domingo, 1 de maio de 2022

Como são as bactérias no intestino de uma pessoa em depressão




Ilustração mostra conexão entre o intestino e o cérebro

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Se atribui a Immanuel Kant a frase "a mão é o cérebro exterior do homem". É verdade que o controle destas extremidades ocupa uma enorme parcela da função cerebral: basta olhar para as representações do "homúnculo".

Evidentemente, são essenciais tanto para a recepção da realidade externa quanto para a expressão de nossas ideias. No entanto, não são órgãos vitais. O intestino, sim, e sua relação com o cérebro vai muito além.

Que conexão existe entre o cérebro e o intestino?

Um estudo publicado na Nature pelo gastroenterologista Emeran A. Mayer explica como ambos os órgãos, cérebro e intestino, estão conectados.

Esta interação entre eles tem relevância não apenas na regulação das funções gastrointestinais, mas também no humor e na tomada de decisão intuitiva

Em primeiro lugar, vamos lembrar que existe uma complexa rede de terminais nervosos que revestem todo o sistema digestivo, especialmente o sistema intestinal (chamado sistema nervoso entérico)

Este deriva evolutivamente de células que migram da crista neural e se instalam definitivamente no intestino.

Há, por sua vez, estruturas no sistema nervoso central que poderiam ser chamadas de parte encefálica do sistema intestinal.

A comunicação entre o cérebro e o intestino é estabelecida por meio de vias nervosas, especialmente pelo nervo vago. Mas também pela corrente sanguínea, é claro.

Por outro lado, há outras células intrínsecas localizadas nas camadas mais internas do tubo intestinal (células enteroendócrinas ou enterocromafins) que são repletas de neurotransmissores.

Por exemplo, contêm peptídeos (que também se encontram no cérebro) e serotonina.

Na verdade, o intestino é o local da anatomia humana em que se encontra a maior quantidade de serotonina (mais de 90%). O restante se encontra nas plaquetas e apenas 1% no cérebro.

Mas o intestino não é apenas um tubo com neurônios próprios e neurotransmissores mais ou menos conectado com o cérebro e com neurônios específicos e neurotransmissores.

Nele, também vive uma grande quantidade de micro-organismos. Juntos, eles formam a chamada microbiota.

Ilustração simbolizando cérebro e intestino de mãos dadas

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A interação entre o intestino e o cérebro tem relevância não apenas na regulação das funções gastrointestinais, mas também no humor e na tomada de decisão intuitiva

Trata-se de uma série de bactérias (mais numerosas do que nossas próprias células) que nos ajudam na digestão, no combate a outros patógenos e em muitos outros processos.

Sintomas físicos derivados da ansiedade e depressão


Muitos de nós já constatamos que estar estressado (por ter que falar em público ou fazer uma prova) nos predispõe, não só de forma aguda, mas também crônica, a vômitos, náuseas, diarreia ou constipação.

Na verdade, como é evidente, os sintomas seguem o estímulo estressante (que, às vezes, não precisa ser negativo). Há até uma expressão muito particular para definir estar apaixonado: "sentir borboletas no estômago".

A ansiedade e a depressão são os dois representantes mais claros dos problemas de estado de espírito.

Na verdade, é um dos motivos mais frequentes de consulta não só na clínica psiquiátrica, como também na atenção primária.

A depressão é cada vez mais frequente, e é um dos principais problemas de saúde pública.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) — e este já era o caso anos antes da pandemia —, será o principal problema de saúde do mundo em 2030.

Graças a estudos como o de Mayer, o papel do estresse nessas doenças está se tornando cada vez mais conhecido. Assim como nas alterações em neurotransmissores específicos e má regulação do sistema imunológico.

Mas um número significativo de pacientes é resistente aos tratamentos farmacológicos disponíveis para a depressão, que devem sempre ser acompanhados de psicoterapias.

E é por isso que existe uma necessidade premente de aumentar o conhecimento da sua fisiopatologia para desenvolver estratégias terapêuticas mais eficazes.

O estresse e sua influência na microbiota (e vice-versa)

Nas últimas duas décadas, foram apresentadas inúmeras evidências científicas, em modelos animais e em humanos, indicando que quando um indivíduo sofre estresse, ocorre uma alteração no intestino e a composição da microbiota pode, inclusive, ser modificada.

Inversamente, a alteração experimental da microbiota também pode induzir mudanças comportamentais.

Sabemos que o cérebro influencia a microbiota a partir de estudos nos quais foi demonstrado que o estresse nos estágios iniciais da vida diminui a concentração de Lactobacillus e faz emergir a concentração de bactérias patogênicas ao romper o equilíbrio fisiológico entre as diferentes populações de microrganismos.

Em contrapartida, a diferente composição da microbiota pode influenciar no comportamento: algumas bifidobactérias melhoram o comportamento depressivo em ratos.

O estresse também produz inflamação?

Nos últimos anos, inúmeros estudos indicaram que a inflamação crônica de baixo grau também pode estar desempenhando um papel na fisiopatologia da depressão.

A partir desta informação, buscou-se saber se poderia haver uma relação entre a inflamação de origem intestinal e o estresse.

Assim, vários estudos realizados por um grupo da Universidade Complutense de Madrid (Espanha) e outros pesquisadores mostram como o estresse (um importante fator de risco para a depressão) pode produzir um desequilíbrio intestinal.

Isso pode levar a uma instabilidade na barreira intestinal (tornando-a mais porosa) e, portanto, à passagem de componentes da parede bacteriana do intestino para a corrente sanguínea e outros órgãos.

É um processo chamado translocação bacteriana. Estes componentes podem ser tóxicos e desencadear uma resposta inflamatória generalizada.

Além disso, estes estudos mostraram que a composição da flora bacteriana fica alterada em pacientes com depressão, em comparação com a flora de indivíduos de grupos de controle saudáveis.

Em geral, a diversidade bacteriana diminui em casos de depressão. No entanto, ainda não entendemos a associação entre a microbiota e a inflamação detectada na depressão.

Agora sabemos que o dano celular oxidativo (que é a consequência final da inflamação) é maior em pacientes com um episódio ativo de depressão.

Além disso, estas pessoas também apresentaram níveis elevados de um componente de bactérias intestinais que está muito relacionado à resposta imune: o lipopolissacarídeo de bactérias do gênero Bilophila e Alistipes, diminuição da Anaerostipes e desaparecimento completo da Dialister.

Estas alterações não aparecem em pacientes em fase de remissão da doença.

Resta saber ainda se as toxinas das bactérias presentes na microbiota de pacientes com depressão podem circular por todo o sistema e chegar a sinalizar algumas estruturas do cérebro.

Por enquanto, sabe-se que em modelos animais estas bactérias são capazes de chegar ao cérebro e ativar receptores de resposta imune em neurônios e em outros tipos de células deste órgão.

E, além disso, que no tecido cerebral de pacientes com depressão que morreram por suicídio, é identificada uma hiperativação da resposta imune.

Mas ainda estamos longe de poder afirmar que existe uma causalidade entre estes fenômenos e a fisiopatologia da depressão.

No entanto, o desafio está lançado, e o trabalho da ciência biomédica é desvendar todos esses mecanismos para oferecer aos pacientes novos e melhores soluções de tratamento.

Neste momento, há um projeto aberto para o estudo do microbioma em relação à saúde mental, com o qual você pode colaborar voluntariamente (caso more em que algumas cidades da Espanha — veja aqui).

* Juan C. Leza é professor do departamento de farmacologia e toxicologia da faculdade de medicina, CIBERSAM, Universidad Complutense de Madrid, na Espanha.

Javier R. Caso é professor do departamento de farmacologia e toxicologia da faculdade de medicina, CIBERSAM, Universidad Complutense de Madrid, na Espanha.

Este artigo foi publicado originalmente no site de notícias acadêmicas The Conversation e republicado aqui sob uma licença Creative Commons. Leia aqui a versão original (em espanhol).

  • Juan C. Leza e Javier R. Caso
  • The Conversation* BBC


Professor Edgar Bom Jardim - PE

O que é reserva cognitiva, que deve ser fortalecida para proteger o cérebro de doenças

Mulher com cérebro iluminado

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Trata-se de conceito que se originou no final da década de 1980 como resultado de um estudo bastante revelador. Os cientistas analisaram os cérebros de um grupo de pessoas e encontraram alterações típicas de ter sofrido da doença de Alzheimer em estágio avançado.

No entanto, durante a vida, esses indivíduos não apresentaram qualquer sintoma da doença. Mas o que poderia estar por trás disso?

"Eles tinham uma reserva cognitiva grande o suficiente para compensar os danos e continuar funcionando normalmente", afirma a Harvard Health Publishing, publicação da escola de medicina da Universidade Harvard (EUA) no artigo “O que é reserva cognitiva?”.

Um outro estudo também apontou que pessoas com maior reserva cognitiva podem evitar mais os sintomas de alterações cerebrais degenerativas associadas à demência ou outras doenças cerebrais, como Parkinson, esclerose múltipla ou acidente vascular cerebral.


Isso é uma boa notícia, e fica ainda mais positiva porque é possível, ao longo da vida, tentar construir uma forte “reserva cognitiva” para fortalecer as redes do cérebro

Mas como?

Entre as reservas

Segundo Manuel Vázquez Marrufo, professor do departamento de psicologia experimental da Universidade de Sevilha (Espanha), reserva cognitiva é o que se chama de "construto" em psicologia e neurociência. Ou seja, um conceito usado para tratar de uma teoria, mesmo que “não se saiba ao certo quais correlatos fisiológicos estão realmente por trás disso".

O especialista define a reserva cognitiva como “uma espécie de propriedade” que temos – um produto da experiência – e que “nos protege efetivamente contra lesões que ocorrem no cérebro”.

Para a publicação de Harvard, é “a capacidade do nosso cérebro de improvisar e encontrar formas alternativas de fazer tarefas”.

Vásquez explica à BBC News Mundo (serviço em espanhol da BBC) que o cérebro possui mecanismos de plasticidade, baseados principalmente em fatores genéticos, que permitem uma compensação quando sofremos, por exemplo, uma lesão ou trauma.

Isso se chama reserva cerebral e está mais relacionado à capacidade do cérebro de gerar novos neurônios, com a força da sinapse, com “o hardware do cérebro”, com sua estrutura.

Mulher com fio que sai da cabeça

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Legenda da foto,

Reserva cerebral está mais relacionada à capacidade do cérebro de gerar novos neurônios

A reserva cognitiva, por sua vez, é tida como o que se acumula através de nossas atividades diárias e tem mais a ver com a atividade cognitiva que foi desenvolvida desde o nascimento

Dessa forma, uma combinação do que você tem em sua reserva cerebral e o que você tem em sua reserva cognitiva deve ser determinante para "como o cérebro lidará com lesões ou doenças neurodegenerativas", diz Vázquez.

É algo que também sugere o estudo "Questionário de reserva cognitiva: propriedades psicométricas na população argentina", publicado na Revista de Neurologia:

"Para o mesmo dano cerebral em dois pacientes com a mesma reserva cerebral, o paciente com maior reserva cognitiva poderá tolerar melhor o dano e retardar as manifestações clínicas.

Em outras palavras, reserva cognitiva designa o conjunto de recursos cognitivos que uma pessoa consegue adquirir ao longo de sua vida, e que conferem proteção contra o envelhecimento e lesões cerebrais".

No livro “Reserva Cognitiva: Teoria e Aplicações”, Yaakov Stern, professor de neuropsicologia da Universidade Columbia (EUA), afirma que a reserva cerebral é um exemplo do que poderíamos chamar de “modelo de reserva passivo”, que deriva do tamanho do cérebro e da contagem neural.

“Por outro lado, o modelo de reserva cognitiva sugere que o cérebro tenta ativamente lidar com danos cerebrais por meio de abordagens de processamento cognitivo pré-existentes ou de abordagens compensatórias.”

O neurocientista, que tem estudado a reserva cognitiva por décadas, busca entender “por que alguns indivíduos apresentam mais déficit cognitivo que outros com o mesmo grau de patologia cerebral”.

“Minha própria pesquisa, ao lado de outros pesquisadores, tem demonstrado que aspectos da experiência de vida, como realizações educacionais ou ocupacionais, podem oferecer uma reserva contra a patologia cerebral, permitindo que algumas pessoas se mantenham funcionais por mais tempo que outras.”

Em seu livro, Stern diz que a “variabilidade individual na reserva cognitiva pode se originar de diferenças inatas ou genéticas ou de experiências de vida”.

O estudo das freiras

Em 1986, um jovem epidemiologista chamado David Snowdon abordou freiras em um convento em Minnesota (EUA) para realizar um estudo que buscava examinar os mistérios do envelhecimento e da doença de Alzheimer.

O estudo, que durou vários anos, é considerado um dos esforços mais inovadores para entender a doença e entrou para a história como o Estudo das Freiras.

Quase 700 freiras participaram e receberam testes de memória e cognitivos todos os anos.

Foto de arquivo de freiras

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Estudo histórico com freiras trouxe pistas de como funciona a reserva cognitiva

"Irmã Mary, o padrão-ouro para o Estudo das Freiras, foi uma mulher notável que obteve altas pontuações em testes cognitivos antes de sua morte aos 101 anos de idade.

O mais notável é que ela manteve esse nível alto, apesar de ter abundantes emaranhados neurofibrilares e placas senis, as lesões clássicas da doença de Alzheimer", escreveu Snowdon.

O estudo teve um momento crucial quando a equipe de pesquisadores encontrou um arquivo cheio de diários escritos pelas irmãs quando entraram na ordem, o que rendeu o documentário da BBC Aging with Grace (Envelhecendo com Graça, em tradução livre).

“A equipe descobriu que as irmãs que usavam frases e ideias mais complexas eram menos propensas a desenvolver Alzheimer.”

À medida que morriam, o cérebro de cada irmã foi analisado para obter mais informações e essas amostras agora estão armazenadas na Universidade de Minnesota.

Educação e entretenimento

Em 2017, um estudo internacional encomendado pela prestigiosa revista científica The Lancet sobre prevenção e tratamento da demência descobriu que indivíduos que continuam aprendendo ou treinando ao longo da vida têm maior probabilidade de desenvolver as reservas cognitivas adicionais desejadas.

Acredita-se que existam fatores externos que podem melhorar nossa reserva cognitiva e não se trata apenas de educação e trabalho, mas de estímulo às atividades recreativas da vida diária.

"A influência do meio ambiente é fundamental", diz Vásquez.

"Na neurociência e na psicobiologia, sabemos que os genes determinam muitos aspectos do sistema nervoso, mas o ambiente também modula essa construção."

"Vai depender de suas atividades, desses fatores externos que você promoveu, que vão gerar reservas em alguns elementos cognitivos, como: memória e linguagem."

O especialista ressalta que sempre foi dado um peso muito importante à educação formal, ao aprendizado de diferentes tipos de conceitos e disciplinas acadêmicas.

“Mas há muito debate sobre se as atividades da vida diária, como ler e tocar um instrumento, podem ajudar na reserva cognitiva.”

"Há até resultados que sugerem que sua contribuição para a reserva cognitiva é ainda maior do que a própria educação, não importa quantas horas gastemos nela."

Cérebro

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Harvard indica que uma reserva cognitiva mais forte também pode nos ajudar a "funcionar melhor por mais tempo se expostos a eventos inesperados da vida, como estresse, cirurgia ou toxinas ambientais"

Isso é "uma controvérsia" em si, reconhece o professor, "mas o que está claro é que as pessoas que mantêm a mente ocupada sempre aumentarão essa reserva cognitiva e lidarão muito melhor com a deterioração do envelhecimento".

E não necessariamente se refere a doenças neurodegenerativas, mas a outros desafios que possam surgir.

A publicação médica de Harvard indica que uma reserva cognitiva mais forte também pode nos ajudar a “funcionar melhor por mais tempo se expostos a eventos inesperados da vida, como estresse, cirurgia ou toxinas ambientais”.

Vásquez, especialista em esclerose múltipla, viu como em jovens "ter uma atividade cognitiva diária, como ler, desenvolver uma página na web, fazer um blog pode ser positivo para lidar com a possível deterioração cognitiva causada por doenças".

Nunca é tarde

Não importa a idade, tudo indica que a reserva cognitiva pode ser fortalecida e enriquecida.

Daí a importância de continuarmos a realizar na velhice atividades que nos façam exercitar a memória, a atenção, a linguagem e outros aspectos importantes ligados à reserva.

"Isso está nos protegendo do declínio cognitivo natural que ocorre com o envelhecimento", diz o acadêmico.

E quanto mais rápido você começar, melhor.

Por exemplo, tocar um instrumento musical “envolve recrutar novas estruturas cerebrais ou pelo menos tentar fazer com que algumas que não estavam sendo totalmente usadas sejam mais usadas”.

O bilinguismo e o falar em vários idiomas também podem ser benéficos para a reserva cognitiva.

Mulher com palavra cruzada

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Especialistas apontam que diversas atividades podem ajudar a fortalecer reserva cognitiva

O Centro de Diagnóstico e Intervenção Neurocognitivo de Barcelona (Espanha), ​​especializado em doenças neurodegenerativas e distúrbios cognitivos, indica que práticas diárias saudáveis ​​que ajudam a manter uma mente ativa “são fatores potencialmente favoráveis ​​para o desenvolvimento da reserva cognitiva”.

E sugere algumas diretrizes:

- A leitura, pois estimula não só a atenção e a concentração, mas também a memória e a linguagem.

- Aprender algo novo, pois ao fazê-lo não há apenas um estímulo cognitivo e uma aquisição de novos recursos e ferramentas, "mas ao mesmo tempo gera novas conexões sinápticas que favorecerão a plasticidade cerebral diante das mudanças que possam ocorrer no o futuro".

- Levar uma vida social ativa.

- Não pare de jogar, sejam jogos de tabuleiro, palavras cruzadas completas ou as diferentes alternativas encontradas na internet. A chave é que “eles nos permitem trabalhar habilidades como organização, planejamento, tomada de decisão ou iniciativa, por exemplo”.

- Altere rotinas. Embora as rotinas confiram estabilidade às nossas vidas, “automatizar atividades diminui a ativação cerebral, pois quando repetimos tarefas, o aprendizado diminui e a ativação cerebral é cada vez menor”. Então, às vezes vale a pena quebrar um hábito.

Embora, como alerta o livro produzido por Stern, a reserva cognitiva seja um conceito complexo e mais pesquisas sejam necessárias para ampliar nossa compreensão sobre ele, é essencial ajudar o cérebro a se manter saudável para enfrentar percalços de saúde.

Outras várias das recomendações já são bem conhecidas: não fume, faça exercícios regularmente, mantenha um peso saudável, trate a pressão alta e o diabetes, durma o suficiente.

Uma vida ativa sem excessos é apreciada não só pelo corpo, mas também pelo cérebro


Professor Edgar Bom Jardim - PE