sábado, 26 de janeiro de 2019

Jucazinho, em Surubim, está entre as 45 barragens em risco no país


Preocupação só não é maior porque reservatório tem ficado com água abaixo da sua capacidade e o nível vem sendo monitorado (Foto: Aluisio Moreira / Divulgação)
Preocupação só não é maior porque reservatório tem ficado com água abaixo da sua capacidade e o nível vem sendo monitorado (Foto: Aluisio Moreira / Divulgação)
Rompimentos de barragens no Brasil, tal como aconteceu com a de Brumadinho ontem, em Minas Gerais, têm sido tragédias anunciadas. O último Relatório sobre Segurança de Barragens, divulgado no fim de novembro do ano passado pela Agência Nacional de Águas (ANA), listava pelo menos 45 barragens com grande risco de rompimento, quase o dobro do número registrado no ano anterior. Em Pernambuco, Jucazinho, em Surubim, é a única no documento em situação de alerta de risco. 

O problema é que Jucazinho é o maior reservatório para abastecimento humano do Agreste, com capacidade para armazenar mais de 327 milhões de metros cúbicos de água, e o terceiro do estado. Segundo o corpo técnico do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), num cenário de rompimento de Jucazinho, o estrago poderia se propagar até o Recife com o reservatório cheio, mas o volume atual é de apenas 3,2% de sua capacidade diminuindo o risco de tragédia. 
De acordo com o relatório, entre os problemas estruturais importantes identificados em Jucazinho, que impactam na segurança do reservatório, foram observadas fissuras nos vertedouros laterais e nas ombreiras e a bacia de dissipação não é capaz de sustentar a vazão de água do rio. Ou seja, em períodos de chuvas intensas, há grande possibilidade de rompimento da barragem. O relatório também identificou que o Dnocs não tem Plano de Ação de Emergência para o caso de uma possível tragédia e que a situação de risco da barragem já é conhecida pela diretoria-geral do Dnocs desde 2004, inclusive com a demonstração de dados de engenheiros da própria autarquia. Outros órgãos também estão cientes da situação de Jucazinho como a Compesa, a Secretaria estadual de Recursos Hídricos e a Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac), responsável pela fiscalização. 
A situação, não apenas de Jucazinho como de outras barragens em situação de risco, chegou a ser debatida, no fim do ano passado, em audiência pública pelo Senado Federal. A ideia era buscar uma alternativa para colocar em prática a Política Pública Nacional de Segurança de Barragens, já que, segundo o mesmo documento, apenas 24% do orçamento do país disponível para segurança das barragens foram usados e apenas 3% das estruturas são vistoriadas por ano. Ou seja, na maioria dos casos, baixo nível de conservação, insuficiência do vertedor e falta de documentos que comprovem a estabilidade da barragem estão entre os principais responsáveis por tragédias. 
O Relatório de Segurança de Barragens também obriga que os donos dos equipamentos e os órgãos fiscalizadores tenham um plano de ação emergencial para casos de acidentes e incidentes. “Os órgãos brasileiros não têm a cultura da manutenção e conservação das estruturas de engenharia. E o melhor remédio para evitar tragédias é a prevenção, inspeções rotineiras que detectem falhas para impedir o progresso delas e a correção a tempo hábil. A avaliação em conjunto das barragens com riscos altos mostra que 222 barragens (ou 30%) são de entidades públicas, das quais 71 delas pertencem ao Dnocs, 25 à Secretaria estadual de Infraestrutura da Paraíba, 21 à Compesa, 21 à Secretaria estadual de Meio Ambiente do Rio Grande do Norte e 15 ao Incra. As ações de acompanhamento, fiscalização e recuperação devem ser priorizadas junto a esse grupo”, disse a coordenadora de Regulação de Serviços Públicos e da Segurança de Barragens da Agência Nacional de Águas (ANA), Fernanda Laus. 
Sobre Jucazinho, o Dnocs informou que parte das obras de recuperação já foram implementadas, “mas ainda não finalizadas”, por isso ela ainda consta na lista das que mais preocupam. No entanto, o corpo técnico da autarquia afirmou que apenas 8% da obra avançou até agora. A recuperação de Jucazinho prevê um investimento de R$ 28 milhões. “É importante destacar, antes de tudo, que todas as inspeções previstas na Lei de Segurança de Barragens são realizadas sistematicamente pelo Dnocs nas 327 barragens sob responsabilidade do órgão. Para os 23 barramentos inseridos no Projeto de Integração do São Francisco de execução física, por exemplo, são aproximadamente R$ 267 milhões de recursos federais assegurados para a recuperação e modernização dessas estruturas. Já por meio do Programa de Reabilitação de Barragens (PROSB), mais R$ 60 milhões da União também foram disponibilizados para intervenções em outros barramentos”, disse em nota a comunicação do Dnocs. 
Questionado, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) disse estar “analisando o tema, que envolve diversos setores Institucionais, como Meio Ambiente, Patrimônio Público e Cidadania. Além disso, algumas barragens contidas no Relatório da ANA são federais, sendo atribuídas ao Ministério Público Federal (MPF)”.
Este é o segundo documento produzido pela agência desde o acidente com a barragem de Fundão, administrada pela Samarco, no município de Mariana, Minas Gerais. O objetivo era o de priorizar as barragens que mais apresentavam comprometimento de sua segurança, tanto para ações de fiscalização como para investimentos em manutenção e recuperação.

O que diz Danilo Cabral sobre o assunto?
O deputado federal Danilo Cabral (PSB), que tem reduto eleitoral em Surubim, entre outras cidades, disse que está acompanhando os problemas de Jucazinho. Ele lembrou que o ex-presidente Michel Temer (MDB) esteve no município do Agreste em 2016, prometendo soluções, e não levou adiante. "O governo federal vem postergando a solução ....Em 2016, Temer esteve lá pra dar Ordem de Serviço de recuperação. Mas a obra não avançou..." destacou. 
Danilo Cabral também afirmou: "Quase três anos após o desastre de Mariana, não aprendemos a lição. Hoje testemunhamos mais uma tragédia em Minas Gerais. Desde o rompimento da barragem do Fundão, nada foi feito para evitar novos acidentes, apesar das inúmeras denúncias feitas aos órgãos competentes sobre os riscos existentes no complexo minerador. Não houve mais rigor na fiscalização e nem nas regras para o funcionamento das barragens, presenciamos, sim, a pressão para maior flexibilização das concessões para a construção de novas barragens e a sinalização do desmonte do licenciamento ambiental pelo novo governo. O que é uma completa irresponsabilidade", frisou o deputado, por meio de nota.

Com informações do DP 
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Quem compra a vida e não mede a dor?


Resultado de imagem para dores

Aceitar as fragilidades é desafio. Queremos fixar memórias cheias de glória. Criam-se discursos que não dispensam as mentiras e buscam inventar ilusões. Desde as lendas do paraíso que a história não é, apenas, travessia linear, mas fugas de dificuldades crescentes. A capacidade de trabalhar, de formular sociedade com ordens estabelecidas não cessam de formar as lacunas. No entanto, não se ousa compreendê-las. É mais fácil mostrar heroísmos, esconder limites. A ficção nos atrai, os mitos existem e são poderosos. Portanto, a dor é negada, o narcismo se expande com o ruído dos cartões de crédito. Ter é um mandamento. A posição privilegiada deslumbra, embriaga, futiliza.
Se Freud analisou tantas pulsões, atos falhos, infantilizações, outros procuram argumentos salvadores e mergulham nos mares da vaidade. Permanecem os que manobram com as fraquezas, trazendo a vida para as idas e vindas dos consumos. O cerco é grande, pois não há como se desfazer de tantos desenganos. A guerra não se explicita, apenas, no culto às armas. Observe o jogo da imprensa, o interesse em ficar na vitrine, as colunas sociais, a venda de produtos inúteis, a cabeça baixa enfeitiçada pelo zap. A marca da novidade é festejada, a precariedade fica perdida nos labirintos.  Édipo não deixou seu reino e Zeus se encontra nos quartos palacianos. Quem usa a palavra que desmonta? Apolo fechou sua moradia iluminada pelos excessos, saudoso das criatividades das sombras dançantes.
A pequisa histórica busca esclarecimentos. Surgem as interpretações. Os acervos se multiplicam com a expansão dos feitos culturais. Os historiadores perguntam, dialogam, exibem saberes. As dúvidas não são eliminadas. Porém, há quem sossegue e aposte nas saídas individuais. A economia traz debates e os liberais estão na crista da onda. Derrubam passados, reclamam das irresponsabilidades de governos ideológicas. A mistura se faz com objetivos de gera tumultos. A guerra dos conceitos é uma ameaça. Muitos a subestimam. Já vi conceitos arrepiantes. Os ataques ao comunismo são confusos, revelam má intenção, contudo possuem seus seguidores. Quem assume a responsabilidade de repensar o mundo? Muitos preferem às telas e não os olhos dos outros. Banalizam-se.
É interessante como capitalismo se veste de todas as cores. Veja a China, explorando, sepultando seus antigos ideais. Será que Mao estremece com sua alma repleta de pecados ou ele abriu espaços para que a China entrasse numa contemporaneidade obscura? Tudo virou um amontoado de disputas. A lógica do capitalismo prevalece. Os historiadores tentam outros caminhos. Por que tantas ambiguidade? As fontes não decifram certos mistérios. Deus está morto? O mal estar é permanente? A grana agrada aos desejos humanos de forma definitiva? Estuda-se a subjetividade, consulta-se Sarte, Deleuze, Lacan, Certeau e os argumentos inquietos não conseguem ultrapassar as angústias. Há limites.Eles passam e retornam. A cultura devasta?  Quem a sente se incomoda com as suas feridas?
A astúcia de Ulisses
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Brumadinho: MG tem mais de 300 barragens inseguras, diz superintendente do Ibama que fez alerta em dezembro

Região afetada por rompimento de barragem em Brumadinho (MG)Direito de imagemEPA
Image captionRompimento de barragem em Brumadinho deixou ao menos nove mortos
Há um ano no comando do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Minas Gerais, Julio Cesar Dutra Grillo lamenta em entrevista à BBC News Brasil ser sempre voto vencido na luta para não mais autorizar a expansão ou construção de novas barragensde rejeitos no Estado.
 O superintendente do Ibama em Minas diz que já havia alertado, em dezembro do ano passado, que barragens de rejeitos em Brumadinho, entre elas a da Vale que se rompeu na sexta-feira, "não ofereciam risco zero".
O aviso de Grillo foi feito durante reunião extraordinária da Câmara de Atividades Minerárias. A discussão acabou com a aprovação, de forma acelerada, da licença para a continuidade das Operações da Mina da Jangada e das operações da Mina de Córrego do Feijão, cujo rompimento matou pelo menos 34 pessoas e mobilizou uma multidão em busca de pessoas desaparecidas em meio a um mar de lama.
Na reunião que aconteceu em 11 de dezembro de 2018 na sede da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, houve uma acalorada discussão com a participação de dezenas de moradores que se manifestaram contra as licenças por causa de possíveis abalos hídricos na região.
Mas o resultado foi pela aprovação, com folga, das licenças: 8 votos contra 1, com 1 abstenção. Grillo se absteve.
Ele explica que era favorável ao descomissionamento [eliminação] de uma barragem da região. Mas que esse descomissionamento estava atrelado à continuidade de produção de outras minas, e era justamente isso que colocava em risco a região.
"Optei pela abstenção, mas fiz questão de registrar os dois lados", explica Grillo. Ele afirma que, na ocasião, ressaltou que projeto trazia algumas novidades positivas como a eliminação da barragem, mas que a região de Casa Branca tem algumas barragens sem risco zero e que os moradores tinham razão em se preocupar.
"Em uma negligência qualquer de quem está à frente de um sistema de gestão de risco, aquilo rompe. Se essa barragem ficar abandonada alguns anos, não for descomissionada, ela rompe, e isso são 10 milhões m³, é um quarto do que saiu de Fundão (em Mariana, que rompeu há três anos), inviabiliza Casa Branca e inviabiliza ao menos uma das captações do Paraopeba", afirmou Grillo na região, conforme o registro da ata da reunião extraordinária.

'Mais de 300 barragens em risco'

Grillo é categórico em dizer que há mais de 300 barragens de rejeitos em Minas Gerais que não seguras.
Região afetada por rompimento de barragem em Brumadinho (MG)Direito de imagemEPA
Image captionSuperintendente do Ibama afirma que mineradoras deveriam param de usar barragens como a de Brumadinho
"Ou param de usar essa técnica ou há o risco de cair na cabeça das pessoas. Mesmo as que não estão mais recebendo rejeitos não são seguras e, ao longo do tempo, podem despencar na cabeça das pessoas", diz, emendando que há outras técnicas mais eficientes e que, inclusive, já estão sendo testadas pela própria Vale.
Segundo Grillo, contudo, as técnicas alternativas são mais caras, e os órgãos de licenciamento têm autorizado projetos e novas intervenções "do jeito que as mineradoras querem". "Essas votações têm sido atropeladas", afirma Grillo.
De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad), o Estado tem 688 barragens, das quais 677 têm estabilidade garantida por auditorias. Em 4, o auditor não apresentou uma conclusão, e 7 tem estabilidade não garantida pelo auditor. "A quantidade de barragens com estabilidade garantida aumentou de 96,7% em 2017 para 98,4% em 2018", afirmo a Semad.
Para o superintendente do Ibama em Minas, contudo, a melhor forma de evitar tragédias como a de Brumadinho é uma nova legislação. "Infelizmente, está parado na Assembleia de Minas onde prevalece os interesses das mineradoras. É muito melhor reduzir o lucro em alguns poucos porcentos e evitar tragédias se repitam", afirma.
Questionado se a barragem em Brumadinho se rompeu porque, mesmo sem estar recebendo rejeitos, pode ter havido alguma intervenção no local depois do licenciamento, Grillo diz ainda não ser possível saber a causa.
Mas afirma que, "independente de qualquer ação no local, barragens como a que se rompeu não são estáveis". "Ao longo do tempo, elas podem se romper. Só não acontece toda hora porque tem gente vigiando, e a Vale costuma ter atenção. Mas o risco não é zero", diz Grillo.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Calcinha Preta entre as atrações do palco da prefeitura de Bom Jardim

Festa de São Sebastião 2019. Confira programação em cartaz divulgado em rede social.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Crise na Venezuela: Brasil e EUA reconhecem líder da oposição Juan Guaidó como presidente interino do país

Os presidentes do Brasil, Jair Bolsonaro, e dos Estados Unidos, Donald Trump, reconheceram nesta quarta-feira (23) o líder oposicionista e chefe da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, como presidente interino da Venezuela
O Brasil apoiará política e economicamente o processo de transição para que a democracia e a paz social voltem à Venezuela", afirmou o Ministério das Relações Exteriores brasileiro, em nota. Já a Rússia continua reconhecendo Nicolás Maduro como presidente legítimo da Venezuela.
Em Davos, na Suíça, onde está participando do Fórum Econômico Mundial, Bolsonaro declarou: "Daremos todo o apoio político necessário para que este processo siga seu destino".
Ao seu lado, estavam o presidente da Colômbia, Iván Duque Márquez, a vice-presidente peruana, Mercedes Aráoz, e a chanceler do Canadá, Chrystia Freeland, que também manifestaram apoio a Guaidó.
Bolsonaro concede entrevista em DavosDireito de imagemAFP
Image captionBolsonaro fez um pronunciamento em Davos ao lado de líderes do Canadá, Colômbia e Peru
Por sua vez, Trump afirmou que continuará "a usar todo o peso do poder econômico e diplomático dos Estados Unidos para pressionar pela restauração da democracia venezuelana".
Já o presidente interino do Brasil, Hamilton Mourão, descartou uma intervenção armada na Venezuela. "O Brasil não participa de intervenção. Não é da nossa política externa intervir nos assuntos internos dos outros países", afirmou.
A Organização dos Estados Americanos (OEA) também declarou estar ao lado do oposicionista. "[Guaidó] tem nosso apoio para impulsionar o retorno do país à democracia", disse o secretário-geral do órgão, Luis Almagro.
Em reação, o presidente Nicolás Maduro rompeu relações diplomáticas com os Estados Unidos. Em pronunciamento no Palácio de Miraflores, ele anunciou que os diplomatas americanos terão 72 horas para deixar o país.
"Aqui vamos ao combate. E aqui vamos à vitória da paz, da vida, da democracia", afirmou Maduro.
O presidente venezuelano também convocou seus apoiadores para uma vigília em frente à sede do governo nesta noite.

Nicolás Maduro caiu?

Não. O reconhecimento de países como os EUA e o Brasil à legitimidade de Juan Guaidó (pronuncia-se 'Guaidô') é um instrumento de pressão política sobre o regime venezuelano, mas não tem, sozinho, capacidade de causar a queda de Nicolás Maduro.
A decisão de hoje da diplomacia brasileira é mais um passo de uma estratégia mais ampla de pressão. No começo de janeiro, o Brasil e outros países integrantes do chamado 'Grupo de Lima' decidiram não reconhecer a legitimidade das últimas eleições venezuelanas - e do governo de Nicolás Maduro. Além do Brasil, assinam a declaração a Argentina, o Canadá, o Chile, e a Colômbia, entre outros países latinoamericanos.
"Na semana passada, o chanceler Ernesto Araújo recebeu líderes da oposição venezuelana, e o presidente do Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela (Miguel Ángel Martín)", lembra o cientista político e consultor de empresas Paulo Kramer.
"É parte de uma sinalização (contra o governo Maduro) que o presidente Jair Bolsonaro já estava fazendo desde a campanha. O Brasil e outros países, Estados Unidos entre eles, estão intensificando a pressão pela saída Nicolás Maduro. Superou-se aquela abordagem anterior, de apenas buscar os organismos multilaterais, como a OEA (Organização dos Estados Americanos) e a ONU (Organização das Nações Unidas)", diz Kramer.
Kramer não acredita, porém, que o Brasil possa participar de uma eventual ação militar contra o regime venezuelano.
"Esta é uma situação (de disputa pelo poder) para a qual o direito internacional não tem uma resposta. Em geral só existem duas formas de derrubar um governo. Ou com um golpe de Estado, ou com uma revolução. O que a gente vê agora é um governo que nem deu um golpe, nem fez uma revolução, mas diz que está no poder", diz Maristela Basso, professora de Direito Internacional da Universidade de São Paulo (USP).
"O que se está fazendo é uma pressão psicológica e política, que talvez não seja capaz de retirar o Maduro do poder. Maduro pode agora tentar usar a força pública para retirar essas pessoas (manifestantes) das ruas. A questão é se a força pública vai atender ao Maduro ou não", avalia ela.

Manifestações anti-maduro

As manifestações externas de apoio ao principal adversário político do presidente venezuelano se dão no mesmo dia em que dezenas de milhares de pessoas protestam contra o governo em diversas cidades do país.
Juan GuaidóDireito de imagemEPA
Image captionJuan Guaidó, líder da Assembleia Nacional, tenta assumir como presidente interino da Venezuela
Os atos foram marcados para 23 de janeiro porque esta é uma data de grande valor simbólico no país por se tratar do dia em que, em 1958, caiu o governo do general Marcos Pérez Jiménez.
As primeiras imagens dos protestos mostram manifestantes enfrentando as forças de segurança da Guarda Nacional na capital do país, Caracas, que chegaram a usar gás lacrimogêneo para dispersá-los. Antes dos atos, quatro morreram em confrontos com as forças de segurança.
Juan Guaidó, que organizou os atos da oposição, está pedindo às Forças Armadas que desobedeçam o governo. Na segunda-feira, 27 membros da Guarda Nacional foram presos em Caracas sob acusação de insurgência contra o governo. Autoridades do governo Maduro afirmaram que os agentes tentavam furtar armamentos.
Em mensagens às Forças Armadas, Guaidó prometeu anistia aos que se recusarem a servir ao governo. "Não estamos pedindo que iniciem um golpe de Estado, não estamos pedindo que vocês atirem. Estamos pedindo que não atirem em nós".
Pessoas se manifestam em Caracas contra MaduroDireito de imagemREUTERS
Image captionAtos dão apoio à tentativa de Guaidó de substituir interinamente Maduro na Presidência até novas eleições

Por que os venezuelanos estão protestando?

A Venezuela vem enfrentando uma derrocada econômica nos últimos anos. Hiperinflação e escassez, principalmente de comida, levaram milhões a deixar o país.
Os atos desta quarta-feira dão apoio à tentativa de Guaidó de substituir Maduro e assumir como presidente interino até a realização de novas eleições.
Os protestos ganharam força dias depois de Maduro assumir um novo mandato de seis anos. No poder desde 2013, o presidente venezuelano foi reeleito em maio de 2018 em votação condenada pela comunidade internacional e boicotada pela oposição de seu país.
ManifestanteDireito de imagemEPA
Image captionProtestos ocorrem em diversas cidades do país

Quem é Juan Guaidó?

Pouco tempo atrás, Juan Guaidó era uma figura pouco conhecida dentro e fora da Venezuela. Mas nos últimos dias ele se converteu em um dos mais proeminentes líderes da oposição, graças à turbulência política que sacode o país.
Guaidó, de 35 anos, foi um dos mais destacados ativistas juvenis do Vontade Popular, o partido de Leopoldo López, dirigente opositor preso após uma onda de protestos contra o governo em 2013. Ele galgou postos após a condenação de López e a saída do país de outros políticos opositores de peso.
Guaidó assumiu no início deste mês a presidência da Assembleia Nacional, o último órgão estatal sob controle da oposição ao governo Maduro. Desde então, emergiu como o rosto mais visível do movimento nacional e internacional que busca tirar Maduro da Presidência por considerá-lo um governante ilegítimo.
O órgão que ele comanda foi esvaziado por Maduro em 2017 e deu poderes legislativos à Assembleia Nacional Constituinte, formada principalmente por seus aliados.
Fonte BBC

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Paulo Câmara dialoga com Bancada Federal de Pernambuco


"Apresentei à nova bancada pernambucana na Câmara Federal, nesta quarta-feira, as obras prioritárias para nosso Estado. Assim como disse aos senadores, na semana passada, é preciso unidade para buscarmos o que é importante para os pernambucanos: o desenvolvimento do nosso Estado. Conto com o apoio dos nossos parlamentares para destravar pautas em Brasília. No encontro também ouvimos muitas contribuições importantes que se somam aos projetos que ajudarão a melhorar a qualidade de vida do nosso povo". Assista ao vídeo aqui:https://www.facebook.com/paulocamara40oficial/videos/2171878756409836/

Foto: Hélia Scheppa 
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Torcedora símbolo do Sport digna de homenagens aos seus 94 anos



Dona Maria, a aniversariante do dia, ganhou uma surpresa especial na Cazá do Sport para comemorar seus 94 anos! Veja este vídeo:https://www.facebook.com/SportRei/videos/359490291515719/UzpfSTEwMDAwMDYwNDQzNzkwN

Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Recife debate reajuste nas tarifas dos ônibus


Tarifa de ônibus
Tarifa de ônibusFoto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco
Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitana (GRCTM) apresentou, nesta terça-feira (22), proposta de reajuste de 7,07% nas tarifas dos ônibus que circulam pela Região Metropolitana do Recife (RMR). O anúncio, por meio de nota [veja abaixo], veio um dia após o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE) apresentar proposta de aumento de 16,18%. A proposta do Grande Recife será debatida na próxima sexta (25) pelo Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM), no Recife.

Caso o preço da passagem aumente 7,07%, o valor do Anel A passará de R$ 3,20 para R$ 3,45, e o Anel B saltaria de R$ 4,40 para R$ 4,70 a partir da 0h deste domingo (27). De acordo com o GRCTM, mesmo que seja reajustada, a tarifa da RMR "será a mais barata do País entre as que já foram reajustadas e a sexta levando em consideração os valores vigentes".

Ainda segundo o Grande Recife, a proposta de reajuste corresponde a um índice inferior à inflação do período de dezembro de 2016 a dezembro de 2018, que foi de 7,12%, e menos da metade da proposta da Urbana-PE. O consórcio também informou que a tarifa de ônibus na RMR não sofre aumento desde janeiro de 2017 e que considerou que, nos últimos dois anos, "itens da planilha de custos tiveram aumentos que impactaram na proposta de recomposição da passagem, como o aumento do óleo diesel (8,39%), o acordo coletivo da categoria (7,07%) e o custo do veículo-padrão (5,51%)".
Com informação de Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Sobre a polêmica do corte da árvore símbolo de Bom Jardim


Na manha desta terça, dia 22 de janeiro de 2019, funcionários da prefeitura de Bom Jardim cortaram o Pau D'arco da Praça de São Sebastião( Praça Severino Ferreira).
FATO: Desde o mês de novembro que já haviam comentários e solicitação de populares para que houvesse a retirada da árvore que era uma ameaça aos populares frequentadores do local.
Quando a ação foi iniciada muitas críticas de populares foram divulgadas nas redes sociais por meio de vídeos e comentários. Na verdade, a iniciativa da prefeitura foi correta. Acompanha este relato que fizemos para explicar o caso: "Queridos amigos de Bom Jardim! A decisão de cortar neste caso a nossa árvore símbolo foi uma ação necessária. A árvore estava ameaçando cair por cima das pessoas que frequentam a pracinha. Era um risco para todos. Estava com seu interior comido pelo cupim, ou seja, podre, sem resistência, sem vida. Quero afirmar que várias pessoas já haviam alertado e solicitado aos agentes públicos municipais sobre a necessidade de retirada da árvore. Eu, por exemplo, falei com Luís Carlos da Secretaria de Obras e com o nosso amigo Lúcio Mário Lucio Mario Cabral, Secretário de Administração. Ambos também se colocaram favoráveis. Lucio Mario Cabral me falou ainda na época do natal que a prefeitura iria retirar a decoração natalina para resolver o problema. Assim sendo, digo que a decisão de retirar a árvore foi acertada. Espero que no futuro a sonhada obra de restauração da praça possa ser realizada. Grande abraço para todos e é isso aí. o corte foi para o bem. Sugiro que novas árvores possam ser plantadas para fortalecer a nossa história e identidade cultural, natural."

Comentário  na Página do facebook de Adriana Andrade:"EDITADO - segundo informações de um amigo idôneo, foi cortado o tronco que estava podre. Parte da árvore ainda está lá.
Qual é a EXPLICAÇÃO para o corte deste IPÊ AMARELO da frente da Igrejinha de S. Sebastião? Alguém sabe dizer?"





Foto 2  Arquivo do Professor Edgar(Autor da Imagem)
Comentário na página do facebook  de Maurício Faustino:"Alguém comentou essa foto no dia 15 de novembro ? 
Ou só viram hoje. poque fui eu que pediu ao Prefeito no dia o velorio do Senhor Rinaldo , mostrei de disse que se cai se em cima de alguém que por ventura estivesse sentado no banco durante o período da Festa ele seria o ''CULPADO'' porque não tomou providencia antes."


Foto 3: Maurício Faustino
Foto 1: Imagem postada/ editada na página do face de Adriana Andrade
Professor Edgar Bom Jardim - PE