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domingo, 23 de julho de 2017

Poluição ameaça 'tornar a Terra um 'Planeta de plástico'


Plástico em praia do CaribeDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionNo ritmo atual, será preciso esperar até 2060 para que a reciclagem de plástico supere sua ida para aterros sanitários

Cientistas americanos calcularam a quantidade total de plástico já produzida pela humanidade, e afirmam que ela chega a 8,3 bilhões de toneladas.
E essa massa impressionante de material foi criada apenas nos últimos 65 anos.
A quantidade de plástico pesa tanto quanto 25 mil edifícios Empire State Building, em Nova York, ou um bilhão de elefantes.
A questão, no entanto, é que itens plásticos, como embalagens, costumam ser usados por curtos períodos de tempo antes de serem descartados.
Mais de 70% da produção total de plástico está em esgotos, que vão principalmente para aterros sanitários - apesar de que a maior parte dela é acumulada nos ambientes abertos, incluindo os oceanos.
"Estamos caminhando rapidamente para um 'Planeta de plástico', e se não quisermos viver neste mundo, teremos que repensar a maneira como usamos alguns materiais", disse à BBC o especialista em ecologia industrial Roland Geyer.

Homem coleta plástico das águas do mar nas FilipinasDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionPelo menos 4 bilhões de toneladas de plástico foram fabricadas apenas nos últimos 13 anos

O estudo sobre o plástico feito por Geyer e seus colegas da Universidade de Califórnia, nos Estados Unidos foi divulgado pela publicação científica Science Advances.
Trata-se da primeira estimativa global de quanto plástico foi produzido, como o material é usado em todas as suas formas e aonde ele parar. Estes são alguns dos principais dados.
  • 8,3 milhões de toneladas de plástico virgem foram produzidas nos últimos 65 anos
  • Metade deste material foi produzido apenas nos últimos 13 anos
  • Cerca de 30% da produção histórica continua sendo usada até hoje;
  • Do plástico descartado, apenas 9% foi reciclado;
  • Cerca de 12% foi incinerado, mas 79% terminou em aterros sanitários;
  • Os itens de menos uso são embalagens, utilizadas por menos de um ano;
  • Os produtos plásticos com uso mais longo estão nas áreas de construção civil e maquinaria;
  • Tendências atuais apontam para a produção de 12 bilhões de toneladas de lixo plástico até 2050;
  • Em 2014, a Europa teve o maior índice de reciclagem de plástico: 30%. A China veio em seguida com 25% e os EUA reciclaram apenas 9%.

Gráfico

Resíduo

Não há dúvida de que o plástico é um material impressionante. Sua adaptabilidade e durabilidade fizeram com que a produção e uso ultrapassasse a maior parte dos materiais feitos pelo homem, com a exceção de aço, cimento e tijolos.
Desde o começo da produção em massa do plástico nos anos 1950, os polímeros estão em toda parte - incorporados a tudo, desde embalagens até roupas, de partes de aviões a retardadores de chamas. Mas são justamente essas qualidades maravilhosas do plástico que representam um problema crescente.
Nenhum dos plásticos normalmente usados são biodegradáveis. A única forma de se desfazer de seus resíduos é destrui-los através de um processo de decomposição conhecido como pirólise ou por simples incineração - apesar de que este último é mais complicado, por causa de preocupações com as emissões de gases poluentes.
Enquanto não se desenvolve uma maneira eficiente e sustentável, o resíduo se acumula. Atualmente, segundo Geyer e seus colegas, há restos de plástico suficientes no mundo para cobrir um país inteiro do tamanho da Argentina.
A expectativa da equipe é que o novo levantamento dê impulso ao diálogo sobre como lidar com a questão.
"Nosso mantra é: não dá para administrar o que não dá pra medir. Então queremos divulgar esses números sem dizer ao mundo o que ele deveria estar fazendo, mas para começar uma discussão real", afirma o pesquisador.
Os índices de reciclagem no mundo estão aumentando e a química moderna trouxe alternativas biodegradáveis ao plástico, mas fabricá-lo continua sendo tão barato que é difícil deixar de lado o produto.
A mesma equipe de pesquisadores da Universidade da Califórnia, Santa Barbara já havia produzido, em 2015, um levantamento do total de resíduos plásticos que vai para os oceanos a cada ano: 8 milhões de toneladas.

Resíduos de plástico preparados para a reutilizaçãoDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionCerca de 90% do plástico que foi reciclado no mundo foi reutilizado apenas uma vez, segundo pesquisadores

'Tsunami'

A ida dos resíduos plásticos para o mar, em particular, é o principal alvo da preocupação dos cientistas nos últimos anos, por causa da comprovação de que parte deste material vai para a cadeia alimentar dos peixes e de que outras criaturas marinhas ingerem pequenos fragmentos de polímeros.
"Estamos enfrentando um tsunami de resíduos plásticos e precisamos lidar com isso", disse à BBC o oceanógrafo Erik van Sebille, da Universidade de Utrecht, na Holanda, que monitora a presença do plástico nos oceanos.
"Precisamos de uma mudança radical na maneira como lidamos com os restos do plástico. Mantendo os padrões atuais, teremos que esperar até 2060 para que mais plástico seja reciclado do que jogado em aterros e no meio ambiente. É devagar demais, não podemos esperar tanto", afirmou.
Outro motivo pelo qual a reciclagem de plástico ainda pode estar avançando lentamente é o design dos produtos, segundo Richard Thompson, professor de biologia marinha na Universidade de Plymouth, no Reino Unido.
"Se os produtos de plástico fossem criados com a reciclagem em mente, eles poderiam ser reutilizados muitas vezes. Uma garrafa, segundo alguns estudos, poderia ser reciclada até 20 vezes. Isso seria uma redução significativa dos resíduos", disse à BBC.
Para Rolando Geyer, o ideal da reciclagem "é manter o material circulando pelo maior tempo possível".
"No entanto, percebemos no nosso levantamento que 90% do material que de fato foi reciclado - cerca de 600 milhões de toneladas - só foi reciclado uma vez", explica.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 21 de julho de 2017

PE: chuvas provocam 61 deslizamentos e deixam 369 desalojados em 24 horas


Foram registrados 61 deslizamentos de barreiras em Pernambuco após as chuvas da madrugada desta sexta-feira (21). Quase 400 pessoas estão desalojadas e 415, desabrigadas. Desde o início do período de chuvas em Pernambuco, em maio, já foram registradas cinco mortes, 1.403 desabrigados e 6.512 pessoas desalojadas no Estado.

Os treze municípios mais atingidos pelas precipitações das últimas 24 horas são: Sirinhaém, Rio Formoso, Barreiros, Ribeirão, Gameleira, Escada, Primevera, Bonito e Cortês, na Zona da Mata; Barra de Guabiraba, no Agreste, além de Tamandaré, Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho, na Grande Recife.

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Estado de emergência
Em maio, foram decretados estado de emergência em 27 cidades afetadas pelo grande volume de chuvas. Elas são: Amaraji, Água Preta, Barra de Guabiraba, Belém de Maria, Catende, Cortês, Jaqueira, Maraial, Palmares, Ribeirão, Rio Formoso, São Benedito do Sul, Barreiros, Gameleira, Caruaru, Ipojuca, Joaquim Nabuco, Jurema, Lagoa dos Gatos, Primavera, Quipapá, Sirinhaém, Tamadaré, Xexéu, São José da Coroa Grande, Bonito e Escada.

Nesta semana, a cidade de Garanhuns, no Agreste, também decretou estado de emergência. No município, já choveu 78% a mais do que a média de julho, de acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac).

Doações
De acordo com dados do Governo do Estado, nesta sexta-feira (21), foram distribuídas 620 cestas básicas e 684 colchões. Pouco mais de 412 toneladas de cestas básicas com alimentos de pronto consumo foram arrecadadas e distribuídas, além de 186,2 toneladas de alimentos avulsos, 118,7 toneladas de roupas, 252.288 litros de água, 28.759 colchões e 17,3 toneladas de materiais de higiene e limpeza. Também foram instalados 282.400 m² de lonas para a proteção de barreiras.

Os interessados em ajudar financeiramente os 27 municípios da Mata Sul pernambucana que estão em estado de emergência desde maio, podem fazer depósitos na Caixa Econômica Federal, agência 1294, conta 71037-9. 

Os recursos farão parte do Fundo de Amparo aos Municípios Atingidos pelas Chuvas (FAMAC), estabelecido pelo decreto 44.692/2017. O montante arrecadado será investido em melhoria dos abrigos; reconstrução de bueiros, passagens molhadas e pontes; restabelecimento de escolas, hospitais e postos de saúde danificados pela enchente; e ajuda humanitária.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 3 de junho de 2017

A água, o mundo, o vazio

As águas correm fazendo caminhos,
e não há certezas de sonhos, mas dúvidas que navegam soltas.
O mundo parece viver um delírio fechado,
como uma esquizofrenia derrotada e sem fim.
A vida não se alimenta, está faminta e sufocada.
Cada deus escolhe sua verdade e chora seus desacertos.
Há demônios cínicos que se guardam em labirintos,
temendo o julgamento final dos anjos rebeldes.
A fundação das palavras pouco diz da paisagem muda.
O silêncio não consegue ver suas imagens no espelho,
num vazio de profecias e de desenhos transcendentes.
O ponto final anuncia o cansaço das ilusões desfiguradas.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 2 de junho de 2017

O descolamento de iceberg gigantesco da Antártida


FissuraDireito de imagemNASA
Image captionFaltam apenas 13 km para que enorme bloco de gelo se desprenda completamente, afirmam cientistas

A enorme rachadura na plataforma de gelo Larsen C, na Antártida, que pode gerar um dos dez maiores icebergs do mundo, mudou radicalmente de direção.
"A fenda avançou por mais 16 km, com uma aparente e significativa curva à direita perto do final. Agora, só faltam 13 km para que o iceberg se desprenda completamente", diz à BBC Adrian Luckman, professor da Universidade de Swansea, no Reino Unido.
Ele acrescenta que a fissura pode estar "muito próxima".
Mas Luckman ressalva que nada ainda é totalmente certo.
Os dados mais recentes foram colhidos entre 25 e 31 de maio pelos satélites Sentinel-1 da União Europeia.
Os registros foram feitos com a ajuda de radares por causa do início do rigoroso inverno, quando a Antártida permanece praticamente no escuro.
Depois de ter avançado em dezembro, o ritmo de aumento estacionou depois que a fenda entrou na chamada zona de "sutura", uma região de gelo flexível e mole.
Mas o cenário mudou no início do mês passado, quando a ponta da rachadura bifurcou, e a nova ponta mudou de direção rumo ao oceano.

Larsen CDireito de imagemBAS
Image captionBloco de gelo que ameaça se desprender tem 5 mil km² (o equivalente a 500 mil campos de futebol ou à área do Distrito Federal)

Quando o iceberg se desprender, o enorme bloco deve se afastar gradualmente da plataforma de gelo.
"Isso não deve acontecer rapidamente porque o Mar de Wedell é repleto de gelo, mas tenho certeza de que será mais rápido do que todo o processo de ruptura dos últimos meses. Tudo dependerá das correntes e dos ventos", explica Luckman.
O bloco de gelo que ameaça se desprender tem 5 mil km² (o equivalente a 500 mil campos de futebol ou à área do Distrito Federal).
A Larsen C é a maior plataforma de gelo no norte da Antártida. As plataformas de gelo são as porções da Antártida onde a camada de gelo está sobre o oceano e não sobre a terra.
Segundo cientistas, o descolamento do iceberg pode deixar toda a plataforma Larsen C vulnerável a uma ruptura futura.
A plataforma tem espessura de 350 m e está localizada na ponta oeste da Antártida, impedindo a dissipação do gelo.
Os pesquisadores vêm acompanhando a rachadura na Larsen C há muitos anos. Recentemente, porém, eles passaram a observá-la mais atentamente por causa de rupturas das plataformas de gelo Larsen A, em 1995, e Larsen B, em 2002.
No ano passado, cientistas afirmaram que a rachadura na Larsen C estava aumentando rapidamente.
Mas, em dezembro, o ritmo aumentou a patamares nunca antes vistos, avançando 18 km em duas semanas.

Aquecimento global

Os cientistas dizem, no entanto, que o fenômeno é geográfico e não climático. A rachadura existe por décadas, mas cresceu durante um período específico.
Eles acreditam que o aquecimento global tenha antecipado a provável ruptura do iceberg, mas não têm evidências suficientes para embasar essa teoria.

Fissura
Image captionImagens de radar mostram iminente descolamento de gigantesco iceberg

No entanto, os cientistas permanecem preocupados sobre o impacto do descolamento desse iceberg do restante da plataforma de gelo, já que a ruptura da Larsen B em 2002 aconteceu de forma muito semelhante.
Como vai flutuar sob temperatura constante, o iceberg não aumentará o nível dos mares.
Mas novas rupturas na plataforma podem acabar dando origem a geleiras que se desprenderiam em direção ao oceano. Uma vez que esse gelo derrete, afeta o nível dos mares.
Segundo estimativas, se todo o gelo da Larsen C derreter, o nível dos mares aumentaria cerca de 10 cm.
Há poucas certezas absolutas, contudo, sobre uma mudança iminente no contorno da Antártida.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 31 de maio de 2017

A incrível história do brasileiro chamado de louco pelos vizinhos por plantar a própria floresta


Antonio VicenteDireito de imagemGIBBY ZOBEL
Image captionPrestes a completar 84 anos, Antonio Vicente orgulha-se de ter plantado a própria floresta

Antonio Vicente era chamado de louco pelos vizinhos.
Afinal, quem compraria um pedaço de terra a 200 km de São Paulo para começar a plantar árvores?
"Quando comecei a plantar, as pessoas me diziam: 'você não viverá para comer as frutas, porque essas árvores vão demorar 20 anos para crescer'", conta Vicente ao repórter Gibby Zobel, do programa Outlook, do Serviço Mundial da BBC.
"Eu respondia: 'Vou plantar essas sementes, porque alguém plantou as que estou comendo agora. Vou plantá-las para que outros possam comê-las."
Vicente, prestes a completar 84 anos, comprou seu terreno em 1973, uma época na qual o governo militar oferecia facilidades de crédito para investimentos em tecnologia agrícola, com o objetivo de impulsionar a agricultura.
Mas sua ideia era exatamente a oposta.
Criado em uma família numerosa de agricultores, ele via com preocupação como a expansão dos campos destruía as fauna e flora locais, e como a falta de árvores afetava os recursos hídricos.
"Quando era criança, os agricultores cortavam as árvores para criar pastagens e pelo carvão. A água secou e nunca voltou", explica.
"Pensei comigo: 'a água é o bem mais valioso, ninguém fabrica água e a população não para de crescer. O que vai acontecer? Ficaremos sem água."
As florestas são fundamentais para a preservação da água porque absorvem e retém esta matéria-prima em suas raízes. Além disso, evitam a erosão do solo.

Antonio VicenteDireito de imagemGIBBY ZOBEL
Image captionA primeira árvore que Vicente plantou foi uma castanheira

Recuperação da floresta

Quando tinha 14 anos, Vicente saiu do campo e passou a trabalhar como ferreiro na cidade.
Com o dinheiro da venda de seu negócio, pôde comprar 30 hectares em uma região de planície perto de São Francisco Xavier, distrito de 5 mil habitantes que faz parte de São José dos Campos, no interior de São Paulo.
"A vida na cidade não era fácil", lembra ele.
"Acabei tendo de viver debaixo de uma árvore porque não tinha dinheiro para o aluguel. Tomava banho no rio e vivia debaixo da árvore, cercado de raposas e ratos. Juntei muitas folhas e fiz uma cama, onde dormi", diz Vicente.
"Mas nunca passei fome. Comia sanduíches de banana no café da manhã, almoço e jantar", acrescenta.
Após retornar ao campo, começou a plantar, uma por uma, cada uma das árvores que hoje formam a floresta úmida tropical com cerca de 50 mil unidades.

'Nadando contra a corrente'

Vicente nadava contra a corrente: durante os últimos 30 anos, em que se dedicou a reflorestar sua propriedade, cerca de 183 mil hectares de mata atlântica no Estado de São Paulo foram desflorestados para dar lugar à agricultura.
Segundo a Fundação Mata Atlântica SOS e o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), a mata atlântica cobria originalmente 69% do Estado de São Paulo.
Hoje, a proporção caiu para 14%.

AmazôniaDireito de imagemSPL
Image captionDepois de ter diminuído, ritmo de desmatamento voltou a crescer no Brasil

E, ainda que esteja distante do pico de 2004, quando 27 mil hectares foram destruídos, o ritmo de desmatamento voltou a aumentar.
Entre agosto de 2015 e julho de 2016, por exemplo, foram destruídos 8 mil hectares de floresta - uma alta de 29% em relação ao ano anterior e o nível mais elevado desde 2008, segundo dados do Inpe.

Animais e água

Um quadro pendurado na parede da casa de Vicente serve de lembrança das mudanças que ele conseguiu com seu próprio esforço.
"Em 1973, não havia nada aqui, como você pode ver. Tudo era pastagem. Minha casa é a mais bonita de toda essa região, mas hoje não se pode tirar uma foto desse ângulo porque as árvores a encobrem, porque estão muito grandes", brinca Vicente.
Com o replantio, muitos animais reapareceram.
"Há tucanos, todo tipo de aves, pacas, esquilos, lagartos, gambás e, inclusive, javalis", enumera.
"Temos também uma onça pequena e uma jaguatirica, que come todas as galinhas", ri.
O mais importante, contudo, é que os cursos de água também voltaram a brotar.
Quando Vicente comprou o terreno, só havia uma fonte. Agora, há cerca de 20.
Fonte:BBC
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 28 de maio de 2017

Belém de Maria ocupada pelas água do Rio Panelas

As chuvas  em Belém de Maria, na Mata Sul de Pernambuco, preocupa os moradores e poder público. O nível do Rio Panelas subiu e a cidade foi tomada pelas águas, em algumas casas marcando até 80 cm. A população deixou deixou o local e segui para os pontos mais altos da cidade. As cidades de Catende, Palmares e Água Preta também recebem toda essa água.


Foto: Fernandinho Albuquerque e Diario de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE