mulher indígena dá a luz em jardim após ser expulsa de hospital por não falar corretamente o idioma.


Com dores de parto , Irma veio para o Centro de Jalapa Diaz de Saúde , quando ainda era noite, acompanhada pelo marido. A clínica estava parcialmente parada, porém teria uma equipe de emergência. Então para os poucos que estavam trabalhando disse-lhes que estava prestes a dar à luz. A paciente relatou que estava a horas tendo contrações e estava completamente dilatada.Os médicos fizeram -lhe algumas perguntas , mas não a atenderam argumentando que a  indígena não fala espanhol perfeitamente e que não a compreenderam. Ou que , como havia sido assistido por parteiras durante a gravidez , eles não tinham certeza do que estava acontecendo. Como era, eles decidiram que não entendia e ignorou o óbvio : a mulher precisava de ajuda. Irma López Aurelio esperou mais de duas horas. Tentou obter o apoio de enfermeiros e pessoal administrativo , mas ninguém a internou, ou se quer deu-lhe atenção.Assim, nas primeiras horas da quarta-feira passada , quando o sol tinha acabado de sair , foi para o jardim do centro de saúde , e lá, sem assistência , deu à luz a uma criança de 2 quilos 400 gramas, só então a socorreram .

A polêmica

Um cidadão que estava no local tirou uma foto do que aconteceu, logo após o parto . Ele a vê de cócoras mulher e criança na grama, ainda ligado pelo cordão umbilical.A partir da sua conta do Facebook, Eloy Pacheco Lopez explicou: " Depois de esperar atenção por duas horas deu à luz no pátio do hospital depois de ser ignorada pela equipe sob a direção do médico curso Adrian Rene Cruz Cabrera " (sic) .A imagem foi tirada pelo Portal Route 35 e começou a se espalhar no Twitter, onde se multiplicavam comentários a condenar a conduta da equipe médica do hospital eo secretário de saúde , Germán Tenório Vasconcelos .O governo do Estado , em resposta , emitiu um boletim afirmando que ordenou " uma imparcial e completa equipe médica do Centro de Saúde de Jalapa Diaz, para determinar responsabilidades sobre a suposta negligência médica no processo de Irma cuidado Aurelio Lopez, que deu à luz uma criança na manhã de quarta-feira 03 de outubro . "No entanto, o secretário de saúde tentou voltar-se contra os holofotes. Comunicado do governo diz: "Falha de que este crime tenha sido utilizado para fins de curiosidade por meio de redes sociais, prejudicando a imagem da mulher e de seu filho , em primeiro lugar , e em segundo lugar , afetando a imagem dos trabalhadores da saúde " .A irritação oficial aumentou porque o internauta que subiu a foto também tinha adicionado em sua publicação : " ENQUETE : Você acha que o governo está cumprindo a sua oferta de mudança para melhorar o sistema de saúde em Oaxaca ? " (Sic). As respostas para a pergunta induzida foram esmagadoramente contra o governo.


Sim não

Os funcionários que trabalharam no Centro de Saúde Rural "C" do município se deu conta da falta de material e humano com quem deve atender às mulheres que vêm para a prestação de cuidados .Para clínica rural , não têm o suficiente quartos expulsão e muitas vezes drogas escassos como a oxitocina , substância aplicada para iniciar ou acelerar concentrações uterinas.Contrariamente a esta informação , a Secretaria de Saúde informou através de um comunicado de imprensa que a mulher foi apresentada ao Centro de Jalapa Diaz entrega prazo de dilatação e avançado de saúde , resultando na expulsão do bebê antes de entrar na unidade de saúde para atendimento.Ele disse que o incidente ocorreu " na manhã de quarta-feira 03 de outubro ", e não se refere ao meio-dia como usuário do Facebook . O problema é que em 3 de outubro foi uma quinta-feira."O progresso do trabalho das mulheres e, juntamente com a falta de pessoal noite no Centro de Jalapa Diaz de Saúde fez com que a mãe de ter seu filho em condições precárias . "

Ele explicou que, segundo a equipe de plantão Centro de Saúde de Jalapa Diaz, na quarta-feira a mulher foi com o marido para a unidade médica para ser atendida, pelo qual recebeu instruções precisas para a preparação para o parto, tudo ao apresentar um estado de trabalho muito avançado .


"Infelizmente a mulher em desespero, decidiu ir para a parte de trás deste espaço, o que, eventualmente, deu à luz seu filho, que apresentava boa saúde e tinha um peso de 2 quilos 400 gramas e um tamanho de 48 centímetros. "Só quando isto aconteceu deram atenção ao recém nascido e sua mãe e os levaram imediatamente. As imunizações de menores foram aplicadas e os procedimentos neonatal , enquanto a mãe recebeu os cuidados adequados.Mais tarde, em uma entrevista à televisão Milenio insistiu que a equipe do centro disse a ele para esperar " do lado de fora enquanto se prepara o serviço" , por isso fui para a parte de trás do lugar, mas " quando fui olhar não encontrei" .A mulher "tem problemas em entender espanhol ", mas " nada disso é desculpa ", ele admitiu, " mesmo nas áreas mais remotas do país isso é uma obrigação com o ser humano " .Questionado sobre uma suposta paralisação no centro, admitiu que é a suspensão de atividades em algumas unidades , mas ressaltou que o sindicato tem sido "muito responsável " para fechar apenas escritórios administrativos e " sem motivo " para negar atendimento aos cidadãos.

Fonte:dnnoticias.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Bom Jardim na Conferência Estadual de Saúde - 2015



Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Umari ganha ambulância nova na administração do prefeito Miguel. Veja fotos.

Comemorações da Semana da Pátria em Bom Jardim-PE 
Fotos: Bom Jardim Noticia
Professor Edgar Bom Jardim - PE