sexta-feira, 7 de junho de 2019

ESCOLA RAIMUNDO HONÓRIO-PLANTÃO PEDAGÓGICO- FAMÍLIA NA ESCOLA


A Escola Raimundo Honório, realizou no dia 07 de junho 2019, o Plantão Pedagógico com o objetivo da escola caminhar lado a lado com a família.
Na abertura do encontro a Diretora Adjunta a Professora Renata Oliveira, deu boas vindas a todos, refletiu uma mensagem  da importância da família caminhar lado a lado com a escola, buscando uma melhor educação e ensino para os seus filhos- alunos.
Equipe gestora, professores, coordenação e todos que fazem a escola, presentes, foram apresentados e em seguida, o plantão pedagógico aconteceu por área de conhecimento que cada professor leciona.
Foram entregues os boletins, com os resultados  dos alunos aos pais.

ENCONTRO DE PAIS E MESTRES ANO LETIVO 2019


A família e a escola formam uma equipe. É fundamental que ambas sigam os mesmos princípios e critérios, bem como a mesma direção em relação aos objetivos que desejam atingir. Ressalta-se que mesmo tendo objetivos em comum, cada uma deve fazer sua parte para que atinja o caminho do sucesso, que visa conduzir crianças e jovens a um futuro melhor , a família e a escola são parceiros fundamentais no desenvolvimento de ações que favoreçam o sucesso escolar e social das crianças e adolescentes .
O ideal é que família e escola tracem as mesmas metas de forma sinérgica e simultânea, propiciando aos alunos uma segurança na aprendizagem  que venha formar cidadãos críticos capazes de enfrentar a complexidade de situações que surgem na sociedade.
Existem diversas contribuições que tanto a família quanto a escola podem oferecer, propiciando o desenvolvimento pleno respectivamente dos seus filhos e dos seus alunos. A parceria da família com a escola sempre será fundamental para o sucesso da educação de todo indivíduo. Portanto, pais e educadores necessitam ser grandes e fiéis companheiros nessa nobre caminhada da formação educacional do ser humano.
A ESCOLA
Escola é...
O lugar onde se faz amigos, não se trata só de prédios, salas,
Quadros,programas, horários, conceitos...
Escola é, sobretudo, gente,
gente que trabalha, que estuda,
que se alegra, se conhece, se estima.( Paulo Freire)
    Refletindo as palavras de Paulo Freire, entendemos que ensinar é algo  muito  profundo e dinâmico onde a questão de identidade cultural que atinge a dimensão individual e a classe do educando, é essencial  à  prática educativa  com propósitos de preparar seres humanos para à vida.   A garantia da oportunidade educacional para todos é fundamental, mas não basta. É preciso oferecer uma qualidade de ensino capaz de assegurar iguais condições de desenvolvimento educacional  para todos, na busca pela qualidade do ensino o paralelamente o desenvolvimento da consciência cidadã.
Portanto, torna-se imprescindível, solidariedade social e política para se evitar um ensino elitista e autoritário como quem tem o exclusivo do "saber articulado". Como   salienta  Freire, ‘ educar não é a mera transferência de conhecimentos, mas sim conscientização e testemunho de vida, senão não terá eficácia’.


A articulação entre escola e espaço educativo permite potencializar um ensino significativo e ações mais ricas numa perspectiva da educação integral e  de um ensino vivo  e dinâmico, como investimento no desenvolvimento de todas as potencialidades  do educando, emocionais, físicas, sociais, e cognitivas.

Voltando mais uma vez ao pensamento de Paulo Freire, ‘ educar é como viver, exige a consciência do inacabado porque a "História em que me faço com os outros (...) é um tempo de possibilidades e não de determinismo’(p.58). Ou seja, o conhecimento escolar precisa estar  ligado ao vivido e observado, para que o aluno possa chegar ao conhecimento sistematizado e a capacidade de abstração e generalização, formas mais elaboradas do pensamento desenvolvido por meio da abstração, comparação, análise e síntese. Por outro lado, cabe ao educando colocar-se ativamente como integrante da escola,  mantendo um olhar crítico sobre a realidade, vivenciando e valorizando  culturas, desenvolvendo  a consciência crítica e aplicando  os saberes ao mundo e a vida.



Promover uma aliança entre escola e a família é importantíssimo, primeiro porque ela desempenha um papel fundamental na educação dos filhos e a escola não pode absorver toda responsabilidade sozinha. A família é um espaço importante para  o desenvolvimento de valores e se a escola é de fato como diz Freire’ O lugar onde se faz amigos, não se trata só de prédios, salas, quadros, programas, horários, conceitos...’ a família não pode deixar de se incorporar nesse processo educativo. Isso implica partilhar lado a lado com a escola informações, responsabilidades, tomada de decisões e prestação de contas.
Tendo em vista o que afirmamos sobre o valor da aliança com a família, é importantíssimos esses encontros, o compromisso com a educação dos alunos não é tarefa fácil e deve ser um trabalho de inclusão social e parceria com a  família e a escola como um todo. É importante que o espaço educativo seja dinâmico e ativo e este deva mobilizar estratégias tanto de qualidade de seu trabalho quanto na articulação com demais instâncias envolvidas para que o ensino seja significativo e prepare de fato alunos a aprender a conhecer, a ser e a fazer, bem como a convivência com o outro.


Com informações de hrhescrevendosuahistoria
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 5 de junho de 2019

Votou na turma do Bolsonaro que veta projeto de concursos de Literatura promovidos pelo governo



Brasília — O presidente Jair Bolsonaro vetou integralmente projeto de lei que atribuía ao Poder Executivo a criação de concursos regionais de literatura, para descobrir e incentivar novos autores no país. O projeto pretendia alterar a Lei da Política Nacional do Livro para incluir os concursos regionais no rol de ações de difusão do livro de responsabilidade do governo. O veto está publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (5).
O Planalto justifica o veto alegando que a medida “acaba por aumentar despesa pública, sem o cancelamento equivalente de outra despesa obrigatória e sem que esteja acompanhada de estimativa do seu impacto orçamentário e financeiro”.
Além disso, segundo o governo, o veto não impede a realização de eventual concurso, com respaldo orçamentário, uma vez que a mesma Lei do Livro já prevê ações para o estímulo à produção dos escritores e autores brasileiros.
Diz a razão do veto publicada no Diário Oficial: “A propositura legislativa ao determinar a obrigatoriedade de instituição de concursos regionais em todo território nacional visando a descobrir e a incentivar novos autores, acaba por aumentar despesa pública, sem o cancelamento equivalente de outra despesa obrigatória e sem que esteja acompanhada de estimativa do seu impacto orçamentário e financeiro, o que viola o art. 113 do ADCT, o art. 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal, bem como o art. 114 da LDO para 2019. Não obstante, o presente veto não impede a realização de eventual concurso, com respaldo orçamentário, tendo-se como permissivo legal o inciso IV do art. 1º, e o caput do art. 13 da Lei nº 10.753, de 2003, que já prevê, como diretriz da Política Nacional do Livro, o estímulo à produção dos escritores e autores brasileiros.”
Com informação de exame.abril.com.br/brasil/bolsonaro-veta-projeto-de-concursos-de-literatura-promovidos-pelo-governo

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Os ídolos e as famas são de barro?


Não se vive sem escândalos. Celebram-se notícias que anunciam quebra de valores e colocam pessoas sob suspeitas. Não há como negar que agitações sociais contam com divulgações nada inocentes. Não vou defender estabilidades e sociedades homogêneas. Até as religiões inquietam com suas pregações proféticas. Mas a história nunca foi uma linha reta. Busca-se um paraíso e se encontra inferno. Tudo virou um arsenal de mercadorias, os preços definem fama e as vitrines se  enchem de artigos. A ética sofre, pois a grana não cessa de aprontar e puxar parceiros totalmente embriagados pelo sucesso.
O brilhante mundo dos  divertimentos garante sensacionalismo. As entrevistas revelam corrupções ou amores íntimos que derrubam reputações. Fazem parte do cotidiano, desfilam manchetes, se apossam das redes sociais. Quem aparece corre perigo. Observe como Newmar se derrete. Uma vaidade desmesurada tem consequências. Ele não se toca ou sua assessoria acha tudo normal. Há quem pense por ele. No mercado dos escândalos possui lugar especial. Prometia ser uma estrela com talento forte, porém se enfraquece com tantas fofocas ou ilusões. Desmanche-se no meio de produtos e artimanhas inesperadas. Não se escuta.
É jogo da contemporaneidade. Ninguém escapa. O escorregão sempre é uma ameaça, sacode serenidades, pune com o ostracismo. No entanto, esquemas protetores não deixam de existir. A família Bolsonaro consegue sobreviver aos ataques. Aécio desaparece dos processos, mostra-se ingênuo. Seu prestígio, porém, caiu de forma avassaladora. Ele não se vai, espera milagres. O vaivém da sociedade surpreende. É preciso não esquecer que a cultura não é a imaginação de sonho absoluto.Os seres humanos fantasiam, deixam de lado sofrimentos contínuos, acreditando em messianismos estranhos. Newmar não visita complexidades, não se descola dos espelhos e se arrisca nas condenações.É mais um…
Não adianta esperar que tudo ganhe espaços harmônicos. Desde os tempos de Adão e Eva que os abalos permanecem. A maçã não apodreceu. Os mitos retornam, as infantilizações se congelam e as perdas acontecem. A instabilidade acompanha a história. Muitos abandonam suas esperanças, outros se metem em depressões assustadoras. Tudo isso, não apagou a fabricação de ídolos. Mortais, inseguros, intransigentes. A sociedade gira, as mudanças trazem novidades, porém as certezas adoecem e causam epidemias de tolices. Não se dá conta das histórias sem se analisar os infortúnios. Os deuses também sucumbem e os enganos se multiplicam. Alguns choram, outros brincam  e as agonias se misturam com a novelas. O mundo gira apressado.
A astúcia de Ulisses. Por Paulo Rezende.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Fórum de Bom Jardim faz bela decoração junina para receber o público

O São João é a mais importante festa da cultura popular do Nordeste. Tempo de alegria, celebração da vida, comemoração do trabalho humano em parceria com a mãe  natureza. É verdade que não há mais São João com tanta fartura de comidas típicas da época. Muitos deixaram o campo, a produção é menor. A natureza reclama da ação do homem com o ambiente. O homem reclama da falta de chuvas.

As culturas precisam ser reverenciadas, fortalecidas, transmitidas, comemoradas em todos os ambientes. O Fórum de Justiça de Bom Jardim deixa sua "aparência de ambiente frio, rigoroso na sua estética protocolar, conservador na sua arquitetura e história". Que esta alegria possa contaminar o imaginário das nossas instituições nos três poderes. O povo precisa de luz, esperança, justiça e alegria.

O Fórum de Bom Jardim é lugar de gente esforçada,funcionários que trabalham duro para atender os interesses da sociedade, cumprir metas e mais metas, fazer justiça com imparcialidade, honestidade, celeridade diante de milhares de processos, precisão, mesmo que a justiça possa cometer injustiças. O Fórum é o lugar de Cidadania. O público aprova essa alegria e disposição para valorização da alegria, beleza e valorização da nossa cultura.Transcrevemos abaixo o sentimento  que representa este momento:
"Junho é mês de festa e alegria! Fórum de Bom Jardim. Aproveitar o convívio com os amigos inclui valorizar cada minuto de nossas vidas juntos.! Prezamos por um atendimento humanizado e digno aos nossos jurisdicionados. Um ambiente receptivo e de boas energias é imprescindível. Cada um de nós devemos oferecer nosso melhor sem esperar em troca! Feliz festas a todos..",Escreveu Rosimere Santos (Chefe da Secretaria do Fórum).

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Conheça a história de Sebastião Salgado, o ambientalista


Sebastião Salgado replantou uma floresta inteira depois de saber que todas as árvores de uma área protegida haviam sido derrubadas e que a vida silvestre daquele local estava desaparecendo, comprometendo a subsistência de 500 espécies de animais.
O fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado voltou para sua casa, em Minas Gerais, em 1994, esperando ver a floresta tropical que conhecia desde a infância.
No entanto, foi recebido por uma visão terrível: a flora que conhecia e amava havia sido destruída completamente, restando apenas 0,5% da terra coberta de árvores.
De acordo com informações do jornal britânico The Guardian, Sebastião disse em um evento com líderes religiosos que discutiam as mudanças climáticas que ele havia acabado de retornar de uma missão traumática, em que testemunhou como fotógrafo o genocídio de Ruanda, que ceifou a vida de quase um milhão de pessoas.

Na cúpula religiosa, ele disse: “A terra estava tão doente quanto eu – tudo foi destruído. Apenas 0,5% da terra estava coberta de árvores. Então eu e minha esposa tivemos a ideia desafiadora de replantar a floresta. E quando começamos a fazer isso, aos poucos, todos os insetos, pássaros e peixes retornaram; graças ao aumento do número de árvores, eu também renasci como pessoa.”
Salgado e sua família criaram o Instituto Terra pouco depois e, desde então, plantaram mais de duas milhões de árvores em duas décadas, transformando o meio ambiente e abrigando mais de 500 espécies ameaçadas de extinção, segundo o portal Science Insanity.

A primeira semente foi plantada em dezembro de 1999; o casal contratou cerca de 24 trabalhadores no início para ajudarem no processo de plantio e reflorestamento, mas, à medida em que a notícia repercutiu na região, dezenas de voluntários se ofereceram para ajudar sem cobrar nada. Trabalhando dia e noite, o grupo desenraizou ervas daninhas invasoras e plantou milhares de novas mudas todos os dias.
Com o passar dos anos, centenas de milhares de árvores tropicais nativas da região começaram a florescer. Além disso, o casal recebeu a doação de 100 mil mudas de árvore que deram origem a uma floresta densa.
A floresta de Sebastião resultou no aumento pluvial da região, além de um clima ligeiramente mais frio, trazendo uma mudança singela e desejável no clima.
Ao término da missão de reflorestar a área, o fotógrafo diz ter encontrado uma inspiração criativa e eterna para o seu trabalho. “As florestas são essenciais. Precisamos de árvores nativas para coletarmos os frutos que utilizamos para nos alimentar, assim como os herbívoros. Sem os frutos, não há herbívoros, e assim, não há carnívoros. Sem elas, não há ciclo da vida.”
“Precisamos ouvir o que os nativos falam sobre a mãe terra. Extraímos muito da natureza, e precisamos devolver isso de alguma forma. A mãe terra necessita de algum tipo de retorno espiritual. Temo que seremos comprometidos se não olharmos com mais amor para a natureza.”
A área replantada por Sebastião e sua família conta atualmente com 293 espécies de árvores, tendo rejuvenescido uma área equivalente a 1.500 acres de floresta tropical.

Por Gabriel Pietro, exclusivamente para o Portal do Animal
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Carta contra desmonte da educação brasileira

São Paulo — Um grupo formado por seis ex-ministros da Educação divulgou nesta nesta terça-feira (04) uma carta conjunta em defesa da educação no Brasil, uma das área mais turbulentas do início do governo Bolsonaro. Para eles, o setor está sendo ameaçado por um desmonte das políticas de Estado.
Os riscos mais eminentes, segundo o grupo, estão em ao menos dois pontos: perda da autonomia acadêmica e deterioração do financiamento da educação básica no país, amparado hoje pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
O texto foi assinado pelos ex-ministros José Goldemberg (1991-1992), Murílio Hingel (1992-1995), Cristovam Buarque (2003-2004), Fernando Haddad (2005-2012), Aloizio Mercadante (2012-2014) e Renato Janine Ribeiro (abril a setembro de 2015) e divulgado em coletiva à imprensa no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São paulo (IEA).
“O que estamos vendo é um esforço que não está sendo feito na direção correta, mas em aspectos secundários do problema”, disse José Goldemberg, chefe da pasta entre agosto de 1991 e agosto de 1992.
“Estamos endereçando uma nota ao país e nos colocando à disposição da sociedade. Há riscos graves em relação a pelo menos dois temas: financiamento da educação básica e autonomia acadêmica”, disse o ex-ministro Fernando Haddad, que liderou o Mec de 2005 a 2012.
“Eles precisam entender que educação é política de Estado. Existe um planejamento estratégico no Plano Municipal de Educação (PME). É preciso diálogo e respeito à história da educação no país. Os protestos dos dias 15 e 30 de maio são só o apito da panela de pressão. Espero que o ministro Weintraubreflita sobre as recomendações que fizemos”, acrescentou Aloizio Mercadante.
O grupo de ex-ministros pretende continuar fazendo reuniões regulares sobre o assunto. “Nosso observatório vai abrir o diálogo para a comunidade acadêmica, parlamentares. Educação entrou no debate nacional e vamos continuar lutando para que não saia da agenda”, disse Mercadante.
O ex-ministro Cid Gomes, atualmente senador pelo Ceará, foi convidado para compor o grupo, segundo os ministros, mas não quis participar.

Leia a íntegra da nota conjunta assinada pelos ex-ministros da Educação:
Nós, ex-ministros da Educação que servimos o Brasil em diferentes governos, externamos nossa grande preocupação com as políticas para a educação adotadas na atual administração. Nas últimas décadas, construiu-se um consenso razoável sobre a educação, que se resume numa ideia: ela é a grande prioridade nacional.
Contingenciamentos ocorrem, mas em áreas como educação e saúde, na magnitude que estão sendo apresentados, podem ter efeitos irreversíveis e até fatais. Uma criança que não tenha a escolaridade necessária pode nunca mais se recuperar do que perdeu. A morte de uma pessoa por falta de atendimento médico é irreparável. Por isso, educação e saúde devem ser
preservadas e priorizadas, em qualquer governo.
Uma educação pública básica de qualidade forma bem a pessoa, o profissional e o cidadão para desenvolverem, com independência e sem imposições, suas potencialidades singulares.
A educação é, ainda, crucial para o desenvolvimento social e estratégico da economia do Brasil. A economia não avança sem a educação, que é a chave para nosso país atender às exigências da sociedade do conhecimento.
O consenso pela educação como política de Estado foi constituído por diferentes partidos, por governos nas três instâncias de poder, fundações e institutos de pesquisa, universidades e movimentos sociais ou sindicais. Em que pesem as saudáveis divergências que restaram, foi uma conquista única, que permitiu avançar no fortalecimento da educação infantil, na universalização do ensino fundamental, na retomada da educação técnica e profissional, no esforço pela alfabetização e educação de adultos, na avaliação da educação em todos os seus níveis, na ampliação dos anos de escolaridade obrigatória com aumento expressivo das matrículas em todos os níveis de ensino, na expansão da pós-graduação, mestrado e doutorado e, consequentemente, na qualidade da pesquisa e produção científica realizada no Brasil.
É impressionante que, diante de um assunto como a educação que conta com especialistas e estudiosos bem formados, o governo atue de forma sectária, sem se preocupar com a melhoria da qualidade e da equidade do sistema, para assegurar a igualdade de oportunidade.
Em nenhuma área se conseguiu um acordo nacional tão forte quanto na da educação. A sociedade brasileira tomou consciência da importância dela no mundo contemporâneo.
Numa palavra, a educação se tornou a grande esperança, a grande promessa da nacionalidade e da democracia. Com espanto, porém, vemos que, no atual governo, ela é apresentada como ameaça.
Concordamos todos que a educação básica pública deve ser a grande prioridade nacional, contribuindo para superar os flagelos da desigualdade social gritante, da falta de oportunidades para os mais pobres e do atraso econômico e social. Ela implica o aprimoramento da formação dos professores, do material didático, a constante atenção à Base Nacional Curricular Comum, a valorização das profissões da educação, inclusive no plano salarial, a reforma do ensino médio, o aperfeiçoamento da gestão educacional, a construção de diretrizes nacionais de carreira de professores e diretores do ensino público. Requer a constante inovação nos métodos, deslocando-se a ênfase no ensino para a aprendizagem, que deve ser o centro de todos os
nossos esforços.
Exige também o empenho na educação infantil e na alfabetização na idade certa, a melhora das escolas e dos laboratórios e bibliotecas e, mais que tudo, o respeito à profissão docente, que não pode ser submetida a nenhuma perseguição ideológica. A liberdade de cátedra e o livre exercício do magistério são valores fundamentais e inegociáveis do processo de aprendizagem
e da relação entre alunos e professores. Convidar os alunos a filmarem os professores, para puni-los, é uma medida que apenas piora a educação, submetendo-a a uma censura inaceitável. Tratar a educação como ocasião para punições é exatamente o contrário do que deve ser feito. Cortar recursos da educação básica e do ensino superior, no volume anunciado, deixará feridas que demorarão a ser curadas.
Não menos importante é o fortalecimento da cooperação e da colaboração entre União, Estados, Municípios e o Distrito Federal e o respeito à autonomia das redes, como determinam a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e a própria Constituição Cidadã de 1988. Não podemos ignorar o Plano Nacional de Educação, aprovado por unanimidade pelo Congresso
Nacional, os Planos Estaduais e os Planos Municipais de Educação, já pactuados entre a sociedade, os governos e a própria comunidade escolar. Ele decorre de iniciativas que já vinham de longe, como o Plano Decenal de Educação para Todos (1993/2003), elaborado pelo MEC com apoio dos estados, dos municípios, do Distrito Federal, de entidades representativas da área educacional e que atendia a compromisso internacional assumido pelo Brasil na Conferência realizada em 1990 em Jomtien (Tailândia), de que o Brasil participou, promovida pela UNESCO, pelo UNICEF, pelo PNUD e pelo Banco Mundial.
Enfim, e para somar esforços em vez de dividi-los, é indispensável que se constitua e se organize um efetivo Sistema Nacional de Educação.
Ademais, a prioridade à educação básica demanda que cresçam os repasses do governo federal para os estados e municípios, responsáveis pelo ensino infantil, fundamental e médio, sendo prioridade a renovação e, se possível, ampliação do FUNDEB – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, que expira em 2020. Sem ele, a situação do ensino nos municípios e estados mais pobres, que já é inadequada, se tornará desesperadora.
No tocante à expansão do ensino superior, é fundamental se assegurar o ingresso e permanência dos estudantes, especialmente dos egressos das escolas públicas e das famílias de baixa renda. O ensino superior necessita ter qualidade, o que requer tanto constantes avaliações quanto recursos, garantindo seu papel insubstituível na formação de profissionais qualificados para um mercado de trabalho cada vez mais exigente, impactado pelos desafios das inovações e das novas tecnologias. A autonomia universitária é uma conquista que deve ser mantida para garantir a liberdade e qualidade na pesquisa, formação e extensão.
O Brasil dispõe, hoje, de uma lista de políticas devidamente estudadas e estruturadas, de medidas e instrumentos que permitem progredir significativamente na educação. Nada disso é ou será fácil, mas o consenso obtido e o aprimoramento das medidas clamam pela junção de esforços em prol de uma educação que se equipare, em qualidade, à dos países mais desenvolvidos.
Muito tem de ser feito, tudo pode ser aprimorado, mas a educação depende da continuidade ao que já foi conseguido ou planejado. Educação é política de Estado: nada se fará se a ênfase for na destruição das conquistas, no desmonte das políticas públicas implementadas e no abandono dos planos construídos pela cooperação entre os entes eleitos e a sociedade.
Vimos a público defender esta causa estratégica para as futuras gerações e propomos a formação de uma ampla frente em defesa da educação. Nós, neste momento, estamos constituindo o Observatório da Educação Brasileira dos ex-ministros da Educação, que se coloca à disposição para dialogar com a comunidade acadêmica e científica, sociedade e entidades representativas da educação, com parlamentares e gestores, sempre na perspectiva de aprimorar a qualidade da política educacional.
Assinam este documento os ex-ministros da Educação:
José Goldemberg
Murílio Hingel
Cristovam Buarque
Fernando Haddad
Aloizio Mercadante
Renato Janine Ribeiro.
Com informação de exame.abril.com.br
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Vota na turma do Bolsonaro e fica sem concurso público, emprego e aposentadoria


O ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou nesta terça-feira (4) que o governo optou por não promover concursos públicos nos próximos anos. Segundo Guedes, cerca de 40% do funcionalismo federal atual deve aposentar-se em até cinco anos, o que possibilitará ao governo enxugar a máquina pública sem demitir.
“Nos últimos anos, houve excesso de contratações. Os salários subiram ferozmente”, declarou o ministro, que foi convocado pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados para debater os impactos econômicos e financeiros da aprovação da proposta de reforma da Previdência.
De acordo com Guedes, o governo pretende investir na digitalização de processos e na diminuição da burocracia para manter os serviços públicos com menos funcionários. “Nas nossas contas, 40% dos funcionários públicos devem se aposentar nos próximos cinco anos. Não precisa demitir. Basta desacelerar as entradas que esse excesso vai embora naturalmente. Vamos ficar sem contratar por um tempo e vamos informatizar”, disse.
O ministro destacou algumas medidas tomadas recentemente para desburocratizar os serviços públicos, como a simplificação da abertura de empresas. Guedes acrescentou que a metodologia será estendida a outros serviços, mas não deu mais detalhes.
Com informações de exame.abril.com.br
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Carmen Leônia nos deixou. A complexidade dos sentimentos humanos

É com grande pesar que comunicamos o falecimento de Carmen Leônia Vieira Borges, aos 49 anos de idade, conhecida por Cacau filha do Senhor Zé Borges e Dona Marieta.
Seu corpo será velado na residências de sua mãe, no sitio Encruzilhada
O sepultamento será 16:00 horas, no (cemitério da cidade de Bom Jardim - PE.
A família enlutada agradece desde já a presença de todos, que comparecerem à este ato de fé e piedade cristã.
+ 09/04/1971
- 04/06/2019.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Brasil:as andanças políticas nada renovadoras



Resultado de imagem para jair bolsonaro

Quem votou, escolheu e ainda  curte sandices em demasia. Ninguém estava fora da sociedade, visitando Vênus. Jair não deixou de enfiar promessas agressivas que muitos celebraram como a salvação. Cercou-se de ministros confusos e vocações nada saudáveis. O ridículo ganhou um espaço impressionante. Mas restam fanáticos e interesses que cativam os mais radicais. Fico perplexo com a polarização, Nas passeatas, nota-se uma clima de guerra pós-verdade. As  notícias se espalham com informações obscuras, com a grande intromissão de jornalista e atores. O jogo é complexo. O governo se atiça  e investe em formular ataques.
A educação virou um alvo predileto. Cortam verbas, desqualificam profissionais, armam um circo para premiar deboches. A  tensão se forma, as ofensas persistem e a sociedade não se mostra muito organizada para enfrentar tantas perturbações. Os jovens se articularam como nunca. Estão na ruas, lutam e se agregam aos protestos generalizados. Fico emocionado. O Brasil está saturado de falta de projetos e de oportunismo. Alguns se dizem neutros, não gostam do PT, condenam Jair, preferem desfilar nas redes sociais formando o bloco das simulações. Surgem aquelas análises bastantes sinuosas ou há quem firme inquietações, mas senhores de verdades que considero desanimadoras.
Jair segue, desfazendo pactos e inventando que se  encontra num labirinto sem fim. Sorrir, faz caretas, glorifica a família. Possui um carisma para grupos que não desfazem apoios às posições iniciais. Os milicianos continuam assanhando seus comércios, porém os estudantes são chamados de vândalos. Ninguém esclarece corrupções, nem Moro se destaca como antes. É esperto nas suas intenções. Observo que conserva uma mediocridade risível, sem contudo fugir da cena. Será que o treinaram para ser a distração poderosa da corte? Perguntas sobram, enigmas fecham as cabeças idiotizadas pelas “piadas” de Damares.
A concepção de instituir uma nova política submerge. Há uma enganação geral. Não estamos nos Estados Unidos, nem Trump mora em Brasília. O nacionalismo dos militares parece ter voado para Lua. Mourão tenta segurar as danações dos desgovernos, busca alternativas, contudo se insere nos limites. Seu charme é exercitar a língua inglesa e fazer o contraste com a sabedoria esquista do articulador da diplomacia. Mundo estranho. O cotidiano se abala, as pessoas vestem lógicas que não funcionam e as críticas se perdem no delírio das surpresas perversas. Talvez, Freud se sentisse numa atmosfera de psicopatias para lá do seu tempo.Por Paulo Rezende.
A astúcia de Ulisses
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 2 de junho de 2019

Brasil: trabalhadores morrerão trabalhando ou envelhecerão na miséria



Apresentada há poucas semanas, a proposta de Reforma da Previdência de Jair Bolsonaro e Paulo Guedes consegue ser pior do que a de Michel Temer. Aumenta para 40 anos a contribuição para que se possa receber aposentadoria integral, corta os benefícios por invalidez e pensões por morte e diminui para menos da metade de um salário mínimo o valor pago a idosos pobres.
Entretanto, o ataque a longo prazo mais profundo é o que prevê a transferência do regime previdenciário para a capitalização. Ao contrário do sistema de solidariedade entre gerações que vigora hoje no Brasil, na capitalização é a poupança individual de cada trabalhador que custeia no fim da vida a sua própria aposentadoria.
Esse é o centro da reforma. A proposta é tornar as condições de aposentadoria pelo INSS tão difíceis e desvantajosas que levem os trabalhadores com melhor condição de renda e estabilidade no emprego a migrar para a previdência privada.
Os que não tiverem essa escolha – a maioria esmagadora – serão relegados a receber benefícios assistenciais desvinculados do salário mínimo, ou seja, condenados a viver sem nenhuma dignidade ou a trabalhar até morrer para ter alguma. Na prática, o que se pretende é o fim da Previdência pública, já que com a redução drástica das contribuições do empregador e das empresas, decorrentes da tendência à capitalização individual, o INSS pode tornar-se – aí sim! – insolvente.
Nos anos 1980, o ditador Augusto Pinochet transformou em capitalização o regime previdenciário do Chile. Na época, seu governo, assessorado por um time de economistas liberais de Chicago, vendeu a ideia de que a solução para a crise fiscal do Estado e para ativar a economia era acabar com a Previdência pública. Um desses Chicago Boys era ninguém menos que o atual ministro da Economia de Bolsonaro, Paulo Guedes, que trabalhou no Chile a convite do grupo político do ditador. Guedes já disse que o fato de colaborar com uma ditadura com mais de 40 mil executados, desaparecidos e torturados era “irrelevante do ponto de vista intelectual”.
FOTO: CARL DE SOUZA/AFP
Quatro décadas depois, o preço da reforma chilena é devastador. Oito de cada dez aposentados pelo novo sistema recebem menos de um salário mínimo de pensão e 44% deles estão abaixo da linha da pobreza. Semelhante à proposta de Bolsonaro e Guedes, a previdência chilena isenta o Estado e os empregadores e é exclusivamente custeada pelos próprios trabalhadores.
O montante arrecadado é gerido por entidades bilionárias chamadas de AFP (administradoras de fundos de pensão). Apenas cinco delas administram cerca de 70% do PIB do país e faturam 5 milhões de reais diariamente em comissões mensais obrigatórias e pouquíssimo transparentes dos segurados. Este é um ponto adicional da previdência privada: ao contrário do que se pensa, nem todo o valor investido poderá ser resgatado, pois os fundos cobram “taxas de administração”.
Enquanto as empresas lucram, uma legião de idosos aposentados e miseráveis vai se formando, incapaz de bancar sequer seus remédios e gastos mínimos, passando a depender de familiares que trabalham para complementar suas rendas. Não por acaso, o Chile lidera o índice de suicídios entre idosos com mais de 80 anos na América Latina, de acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas do país.
Ligadas a grandes grupos financeiros internacionais, as AFP têm um poder de barganha imenso, financiando candidaturas e cooptando grande parte do sistema político, empresarial e até sindical. As exigências de transparência e regulação estão na contramão do interesse de grandes empresas e bancos em garantir o retorno financeiro de seus investimentos. A conta sobra para a massa de trabalhadores que compram o sonho de se aposentar com seu próprio esforço, mas acabam recebendo um valor muito aquém do necessário para sobreviver dignamente.
No Chile, isso gerou uma série de manifestações populares organizadas pelo “No+AFP”, um grupo da sociedade civil que luta por reverter a desastrosa reforma da previdência de Pinochet. Milhares de cidadãos estiveram nas ruas nos últimos anos, exigindo o fim da capitalização e um sistema de pensões “solidário” e “administrado pelo Estado”. Em outras palavras, pedem para retomar por lá justamente o que a proposta de Bolsonaro propõe acabar por aqui.
O que está em jogo é qual sociedade queremos para o futuro: se baseada no princípio da solidariedade, assegurando vida digna para seus idosos a partir de um sistema público, ou baseada no “cada um por si”, onde terão direito ao merecido descanso apenas aqueles que tiverem condições de arcar com uma previdência privada, gerida por grandes bancos.


Os demais ou morrerão trabalhando ou envelhecerão na miséria. Essa escolha será tomada nos próximos meses. Ainda há tempo de interferir nela.
Com informação de Carta Capital.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 1 de junho de 2019

Vereadores aprovam redução de seus salários


Reprodução/ Facebook/ Câmara Municipal de ArcosReprodução/ Facebook/ Câmara Municipal de Arcos
Vereadores da Câmara Municipal de Arcos , em Minas Gerais , aprovaram nesta semana um projeto de Lei que reduz em 80% os salários do Legislativo municipal a partir de 2020. A medida diminuiu de R$ 6.149 para R$ 1.229 o vencimento dos parlamentares da cidade. O texto define ainda que a medida valerá até dezembro de 2024.
O projeto, de autoria do presidente da Câmara, vereador Luiz Henrique Sabino Messias, recebeu uma emenda que alterou o texto original. Inicialmente, a previsão era de que todos os os cargos tivessem uma redução de 20% nos salários. Com a mudança, além de um corte maior no pagamento dos vereadores, os integrantes da Casa também podem ter parte dos vencimentos descontados caso não comparecem a reuniões sem justificativa.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Maré complicada para Neymar


Neymar, atacante do PSG
Neymar, atacante do PSG
Uma mulher registrou um boletim de ocorrência acusando o atacante Neymar de estupro. Segundo o documento registrado nesta sexta-feira (31), na sexta delegacia de defesa da mulher, em Santo Amaro, na capital paulista, o fato teria ocorrido dia 15 de maio, em Paris. O nome da mulher é mantido em segredo.

No documento, obtido pelo UOL Esporte, a acusação é de que Neymar conheceu a mulher por meio do Instagram. Após conversa, ficou acertado, por meio de um amigo do jogador, chamado de Gallo, que ela receberia passagem e hospedagem para viajar à França para conhecer o camisa 10 da Seleção. Segundo o relato, ela ficou hospedada a partir de 15 de maio no Sofitel Paris Arc Du Triomphe e, por volta das 20h, o craque do PSG teria chegado embriagado ao hotel.

Após trocas de carícias a mulher acusou Neymar de ficar agressivo e, mediante violência, praticou relação sexual sem o consentimento da vítima. Ela disse no depoimento que voltou ao Brasil no dia 17 de maio e que estava abalada emocionalmente e com medo de registrar a ocorrência.
Procurado, o estafe de Neymar disse ainda não ter conhecimento do caso e não se pronunciou até a publicação da matéria. Caso a vítima tenha registrado um B.O. falso, ela pode responder por difamação e comunicação falsa de crime.

Neymar se apresentou à seleção brasileira dia 25 de maio, dez dias portanto depois do fato relatado pela mulher que o acusa. Ele foi liberado antes por seu clube, que ainda faria um jogo pelo Campeonato Francês. No dia 28, ele sentiu uma dor no joelho esquerdo e deixou o treinamento na Granja Comary, no centro de treinamento da seleção e ficou dois dias sem treinar no campo.

Nesta sexta (31) e sábado (1), entretanto, ele já voltou a trabalhar com os companheiros.
Neymar voltou a treinar com o grupo na sexta-feira (31). Neste sábado (1) todos os jogadores ganharam folga e só precisam se reapresentar em Teresópolis, onde a seleção se prepara para a Copa América. 

Confira o que diz o boletim de ocorrência:

Comparece nesta Especializada a vítima qualificada sob o provimento CG 32/2000, noticiando que conheceu Neymar da Silva Santos Junior através das redes sociais (Instagram) e passaram a trocar mensagens. A vítima afirma que Neymar lhe convidou para encontrá-lo em Paris e seu assessor "Gallo" entrou em contato com a mesma na data de 12/05/2019 e forneceu as passagens e hospedagem. A vítima afirma que embarcou na data de 14/05/2019, chegando em Paris na data de 15/05/2019, hospedando-se no Hotel Sofitel Paris Arc Du Triomphe. A vítima afirma que na mesma data, Neymar chegou por volta das 20:00 no hotel, aparentemente embriagado, começaram a conversar, trocaram "carícias", porém em determinado momento, Neymar se tornou agressivo, e mediante violência, praticou relação sexual contra a vontade da vítima. A vítima afirma que foi embora de Paris na data de 17/05/2019 retornando ao Brasil. A vítima afirma que estava abalada emocionalmente e com medo de registrar os fatos em outro país, decidindo registrá-los nesta Especializada em razão de seu endereço residencial. Com base no Princípio da Extraterritorialidade, bem como as partes serem brasileiras, o presente Boletim de Ocorrência foi registrado nesta Especializada, inclusive para fins de encaminhamento aos exames que se fizerem necessários. Informo, por fim, que demais informações a respeito dos fatos foram colhidas em termos próprios, bem como documentos pertinentes. Nada Mais.
Folhapress em 01/06/19

Professor Edgar Bom Jardim - PE