sexta-feira, 22 de junho de 2012

Golpe no Paraguai ? Qual a posição do governo brasileiro ?




Situação em Assunção é inaceitável, disse a presidente argentina.
Presidente paraguaio sofreu impeachment 'relâmpago', e vice assumiu.

Do G1, com agências internacionais
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A destituição do presidente paraguaio Fernando Lugo é um "golpe de Estado", disse nesta sexta-feira (22) a presidente argentina Cristina Kirchner, em comunicado na webpage oficial do governo.
"Sem dúvidas, houve um golpe de Estado", disse Cristina. Ela afirmou que a situação em Assunção é "inaceitável".
Lugo sofreu impeachment nesta sexta após um processo político "relâmpago" e foi substituído pelo seu vice, Federico Franco.


Professor Edgar Bom Jardim - PE

Rio+20



Documento final da Cúpula dos Povos indica "fracasso" da Rio+20 e propõe dia mundial de greve

Hanrrikson de Andrade
Do UOL, no Rio
Atualizado em: 22/06/2012 - 15h32
Os representantes da Cúpula dos Povos, principal evento paralelo à Rio+20, cujo encerramento acontecerá nesta sexta-feira (22), afirmaram que a Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável fracassou na tentativa de propor caminhos e ações, e defenderam a criação de um dia mundial de greve geral.
As críticas estão no documento final da cúpula, que também chega ao fim após mais de dez dias de dabates e palestras entre diversos grupos da sociedade civil.
"Hoje afirmamos que, além de confirmar nossa análise, ocorreram retrocessos significativos em relação aos direitos humanos já reconhecidos. A Rio+20 repete o falido roteiro de falsas soluções defendidas pelos mesmos atores que provocaram a crise global", diz um trecho da declaração.
"À medida que essa crise se aprofunda, mais as corporações avançam contra os direitos dos povos, a democracia e a natureza, sequestrando os bens comuns da humanidade para salvar o sistema econômico-financeiro".

Imagens da Rio+20 (21 e 22.jun.2012)




Foto 86 de 105 - 22.jun.2012 - Ativistas protestam contra mineração a céu aberto na Cúpula dos Povos, um dos maiores eventos paralelos da Rio+20, Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável Vanderlei Almeida/AFP
Ao listar as 15 ações encaminhadas pelas várias plenárias autogestionadas que fazem parte da Cúpula dos Povos, o documento propõe a institucionalização do "Dia Mundial de Greve Geral" no escopo de direitos humanos das Nações Unidas.
Segundo o representante do Comitê Facilitador da Cúpula dos Povos, Darci Frigo, as sugestões da sociedade civil foram apresentadas ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, em reunião realizada na manhã desta sexta-feira (22).
"Ele fez uma série de referências a respeito do movimento que ocorreu aqui no aterro do Flamengo e no centro da cidade, e disse que a ONU está aberta para nos ouvir. Em nossas falas, fizemos duras críticas em relação ao sistema de captura corporativa da ONU. Aqueles que hoje são considerados os principais interlocutores para solucionar as crises climáticas, sociais e ambientais são os verdadeiros responsáveis pela crise", argumentou.
Na mesma faixa de horário, uma prévia do documento final da cúpula chegou a ser divulgada no site oficial do evento, mas a oficialização do documento só ocorreu no início da tarde. De acordo com Frigo, não foram feitas grandes alterações.
Leia na íntegra a declaração final da Cúpula dos Povos:
Movimentos sociais e populares, sindicatos, povos e organizações da sociedade civil de todo o mundo presentes na Cúpula dos Povos na Rio+20 por Justiça Social e Ambiental, vivenciaram nos acampamentos, nas mobilizações massivas, nos debates, a construção das convergências e alternativas, conscientes de que somos sujeitos de uma outra relação entre humanos e humanos e entre a humanidade e a natureza, assumindo o desafio urgente de frear a nova fase de recomposição do capitalismo e de construir, através de nossas lutas, novos paradigmas de sociedade.
A Cúpula dos Povos é o momento simbólico de um novo ciclo na trajetória de lutas globais que produz novas convergências entre movimentos de mulheres, indígenas, negros, juventudes, agricultores, famílias e camponeses, trabalhadores, povos e comunidades tradicionais, quilombolas, lutadores pelo direito a cidade, e religiões de todo o mundo. As assembleias, mobilizações e a grande Marcha dos Povos foram os momentos de expressão máxima destas convergências.
As instituições financeiras multilaterais, as coalizações a serviço do sistema financeiro, como o G8/G20, a captura corporativa da ONU e a maioria dos governos demonstraram irresponsabilidade com o futuro da humanidade e do planeta e promoveram os interesses das corporações na conferência oficial. Em contraste a isso, a vitalidade e a força das mobilizações e dos debates na Cúpula dos Povos fortaleceram a nossa convicção de que só o povo organizado e mobilizado pode libertar o mundo do controle das corporações e do capital financeiro.
Há vinte anos o Fórum Global, também realizado no Aterro do Flamengo, denunciou os riscos que a humanidade e a natureza corriam com a privatização e o neoliberalismo. Hoje afirmamos que, além de confirmar nossa análise, ocorreram retrocessos significativos em relação aos direitos humanos já reconhecidos. A Rio+20 repete o falido roteiro de falsas soluções defendidas pelos mesmos atores que provocaram a crise global. À medida que essa crise se aprofunda, mais as corporações avançam contra os direitos dos povos, a democracia e a natureza, sequestrando os bens comuns da humanidade para salvar o sistema econômico-financeiro.
As múltiplas vozes e forças que convergem em torno da Cúpula dos Povos denunciam a verdadeira causa estrutural da crise global: o sistema capitalista patriarcal, racista e homofóbico.
As corporações transnacionais continuam cometendo seus crimes com a sistemática violação dos direitos dos povos e da natureza com total impunidade. Da mesma forma denunciamos a dívida ambiental histórica que afeta majoritariamente os povos oprimidos do mundo, e que deve ser assumida pelos países altamente industrializados, que ao fim e ao cabo, foram os que provocaram as múltiplas crises que vivemos hoje.
O capitalismo também leva à perda do controle social, democrático e comunitário sobre os recursos naturais e serviços estratégicos, que continuam sendo privatizados, convertendo direitos em mercadorias e limitando o acesso dos povos aos bens e serviços necessários à sobrevivência.
A dita "economia verde"é uma das expressões da atual fase financeira do capitalismo que também se utiliza de velhos e novos mecanismos, tais como o aprofundamento do endividamento público-privado, o super-estímulo ao consumo, a apropriação e concentração das novas tecnologias, os mercados de carbono e biodiversidade, a grilagem e estrangeirização de terras e as parcerias público-privadas, entre outros.
As alternativas estão em nossos povos, nossa história, nossos costumes, conhecimentos, práticas e sistemas produtivos, que devemos manter, revalorizar e ganhar escala como projeto contra-hegemônico e transformador.
A defesa dos espaços públicos nas cidades, com gestão democrática e participação popular, a economia cooperativa e solidária, a soberania alimentar, um novo paradigma de produção, distribuição e consumo, a mudança da matriz energética, são exemplos de alternativas reais frente ao atual sistema agro-urbano-industrial.
A defesa dos bens comuns passa pela garantia de uma série de direitos humanos e da natureza, pela solidariedade e respeito às cosmovisões e crenças dos diferentes povos, como, por exemplo, a defesa do "Bem Viver" como forma de existir em harmonia com a natureza, o que pressupõe uma transição justa a ser construída com os trabalhadores e povos.
Exigimos uma transição justa que supõe a ampliação do conceito de trabalho, o reconhecimento do trabalho das mulheres e um equilíbrio entre a produção e reprodução, para que esta não seja uma atribuição exclusiva das mulheres. Passa ainda pela liberdade de organização e o direito a contratação coletiva, assim como pelo estabelecimento de uma ampla rede de seguridade e proteção social, entendida como um direito humano, bem como de políticas públicas que garantam formas de trabalho decentes.
Afirmamos o feminismo como instrumento da construção da igualdade, a autonomia das mulheres sobre seus corpos e sexualidade e o direito de uma vida livre de violência. Da mesma forma reafirmamos a urgência da distribuição de riqueza e da renda, do combate ao racismo e ao etnocídio, da garantia do direito a terra e território, do direito à cidade, ao meio ambiente e à água, à educação, a cultura, a liberdade de expressão e democratização dos meios de comunicação.
O fortalecimento de diversas economias locais e dos direitos territoriais garantem a construção comunitária de economias mais vibrantes. Estas economias locais proporcionam meios de vida sustentáveis locais, a solidariedade comunitária, componentes vitais da resiliência dos ecossistemas. A diversidade da natureza e sua diversidade cultural associada é fundamento para um novo paradigma de sociedade.
Os povos querem determinar para que e para quem se destinam os bens comuns e energéticos, além de assumir o controle popular e democrático de sua produção. Um novo modelo energético está baseado em energias renováveis descentralizadas e que garanta energia para a população e não para as corporações.
A transformação social exige convergências de ações, articulações e agendas a partir das resistências e alternativas contra hegemônicas ao sistema capitalista que estão em curso em todos os cantos do planeta. Os processos sociais acumulados pelas organizações e movimentos sociais que convergiram na Cúpula dos Povos apontaram para os seguintes eixos de luta:
Contra a militarização dos Estados e territórios;
Contra a criminalização das organizações e movimentos sociais;
Contra a violência contra as mulheres;
Contra as grandes corporações;
Contra a imposição do pagamento de dívidas econômicas injustas;
Pela garantia do direito dos povos à terra e território urbano e rural;
Pela soberania alimentar e alimentos sadios, contra agrotóxicos e transgênicos;
Pela garantia e conquista de direitos;
Pela solidariedade aos povos e países, principalmente os ameaçados por golpes militares ou institucionais, como está ocorrendo agora no Paraguai;
Pela soberania dos povos no controle dos bens comuns, contra as tentativas de mercantilização;
Pela democratização dos meios de comunicação;
Pelo reconhecimento da dívida histórica social e ecológica;
Pela construção do Dia Mundial de Greve Geral;
Voltemos aos nossos territórios, regiões e países animados para construirmos as convergências necessárias para seguirmos em luta, resistindo e avançando contra o sistema capitalista e suas velhas e renovadas formas de reprodução.



Professor Edgar Bom Jardim - PE

Aula de Arte com Sandro Roberto na Escola Justulino Ferreira Gomes




Professor Edgar Bom Jardim - PE

Forró é tema de estudo na Escola Justulino Ferreira Gomes

Turma do Primeiro Ano A

Aula de Arte com apresentação de pesquisas sobre a história do forró, seus personagens, poetas, cantores e contexto de vida do nosso povo nas canções de Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Santana, Elba Ramalho e Alceu Valença. Ouvir , cantar e dançar o forró pé- de-serra é bom de mais para fortalecer os laços e costumes de nossa cultura perante nossos jovens. É uma festa ! 








Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Luiz Gonzaga



Cantor e compositor pernambucano

Luiz Gonzaga

13/12/1912, Exu (PE)
02/08/1989, Recife (PE)
Da Página 3 Pedagogia & Comunicação
[creditofoto]
Luiz Gonzaga trouxe os ritmos do sertão nordestino para os meios de comunicação de massa
Luiz Gonzaga do Nascimento era filho de Januário José Santos, lavrador e sanfoneiro, e de Ana Batista de Jesus, agricultora e dona de casa. Nasceu na cidade de Exu, Pernambuco, em 13 de dezembro de 1912. Desde criança se interessou pela sanfona de oito baixos do pai, a quem ajudava tocando zabumba e cantando em festas religiosas, feiras e forrós.

Saiu de casa em 1930 para servir o exército como voluntário, mas já era conhecido como sanfoneiro. Viajou pelo Brasil como corneteiro e, de vez em quando se apresentava em festas, tocando sanfona. Deu baixa em 1939 e foi morar no Rio de Janeiro, levando sua primeira sanfona nova.
Passou a tocar nos mangues, no cais, em bares, nos cabarés da Lapa, além de se apresentar nas ruas, passando o chapéu para recolher dinheiro. Começou a participar de programas de calouros, inicialmente sem êxitos, até que, no programa de Ary Barroso, na Rádio Nacional, solou uma música sua, "Vira e mexe", e ficou em primeiro lugar. A partir de então, começou a participar de vários programas radiofônicos, inclusive gravando discos, como sanfoneiro, para outros artistas, até ser convidado para gravar como solista, em 1941.

Prosseguiu fazendo programas de rádios, que estavam no auge e tinham artistas contratados. Trabalhou na Rádio Clube do Brasil e na Rádio Tamoio, e prosseguia gravando seus mais de 50 solos de sanfona. Em 1943, já na Rádio Nacional, passou a se vestir como vaqueiro nordestino e começou a parceria com Miguel Lima, que colocou letra em "Vira e mexe", transformando-a em "Chamego", com bastante sucesso. Nessa época, recebeu de Paulo Gracindo o apelido de Lua.
 
  • Estátua de Luiz Gonzaga em Campina Grande, na Paraíba
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Sua parceria com Miguel Lima decolou e várias músicas fizeram sucesso: "Dança, Mariquinha" e "Cortando Pano", "Penerô Xerém" e "Dezessete e Setecentos", agora gravadas pelo sanfoneiro e, também cantor, Luiz Lua Gonzaga. No mesmo ano, tornou-se parceiro do cearense Humberto Teixeira, com quem sedimentou o ritmo do baião, com músicas que tematizavam a cultura e os costumes nordestinos. Seus sucessos eram quase anuais: "Baião" e "Meu Pé de Serra" (1946), "Asa Branca" (1947), "Juazeiro" e "Mangaratiba" (1948) e "Paraíba" e "Baião de Dois" (1950).

Em 1945, assumiu a paternidade de Gonzaguinha, seu filho com a cantora e dançarina Odaléia. E, em 1948, casou-se com Helena das Neves. Dois anos depois, conheceu Zé Dantas, seu novo parceiro, pois Teixeira cumpria mandato de deputado estadual, afastando-se da música. Já em 1950, fizeram sucesso com "Cintura Fina" e "A Volta da Asa Branca". Nessa década, a música nordestina viveu sua fase áurea e Luiz Gonzaga virou o Rei do Baião.

Outros ritmos, como a bossa-nova, subiram ao palco, e o Rei do Baião voltou a fazer shows pelo interior, sem perder a popularidade. Zé Dantas faleceu em 1962 e o rei fez parcerias com Hervê Cordovil, João Silva e outros. "Triste Partida" (1964), de Patativa do Assaré, foi também um grande sucesso. Suas músicas começaram a ser regravadas pelos jovens cantores: Geraldo Vandré, Gilberto Gil, Caetano Veloso, que o citavam como uma das influências. Durante os anos 70, fez shows no Teatro Municipal, de São Paulo e no Tereza Raquel, do Rio de Janeiro.

Nos anos 80, sua carreira tomou novo impulso. Gravou com Raimundo Fagner, Dominguinhos, Elba Ramalho, Milton Nascimento etc. Sua dupla com Gonzaguinha deu certo. Fizeram shows por todo o país com "A Vida de Viajante", passando a ser chamado de Gonzagão. Em 84, recebeu o primeiro disco de ouro com "Danado de Bom". Por esta época apresentou-se duas vezes na Europa; e começaram a surgir os livros sobre o homem simples e, por vezes, até ingênuo, que gravou 56 discos e compôs mais de 500 canções.

Luiz Gonzaga morreu em Recife (PE), em 2 de agosto de 1989.

Professor Edgar Bom Jardim - PE / uol

Charge




Professor Edgar Bom Jardim - PE / diariodepernambuco

Instabilidade política no Paraguai



Presidente foi processado após conflito agrário que matou 17.
Unasul enviou comissão de chanceleres para tentar 'garantir democracia'.

Do G1, com agências internacionais
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O Senado do Paraguai vai decidir nesta sexta-feira (22) se Fernando Lugo deve perder a Presidência, como resultado do processo de impeachment ao qual está sendo submetido por conta do sangrento confronto entre policiais e camponeses que matou 17 pessoas e gerou uma crise em seu governo.
Os parlamentares aprovaram por maioria que a decisão final do impeachment seja anunciada na sexta-feira às 17h30 (horário de Brasília), após ouvir seu depoimento às 12h, avaliar as provas às 14h30 e ouvir as "alegações finais" às 15h30.
A acusação contra Lugo foi formalizada no fim da tarde desta quinta.
Uma proposta do senador situacionista Carlos Filizzola de dar um prazo de três dias para a defesa do presidente foi derrotada com apenas três votos a favor.
Sem renúncia
Lugo havia afirmado que não vai renunciar e que vai se submeter ao julgamento político de destituição iniciado pela Câmara de Deputados.

"Este presidente não vai apresentar renúncia ao cargo e se submete com absoluta obediência à Constituição e às leis para enfrentar o julgamento político com todas as suas consequências", disse em pronunciamento.
"Não existe nenhuma causa válida, nem política, nem jurídica, que me faça renunciar a este juramento", acrescentou.
Lugo acusou os congressistas de terem abandonado a reflexão e de levarem "a tambor batente" o julgamento para sua destituição.
Ele também afirmou que os opositores "querem roubar a suprema decisão do povo" que o escolheu na eleição de 20 de abril de 2008.
'Mau desempenho'
O processo contra Lugo foi inicialmente aprovado pela Câmara, controlada pela oposição. O julgamento é para destituir  Lugo por "mau desempenho de suas funções", informaram oficialmente fontes parlamentares.
O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, faz pronunciamento nesta quinta-feira (21) no palácio do governo, em Assunção, sobre o processo de impeachment (Foto: AFP)O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, faz pronunciamento nesta quinta-feira (21) no palácio do governo, em Assunção, sobre o processo de impeachment (Foto: AFP)
A petição foi aprovada por 73 votos contra 1, após a matança em Curuguaty, a 250 quilômetros a nordeste da capital, Assunção. Três parlamentares estavam ausentes.
A decisão despertou temores, na comunidade de países latino-americanos, de uma tentativa de golpe de estado.
Unasul
A Unasul fez uma reunião de emergência para discutir a crise e anunciou o envio, ainda nesta quinta, de uma comissão de chanceleres ao país, com o objetivo de garantir a democracia.
Lugo, um ex-bispo da religião católica, eleito há quatro anos com promessas de defender as necessidades dos pobres, tem tido dificuldades para levar adiante sua agenda de reformas.
A aprovação do julgamento de seu impedimento ocorreu depois que o Partido Liberal, que integrava a coalizão de governo, decidiu dar seu apoio ao procedimento. Dos 28 deputados da bancada liberal, 27 votaram a favor do julgamento e um estava ausente.

O Partido Liberal havia pedido ao presidente que destituísse seu novo ministro do Interior, Rubén Candia, nomeado por Lugo depois do afastamento do então ministro Filizzola em função do confronto agrário, e o substituísse por um integrante de seu núcleo político.
Eulalio López, líder sem-terra da Liga Nacional de Carperos, envolvida nos violentos choques que provocaram o pedido de impeachment, pediu que seus partidários se mobilizem para defender o presidente.
As próximas eleições presidenciais estão marcadas para 23 de abril de 2013, e o mandato de Lugo termina em 15 de agosto daquele ano.
Se ele sair antes disso, a Constituição prevê que o cargo seja assumido pelo vice, Federico Franco, líder do Partido Liberal, componente da Aliança Patriótica para a Mudança (APC), a coalizão que venceu as eleições de 2008.
mapa confronto paraguai (Foto: 1)
Rio+20
Lugo chegou a cancelar a sua vinda ao Brasil para participar da Rio+20 para se dedicar à crise política deflagrada pelo confronto agrário.
O presidente anunciou na quarta a formação de um grupo civil que, com o apoio da OEA (Organização dos Estados Americanos), vai investigar o conflito.
As mortes ocorreram depois que a polícia foi emboscada por agricultores armados quando ia executar uma ordem de despejo em uma fazenda do empresário Bras Riquelme.
Segundo a versão oficial, os sem-terra armados mataram a sangue-frio seis policiais que tentaram desalojá-los da propriedade privada que ocupavam.
Os agentes teriam respondido à agressão, matando 11 sem-terra.

Os sem-terra asseguram que o local pertence ao Estado e que o mesmo havia sido transferido ao empresário durante a ditadura do general Alfredo Stroessner (1954-89) em um processo confuso e corrupto.
Segurança foi reforçada neste sábado (16) na região de confronto que deixou ao menos 18 mortos no Paraguai (Foto: Norberto Duarte / AFP)Segurança foi reforçada na região de confronto que deixou ao menos 17 mortos no Paraguai (Foto: Norberto Duarte / AFP)



Professor Edgar Bom Jardim - PE

Justiça Eleitoral convida partidos para reunião em Bom Jardim








Ofício Circular nº 86/2012/33ªZE
    1. Bom Jardim, 12 de junho de 2012.
A (o)s Ilmos (a) Srs.(a):
PRESIDENTES DE PARTIDOS POLÍTICOS
Bom Jardim/Machados



Assunto: Reunião sobre Registro de Candidaturas e Prestação de Contas


Ilustríssimos Senhores,


Venho, através deste, CONVIDAR Vossas Senhorias a participarem de reunião a ser realizada no próximo dia 21/06/2012, às 11:30 horas, no salão do Tribunal do Juri do Fórum de Bom Jardim/PE com o intuito de esclarecimentos acerca dos temas REGISTRO DE CANDIDATURAS e PRESTAÇÃO DE CONTAS DE CAMPANHA.
Saliento que para tal reunião é indispensável o comparecimento da pessoa que, de fato, irá trabalhar com os sistemas de Registro de Candidaturas e Prestação de Contas.


Sendo o que se apresenta para o momento, subscrevo-me.

Atenciosamente,

Sérgio Almeida do Nascimento
Analista Judiciário - Chefe da 33ª ZE
Bom Jardim/PE
* : sergioal@tre-pe.jus.br
( : (81) 3638-3900


Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Bispo tomando banho com amiga !



Fernando Bargalló disse que fotos 'ambíguas' mostram 'amiga de infância'.
Religioso disse lamentar que situação possa causar 'más interpretações'.

Do G1, em São Paulo
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Um bispo argentino que foi flagrado em fotos tomando banho de mar com uma mulher numa praia do México pediu desculpas pelo que classificou de “imagens ambíguas” e disse tratar-se de uma “amiga de infância”.

Fernando Bargalló, titular da diocese de Merlo-Moreno e presidente da Cáritas América Latina, de 57 anos, inicialmente disse desconhecer as fotos, divulgadas pela emissora América 24. Com a repercussão do caso, no entanto, divulgou um comunicado e pediu desculpas pelas “más interpretações” que as imagens possam suscitar.
O bispo Fernando María Bargalló se explica em entrevista ao canal América 24, postada no YouTube (Foto: Reprodução)O bispo Fernando Bargalló se explica em entrevista ao canal América 24, postada no YouTube (Foto: Reprodução)


“É uma amiga de infância, praticamente a conheço desde que me entendo por gente e as imagens só se explicam no contexto de uma grande amizade”, disse o bispo ao mesmo canal, reconhecendo que a viagem a uma praia mexicana ocorreu há cerca de dois anos.

De acordo com o jornal argentino Clarín, o caso causou um grande constrangimento no meio eclesiástico do país. A Nunciatura Apostólica (equivalente à embaixada do Vaticano no país) está decidindo que medida tomar a respeito do bispo. Não está claro, segundo o diário, se a representação diplomática aceitou o pedido de desculpas de Bargalló ou se abrirá investigação para decidir o futuro do bispo.

Em um comunicado, o bispo também admitiu ter sido “imprudente”. “Lamento que aquela situação, não isenta de imprudência de minha parte, possa causar más interpretações”, diz o texto. “Estou totalmente comprometido com Deus e com a Igreja na missão que me foi confiada na querida diocese de Merlo-Moreno e as demais responsabilidades.”
 


Professor Edgar Bom Jardim - PE