quarta-feira, 15 de outubro de 2025

terça-feira, 14 de outubro de 2025

A existência da fome é uma escolha política

A mesma ordem econômica que nega a 673 milhões de pessoas o acesso à alimentação adequada permite a um seleto grupo de 3 mil bilionários deterem 14,6% do PIB global.






Por Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República do Brasil

A fome não é uma condição natural da humanidade, nem é uma tragédia inevitável: ela é fruto de escolhas de governos e de sistemas econômicos que optaram por fechar os olhos para as desigualdades. Ou mesmo promovê-las.

A mesma ordem econômica que nega a 673 milhões de pessoas o acesso à alimentação adequada permite a um seleto grupo de 3 mil bilionários deterem 14,6% do PIB global.

Em 2024, as nações mais ricas ajudaram a impulsionar o maior aumento em gastos militares desde o fim da Guerra Fria, que chegaram a US$ 2,7 trilhões no ano. Mas não tiraram do papel o compromisso que elas mesmas assumiram: investir 0,7% do PIB em ações concretas para a promoção do desenvolvimento nos países mais pobres.

Vemos, hoje, situações semelhantes àquelas que existiam há oitenta anos, quando a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, a FAO, foi criada. Diferente daquela época, contudo, não temos apenas as tragédias da guerra e da fome se retroalimentando, mas também a urgente crise climática. E a concertação entre as nações criada para resolver os desafios de 1945 não dão mais conta dos problemas atuais.

É necessário reformar os mecanismos globais de governança. Precisamos fortalecer o multilateralismo, criar fluxos de investimentos que promovam o desenvolvimento sustentável e garantir aos estados a capacidade de implementar políticas públicas consistentes de combate à fome e à pobreza.

É fundamental incluir os pobres no orçamento público e os mais ricos no imposto de renda. Isso passa pela justiça tributária e a taxação dos super-ricos, tema que conseguimos incluir – pela primeira vez – na declaração final da cúpula do G20 em novembro de 2024, realizada sob a presidência brasileira. Uma mudança simbólica, mas histórica.

Defendemos tal prática no mundo – e a adotamos no Brasil. Está em vias de ser aprovado no Congresso brasileiro uma mudança substancial nas regras tributárias: pela primeira vez no país, haverá uma taxação mínima sobre a renda das pessoas mais ricas do país, isentando do imposto milhões de pessoas com salários menores.

Também à frente do G20, o Brasil propôs a criação da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. A iniciativa, embora recente, já conta com 200 membros — 103 países e 97 parceiros como fundações e organizações. Não se trata só de trocar experiências, mas de mobilizar recursos e cobrar compromissos.

Com a Aliança, queremos que os países tenham as capacidades necessárias para conduzir as políticas que efetivamente reduzam a desigualdade e garantam o direito à alimentação adequada. Políticas que têm resultados rápidos, como os registrados no Brasil após elevarmos o combate à fome à condição de prioridade de governo em 2023.

Dados oficiais divulgados há poucos dias mostram que libertamos da fome 26,5 milhões de brasileiros desde o início de 2023. Além disso, o Brasil saiu, pela segunda vez, do Mapa da Fome da FAO em seu relatório sobre a insegurança no mundo. Mapa ao qual não teria retornado se as políticas iniciadas ainda nos meus primeiros governos (2003-2010) e da presidenta Dilma Rousseff (2011-2016) não tivessem sido abandonadas.

Por trás desta conquista, estão ações coordenadas em diversas frentes. Qualificamos e ampliamos nosso principal mecanismo de transferência de renda, que passou a atender a 20 milhões de lares, com atenção a 8,5 milhões de crianças de até 6 anos.

Ampliamos os recursos destinados à alimentação gratuita nas escolas públicas, que beneficia 40 milhões de estudantes. Por meio de compras públicas de alimentos, garantimos renda a famílias de pequenos agricultores e distribuímos comida gratuita e de qualidade a quem realmente precisa. Além disso, aumentamos o fornecimento gratuito de gás de cozinha e eletricidade às pessoas de menor renda, abrindo espaço no orçamento familiar para fortalecer a segurança alimentar

Nenhuma dessas políticas, porém, se sustenta sem um ambiente econômico que as impulsione. Quando há empregos, quando há renda, a fome perde sua força. Por isso, adotamos uma política econômica que priorizou o aumento dos salários e nos levou ao menor índice de desemprego já registrado no Brasil. E também ao menor índice de desigualdade de renda familiar per capita.

O Brasil ainda tem muito a avançar até garantir a plena segurança alimentar a toda sua população, mas seus resultados confirmam que a ação do estado é capaz, sim, de vencer o flagelo da fome. Tais iniciativas, contudo, dependem de mudanças concretas nas prioridades mundiais: investir em desenvolvimento, e não em guerras; privilegiar o combate à desigualdade, e não as políticas econômicas restritivas que por décadas têm provocado enorme concentração de riqueza; e encarar o desafio da mudança do clima, tendo as pessoas no centro de nossas preocupações.

Ao sediar a COP30 na Amazônia, no mês que vem, o Brasil quer mostrar que o combate à mudança do clima e o combate à fome e à pobreza precisam andar juntos. Queremos adotar, em Belém, uma Declaração sobre Fome, Pobreza e Clima que reconheça os impactos profundamente desiguais das mudanças climáticas e seu papel no agravamento da fome em certas regiões do mundo.

Também levei estas mensagens ao Fórum Mundial da Alimentação e à reunião do Conselho de Campeões da Aliança Global Contra a Fome, eventos dos quais tive a honra de participar no dia 13, em Roma. Mensagens que mostram que as mudanças são urgentes, mas são possíveis. Pois a humanidade, que criou o veneno da fome contra ela mesma, também é capaz de produzir o seu antídoto
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Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 12 de outubro de 2025

Nossa Senhora Aparecida: Por que mãe de Jesus entrou para a História com mais de mil nomes




Imagem de Nossa Senhora Aparecida, com manto azul e coroa dourada

Crédito,Getty Images

Legenda da foto,Há mais de mil representações da Virgem Maria


São muitos nomes, muitas "nossas senhoras". Mas todas elas se referem a uma mesma pessoa, uma mesma santa católica?

A resposta é sim. O que significa que Nossa Senhora Aparecida, cuja data se comemora em 12 de outubro, é uma representação diferente da mesma santa que também pode ser chamada de Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora de Guadalupe, Nossa Senhora de Lourdes e tantas outras.

Trata-se de Maria, uma jovem judia nascida em Nazaré há pouco mais de 2 mil anos, quando essas terras ao sul de Israel eram parte do Império Romano. Para o cristianismo, ela tem papel fundamental: tornou-se a mãe de Jesus Cristo.

Chamada de virgem por dois dos evangelistas, Mateus e Lucas, acredita-se que ela tinha cerca de 15 anos quando ficou grávida — pela doutrina cristã, por obra do Espírito Santo, ou seja, sem ter tido relações sexuais com homem algum. Na época, Maria já estava prometida em casamento a José, um carpinteiro da mesma cidade, mais velho, já na casa dos 30 anos.

Fato é que desta gravidez nasceria Jesus, o pilar fundador do cristianismo. Mas por que a tradição católica não rende a essa mulher apenas o título de Santa Maria, e são tantas as representações dela pelo mundo?

"Os nomes dedicados a Nossa Senhora dependem muito da forma como ela apareceu. Normalmente são dados pelo nome do lugar onde ela apareceu ou pelas condições em que se deram o aparecimento", esclarece o padre Arnaldo Rodrigues, assessor da Arquidiocese do Rio de Janeiro.

Velas e fiéis na Basílica de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida

Crédito,Getty Images

Conforme explica a cientista da religião Wilma Steagall De Tommaso, coordenadora do grupo de pesquisa Arte Sacra Contemporânea - Religião e História da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e membro do Conselho da Academia Marial de Aparecida, essas nomenclaturas acabam variando a "cada povo, cada região, cada cultura", por conta de "títulos que correspondem aos eventos decorrentes de inúmeras situações".

Ela lembra que muitos desses títulos são os chamados dogmáticos — uma referência aos dogmas da Igreja Católica sobre a Virgem Maria, que pela tradição religiosa são verdades de fé nas quais os fiéis devem acreditar.

É de onde vem, por exemplo, a nomenclatura de Nossa Senhora da Imaculada Conceição — originada em uma bula assinada pelo papa Pio 9º, que "declara Maria imune da mancha do pecado original", ressalta a pesquisadora.

Assim como a ideia de chamá-la de Virgem Maria, já que "o Concílio de Latrão, em 649, preconiza como verdade a virgindade perpétua", da mãe de Cristo.

"Há ainda as denominações decorrentes dos lugares onde houve uma manifestação que deu origem à devoção local, muitas vezes ampliada a outros povos e locais, como Aparecida, Guadalupe, Lourdes, Fátima, Loreto, Montserrat, etc", complementa ela.

A padroeira do Brasil

Autora do livro 21 Nossas Senhoras que inspiram o Brasil (‎Planeta, 2020), a jornalista Bell Kranz conta que a devoção mariana foi trazida ao Brasil já pelas esquadras de Pedro Álvares Cabral — em um dos barcos foi trazida uma imagem da santa.

"[A tradição] chegou essencialmente pelos portugueses, pelos colonizadores", explica. "O Tomé de Sousa [primeiro governador-geral do Brasil] chegou à Bahia já com uma imagem da santa na bagagem… Nossa Senhora da Conceição! E logo erigiu uma capelinha em Salvador, que hoje é a grande catedral Conceição da Praia [Basílica Nossa Senhora da Conceição da Praia]."

"Eu diria que o Brasil foi escolhido por Nossa Senhora, não é fanatismo dizer isso", comenta Lira. Para ele, há uma "predileção especial de Nossa Senhora para com esta terra".

"Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora das Candeias (a mesma da Candelária e da Purificação), Nossa Senhora Aparecida (que é a mesma Conceição), penso que são as mais importantes para o Brasil pela veneração que o povo lhes atribui", acrescenta o hagiólogo.

"É claro que cada Estado brasileiro tem sua devoção. Por exemplo, na Bahia há uma forte devoção à Nossa Senhora da Boa-Morte. Em Minas Gerais, Nossa Senhora da Piedade que é a mesma Nossa Senhora das Dores e por aí vai. No Pará, em Belém, temos a linda manifestação à Nossa Senhora de Nazaré que anualmente leva milhões ao Círio de Nazaré. Aqui no Ceará é interessantíssima a devoção a Nossa Senhora das Dores, em Juazeiro do Norte, por exemplo", enumera Lira.

"E qual a razão? Não dá para explicar concretamente. É algo meio que filial mesmo. Amor de filho à sua mãe e uma mãe que é mãe de todas as mães, pais e filhos."

Kranz atenta para o fato de que, dada a religiosidade católica inerente à própria construção da nação brasileira, "desde a colonização, Nossa Senhora está presente em todos os momentos de nossa história".

E a ligação brasileira com a santa é umbilical. Isto porque, como bem lembra a jornalista, em 1646 o então rei português Dom João 4º "consagrou todo o reino, incluindo aí as colônias, a Nossa Senhora".

"Aí, 217 anos depois do descobrimento do Brasil, ela apareceu lá para os pescadores [Nossa Senhora Aparecida]", acrescenta Kranz.

Nossa Senhora

Maria se tornou "Nossa Senhora", assim chamada, somente no fim do período medieval. Mas, historicamente, a Igreja já a reconhecia como "Mãe de Deus" muito antes — mais precisamente a partir do século 5, depois do Concílio de Éfeso, em 431.

"[É quando] Maria recebe o título de Thotòkos, a Mãe de Deus, dogma que define explicitamente a maternidade divina de Maria. Daí em diante, ela passa a ocupar, por exemplo, o posto principal, o conteúdo da imagem do presépio se amplia e praticamente esse ícone resume a história da salvação", esclarece De Tommaso.

De acordo com o mariologista Guimarães, Maria "ganha destaque sociológico, cultural e religioso" no período medieval. É quando ela adquire "caráter de poder", tornando-se "aquela que destrói o mal".

Assume características fortes, "ganha rosto de rainha". Assim, passa a ser invocada como "guerreira", "a mulher que combate o mal e, com poder militar, destrói as heresias".

"Maria passa da dimensão cultural para a política", compara ele. "No período feudal, diante da opressão, Maria se torna a padroeira para os que nela buscam auxílio, e em troca de proteção, o fiel a louva com oração e atos de caridade."

A santa passa a ser invocada "como a mãe que protege diante da ira de Deus, por algum pecado cometido, não só de forma individual mas também comunitária".

"Com o surgimento das ordens mendicantes, Maria se aproxima das pessoas, ela é tirada do trono de realeza, onde fora colocada pela teologia monástica, e se faz irmã, pobre e vizinha das pessoas", diz Guimarães.

Ao fim do período medieval, Maria já era um ícone consolidado dentro do catolicismo, tema constante das pregações e protagonista de tradições como medalhinhas, procissões, novenas e outras manifestações.

Essa reportagem foi publicada originalmente em 12 de outubro de 2021

Fonte: BBC Brasil





Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 9 de outubro de 2025

Como o governo foi derrotado na Câmara em votação sobre MP do IOF


Parlamentares na Câmara dos Deputados, em dia de votaçãoCrédito,

Agência Brasil

Legenda da foto,Por 251 a 193 votos, parlamentares tiraram da pauta de votações o texto, que era uma alternativa ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)


A Câmara dos Deputados impôs uma derrota ao governo Lula à noite desta quarta-feira (08/10) ao deixar perder a validade uma Medida Provisória (MP) que previa o aumento de tributos.

A MP tinha como objetivo elevar a arrecadação para equilibrar as contas públicas no Orçamento de 2026.

Por 251 a 193 votos, parlamentares tiraram da pauta de votações o texto, que havia sido negociada como alternativa ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) proposto inicialmente pelo governo.

As Medidas Provisórias têm prazo de até 120 dias para serem votadas pelo Congresso ou perdem a validade, como foi o caso da MP que caducou ontem.


O ministro Fernando Haddad havia cobrado, na quarta-feira, 8/10, que o Congresso cumprisse acordo em torno da medida, que previa novas fontes de arrecadação, como tributação de investimentos.

Haddad disse que o texto era "fruto de um acordo, com concessões mútuas, e é um texto sóbrio, que leva o país a um fechamento de ciclo com sustentabilidade social e econômica."

Aliados do governo acusam o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de ter feito campanha contra a MP. "O Tarcísio, em vez de governar São Paulo, fica telefonando para deputado para pressionar, para não aprovar", disse o relator da MP, deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP


Em entrevista à CNN, Tarcísio disse que a população não aguenta mais aumento de impostos e que o governo Lula precisa ter responsabilidade fiscal. "Não torço pelo pior", disse ele ao canal de TV.

Para compensar a votação, o governo poderá ter que fazer contingenciamentos de gastos e até bloqueio de emendas. Havia previsão de que a medida levaria a uma arrecadação de R$ 20,9 bilhões e corte de gastos de R$ 10,7 bilhões em 2026.

O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues, disse que uma derrota da MP poderia levar ao bloqueio de R$ 7 a R$ 10 bilhões em emendas parlamentares. Depois da votação, disse que o governo dispõe de um arsenal de alternativas para compensar a medida.

O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, afirmou que o que aconteceu foi "um ato de sabotagem contra o Brasil."

"Aqui há uma vontade de tentar impor uma derrota política ao presidente Lula, mas na verdade estão impondo uma derrota ao Brasil. Estão cortando R$ 35 bilhões, que não é dinheiro novo, como eles falam. Já estava na peça orçamentária para 2026. E isso vai ter um impacto agora de R$ 10 bilhões", disse.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse à imprensa que "se alguém quer misturar isso com eleição, eu sinceramente só posso dizer que é uma pobreza de espírito extraordinária." O presidente afirmou que "qualquer um pode dizer que a proposta é dele, se vangloriar de que ele foi quem votou favorável."

O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), comemorou a derrota do governo em sua conta na rede X. "Vitória do povo brasileiro, que está cansado do aumento de impostos. O PT quer sustentar seu projeto de poder com o suor de quem trabalha. Hoje, dissemos basta ao populismo e à irresponsabilidade. Parabéns à Câmara dos Deputados!"

O que previa a Medida Provisória

Medida Provisória 1303, de 2025, estabelecia novas regras para a tributação de aplicações financeiras e ativos virtuais no Brasil. Define como seriam tributados rendimentos de investimentos, incluindo ações, fundos de investimento, derivativos e criptoativos. Também especifica alíquotas de imposto de renda para diferentes tipos de investidores, como pessoas físicas, jurídicas e investidores estrangeiros.

A versão original propunha taxação de bilionários, bancos e apostas como forma de aumentar a arrecadação e tinha uma previsão inicial de arrecadar cerca de R$ 10,5 bilhões em 2025 e R$ 21 bilhões em 2026. Com as negociações, a projeção caiu para R$ 17 bilhões.

Depois, o relator da MP, o deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP), recuou em diversos pontos, como tributação de títulos do agronegócio e imobiliários e também o aumento relacionado às apostas, que iria de 12% a 18%. Ele disse que foi feito o trabalho de ouvir "todos os setores produtivos."

Zarattini disse em suas redes sociais que "o centrão se juntou à direita bolsonarista para barrar a MP."


Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 26 de setembro de 2025

Museus e Mudanças Climáticas - PROGRAMAÇÃO dia 25 de Setembro




Oficina criativa de obras de arte

A programação da 19ª Primavera de museus se fez presente também por meio da arte na escola de referência em ensino médio Justulino Ferreira Gomes, distrito de umari, município do Bom Jardim- PE.

Cinema, fotografia e criação de obras de arte  para compreender, registrar, retratar o ambiente,  nortearas reflexões e debates sobre  as mudanças climáticas. 

Exibição de filmes e documentários


Orientados pela equipe de professores, os estudantes foram estimulados a fotografar o ambiente da comunidade onde reside, pesquisar fotos antigas da mesma localidade para comparar possíveis mudanças no território e que impactos provocaram. Outros estudantes criaram pinturas em telas, fizeram registros das árvores frutíferas existente em cada local onde residem, produziram textos, ouviram relatos de antigos moradores. 

Registro fotográfico 

A exibição de filmes e documentários também abre mentalidades sobre mudança climática, estimula mudança de comportamento das pessoas em relação a preservação da vida no Planeta Terra.

O Museu de Bom Jardim patrocinou telas, pincéis e tinta para produção da oficina criativa de arte, sugeriu títulos de filmes e documentários para trabalho em sala de aula sobre Agenda 21, os ODS e a COP 30. 

A parceria entre Museu de Bom Jardim, escolas e comunidades promove uma relação de afeto, sentimentos de pertencimento com a comunidade local, reforça os  conteúdos estudados para vida, para conhecimento em avalições interna e externas, a exemplo do Enem, SSA e outros exames.

 



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quinta-feira, 18 de setembro de 2025

Museu de Bom Jardim presta contas da 3ª Bienal Bom Jardim Arte















Balancete Prestação de Contas do Projeto 3ª Bienal Bom Jardim Arte
 Edital Fomento - Categoria IV (Museus e Memória Social ) - PNAB - Pernambuco. Proponente Edgar Severino dos Santos - Museu de Bom Jardim. 
Assessoria Contábil: Alberto Claudino dos Santos Silva CRCPE 022570/0-9

Fonte: https://museudebomjardim.blogspot.com/2025/09/prestacao-de-contas-3-bienal-bom-jardim.html


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domingo, 14 de setembro de 2025

DOCUMENTÁRIO ''O FIM DE BOLSONARO'' - ORIGINAL ICL










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quinta-feira, 11 de setembro de 2025

ASSISTA AO VIVO: Júri dos criminosos golpistas de 8 de janeiro









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quarta-feira, 10 de setembro de 2025

Quarta-feira - AO VIVO: Julgamento de Bolsonaro no STF







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terça-feira, 9 de setembro de 2025

Museu de Bom Jardim participa da 19ª Primavera dos Museus






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AO VIVO: Julgamento de Bolsonaro hoje no STF - Alexandre de Moraes vota para condenar todos os réus








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quinta-feira, 24 de julho de 2025

Brasileiros rejeitam Trump e desaprovam reações de Bolsonaro e Tarcísio ao tarifaço


A rejeição ao governo de Donald Trump entre os brasileiros chegou a 61% em julho, quando ele anunciou um tarifaço de 50% contra o Brasil. A conclusão é da pesquisa Pulso Brasil/Ipespe encerrada na terça-feira (23). Em maio, a rejeição era de 55%. A aprovação caiu de 39% para 33%.

A pesquisa ouviu 2.500 entrevistados entre os 19 e 22 de julho em todo o país.


instituto também elaborou um ranking sobre o comportamento de lideranças brasileiras na crise com Trump: 60% responderam que desaprovam as reações de Jair Bolsonaro, contra 32% que dizem aprová-las. O filho, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) é desaprovado por 59% e aprovado por 27%.

O governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), que se manifestou publicamente a favor das medidas de Trump, foi desaprovado por 46% e aprovado por 32%.

trump

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, se manifestou a favor das medidas de Trump (Foto: Rede social)

A atuação do governo Lula diante da crise do tarifaço é aprovada pela maioria dos entrevistados. A pesquisa mostra que 50% dos pesquisados aprovam a postura do Executivo e 46% desaprovam.

Proximidade com Trump prejudica candidatos em 2026

De acordo com a pesquisa, 53% dos entrevistados afirmam que a proximidade com Trump prejudicará candidatos à Presidência da República nas eleições de 2026. As respostas do governo Lula diante das ameaças de Trump foram aprovadas por 50% dos brasileiros e desaprovadas por 46%.

A maioria dos entrevistados (57%) disse que discorda da revogação dos vistos de entrada de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) nos Estados Unidos. Outros 37% disseram concordar.

Sobre taxação das big techs, 55% responderam que concordam, enquanto 40% que disseram discordar. O presidente Lula afirmou que a medida está em estudo como represália aos EUA. O presidente é desaprovado por 45%, percentual menor do que o de aprovação, de 50%.

Fonte: ICL NOTÍCIAS



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