Mostrando postagens com marcador Religião. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Religião. Mostrar todas as postagens

sábado, 28 de março de 2015

Cruzada Boas Novas da Assembleia de Deus em Bom Jardim, uma benção

Neste sábado tem mais no Pátio de Eventos, 19 horas. Participem!

Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Como a Igreja participa na sociedade


A Igreja tem um papel fundamental na sociedade

É tempo da Quaresma, quando os discípulos e discípulas de Jesus são chamados a escutar a Palavra de Deus com redobrada atenção amorosa para alcançar uma qualificação humana e espiritual. Esse percurso educativo é indispensável para a conquista de uma vida mais saudável, construída na justiça como projeto de paz. Trata-se de um aperfeiçoamento que ocorre na interioridade de cada pessoa. Promove a superação de desgastes, sofrimentos e disputas que abatem a condição humana. Perdida a unidade interior, inevitáveis são os comprometimentos na vida cidadã, no testemunho da fé e na conduta individual e comunitária. Crescem os desvarios que ocorrem na sociedade contemporânea, marcada pela iluminação instrumental da razão e pelas possibilidades dos grandes avanços tecnológicos.


De um lado, o espetacular das conquistas e da modernização. Do outro, o cenário injusto da miséria e exclusão de tantos pobres, a vergonha da corrupção, o horror da violência e a superficialidade que a sociedade do descartável alimenta nos corações. É preciso silenciar, escutar com maior acuidade, recuperar o sentido determinante do outro na própria vida, o lugar inigualável de Deus na existência de cada um e no coração da história. Fundamental também é a disposição para remodelar-se, não exteriormente, nas aparências, mas no fundo do coração. A interioridade é o núcleo central de comando ético e moral que sustenta condutas balizadas pela justiça, pelo amor e pela coragem da solidariedade.

Por isso mesmo, a Igreja celebra o tempo quaresmal convidando todas as pessoas a percorrerem esse caminho de quarenta dias para vivenciar, de modo adequado, a Páscoa de Jesus Cristo, o único projeto de verdadeiro resgate e salvação da humanidade. Um tempo para a checagem da qualidade humana e espiritual, na certeza de que é possível encontrar as indicações das mudanças necessárias, capazes de fazer da própria vida uma base fundamental que sustenta a construção de uma sociedade mais justa.

Como ocorre há mais de cinquenta anos, a Igreja no Brasil vivencia o tempo da Quaresma promovendo a Campanha da Fraternidade. O tema e o lema da Campanha em 2015 – “Fraternidade: Igreja e Sociedade” e “Eu vim para servir” (cf. Mc 10,45) – constituem, neste ano, o horizonte inspirador e de confronto. A indicação da condição de servidor vem do próprio Jesus, o que Ele diz de si mesmo, na obediência amorosa a seu Pai. Trata-se, portanto, de característica inegociável e insubstituível de quem é discípulo de Cristo. Esse serviço é à vida, aos pobres, a cada pessoa, à cultura da paz. Busca a justiça e a superação das exclusões, que perpetuam a violência.

O despertar da consciência de estar a serviço, em nome do Mestre Jesus, em tudo o que se faz – no âmbito profissional, familiar, até naquele da vivência da fé e da disposição ao voluntariado para recuperar e promover a dignidade sagrada de toda pessoa – é o caminho revolucionário que a Igreja sabe que precisa trilhar. Nessa trajetória, a Igreja reconfigurará o seu verdadeiro rosto, superando suas incoerências, considerados os seus funcionamentos e a sua organização interna, particularmente a conduta de seus pastores, ministros e servidores. Essa é a coragem que a própria Igreja precisa revigorar, no mais íntimo de si, conforme indica o Papa Francisco ao dizer: “Prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e comodidade de se agarrar às próprias seguranças. Não quero uma Igreja preocupada com ser o centro, que acaba presa num emaranhado de obsessões e procedimentos”.

A Igreja Católica assume esse desafio em busca de conversão, de respostas novas e adequadas, de olhar para si no contexto da sociedade contemporânea para servir ainda mais, anunciando o Evangelho. Um compromisso com a vida de todos, sobretudo dos pobres e sofredores, que é iluminado pela convicção e pelo anúncio do Reino de Deus a caminho do qual estamos. Partilhamos a certeza de que há uma vida definitiva a desabrochar plenamente para além deste tempo, garantia incontestável da Páscoa do Senhor Jesus. Em espírito de escuta, de profunda humildade, a Igreja, congregação dos discípulos de Jesus, deixa-se interpelar pela indispensável revisão. Assim, busca avançar ainda mais na vivência e no testemunho da caridade, que transforma e efetiva a missão de servidora que tem a Igreja na sociedade.


Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

“Fraternidade: Igreja e sociedade”, e o lema, “Eu vim para servir".

"A Igreja deve ser atuante e sem medo", afirma dom Leonardo Steiner na abertura da CF 2015

“Por ser Igreja, todo batizado é povo de Deus, está ali no meio da sociedade, no meio de todas as pessoas, ajudando na transformação, pessoas que levam os valores do Evangelho, levam os valores do Reino", disse o bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Steiner, durante a abertura da Campanha da Fraternidade 2015, ocorrida hoje, 18, na sede da instituição, em Brasília.  Na ocasião, foi lida a mensagem do papa Francisco à Igreja no Brasil por ocasião da CF 2015 e da Quaresma. Francisco faz uma reflexão sobre o tema da Campanha, “Fraternidade: Igreja e sociedade”, e o lema, “Eu vim para servir".

Em sua fala, dom Leonardo Steiner recordou que a CF 2015 resgata dois importantes documentos do Concílio Ecumênico Vaticano II, encerrado há 50 anos: a Constituição Dogmática Lumen Gentium e a Constituição Pastoral Gaudium et Spes.


Outro aspecto ressaltado por dom Leonardo a respeito dos objetivos da CF 2015 é a postura da Igreja e dos cristãos na sociedade como “presença viva de Jesus”. Ele desejou que a iniciativa da CNBB ajude o povo brasileiro a ser uma “Igreja atuante e sem medo, que dá o rosto, dá os valores, o que tem de melhor”.

O secretário geral da CNBB pediu, ainda, aos cristãos "atuantes e desejosos de transformação" para se engajarem na Campanha pela Reforma Política e Democrática. Informou que alguns bispos assumiram como ação concreta da CF 2015 o recolhimento de assinaturas para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas.

Na linha da promoção da pessoa, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, recorreu ao tema para afirmar que o Estado deve estar à serviço da sociedade, contribuindo para a “emancipação das pessoas”, a fim de que sejam “sujeitos de suas próprias vidas e histórias”. Ao lembrar uma passagem do Evangelho de São Lucas, em que Jesus exorta os discípulos para que o que governa “seja como o servo”, o ministro apresenta uma dimensão da política. “Estas palavras de Jesus nos colocam em face das relações  humanas e, por conseguinte, da política. Aqui a política emerge como serviço às pessoas, à sociedade, especialmente aos mais pobres, lembrando sempre a opção preferencial que a Igreja fez pelos pobres”, ressaltou.

Com desejos de uma campanha “frutífera, profética e de muito anúncio e promoção do diálogo e da Paz”, a secretária executiva do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic), pastora Romi Bencke, afirmou que a temática proposta desafia as igrejas a adotarem uma “ética global de responsabilidades” que fortaleça os direitos dos povos, privilegie a solidariedade internacional e supere os egoísmos confessionais e nacionais. “Liberdade, direito, razão e dignidade humana fazem parte do nosso papel missionário e o tema deste ano nos ajuda a refletir sobre esse nosso papel enquanto igrejas e religiões”, disse.

O presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícios Furtado Coelho, destacou o refrão do hino da CF 2015. “A luta por dignidade, por justiça e por igualdade é o elo que deve nos unir”, disse. Para ele a igualdade não se dá apenas no tratamento formalmente igualitário de todos perante a lei, “mas por uma igualdade concreta, que se visualiza na proteção do mais necessitado, no acolhimento do mais pobre, que são medidas necessárias e urgentes para que possamos ter uma igualdade real, uma igualdade de fato”.

O advogado também falou sobre a iniciativa pela Reforma Política Democrática. “Esta coalizão, integrada por quase 100 entidades da sociedade, parte do pressuposto de que a reforma política passa, necessariamente, por mudanças nas regras eleitorais, sobretudo no tocante ao seu financiamento, por melhoria na representação do povo nos postos políticos, pelo fortalecimento da democracia participativa, por meio dos preceitos constitucionais do plebiscito, referendo e projeto de lei de iniciativa popular”, informou.

Mensagem do Papa

Em mensagem enviada à Igreja no Brasil, o papa Francisco recordou a Constituição Lumen Gentium e afirmou que a Igreja, enquanto “‘comunidade congregada por aqueles que, crendo, voltam o seu olhar a Jesus, autor da salvação e princípio da unidade’, não pode ser indiferente às necessidades daqueles que estão ao seu redor”. Num recorte da Gaudium et Spes, salientou que “as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos os que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo”.

No período da Quaresma, o papa Francisco propôs um exame de consciência para que, a partir de sua Doutrina Social, a Igreja realize suas tarefas prioritárias “que contribuem para a dignificação do ser humano e a trabalhar junto com os demais cidadãos e instituições para o bem do ser humano”. Francisco também destacou a necessidade do envolvimento de todos os cristãos. “É preciso ajudar aqueles que são mais pobres e necessitados. Lembremo-nos que cada cristão e cada comunidade são chamados a ser instrumentos de Deus ao serviço da libertação e promoção dos pobres, para que possam integra-se plenamente na sociedade, isto supõe estar atentos, para ouvir o clamor do pobre e socorrê-los”, escreveu.

CNBB - Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant'Ana -http://matrizdesantana.blogspot.com.br/
Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Religiosidade na Festa de São Sebastião do Bom Jardim

Noite dedicada ao padroeiro dos condutores de veículos, São Cristóvão, movimenta o oitavo dia do Novenário do Glorioso Mártir São Sebastião, em Bom Jardim.

Procissão dos Motoristas superlota as imediações do centro de Bom Jardim, na 89ª Festa do Glorioso Mártir São Sebastião.

Dentro dos festejos em honra ao Glorioso Mártir São Sebastião, a tradicional “Noite dos Motoristas”, realizada na noite do último sábado (31/01), reuniu milhares de fiéis durante a procissão veicular conduzindo a imagem do patrono dos condutores, São Cristóvão, e Celebração Eucarística presidida pelo Pe. Elias Roque (Pároco); sob concelebração do Pe. Jorge Sousa (Vigário Paroquial) e do Diác. Genilson Sousa (Paróquia de Nossa Senhora da Conceição – Orobó – PE), responsável pela homilia do dia.


Como princípio catequético/formativo, durante homilia, o Diác. Genilson Sousa elucidou aos presentes sobre a potencialidade da ação da Palavra de Deus como agente eficaz de cura e libertação interior.

“A cura interior depende, exclusivamente, da abertura do nosso coração aos ensinamentos da Palavra Salvífica. Foi praticando a Palavra de Deus que Sebastião não retrocedeu na fé, perseverou e, como sacrifício, ofereceu a sua própria vida para que o Reino de Deus se propagasse através do seu intrépido testemunho cristão. No Batismo recebemos uma missão importante: assumir perante Deus o serviço constante de missionários da Boa Nova, como filhos legítimos do Altíssimo. Escutemos atentos a esse chamado diário... O chamado que nos liberta das intemperanças que atentam contra nossa fé e sucumbem nossa alma”, frisou Diác. Genilson Sousa.

A noite festiva, patrocinada pelos motoristas e motoqueiros, conferiu ainda aos condutores e seus respectivos automóveis/veículos, além dos motociclistas e ciclistas, uma bênção especial concedida pelos Padres Elias Roque e Jorge Sousa, que aspergiram todos os veículos durante o cortejo, que teve origem na Encruzilhada de Bom Jardim.

Juízes do Andor de São Cristóvão
John Kennedy de Albuquerque Barros, Morgana Barros, Maênya Barros, Carlos Bezerra, Kauã e família.


Por Bruno Araújo / Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant’Ana –http://matrizdesantana.blogspot.com.br/
Professor Edgar Bom Jardim - PE