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domingo, 7 de maio de 2017

Com uso de árbitro de vídeo, Salgueiro arranca empate no fim


André marcou para o Leão, mas mandantes sofreram empate no fim
André marcou para o Leão, mas mandantes sofreram empate no fimFoto: Arthur Mota
Momento histórico no futebol brasileiro. Pela primeira vez na América Latina um jogo foi definido com influência do "árbitro de vídeo", em pênalti marcado já nos descontos da partida. Com isso, o Sport empatou em 1x1 com o Salgueiro e deixou tudo em aberto para o segundo e decisivo duelo, marcado para acontecer apenas no dia 18 de junho, no Cornélio de Barros. Na atual fórmula do Estadual, não existe o critério do gol qualificado, marcado fora de casa. Portanto, empate por qualquer resultado leva a decisão para os pênaltis.

A maratona de jogos expôs um certo cansaço no Sport, sem aquele "clima de decisão" no olhar dos rubro-negros. Talvez por isso, o jogo demorou a engrenar. Com um sistema defensivo forte e compacto, o Salgueiro controlava as investidas leoninas. A primeira chance veio aparecer apenas aos 25 minutos, quando Mondragon tirou com a ponta do dedo um chute rasteiro de Everton Felipe. Dois minutos depois veio a explosão na Ilha do Retiro. Após cabeçada de Rithely, o goleiro salvou como pode e a bola sobrou para André, cheio de confiança, mandar uma bomba para abrir o placar: 1x0.

Na segunda etapa, o Leão continuava com mais volume de jogo, mas também sem poder de penetração. Assim, a primeira oportunidade surgiu de bola parada. Em escanteio batido por Everton Felipe, Durval subiu sozinho e obrigou Mondragon a fazer grande defesa. O lamnce acordou o Carcará, que aos 12 perdeu chance incrível com Luís Eduardo sozinho e aos 19, com William Lira acertando o travessão de Magrão. Aos 49, o lance polêmico e decisivo. Após Raul Prata derrubar Toty, o árbitro José Woshington deu pênalti. Para ter a certeza, foi consultar o vídeo e demorou cinco minuitos para tomar a decisão de confirmar a penalidade. Na cobrança, Jean bateu firme e deixou tudo igual. Decisão aberta para o Sertão.

SPORT 1

Magrão; Samuel Xavier (Raul Prata), Henríquez, Durval e Mena; Fabrício, Ronaldo e Rithely (Fábio); Everton Felipe (Lenis), Rogério e André. Técnico: Ney Franco

SALGUEIRO 1

Mondragon, Tamandaré, Luiz Eduardo, Ranieri e Daniel; Rodolpho Potiguar, Moreilândia, Toty e Valdeir; Álvaro (Jean) e William Lira. Técnico: Evandro Guimarães

Local: Ilha do Retiro (Recife). Árbitro: José Woshington da Silva (PE). Assistentes: Marlon Rafael Gomes e Fabrício Leite Sales (PE). Gols: André (aos 27 do 2ºT) e Jean (aos 55 do 2ºT). Cartões amarelos: Samuel Xavier, Matheus Ferraz, Rogério Raul Prata e Rithely (Sport). Mondragon (Salgueiro). Público: 22.757 Renda: R$ 501.165,00
Fonte:Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Sport bate o Santa e está na final da Copa do NE



Todos os ingredientes estiveram no caldeirão do Arruda nesta quarta-feira (3). Desde os mais saborosos, como lances de técnica e gols, até os mais amargos, como brigas e provocações. No final, a emocionante classificação do Sport, que aplicou os 2x0 diante do Santa Cruz, que carimbaram o passaporte do time para a grande final da Copa do Nordeste 2017, contra o Bahia, que eliminou o Vitória na outra semifinal, em outro clássico local. O gol histórico da classificação foi marcado pelo tão criticado André, aos 32 minutos do segundo tempo, para delírio dos rubro-negros presentes na casa tricolor. 

Provocações à parte, o jogo foi tenso também dentro de campo. Não tanto pelas jogadas ríspidas, mas pelos lances de perigo para os dois times. Tirando como lição a retranca extrema armada contra o Salgueiro, o Santa Cruz entrou com uma postura menos defensivista, não deixando de atacar o adversário. No Leão, Ney Franco repetiu o esquema com três volantes, apostando na dupla Rithely/Diego Souza para furar o bloqueio coral. Com poucos minutos, André arriscou de fora e fez Júlio César trabalhar. 

Mas, aos 15 minutos, um duro golpe nas esperanças dos visitantes. Com dores na coxa direita, Diego Souza caiu no gramado e pediu a substituição. Por ironia dos deuses da bola, Everton Felipe entrou no seu lugar e um minuto depois aproveitou cruzamento rasteiro para abrir o placar: 1x0.

O gol teve efeito reverso no Sport, que recuou. Em evolução, o Tricolor chegou próximo do gol com Thomas, melhor em campo, com Durval salvando em cima da linha. Aos 37, a melhor chance. Em boa defesa, Magrão deu rebote e a bola caiu no pé de Pereira, que tinha apenas o trabalho para empurrar para o gol, mas furou e perdeu oportunidade incrível.

Na etapa final, o jogo continuou equilibrado. Mas, a partir dos 23 minutos a coisa esquentou. Ou melhor, começou a ferver. Em lance polêmico, Rithely foi acusado de agressão e a confusão se instalou. No final, Rithely e Elicarlos expulsos. E aos 32 o caos se instalou. Após rebatida da zaga coral, André marcou o gol da classificação leonina. 

Ainda no banco de reservas, Rithely saiu para comemorar provocando os rivais e gerou revolta dos tricolores. Confusão generalizada não só no campo, mas também nas arquibancadas. No final, apenas o reserva Evandro foi expulso. Desequilibrado, o Santa Cruz não conseguiu reagir, com Wellington Cezar ainda sendo expulso após falta dura em André.

FICHA DO JOGO 

SANTA CRUZ 0 
Júlio César; Vítor, Anderson Salles, Bruno Silva e Tiago Costa; David (Júlio Sheik), Elicarlos, Pereira (Wellington Cezar), Thomás e Léo Costa (André Luis); Halef Pitbull. Técnico: Vinícius Eutrópio 

SPORT 2
Magrão; Samuel Xavier (Raul Prata), Ronaldo Alves (Henriquez), Durval e Mena; Fabrício, Ronaldo, Rithely, Diego Souza (Everton Felipe) e Rogério; André.Técnico: Ney Franco. 

Local: Estádio do Arruda. 
Árbitro: Pericles Bassols Pegado Cortez (RJ). Assistentes: Clovis Amaral da Silva e Marcelino Castro de Nazare (ambos de PE). 
Gols: Everton Felipe (aos 16 do 1ºT) e André (aos 32 do 2ºT). 
Cartões amarelos: Pereira (Santa Cruz). Samuel Xavier, Durval, Rithely e Everton Felipe. 
Cartões vermelhos: Elicarlos, Vítor e Wellington Cezar (Santa Cruz). Rithely e Evandro (Sport.)
Público: 35.231. Renda: R$ 375.850,00.
Com Informações da Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 23 de abril de 2017

Jogando futebol fraco Sport se classifica para final do PE.



Sem doses cavalares de dramaticidade, um morno Clássico dos Clássicos definiu o Sport como finalista do Campeonato Pernambucano 2017. Neste domingo (23), na Arena de Pernambuco, o Leão empatou em 1x1 com o Náutico e por ter vencido o primeiro jogo, na Ilha do Retiro (3x2), conseguiu carimbar o passaporte para a decisão, contra o Salgueiro, que eliminou o Santa Cruz no último sábado (22).

Na ordem lógica das cartilhas futebolísticas, o Náutico precisava entrar em campo a mil por hora, sufocando o adversário para reverter o prejuízo do primeiro jogo, vencido pelo Sport, na Ilha do Retiro. Não foi bem isso que aconteceu. Apesar de ter mais volume de jogo, o Timbu ensaiou uma pressão que não se traduzia em chances claras criadas. O melhor lance veio aos oito minutos, num chute de média distância de Erick, que desviou em Matheus Ferraz e parou na trave de Magrão.

A resposta do Leão veio numa oportunidade incrível desperdiçada por André, aos 22 minutos. Em bola levantada por Mena, o atacante não precisou nem pular, mas cabeceou para fora. E como futebol nem sempre segue a lógica, quando os visitantes estavam um pouco melhor em campo, o Náutico abriu o placar, aos 31 minutos. Em escanteio batido, Giovanni subiu no primeiro pau e fez 1x0. Enquanto ainda fazia a festa, a torcida alvirrubra lamentou quando, dois minutos depois, Matheus Ferraz também cabeceou sozinho e deixou tudo igual no placar.

Por toda a tensão e pelo caráter decisivo, esperava-se um segundo tempo pegando fogo dentro das quatro linhas. No entanto, não foi esse o cenário que se desenhou. O Náutico chegava apenas com chutes de longa distância sem muito perigo, criando muito pouco para uma equipe que precisava vencer. O Sport soube gastar o relógio e carimbou a classificação para final do Campeonato Pernambucano.
Ficha do jogo

Náutico 1
Tiago Cardoso; David, Tiago Alves, Ewerton Páscoa e Manoel; Darlan, Giovanni (Giva), Marco Antônio (Alisson) e Dudu (Maylson); Erick e Anselmo. Técnico: Milton Cruz

Sport 1Magrão; Samuel Xavier (Raul Prata), Matheus Ferraz, Durval e Mena; Fabrício, Ronaldo, Rithely (Rodrigo), Diego Souza e Rogério; André (Lenis). Técnico: Ney Franco

Local: Arena de Pernambuco (São Lourenço da Mata/PE).
Árbitro: Anderson Daronco (Fifa/RS).
Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho e Marcelo Carvalho Van Gasse (ambos do RJ).
Gols: Giovanni (aos 31 do 1ºT) e Matheus Ferraz (aos 33 do 1ºT).
Cartões amarelos: Ewerton Páscoa e Maylson (Náutico). Samuel Xavier e Rithely (Sport).
Cartão vermelho: Ewerton Páscoa (Náutico).
Público: 19.541. Renda: R$ 283.440,00.
Com Informações da Folha de Pernambuco.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 31 de março de 2017

Sport é freguês do Campinense na Copa do Nordeste

Sport joga sem garra. Muito rebolado e pouco futebol. Mais uma humilhação.

Carrasco do Sport nos Nordestões 2013 e 2016, o Campinense parece ter assumido de vez o papel de algoz leonino. Na primeira partida das quartas de final da Copa do Nordeste 2017, a Raposa bateu o Leão por 3x1 na noite desta quarta-feira (30), no Amigão, e deu grande passo para se classificar às semifinais na competição regional. No segundo e decisivo jogo, marcado para este domingo (02), na Ilha do Retiro, os paraibanos podem perder até por 1x0 que garantem a vaga. Vitória por 2x0 classifica o Leão pelo critério de gols marcados fora de casa. 

Em relação ao jogo, o Sport contrariou a expectativa da maioria e começou encurralando os donos da casa, atuando os primeiros 15 minutos praticamente todo no campo de ataque. A melhor chance criada neste período caiu nos pés de Ronaldo Alves, aos seis minutos, após rebote de Glédson. A partir dos 20 minutos, apagão geral no time pernambucano. E ele custou caro. Dois gols para ser mais exato, um atrás do outro. Primeiro, aos 25, Magrão fez um milagre em cabeçada de Reinaldo Alagoano. 

Mas, três minutos depois o primeiro golpe. Em bola afastada para a entrada da área, Magno arriscou de fora, a bola desviou na zaga e entrou no cantinho, sem chance para o arqueiro leonino. Ainda tentando se refazer do golpe, o Leão foi duramente ferido novamente um minuto depois. Em falha na saída de bola do Sport, Reinaldo Alagoano bateu, Magrão deu rebote e Augusto chutou rasteiro para ampliar para a Raposa: 2x0. Sem forças para reagir, os visitantes foram para o vestiário em desvantagem. 

No retorno para o segundo tempo, nenhuma modificação na escalação, mas sim de postura. Um Sport com mais fome de jogo corria para diminuir o prejuízo. A única alteração foi estratégica, com Everton Felipe invertendo de lado do Rogério. E a primeira oportunidade veio com o próprio Everton Felipe, aos quatro minutos, que bateu torto. Aos dez, a melhor chance, com André aproveitando para bater rasteiro. A bola passou raspando. 

Aos 32, Ney Franco decidiu colocar Juninho no lugar de André. E brilhou a estrela do prata-da-casa. Com apenas três minutos em campo, o garoto aproveitou chute cruzado d Rogério e diminuiu o placar. Melhor em campo e pressionando, o Leão sofreu um balde de água fria. Em falha de Ronaldo Alves, Reinaldo Alagoano tocou na saída de Magrão deu números finais na partida.

Ficha do jogo
 
Campinense 3

Glédson; Osvaldir, Joécio, Paulo Paraíba e Gilmar; Negretti, Magno, Augusto e Jussimar (Ronaell); Reinaldo Alagoano e Maranhão (Fernando Pires). Técnico: Ney da Matta. 

Sport 1
Magrão; Samuel Xavier (Raul Prata), Ronaldo, Durval e Mansur; Rithely, Rodrigo, Diego Souza, Everton Felipe (Leandro Pereira) e Rogério; André (Juninho). Técnico: Ney Franco.

Estádio: Amigão, em Campina Grande (Paraíba). 
Árbitro: Denis da Silva Ribeiro Serafim (AL). Assistentes: Pedro Jorge Santos de Araujo (AL) e Wagner José da Silva (AL). 
Gols: Magno (aos 28 do 1ºT) e Augusto (aos 29 do 2ºT). Juninho (aos 35 do 2ºT) e Reinaldo Alagoano (aos 38 do 2ºT) 
Cartões amarelos: Maranhão, Oswaldir, Flávio e Reinaldo Alagoano (Campinense). Rogério, Ronaldo Alves e Juninho (Sport).
Com Informações da Folha de Pernambuco.
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domingo, 12 de março de 2017

Náutico vence Santa Cruz e segue vivo no Nordestão

JC Online


Em seu terceiro clássico à frente do Náutico, o técnico Milton Cruz conheceu a sua segunda vitória no comando do Timbu. Jogando na Arena de Pernambuco, o alvirrubro bateu o Santa Cruz por 1x0 e manteve viva as chances de classificação para as quartas de finais da Copa do Nordeste. Agora, os comandados de Milton têm sete pontos no Grupo A do Nordestão, ocupando a terceira colocação na tabela. Já o Santa Cruz permanece em segundo do mesmo grupo, mas com 10 pontos ganhos. 
O Náutico começou o jogo em cima do Santa Cruz. Era quem tomava as iniciativas da partida. E, aos 17 minutos da primeira etapa, foi contemplado com o gol. Nirley, que havia acabado de entrar no lugar de Tiago Alves, fazia a sua estreia pelo Timbu e subiu mais alto que a defesa do Tricolor do Arruda após o escanteio. No seu primeiro toque na bola, com apenas 11 segundos em campo, cabeceou a redonda no canto esquerdo do gol defendido por Júlio César. O gol acordou a Cobra Coral, que cresceu na partida, mas sem muitas chances claras de gol. 
No segundo tempo, o Náutico voltou melhor. O goleiro do Santa Cruz fez três grandes intervenções no começo da etapa complementar. Com Halef Pitbull e Léo Costa apagados, os corais pouco faziam no ataque e foram presa fácil para o Timbu. O time agora precisa vencer o Uniclinic, na última rodada do Nordestão, e torcer para que o rival perca para o Campinense. Caso haja a combinação de resultados, o Timbu ainda precisará reverter a vantagem de quatro gols dos tricolores no saldo de gols. 
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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Sport vence CSA por 4 a 1 na Copa do Brasil.


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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

André é Sport.Veja a chegada de André


https://www.facebook.com/jornaldocommercioPE/?hc_ref=PAGES_TIMELINE
https://www.facebook.com/jornaldocommercioPE/videos/1686623471353810/?hc_ref=PAGES_TIMELINE


https://www.facebook.com/jornaldiariodepernambuco/?fref=ts


Depois de uma curta passagem pelo futebol português, no Sporting, o atacante André está de volta para o Brasil. Em negociação com o clube de Portugal e o Corinthians, o Sport de Recife comprou 70% dos direitos do jogador, que assinou contrato de cinco anos.
Segundo o Sporting, a equipe pernambucana irá pagar 1,2 milhão de euros (cerca de R$ 4 milhões) para comprar 50% dos direitos que a equipe portuguesa tinha sobre o jogador. Ainda de acordo com os Leões lusitanos, o Corinthians teria dado o aval para a negociação do atleta.
Trocando o Leão verde e branco pelo Leão rubro-negro, André tem chegada prevista a ser confirmada para essa segunda-feira. O atacante volta à Ilha do Retiro após uma temporada. Em 2015, André jogou 34 partidas pelo clube e marcou 14 gols, sendo um dos importantes jogadores da equipe na boa campanha do Campeonato Brasileiro.
Revelado pelo Santos na época de Neymar e Paulo Henrique Ganso, André teve passagens pelo Dínamo de Kiev e Bordeaux, mas não conseguiu se fixar no futebol europeu. De volta ao Brasil pela primeira vez em 2011, fez parte do elenco do Atlético-MG campeão da Copa do Brasil de 2014.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 11 de dezembro de 2016

Inter rebaixado

Nem o milagreiro Danilo Fernandes nem os deuses do futebol foram suficientes para livrar o Inter do primeiro rebaixamento de sua história. Mas, acima de tudo, o próprio time colorado não teve condições sequer de bater o Fluminense na tarde quente deste domingo no Estádio Giulite Coutinho, em Mesquita, no Rio de Janeiro. E foi com ares de crueldade. Abatido em campo, o Colorado saiu atrás, mas conseguiu empatar em 1 a 1 no fim. O resultado, combinado com a vitória do Sport sobre o Figueirense, decreta a queda colorada para a Série B.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Gols de Sport 2 x 0 Figueirense - Brasileirão 2016

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sábado, 3 de dezembro de 2016

A tragédia nos transformou em uma torcida só, diz repórter colombiana sobre ‘experiência mais difícil da carreira’

A queda do avião que levava a Chapecoense para a tão sonhada disputa da final da Copa Sul-Americana gerou comoção no mundo inteiro. Mas além do Brasil, um outro país em especial acolheu a dor da tragédia como se fosse dele também.
Palco do acidente aéreo que deixou 71 vítimas na terça-feira, a Colômbia mostrou solidariedade e respeito aos brasileiros com diversas homenagens ao longo da semana.
A mais impressionante delas veio justamente no dia e horário do jogo que não aconteceu.
Na quarta-feira, data da primeira partida da final da Copa Sul-Americana - que seria disputada por Atlético Nacional e Chapecoense em Medelín -, a bola não rolou no estádio Atanasio Girardot, mas as arquibancadas se encheram como se ela estivesse no centro do gramado.
Mais de 40 mil pessoas vestiram branco e, com uma vela na mão, passaram 90 minutos cantando "Vamos, Vamos Chape" ou ainda "Que escutem em todo o continente, para sempre lembraremos da campeã Chapecoense" - a música que eles próprios fizeram em homenagem ao time brasileiro
Quem esteve tanto do lado de fora - onde outras dezenas de milhares de pessoas se reuniam - como do lado de dentro relata que nunca viveu uma experiência igual.
"A tragédia nos converteu em uma só torcida, em uma só voz", disse a repórter esportiva da TV colombiana RCN e apresentadora do Notícias RCN, Melissa Martinez.
A BBC Brasil conversou com ela sobre como a tragédia com o voo da Chapecoense impactou a vida dos colombianos do outro lado da fronteira.


Melissa MartinezImage copyrightARQUIVO PESSOAL
Image captionMelissa Martinez diz que o dia da homenagem do Nacional à Chapecoense foi um dos "mais inesquecíveis de sua carreira"

Confira o depoimento:
"Recebi a notícia da tragédia de uma forma muito impactante, porque quando desapareceu o avião eu já estava dormindo. Eu costumo dormir muito cedo, meu turno no trabalho começa às 4h da manhã. Quando levantei às 3h, li a notícia de que só tinham resgatado 6 pessoas com vida. A única coisa que fiz foi pegar duas camisas pretas e correr para o trabalho. Às 5h já estava no aeroporto.
Eu já havia feito uma outra cobertura forte, da explosão de uma mina na Colômbia, em uma região que se chama Sardinata. Mas naquele lugar não foi permitido às famílias se aproximarem, então foi de alguma forma menos dramático. Agora foi muito duro. Foi a experiência mais difícil que já tive na minha carreira.
No caso da mina, foi algo muito diferente, porque era uma mina de extração de carvão e eles entendem que podem estar expostos a esse tipo de acidente.
Mas quando alguém vem por um sonho e isso se torna algo tão traumático como foi essa tragédia, a gente começa a pensar... se o (goleiro) Danilo não tivesse tirado aquela bola (na semifinal, contra o San Lorenzo) no último minuto, a história poderia ser diferente.


Estádio do NacionalImage copyrightCLUBE ATLÉTICO NACIONAL
Image caption'Que escutem em todo continente, para sempre lembraremos a campeã Chapecoense', cantavam os torcedores

Cheguei ao estádio na quarta muito cedo. Desde às 6h da manhã, e as homenagens já estavam começando. O sentimento era muito estranho, porque eu só havia ido lá para transmitir os jogos do estádio no fim de semana, como repórter de campo. Nunca havia sentido antes algo parecido.
O povo colombiano está familiarizado com desastres naturais, também sofremos muito com a violência que deixou milhares e milhares de vítimas, acidentes aéreos por conta de erros humanos e também por conta de terrorismo. Mas a Colômbia mostrou que não perdeu a sensibilidade para esse tipo de acontecimento.
Eu fiz a cobertura de centenas de jogos e viajava com a equipe. Mas nunca antes tinha estado em um estádio cobrindo um time que cantava músicas para o seu rival.


Vídeo mostra homenagem do Atlético Nacional à Chapecoense

Fiquei extasiada. Assim como todos os que estavam lá vendo tudo aquilo. Porque a Colômbia sempre teve uma fama ruim por causa do narcotráfico, mas o que mostramos é que somos pessoas sensíveis. Pessoas boas, solidárias. E diante de tudo, diante da nossa história dramática e de superação, jamais perdemos a sensibilidade.


HomenagemImage copyrightAFP
Image caption'A tragédia nos converteu em uma só torcida, em uma só voz', disse a repórter colombiana

A percepção dos colombianos da tragédia é que ela afetou todo mundo. Você encontra taxistas na rua que dizem que não conseguem dormir à noite. As pessoas falam que 'se o goleiro não tivesse salvado aquela bola no último minuto, talvez nada disso teria acontecido'.
No meu caso, até fico pensando que, se no último minuto aquela bola tivesse entrado, nós poderíamos ter voado para a Argentina no voo com o Nacional. Com a mesma empresa, com o mesmo avião, com o mesmo piloto. E talvez nós mesmos, jornalistas, que sempre acompanhamos o Atlético Nacional, teríamos sido as vítimas. Talvez teria sido com alguns dos meus companheiros.
Mas mais uma vez o esporte mais popular do mundo faz com que a gente se dê conta de que devemos permanecer unidos. Que devemos viver em alegria e que devemos deixar de lado a mesquinharia ou esse ódio a torcidas rivais. (A tragédia) nos converteu em uma só torcida, em uma só voz. E à Colômbia, deixou um exemplo claríssimo de união, de afeto. Para o mundo, foi uma perda terrível." Fonte:BBC
Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Os Sobreviventes



Estos son los sobrevivientes del accidente del avión

  • El defensor Alan Ruschel y el arquero Danilo Padilha fueron rescatados con vida del lugar del accidente. Al parecer, iban juntos en el avión que se estrelló.
    El defensor Alan Ruschel y el arquero Danilo Padilha fueron rescatados con vida del lugar del accidente. Al parecer, iban juntos en el avión que se estrelló.




ESTEFANÍA CARVAJAL RESTREPO | PUBLICADO HACE 3 HORAS



Aunque las autoridades no han dado un parte definitivo sobre el número de sobrevivientes del accidente de la aeronave RJ85 de LaMia, que transportaba a los jugadores del equipo Chapecoense desde Bolivia hasta Rionegro, ya se conocen las identidades de algunas de las personas que fueron rescatadas con vida del lugar del siniestro.
Según la Alcaldía de La Ceja, hasta el momento han sido rescatados cinco heridos, que fueron trasladadas a las clínicas de los municipios de La Ceja y Rionegro.
Alan Ruschel


Este lateral izquierdo de 27 años reingresó a la nómina del Chapecoense en 2016, pues ya había jugado con el equipo de la ciudad de Chapeó en el año 2013. También fue jugador del Atlético Paranaense, el Internacional y el Juventude, todos de Brasil.
Alan Ruschel fue el primer herido rescatado en el lugar del accidente, en la zona Cerro El Gordo del municipio antioqueño de La Unión.
Politraumatismos, un corte superficial en la cabeza y fractura de cadera, es el parte médico de este defensor.
Ximena Suárez Otterburg


Esta auxiliar de vuelo fue la segunda persona rescatada y trasladada con vida al centro asistencial. Ximena Suárez Otterburg reside en Santa Cruz de la Sierra, Bolivia, lugar de donde partió el avión siniestrado, según la información de su cuenta de Facebook.
Marcos Danilo Padilha


Es el arquero del Chapecoense desde 2013. Una vez fue trasladado al centro asistencial, el futbolista de 31 años pidió a los organismos de socorro que se comunicaran con su familia en Brasil. Al parecer, Danilo Padilha y Alan Ruschel iban juntos en el avión que se estrelló en el municipio de La Unión, Oriente de Antioquia.
Rafael Henzel


Periodista deportivo con más de 20 años de experiencia en radio y televisión, residente de la ciudad de Chapecó. Fue el cuarto herido rescatado en el lugar del accidente y trasladado al centro asistencial, donde ingresó con un trauma en el tórax y una fractura en la pierna izquierda. Poco antes de partir de Santa Cruz de la Sierra a Medellín, Rafael Henzel publicó una foto en sus redes sociales junto al avión siniestrado:
Jackson Follmann


Otro de los porteros del Chapecoense, Jackson Follmann, sobrevivió al accidente. El jugador de 24 años nació en Alecrim, Brasil, el 14 de marzo de 1992. Follmann fue trasladado al Hospital San Vicente Fundación de Rionegro.
Fonte:elcolombiano.com
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