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sábado, 1 de abril de 2017

Visita do Bispo Dom Lucena na cidade de Bom Jardim. Veja Fotos em LEIA MAIS.







Fotos Camila Brasiliano.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 28 de março de 2017

Corruptos e conservadores contra o Papa Francisco


Camiseta ironizando o papa
Image captionLíder de partido de extrema-direita na Itália, Matteo Salvini (à dir. na foto) exibe camiseta com a inscrição "Meu papa é Bento"

Ele é amado por muitos, mas não por todos - principalmente os conservadores.
A oposição ao papa Francisco se faz cada vez mais presente e visível. Há quem minimize esse movimento, mas outros acreditam que o papa possa estar no centro de uma trama política sofisticada com objetivo de enfraquecê-lo.
O episódio mais recente - e talvez o mais teatral - se deu no mês passado, quando bairros próximos ao Vaticano amanheceram tomados por cartazes apócrifos com críticas ao pontífice. Um jornal falso que zombava do pontífice também foi enviado a cardeais da cidade.
Os cartazes traziam uma foto do papa com expressão fechada, e textos com referências a problemas que Francisco teve com setores mais conservadores da Igreja Católica.
"Francisco, você destituiu os chefes das congregações, removeu sacerdotes, decapitou a Ordem de Malta e a dos Franciscanos da Imaculada, ignorou cardeais. Onde está sua misericórdia?", dizia o texto, coberto horas depois pela Prefeitura de Roma com a inscrição "publicidade ilegal".
Na mesma época, cardeais de Roma receberam uma versão falsa do jornal do Vaticano, o L'Osservatore Romano. Na capa, em um ataque irônico ao pontífice, havia uma lista de perguntas ao papa feitas por cardeais conservadores em que a resposta era sempre sic et non (sim e não).

Cartaz com críticas ao papa FranciscoDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionMulher passa por cartaz com críticas ao papa Francisco

Eleito em março de 2013 após escândalos que abalaram a imagem do Vaticano, o papa tomou medidas e fez declarações de impacto que polarizam opiniões dentro e fora do mundo católico.
Reestruturou, por exemplo, as confusas finanças do Vaticano, criou comissão para combater abuso sexual de crianças na Igreja, fez duras críticas ao capitalismo e ajudou a reaproximar Cuba e EUA. Também chama a atenção sua defesa de uma Igreja mais tolerante em questões de família - já pediu a sacerdotes que não tratem divorciados como excomungados e procurem acolher católicos homossexuais.
Para seus detratores, porém, ele age de forma autoritária e centralizadora.
"O Papa é o vigário de Cristo na Terra, mas não é Cristo. Pode errar, pecar e até ser corrigido. Não concordo com seu modo de governar. A Igreja está hoje imersa em confusão e desorientação: os fieis precisam de certezas, mas não conseguem encontrá-las. Corremos o risco de uma cisão", diz Roberto De Mattei, presidente da Fundação Lepanto, que faz campanha pela "defesa dos princípios e instituições da civilização cristã".
De Mattei e sua fundação sempre foram duros com o para argentino, e chegaram a ser apontados como suspeitos de estar por trás da ideia dos cartazes - os responsáveis não foram identificados.

Roberto De MatteiDireito de imagemDIVULGAÇÃO
Image caption'A Igreja está hoje imersa em confusão e desorientação', afirma Roberto De Mattei

"Não sei quem são os autores (dos cartazes), mas não fomos nós. Em Roma você percebe um clima de medo, típico de regimes totalitários. Estamos diante de uma monarquia absoluta que usa a colaboração de cardeais e bispos, mas lhes dá pouca autonomia. O papa ama nomear comissários especiais para muitos assuntos, assim, ao final, ele sempre pode decidir", disse De Mattei à BBC Brasil.

Tipos de oposição

Para o historiador Massimo Faggioli, professor de Teologia na Villanova University (EUA), é possível identificar três tipos de oposição ao papa Francisco: teológica, institucional e política.
"A teológica parte de alguns setores na Igreja que acham que o papa é muito moderno em questões como casamento e família. É uma oposição pequena, que age de forma respeitosa", diz o professor.
Entre esse setor estão quatro cardeais ultraconservadores que em setembro de 2016 pediram, em carta pública, que o papa corrija "erros doutrinários" da encíclica Amoris Laetitia (Alegria do Amor), um guia para a vida em família que prega a aceitação, pela Igreja, de certas realidades da sociedade contemporânea.

Cardeal Raymond BurkeDireito de imagemLATIN MASS SOCIETY
Image captionCardeal americano Raymond Burke acredita que o papa esteja fazendo ajustes perigosos na tradição de mais de 2 mil anos do Cristianismo

Na oposição institucional, afirma Faggiolo, há pessoas que querem manter o status quo. "Alguns cardeais têm medo de perder privilégios ou da mudança de mecanismos para a nomeação dos bispos", diz.
O historiador vê a oposição política como a mais forte. "O papa fala sobre vivermos juntos, de construir pontes em vez de muros. São questões 'inconvenientes' para a política global da atualidade, pois contrastam com ideias da direita francesa, italiana e americana. São tidas como uma ameaça. O papa pode lidar com as duas primeiras oposições, mas a política é a mais difícil", afirma.
A reação contra o papa não se concentra apenas na Itália e na Europa. Autor do livro "Os inimigos de Francisco" (com lançamento previsto no Brasil para o segundo semestre), o jornalista italiano Nello Scavo diz que há grupos nos EUA que trabalham pelo enfraquecimento da liderança de Jorge Bergoglio, o nome de batismo do papa.
"Há grupos financeiros, fabricantes de armas e multinacionais que querem que o papa perca poder. Sua retórica é muito anti-establishment. Ele afirmou que a nossa economia mata, condenou o capitalismo e se fez escutar em questões ecológicas", diz Scavo, citando críticas à Francisco feitas pelo centro de estudos conservador American Enterprise Institute (AEI).
O AEI conta em seus quadros com vários ex-integrantes do governo George W. Bush (2001-2008), entre eles o ex-vice-presidente Dick Cheney. "Cheney faz parte do AEI, foi membro do conselho da Lockheed Martin, principal fabricante de sistemas de defesa no mundo, e a AEI tem a Halliburton entre seus principais financiadores", afirma o jornaista, citando a multinacional de serviços para exploração de petróleo.
Jornalista da emissora católica canadense Salt and Light, Matteo Ciofi diz que a oposição teológica é, de fato, a que menos deve preocupar o papa. "Não é possível que um cardeal africano e um europeu possam ter a mesma visão sobre a família. Faz parte das diferenças culturais, é normal que haja críticas. O problema, dentro da Igreja, se concentra naqueles que não querem perder privilégios", diz.

Papa Francisco na capa da revista Direito de imagemAFP
Image caption"Os tempos mudaram", diz a chamada da revista 'Rolling Stone' com o papa na capa

Papa e política

Um dos cardeais que assinaram a carta pública contra a encíclica Amoris Laetitia, o americano Raymond Leo Burke teve reunião recente com Matteo Salvini, líder do partido de extrema-direita italiano Liga do Norte.
Com discurso anti-imigração, Salvini fez duras críticas ao papa quando o pontífice visitou um campo de refugiados na ilha grega de Lesbos, em abril de 2016.
"Com todo o respeito, o papa está errado. Parece-me que a catástrofe ocorre na Itália, não na Grécia. Ele quer convidar outros milhares de imigrantes para a Itália? Uma coisa é acomodar os poucos que escaparam da guerra, outra é incentivar e financiar uma invasão sem precedentes. Tem pobres na Grécia, mas também a dois minutos do Vaticano", afirmou o político, que já foi fotografado usando camiseta com a frase "Meu papa é Bento", referência ao antecessor de Bergoglio.
Para Roberto De Mattei, da Fundação Lepanto, não é a direita que se opõe ao papa, mas é a esquerda que quer torná-lo um símbolo. "Os movimentos de esquerda querem fazer dele um anti-(Donald)Trump porque não dispõem de outras pessoas carismáticas."

Por que o papa Francisco está sofrendo oposição dos conservadores da Igreja

Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 18 de março de 2017

Padre Elias Roque da Silva se despede dos vereadores do Bom Jardim-PE…


Em clima de homenagem e despedida, os vereadores do Bom Jardim, Agreste de Pernambuco, receberam o padre Elias Roque da Silva durante a sessão ordinária realizada na manhã da última terça-feira (14), no plenário da Casa Desembargador Dirceu Borges. O sacerdote está deixando o comando da Paróquia de Sant’Ana deste município, após mais de sete anos como pároco. Em seu lugar assume o padre Severino Fernandes de Moura, que estava na paróquia de João Alfredo. 

Elias repetiu o mesmo gesto de cortesia que fez ao Poder Legislativo bonjardinense, quando assumiu o paroquiato local em 2010. “Esta Casa representa o bravo povo deste Município e faço questão de agradecer aos nobres representantes o apoio, o carinho e a hospitalidade durante estes anos que passei no comando da paróquia”, pontuou o padre que nesse período recebeu o Título de Cidadania local. 

“As mudanças de sacerdotes acontecem sempre que a diocese considera necessário. Mas de qualquer forma, quando assumimos o trabalho de ser pároco sabemos que o serviço dura na média seis anos. Já completou mais de sete anos que estou aqui em Bom Jardim”, explicou, frisando que “não importa quanto tempo o padre fica em uma comunidade; o importante é que ele tenha a consciência de que precisa crescer na fé e colocar em prática os dons dados por Deus”, acrescentou.

Na oportunidade, os edis aprovaram uma Moção de Aplausos aos sacerdote, pelos relevantes serviços prestados ao município, de autoria dos vereadores Ana Nery, Jotinha, Ninha, Roberto Lemos, Rufino Filho e Mano de Etiene. Além da presidente Valéria Lira, todos fizeram questão de tecer homenagens ao padre Elias Roque, que é natural de Paudalho-PE. 

As solenidades de despedida do padre Elias Roque no âmbito da Paróquia de Sant’Ana serão realizadas nos dias 18, a partir das 19h00, e 19, a partir das 8h00, na igreja matriz. O padre Severino Fernandes tomará posse a pazrtir das 19h00 do dia 23 de março (próxima quinta-feira). 

Fonte: Dimas Santos.
Fotografia:Edgar Severino dos Santos
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Festa de São Sebastião em Bom Jardim


Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Começou a festa de São Sebastião em Bom Jardim

 Terça-feira (24), dia da abertura do novenário da 91ª Festa do Glorioso Mártir São Sebastião
Fotos: Paróquia de Sant'Ana - Bruno Araújo.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Malafaia foi o primeiro pastor a ser chamado pela Polícia Federal

‘Tentação’. A operação foi batizada de Timóteo, com inspiração em passagem do livro homônimo da Bíblia: “Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição”.
O pastor Silas Malafaia, da Associação Vitória em Cristo, ligada à Assembleia de Deus, foi alvo de mandado de condução coercitiva (quando é levado a depor e, em seguida, liberado). Ele é investigado por, supostamente, “apoiar” a lavagem de dinheiro obtido de forma criminosa. A PF esteve no endereço de Malafaia, no Rio de Janeiro, mas não o encontrou, porque ele estava em São Paulo.
O pastor declarou que sofre uma “perseguição” da Justiça e é alvo de ‘uma safadeza, uma molecagem’. 
Com Informação de Estadão.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 27 de novembro de 2016

Domingo de Casamento Comunitário em Bom Jardim


Fotos: Manuel Barbosa. 27/11/2016.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 15 de outubro de 2016

Missa de Sétimo Dia

As Famílias de Eloiza Maria da Silva e do Senhor João Eutógio Barbosa, convidam todos amigos e familiares para a missa de Sétimo Dia  de falecimento, que será celebrada neste domingo, dia 16 de outubro 2016, às 8 horas, na Matriz de Sant'Ana, centro de Bom Jardim-PE.


Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 8 de outubro de 2016

A maior festa religiosa do Brasil

Círio de Nazaré
#cirio2016: Imagem Peregrina foi colocada na Coverta da Marinha, e seguiu a viagem até a escadinha do Cais do Porto, no Centro de Belém, dando início à mais amazônica das procissões da festividade: a Romaria Fluvial. Sua primeira edição foi realizada pela então Companhia Paraense de Turismo, em 1986.
Percurso: (10 milhas náuticas - equivalente a 18,5 km). Começa no trapiche de Icoaraci com destino à Escadinha do Cais do Porto, na Praça Pedro Teixeira, em Belém (ao lado da Estação das Docas). Na chegada, a Imagem de Nossa Senhora de Nazaré será recebida com honras de Chefe de Estado pela Polícia Militar. A tradição é desde 1999, em função da Lei Estadual nº 4.371, que proclamou a Virgem de Nazaré, Padroeira do Pará, Rainha da Amazônia e merecedora dessa grande homenagem.
Fotos: Fabrício Coleny- Ascom Basílica Santuário de Nazaré.
HISTÓRIA - Realizado em Belém do Pará há mais de dois séculos, o Círio de Nazaré é uma das maiores e mais belas procissões católicas do Brasil e do mundo. Reúne, anualmente, cerca de dois milhões de romeiros numa caminhada de fé pelas ruas da capital do Estado, num espetáculo grandioso em homenagem a Nossa Senhora de Nazaré, a mãe de Jesus.
No segundo domingo de outubro, a procissão sai da Catedral de Belém e segue até a Praça Santuário de Nazaré, onde a imagem da Virgem fica exposta para veneração dos fiéis durante 15 dias. O percurso é de 3,6 quilômetros e já chegou a ser percorrido em nove horas e quinze minutos, como ocorreu no ano de 2004, no mais longo Círio de toda a história.
Na procissão, a Berlinda que carrega a imagem da Virgem de Nazaré é seguida por romeiros de Belém, do interior do Estado, de várias regiões do país e até do exterior. Em todo o percurso, os fiéis fazem manifestações de fé, enfeitam ruas e casas em homenagem à Santa. Por sua grandiosidade, o Círio de Belém foi registrado, em setembro de 2004, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial.
Além da procissão de domingo, o Círio agrega várias outras manifestações de devoção, como a trasladação, a romaria fluvial e diversas outras peregrinações e romarias que ocorrem na quadra Nazarena.
O domingo do Círio começa com a celebração de uma missa em frente à Catedral metropolitana de Belém, a Sé, às 5h30. Ao término da missa, às 6h30, é iniciada a procissão que percorre as ruas de Belém até a Praça Santuário de Nazaré, em um percurso de 3,6 quilômetros. Em 2004, o trajeto foi cumprido em 9 horas e 15 minutos, sendo registrado como o Círio mais longo de toda a história.
A cada ano, o Círio de Nazaré atrai um número maior de romeiros, reunindo, além dos fiéis de Belém e do interior do Estado, devotos de várias regiões do país e até mesmo visitantes estrangeiros. Durante todo o trajeto feito pela imagem de Nossa Senhora, os devotos fazem diversas manifestações de fé, além de enfeitar as ruas e casas em homenagem à Santa.
Por sua grandiosidade, o Círio de Belém foi registrado, em setembro de 2004, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), como patrimônio cultural de natureza imaterial. Mérito conquistado não só pela Imagem de Nossa Senhora de Nazaré, mas também pelo simbolismo da corda do Círio, que todos os anos é disputada pelos promesseiros que enchem as ruas de Belém de fé e emoção; dos carros de promessas, que carregam as graças atendidas pela Virgem; dos mantos de Nossa Senhora, que a deixam ainda mais linda; da Berlinda, que se destaca na multidão carregando a pequena imagem tão singela e do hino “Vós sois o Lírio Mimoso”, canção que embala os milhares de corações que acompanham o Círio em uma só voz.
Após a grande procissão, a imagem da Virgem fica exposta no altar da Praça Santuário para visita dos fiéis durante 15 dias, período chamado de quadra nazarena.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Cruzada Evangélica em Bom Jardim


Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Imagem de Nossa Senhora Aparecida visita famílias em Bom Jardim



Fotos: Manuel Barbosa
Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Férias com Cristo em Bom Jardim


Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Corpus Christi

No feriado de Corpus Christi católicos fiéis do mundo todo celebram o “Corpo de Cristo”. Mas, o que exatamente significa isso e por que esse feriado não é comemorado sempre no mesmo dia, em todos os anos?
A festa de Corpus Christi celebra a presença do corpo e sangue de Cristo e é um dos sacramentos da Eucaristia. Segundo as religiões cristãs, na quinta-feira santa, dia que antecedeu a sua morte, Jesus Cristo reuniu os seus apóstolos para a Última Ceia, quando disse: “Isto é o meu corpo (apontando para o pão), e isto é o meu sangue (apontando para o vinho)”.  Os católicos do mundo todo agradecem então, o dom da Eucaristia, no qual crêem que Deus é o alimento espiritual da alma.

iStock
A celebração da data teve início em 1193, por iniciativa da religiosa belga Juliana de Cornellon, que disse ter visto a Virgem Maria pedindo para que ela realizasse uma grande festa com o intuito de honrar o corpo de Jesus na Eucaristia.  Anos mais tarde, em 1264, o papa Urbano IV consagrou a festa (que já acontecia)  à Igreja Universal. Através da publicação da bulaTransituru do Mundo, Urbano IV decretou a celebração como sendo oficial, e com a tríplice finalidade: honrar Jesus Cristo, pedir perdão a Jesus pelo que foi feito a ele e protestar contra aqueles que negavam a presença de Deus na hóstia sagrada.
De acordo com a Igreja Católica, durante a missa,  no momento em que o sacerdote proclama as palavras “Isto é o meu corpo e isto é o meu sangue”, ocorre o ato da transubstanciação, por meio do qual a substância do pão e vinho (neste caso, a hóstia e o vinho) se transforma no corpo e sangue de Cristo. Este é o momento mais importante de toda a celebração de Corpus Christi – as hóstias até então não consagradas, tornam-se consagradas.

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Hóstias
As hóstias são feitas de farinha de trigo e água. Antigamente eram feitas apenas por religiosos, mas hoje em dia, a coisa mudou. Existem fábricas espalhadas pelo mundo todo  que produzem apenas hóstias. Elas são comercializadas em pacotes de mil unidades. Não existe “fórmula secreta”, já que os ingredientes não podem variar, porém,  de acordo com os fabricantes, o segredo está em bater e cortar a massa, para que ela fique consistente e não esfarele quando for partida pelo padre durante a santa missa.  As hóstias têm ainda um prazo de validade – 6 meses – e, atualmente, são comercializadas até pela Internet. Mas, lembre-se, hóstia consagrada só mesmo após a transubstanciação.
Além da missa, outro ponto forte da celebração de Corpus Christi é a procissão. Em muitas cidades é costume enfeitar as ruas por onde os fiéis passarão. Para tanto, são confeccionados tapetes coloridos e feitos com os mais variados materiais como papel, serragem colorida, isopor, tampinhas de garrafas, flores, folhas e vidro moído. Nesse tapete são confeccionados desenhos que lembram a figura de Jesus, o cálice e o pão. Fonte:pessoas.hsw
Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 24 de maio de 2016

Tarde Mariana da EREM Dr. Mota Silveira


Foto: Leandro Lima/Silvânia Andrade.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 9 de abril de 2016

Lançamento CD Canções de Luz em Bom Jardim

O CENTRO ESPÍRITA HERCULANO PIRES NO LANÇAMENTO.
CD CANÇÕES DE LUZ
CANTOR - JUNIOR DA PAZ
FONE - 98866 0909
Foto: Fracisco Barbosa.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 26 de março de 2016

Por que a data da Páscoa varia tanto? Entenda como ela é determinada

ThinkstockImage copyright
Image captionAo lado do Natal, a Páscoa é considerada o evento cristão socialmente mais importante
A Páscoa chegou mais cedo em 2016 para os fiéis das igrejas cristãs ocidentais, no dia 27 de março, e mais tarde para as igrejas orientais, no dia 1º de maio. Mas por que não há uma data fixa para a Páscoa?
Segundo afirmava Venerable Bede, religioso inglês que viveu no século 7, a Páscoa se dá no primeiro domingo depois da primeira lua cheia após o equinócio da primavera no hemisfério norte (20 de março, em 2016).
"A astronomia está no coração do estabelecimento da data para a Páscoa. (A data) depende de dois fatos astronômicos - o equinócio da primavera e a lua cheia", disse Marek Kukula, astronômo no Observatório Real de Greenwich, em Londres.
A Páscoa é um "feriado móvel" e o de 2016 é o que ocorre mais cedo em quase uma década.
E isso se dá graças ao sistema complexo que foi desenvolvido para tentar calcular a Páscoa (e a Páscoa Judaica) a partir do céu, acomodando calendários diferentes.
A data mais frequente para a Páscoa nas igrejas ocidentais tem sido 19 de abril, mas o evento já chegou a cair até em 25 de abril.
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Image captionSistema complexo foi desenvolvido para tentar calcular a Páscoa (e a Páscoa Judaica) a partir do céu
O nosso calendário não combina exatamente com os ciclos astronômicos.
"Durante milhares de anos vêm sendo feitos cálculos e ajustes na tentativa de coincidir os calendários artificiais com a astronomia. Mas, exatamente pela falta de uma combinação precisa entre eles, são necessários cálculos complexos para se determinar o dia exato do equinócio e da lua cheia", acrescentou Kukula.
Apesar da famosa briga da Igreja Católica com Galileu, em 1633, por divergências em relação aos estudos de astronomia do físico, os religiosos sempre souberam que era preciso calcular as datas para a Páscoa e os dias santos - e que para isso era necessário recorrer ao estudo dos astros.
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Image captionO observatório do Vaticano em Castel Gandolfo, nos arredores de Roma
Com ese objetivo, a Igreja Católica construiu seu primeiro observatório em 1774.

Mistura

O complicado sistema de determinação da data da Páscoa é resultado da combinação de calendários, práticas culturais e tradições hebraicas, romanas e egípcias.
O calendário egípcio era baseado no Sol, prática adotada primeiramente pelos romanos e posteriormente incorporada pela cultura cristã. O judaísmo baseia o calendário hebraico parcialmente na Lua, e o islamismo também utiliza fases da Lua.
A data da Páscoa varia não somente pela tentativa de harmonizar os calendários lunares e solares, mas também há outras complicações que acabam interferindo, como o fato de diferentes vertentes do cristianismo usarem fórmulas distintas em seus cálculos.
Em 1582, foi criado o Calendário Gregoriano, adotado e promovido pelo papa Gregório para fazer com que a Páscoa caísse mais cedo e fosse mais fácil de ser calculada. Esse é o calendário que usamos até hoje.
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Image captionO papa Gregório 13 introduziu o calendário gregoriano, ainda usado no mundo ocidental
Segundo a Bíblia, a morte e ressurreição de Jesus, os eventos celebrados pela Páscoa, ocorreram na época da Páscoa Judaica.
A Páscoa Judaica era celebrada na primeira lua cheia depois do equinócio da primavera no hemisfério norte.
Mas isso levou os cristãos a celebrar a Páscoa em diferentes datas. No fim do século 2, algumas igrejas celebravam a Páscoa junto com a Páscoa Judaica, enquanto outras marcavam a data no domingo seguinte.
No ano 325 a data da Páscoa foi unificada graças ao Concílio de Nicéia.
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Image captionO Concílio de Nicéia acertou muitas disputas centro da igreja, incluindo a data da Páscoa
A Páscoa passaria a ser no primeiro domingo depois da primeira lua cheia que ocorresse após o equinócio da primavera (ou na mesma data, caso a lua cheia e o equinócio ocorressem no mesmo dia).

Domingos diferentes

Mesmo assim, tradições e culturas diferentes continuaram fazendo cálculos distintos para a data.
Um exemplo se deu na Inglaterra, no ano de 664. No reino de Northumbria, o rei Oswiu e sua esposa celebravam a Páscoa em domingos diferentes. O rei observava a tradição irlandesa e a rainha, a romana. Ela era originária de uma parte do reino que tinha sido evangelizada segundo as tradições romanas, enquanto a cidade natal do rei Oswiu seguia a tradição irlandesa.
Em consequência, um certo ano o rei celebrou a Páscoa em um domingo, mas a rainha ainda estava no período da quaresma.
Para acertar a data, o rei convocou um sínodo (assembleia de religiosos) na cidade de Whitby.
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Image captionA abadia de Whitby em Yorkshire, onde a igreja da Inglaterra decidiu seguir a tradição romana na celebração da Páscoa
Na defesa da tradição irlandesa estava o bispo Colman de Lindisfarne. São Wilfrid, um nativo de Northumbria treinado em Roma, defendeu a tradição romana.
"Em um ponto crucial do debate ele mencionou São Pedro, o guardião das chaves do paraíso, que as recebeu do próprio Cristo. E o rei Oswiu, que presidia o sínodo, ficou muito impressionado", disse Michael Carter, membro do Patrimônio Histórico Inglês.
Com isso a decisão foi tomada a favor da tradição romana.
"O Sínodo de Whitby garantiu que a Igreja na Inglaterra passasse a adotar a prática ocidental padrão. Isso significou a unificação da celebração do mais importante evento do calendário cristão pela igreja inglesa, o dia da ressurreição de Cristo. Isso persistiu no país (...) até a Reforma Anglicana, quando a Inglaterra rompeu com o padrão religioso e cultural da Europa", acrescentou Carter.

Ortodoxos

As tradições ortodoxas dentro do cristianismo continuaram usando o Calendário Juliano em vez de aceitar a reforma do calendário imposta pelo papa Gregório.
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Image captionO papa Tawadros 2º, líder da Igreja Ortodoxa Copta
As igrejas ortodoxas, portanto, continuaram a celebrar a Páscoa e o Natal em datas diferentes das tradições ocidentais ou romanas.
Mas isso pode mudar? O papa Tawadros 2º de Alexandria, líder da Igreja Ortodoxa Copta, espera que as diferentes vertentes do cristianismo consigam chegar a um acordo sobre essa importante questão.
Pouco depois de reunir-se com ele, Justin Welby, arcebispo da Cantuária (o equivalente ao papa para a Igreja Anglicana), divulgou uma notícia surpreendente em janeiro deste ano: depois de muitos séculos de desacordo, surgiram novas esperanças de que a data da Páscoa possa ser uma data que todos os cristãos celebrem juntos.
"Durante nossa visita ao Vaticano, em 2013, o papa Tawadros falou novamente sobre o tema com o papa Francisco em Roma", disse o bispo Angaelos, bispo geral da Igreja Ortodoxa Copta na Grã-Bretanha.
"Parece haver uma disposição entre parte das lideranças da Igreja Cristã para pelo menos avaliar esta possiblidade."
No entanto, ele admite que o caminho parece ser longo.
"A dificuldade é que todos precisam sacrificar algo, pois cada um de nós tem o seu próprio jeito de calcular a Páscoa e calculamos assim por séculos", disse.
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Image captionJustin Welby, arcebispo da Cantuária, durante a missa de Páscoa em 5 de abril de 2015
Ainda não há um cronograma e o bispo Angaelos afirma que a "tarefa é monumental".
"Estamos falando a respeito com muita gente, muitas culturas diferentes, igrejas diferentes e líderes religiosos diferentes. Será uma tarefa monumental. Mas a ideia está lá."
E o que os astrônomos acham de uma Páscoa unificada?
"De certo modo, a astronomia ficaria fora da equação", disse Marek Kukula.
"Ainda seria necessário regular o calendário – você ainda precisaria ter anos bissextos e ajustar segundos – mas a Páscoa deixaria de ser um feriado móvel e isto tornaria bem mais simples coisas como o planejamento de feriados escolares. Entretanto, se as pessoas vão querer fazer isso ou não passa por uma questão religiosa."
E, levando em conta toda a história por trás da data, o debate sobre a questão ainda poderá se estender por muito tempo. Caroline Wyatt
Professor Edgar Bom Jardim - PE