sábado, 28 de abril de 2012

Cachoeira de Lama



Por: Humberto - jc
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Sarkozy teria recebido financiamento de Kadafi



Informação foi publicada por jornal digital e seria proveniente do serviço secreto líbio

Kadafi teria enviado 50 milhões de euros para campanha de Sarkozy em 2007, segundo o jornal digital 'Mediapart
Kadafi teria enviado 50 milhões de euros para campanha de Sarkozy em 2007, segundo o jornal digital 'Mediapart (Kenzo Tribouillard /AFP)
Um documento do serviço secreto líbio mostra que o ex-ditador Muammar Kadafi financiou a campanha presidencial de Nicolas Sarkozy em 2007, segundo informou neste sábado o jornal digital Mediapart. Revelado por ex-altos funcionários do regime líbio que atualmente estão na clandestinidade, o documento apresenta uma autorização para o governo de Kadafi destinar 50 milhões de euros para a campanha de Sarkozy.
No documento, datado de 10 de dezembro de 2006, o atual responsável pelo serviço secreto, Moussa Koussa, concede autorização para o diretor do gabinete de Kadafi, Bashir Saleh, efetuar o pagamento. No texto, Koussa se refere à realização de reuniões preparatórias com Brice Hortefeux, então secretário de Estado de Coletividades Territoriais, homem próximo a Sarkozy e diretor da campanha que o levou à presidência em 2007. Além disso, o chefe do serviço secreto cita Ziad Takieddine, empresário franco-libanês envolvido na França em outros casos de financiamento ilegal de partidos.
O documento se refere a um encontro realizado em 6 de outubro de 2006 com Hortefeux e Takieddine como parte das negociações para se chegar ao valor do pagamento. Pouco antes do início da intervenção internacional na Líbia, o ditador líbio ameaçou relevar documentos que provavam o financiamento da campanha de Sarkozy, um dos idealizadores da ofensiva ao país. O presidente francês considerou na época as acusações "grotescas".
Em março, o jornal Libération também afirmou que o dinheiro obtido com a venda de um sistema de espionagem à Líbia pode ter servido para financiar a campanha de Sarkozy. A porta-voz de campanha de Sarkozy, Nathalie Kosciusko-Morizet, considerou falsas as acusações e as atribuiu à equipe de seu rival socialista François Hollande, com o objetivo de impedir o retorno do ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn.
"Não podemos imaginar que tenha acontecido um financiamento de 50 milhões de euros em uma campanha eleitoral na qual as contas estavam limitadas a 22 milhões. Contas que foram validadas pelo Conselho Constitucional sem que ninguém pusesse uma dúvida", disse a ex-ministra conservadora.
A equipe de Hollande pediu a abertura de uma investigação judicial para esclarecer o caso. "Se os fatos revelados forem confirmados definitivamente com outros documentos ou por instruções judiciais, ficaria estabelecido que o presidente em fim de mandato mentiu aos franceses", disse o porta-voz de Hollande, Bernard Cazeneuve, que pediu explicações a Sarkozy.
(com agência EFE)


Professor Edgar Bom Jardim - PE

Mortalidade infantil em queda no Brasil



Segundo Censo 2010, Nordeste registrou queda de 58,6%.
Em 2000, a cada mil crianças nascidas, 29,7 morriam; em 2010 foram 15,6.

Do G1, com informações do Jornal Nacional
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Dados do Censo 2010 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a mortalidade infantil no primeiro ano de vida caiu 47,6%. Em 2000, a cada mil crianças nascidas vivas, 29,7 morriam antes de completar um ano. Em 2010, o número ficou em 15,6. A maior queda foi registrada na região Nordeste, que ficou com 58,6%.
Segundo o IBGE, o resultado obtido é reflexo das políticas públicas na saúde, da maior escolaridade das mães, do aumento da renda e da diminuição do número de filhos nas famílias. A média de filhor por mulher caiu de 2,38 para 1,9 em dez anos.
“Como as mães têm menos filhos para cuidar, elas têm mais tempo para cuidar de cada um, e aproveitar os benefícios e os avanços que a saúde permitem”, explica Wasmália Bivar, presidente do IBGE.
Educação
Em 2010, 35,8% dos brasileiros com mais de 25 anos tinham o nível médio completo. Em 2000, eram apenas 23,1%. Apesar dos avanços, 16,7% dos adolescentes entre 15 e 17 anos ainda não frequentevam a escola.
Trabalho e renda
Apesar do rendimento das mulheres ter aumentado 13,5% e dos homens 4,1%, o salário delas ainda é menor, que representa 73,8% da renda dos homens.
O tempo que o brasileiro demora para chegar ao trabalho também foi medido. Em 2010, 11,4% das pessoas perdiam mais de uma hora para realizar esse descolamento. O pior índice, de 23%, foi o registrado entre os trabalhadores do Rio de Janeiro.
Migração
O Censo registrou que 268.486 imigrantes vieram morar no Brasil. Outro dado importante é que 65,5% deles eram brasileiros que foram viver em outros países e voltaram.
“Há uma situação difícil, sobretudo na Europa e no Japão, e oportunidades que são mais ou menos mais claras no Brasil.”, ressalta o pesquisador do IBGE, Luiz Antônio de Oliveira.

Casamentos
O número de pessoas divorciadas quase dobrou na última década e chegou a 5 milhões em 2010.
Apesar dos casamentos no civil e no religioso ainda representarem a maioria, a união consensual, quando duas pessoas decidem morar juntas, cresceu e chegou a 36,4%. Em 2000, o índice era de 28,6%.



Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 26 de abril de 2012

PSOL pode ser uma boa surpresa para política de Bom Jardim, diz Noé Souto Maior

ELEIÇÕES 2012

"Reconhecemos o que fizemos de bom, reconhecemos  também nossos erros"...
 Sr. Noé não definiu em quem votar nas eleições municipais deste ano.Observa e faz avaliações do cenário político local e nacional com amigos em suas conversas diárias. Diz ser um admirador do PSOL pela atuação destacada  dos parlamentares no Congresso.
 " Tudo é passageiro, já passou o meu tempo, já chegou o fim do tempo  de Rufino. O tempo do prefeito atual também tá acabando." Algo novo pode surgir.




Por:Professor Edgar Bom Jardim - PE

Viva o STF ! Viva as Cotas Raciais !



Supremo julgou ação do DEM que questionou sistema de cotas da UnB.
Ministros entenderam que cotas são necessárias para reduzir desigualdade.

Débora SantosDo G1, em Brasília
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Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) validou nesta quinta-feira (26) a adoção de políticas de reserva de vagas para garantir o acesso de negros e índios a instituições de ensino superior em todo o país. O tribunal decidiu que as políticas de cotas raciais nas universidades estão de acordo com a Constituição e são necessárias para corrigir o histórico de discriminação racial no Brasil.
Em dois dias de julgamento, o tribunal discutiu a validade da política de cotas raciais adotada pela Universidade de Brasília (UnB), em 2004, que reserva por dez anos 20% das vagas do vestibular exclusivamente para negros e um número anual de vagas para índios independentemente de vestibular.
O DEM, autor da ação contra as cotas raciais, acusou o sistema adotado pela instituição de ensino, no qual uma banca analisa se o candidato é ou não negro, de criar uma espécie de “tribunal racial”.
Outras duas ações na pauta do STF, que não começaram a ser analisadas, abordam cotas raciais combinadas com o critério de o estudante vir de escola pública. Elas devem ser analisadas na semana que vem, segundo o presidente do Supremo, Carlos Ayres Britto.
Plenário do Supremo durante julgamento das cotas em universidades (Foto: Nelson Jr. / SCO / STF)Plenário do Supremo durante julgamento das cotas em universidades (Foto: Nelson Jr. / SCO / STF)
Dos onze ministros do tribunal, somente Dias Toffoli não participou do julgamento porque elaborou parecer a favor das cotas quando era advogado-geral da União.
Para os ministros do STF, ações afirmativas, como a política de cotas da UnB, devem ser usadas como “modelo” para outras instituições de ensino, como o objetivo de superar a desigualdade histórica entre negros e brancos.
O relator da ação, ministro Ricardo Lewandowski, lembrou o caráter provisório das políticas de cotas. A da UnB tem duração de 10 anos, podendo ser revista. Para ele, todas as universidades podem adotar os critérios desde que respeitem os critérios de "razoabilidade, proporcionalidade e temporalidade." Para ele, a decisão desta quinta vale para todas as instituições de ensino, não somente as universidades, e também valida as cotas sociais.
"O modelo que o Supremo tenta estabelecer, se o meu voto for prevalente, é esse modelo de que não é uma benesse que se concede de forma permanente, mas apenas uma ação estatal que visa superar alguma desigualdade histórica enquanto ela perdurar", destacou o relator após o julgamento”, afirmou Lewandowski.
De acordo com dados da Advocacia-Geral da União (AGU), 13 universidades brasileiras possuem políticas de cotas raciais e outras 20 combinam o critério de raça com a questão social para fazer a seleção dos candidatos. A decisão do STF não proíbe outras ações em relação a cotas para ingresso no ensino superior, uma vez que as universidades têm autonomia para definir suas políticas.
Essas medidas visam a combater não somente manifestações flagrantes de discriminação, mas a discriminação de fato, que é a absolutamente enraizada na sociedade e, de tão enraizada, as pessoas não a percebem."
Joaquim Barbosa, único ministro negro do STF
“A construção de uma sociedade justa e solidária impõe a toda coletividade a reparação de danos pretéritos perpetrados por nossos antepassados adimplindo obrigações jurídicas”, disse o ministro Luiz Fux.
Ressalvas
Apesar de acompanhar o voto do relator, o ministro Gilmar Mendes fez críticas à política de cotas raciais validada pelo STF, lembrando que se trata de uma iniciativa pioneira. Para ele, a reserva de vagas feita pela universidade deveria levar em conta também a condição econômica do candidato, sob pena de gerar distorções, como excluir um candidato branco e pobre do benefício.
Mendes chegou a propor a revisão do modelo criado pela UnB, que, segundo ele, é “ainda constitucional”, mas se for mantido como está poderá vir a ferir a Constituição.
índio stf (Foto: Andre Dusek/AE)Índio foi retirado do plenário durante julgamento
no STF sobre cotas raciais (Foto: Andre Dusek/AE)
Protesto no julgamento
O voto do ministro Luiz Fux foi interrompido por um manifestante indígena da etnia guarani que precisou ser expulso do plenário pelos seguranças do STF.
O índio Araju Sepeti queria que os indígenas fossem citados pelo ministro Fux em seu voto. A política de cotas da UnB, que é tema do julgamento, inclui a reserva de 20 vagas anuais a indígenas, que não precisam fazer o vestibular tradicional.
“Vocês violam os direitos de todos e não respeitam a Constituição. O Brasil é composto de três raças: raça indígena, raça branca e raça negra", disse Sepeti ao ser contido por seguranças do Supremo que o levaram para fora das grades que separam a sede do tribunal da Praça dos Três Poderes, em Brasília.
Os ministros Joaquim Barbosa, único ministro negro do tribunal, ao proferir seu voto durante julgamento das cotas raciais (Foto: Nelson Jr. / SCO / STF)Os ministros Joaquim Barbosa, único ministro
negro do tribunal, ao proferir seu voto durante
julgamento das cotas raciais (Foto: Nelson Jr. / SCO
/ STF)
Único ministro negro
Joaquim Barbosa, único ministro negro do STF, ressaltou a importância das ações afirmativas para viabilizar “harmonia e paz social”. Ele citou exemplo dos Estados Unidos que se tornaram “o país líder do mundo livre”, após derrubar a política de segregação racial.
“Ações afirmativas se definem como políticas públicas voltadas a concretização do princípios constitucional da igualdade material a neutralização dos efeitos perversos da discriminação racial, de gênero, de idade, de origem. [...] Essas medidas visam a combater não somente manifestações flagrantes de discriminação, mas a discriminação de fato, que é a absolutamente enraizada na sociedade e, de tão enraizada, as pessoas não a percebem.”, disse Barbosa.
A imposição de um modelo de estado racializado, por óbvio, traz consequências perversas para formação da identidade de uma nação. [...] Não existe racismo bom. Não existe racismo politicamente correto. Todo o racismo é perverso e precisa ser evitad"
Roberta Kauffman, advogada do DEM, autor da ação que questionou as cotas raciais
Contra e a favor das cotas
No primeiro dia do julgamento, a advogada do DEM, Roberta Kauffman, apresentou argumentos contra o sistema de cotas da UnB. Para ela, a seleção de quem teria direito às cotas na UnB é feitas com base em “critérios mágicos e místicos” e lembrou ocaso dos irmãos gêmeos univitelinos, Alex e Alan Teixeira da Cunha. Eles se inscreveram no vestibular, em 2007, e, depois de analisadas fotos dos dois, Alan foi aceito na seleção das cotas e Alex não. Depois, a UnB voltou atrás.
“A imposição de um modelo de estado racializado, por óbvio, traz consequências perversas para formação da identidade de uma nação. [...] Não existe racismo bom. Não existe racismo politicamente correto. Todo o racismo é perverso e precisa ser evitado”, disse a advogada.
A defesa da UnB argumentou que o sistema de cotas raciais busca corrigir a falta de acesso dos negros à universidade. Segundo a advogada Indira Quaresma, que representou a instituição, os negros foram “alijados” de riquezas econômicas e intelectuais ao longo da história. Para ela, a ausência de negros nas universidade reforça a segregação racial.
“A UnB tira-nos, nós negros, dos campos de concentração da exclusão e coloca-nos nas universidades. [...] Sistema de cotas é belo, necessário, distributivo, pois objetiva repartir no presente a possibilidade de um futuro melhor”, afirmou a advogada da UnB.
A UnB tira-nos, nós negros, dos campos de concentração da exclusão e coloca-nos nas universidades. [...] Sistema de cotas é belo, necessário, distributivo, pois objetiva repartir no presente a possibilidade de um futuro melhor"
Indira Quaresma, advogada da UnB
A validade das cotas raciais como política afirmativa de inclusão dos negros foi defendida também pelo advogado-geral da União, Luís Inácio de Lucena Adams e pela vice-procuradora-geral, Deborah Duprat. Para eles, o racismo é um traço presente na cultura brasileira e que precisa ser enfrentado.
Além dos representantes da UnB, do DEM e da União, outros 10 advogados ocuparam a tribuna do STF para defender suas posições contra ou a favor das políticas de reserva de vagas em universidades tendo a raça como critério.
A maioria das entidades participou de audiência pública realizadas pelo Supremo, em março de 2010, para discutir o tema. As opiniões se dividem entre os que defendem e criticam a adoção da questão racial como critério em detrimento de outros fatores, como a renda do candidato.


POR:Professor Edgar Bom Jardim - PE