sexta-feira, 27 de julho de 2018

A aldeia global gira a solidão

Resultado de imagem para aldeia

A sociedade gosta das novidades. Não aprofunda a razão da inquietação constante. Não observa a superficialidade do mundo das mercadorias. Passeia pela rua com medo da violência e se refugia na lojas para se distrair e sonhar com o consumo. O cotidiano é melancólico, porque há muitas permanência e poucas ousadias. As novidade não evitam os medos. Existem as religiões que negociam o sagrado de forma infame. Querem poder, emissoras de rádio, cargos políticos. É o transtorno e a lucidez se embriaga, lembrando-se das festas de Baco.
O mundo repleto de comunicações brinca com a subjetividade. massifica até a dor para facilitar a venda  e divulgação de produtores salvadores. Portanto. a solidão se disfarça, pois é preciso ter pressa. Continuamos cartesianos, depois de muitos séculos. A história não responde as nossas perguntas, nem queremos aprofundar questões. A vida se reparte e o trabalho alienado ganha adeptos. A grana está no pedaço e as loteia, prometem milhões. Não há como derrubar um messianismo que emociona as pessoas.
A aldeia global não dispensa moda. Não faltam espelhos, nem objetos estranhos. O importante é celebrar a possibilidade do futuro. Não se percebe as diferenças, tudo se transforma num discurso poderoso. A felicidade é também uma mercadoria. Ela é valiosa, se estende pela cultura. Cada um faz sua ilusão e se entrega. Deixa a crítica e tropeça. O momento vale sacrifícios, desde que amanhã a vida flutue. Os meios de comunicação garantem notícias escolhidas para consagrar certos tipos de aventuras. Quem não segue uma fofoca surta?
As bombas são sofisticadas, os celulares cheio de aplicativos, as paixões se aliam com as fugas. É difícil definir porque se inventou o pecado original. A história não abandonou a sua complexidade. Temos teorias. Foucault, Freud, Marx, Buda, Lacan buscam explicações. Muitos intelectuais  curtem as vitrines, fundam academias. vislumbram saídas. Há altares para o profano e fantasias racionalizadas. A aldeia global gira. Lá fora alguém me chama para dividir a solidão. É o eclipse tomando conta da noite.
Por Paulo Rezende.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

REDE convida a população para participar da primeira Convenção Nacional da legenda


“Nada é mais poderoso do que uma ideia que chegou no tempo certo”, Victor Hugo.
A REDE Sustentabilidade convida todas as pessoas filiadas, simpatizantes, apoiadoras e voluntárias da legenda, que acreditam na união do País e na construção de uma nova política, para participar da primeira Convenção Nacional Eleitoral do partido. O encontro ocorrerá em Brasília, no próximo dia 4 de agosto (sábado), e será marcado pela oficialização da candidatura de Marina Silva à Presidência da República.
Venha participar deste dia histórico para a nossa democracia!
Pedro Ivo Batista e Laís Garcia
Porta-vozes Nacionais da REDE Sustentabilidade
SERVIÇO
Convenção Nacional Eleitoral da REDE Sustentabilidade
Dia: 4 de agosto (sábado)
Horário: 9h
Endereço: Minas Hall Espaço de Eventos, no Setor de Clubes Esportivos Norte, Trecho 3, Conjunto 6, Brasília (DF)
redesustentabilidade.org.br
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Castelo de Areia:TSE será inflexível com candidatos ficha-suja nas eleições, diz Fux

Foto: Evaristo Sá/AFP (Foto: Evaristo Sá/AFP)
Foto: Evaristo Sá/AFP
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luiz Fux, disse hoje (26) que o tribunal será inflexível com candidatos ficha-suja que pretendem disputar as eleições de outubro. Segundo o ministro, quem estiver inelegível pela Lei da Ficha Limpa “está fora do jogo democrático”.

“Com relação à Lei da Ficha Limpa, o tribunal demonstrou e demonstrará ser inflexível com aqueles que são considerados fichas-sujas, ou seja, aqueles que já incidiram nas hipóteses de inelegibilidade. O Tribunal Superior Eleitoral sintetiza sua atuação em um binômio: não à mentira e ficha suja está fora do jogo democrático", afirmou.

As declarações foram feitas durante evento no qual o TSE recebeu uma lista, do Tribunal de Contas da União (TCU), com nomes de 7,4 mil gestores públicos que tiveram as contas rejeitadas por tribunais de contas por irregularidades insanáveis. Com base nas informações, a Justiça Eleitoral poderá rejeitar os registros de candidatura dos citados.

Luiz Fux deixará o comando da Corte eleitoral no dia 14 de agosto, quando será substituído pela ministra Rosa Weber. A ministra será responsável por comandar a Justiça Eleitoral durante as eleições de outubro.
Com informação do Diario de Pernambuco

Professor Edgar Bom Jardim - PE

"Cheiro de gambá", diz Josias de Souza sobre Centrão

Geraldo AlckminDireito de imagemREUTERS
Image captionAlckmin recebeu apoio formal do Centrão, composto por PP, PR, DEM, PRB e Solidariedade
"O grupo só não abre mão de sua eterna proximidade com os cofres públicos", declarou o jornalista Josias de Souza, em comentário sobre a aliança do Centrão.
Ladeado por outros onze homens em uma longa mesa, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) recebeu nesta quinta feira em Brasília o apoio formal do Centrão, bloco formado por PP, PR, DEM, PRB e Solidariedade, a sua candidatura à Presidência da República.
A ampla aliança garante ao tucano o maior tempo de propaganda eleitoral no rádio e na TV, aposta para elevar seu desempenho nas pesquisas de intenção de voto, que hoje não chega a 10%. Também representa mais capilaridade nacional para a campanha, assim como sinaliza para o eleitor condições de governabilidade em caso de vitória.
Não à toa, esses partidos, ou parte deles, foram disputados também por outros pré-candidatos, como Ciro Gomes (PDT), Jair Bolsonaro (PSL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Em seu discurso, o tucano disse que estava "feliz" e que o "sentimento" em torno de seu nome hoje é diferente do de 2006, quando perdeu a disputa para a reeleição do então presidente Lula.
"Estamos aqui, para minha honra, recebendo o apoio de cinco grandes partidos que têm responsabilidade para com o povo brasileiro e para com o nosso país. Seria fácil de ir para o pré-candidato se eu estivesse em primeiro lugar, disparado nas pesquisas, mas não, estão vindo por convicção de que nós temos de estar juntos num grande esforço conciliatório", agradeceu.
No entanto, apesar desse apoio ser considerado importante para alavancar sua candidatura, pode não ser determinante caso prevaleça nos eleitores um voto de oposição ao atual governo, acreditam analistas políticos ouvidos pela BBC News Brasil. Os cinco partidos que anunciaram apoio a Alckmin, assim como o próprio PSDB, fazem parte da base do presidente Michel Temer, administração que enfrenta indíceis recordes de impopularidade.
Para o cientista político Antônio Lavareda, da Universidade Federal de Pernambuco, o apoio do Centrão "melhorou muito a capacidade de comunicação" de Alckmin, mas o resultado disso "vai depender da mensagem que a campanha vai vincular".
"Desde de a derrota de Ulysses Guimarães (candidato do PMDB em 1989), há diversos casos que mostram que o maior tempo de propaganda eleitoral não assegura necessariamente intenção de voto. Mas, embora não seja automático, em geral contribui para melhorar o desempenho eleitoral", nota o professor.

O peso de Temer

O cientista político Rafael Cortez, da consultoria Tendências, acredita que será uma estratégia natural dos outros adversários tentar desgastar Alckmin associando sua imagem à do atual presidente. Além de estar rodeado de aliados de Temer, a plataforma do ex-governador inclui uma agenda de reformas parecida com a defendida pelo emedebista - entre elas, a impopular reformulação da Previdência.
Presidente Michel TemerDireito de imagemREUTERS
Image captionCientista político disse que adversários de Alckmin devem tentar ligar sua imagem à do atual presidente, Michel Temer
"O apoio do Centrão pode não ser suficiente para Alckmin. Eleição presidencial costuma ser plebiscito sobre a continuidade ou não do governo. Como a maioria da população rejeita Temer, isso pode prejudicá-lo", ressalta.
Lavareda, por sua vez, considera que esse desgaste pode recair mais sobre Henrique Meirelles, ex-ministro da Fazenda que pretende disputar a presidência pelo MDB, partido de Temer.
Na campanha tucana, a estratégia para tentar evitar o rótulo de candidato governista, por enquanto, tem sido ressaltar que Temer chegou ao planalto com os votos de Dilma Rousseff, já que era seu vice-presidente. Alckmin usou esse argumento em entrevista ao programa Roda Viva, no início da semana, e diversos aliados fizeram coro ao discurso nesta manhã.
"O adversário que jogar a pedra (de que Alckmin é continuidade de Temer) tem que ter cuidado para ela não cair na sua cabeça. Ele foi eleito na mesma chapa (de Dilma)", respondeu à BBC News Brasil o deputado federal Silvio Torres (PSDB-SP).
"Temer não vai ter muita presença na campanha, mesmo na do candidato do MDB (Henrique Meirelles). Vai ser esquecido", argumentou ainda.

Alckmin quer ser visto como moderado

Outro desafio da candidatura tucana, ressalta o cientista político Rafael Cortez, será conquistar eleitores fiéis a Lula, em especial no Nordeste, ao mesmo tempo que recupera votos perdidos para Bolsonaro entre um eleitorado mais conservador.

Com informações de BBC/ Uol Notícias.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Bom Jardim:Programação da Festa da Excelsa Padroeira Sant’Ana


Salve 26 de julho, dia em que celebramos a Festa da nossa Excelsa Padroeira Sant’Ana! Com júbilo, todos são convidados a participar deste momento de fé, devoção, louvor e adoração a Deus. Venham com vossas famílias participar dessa grandiosa festa. A presença de todos muito nos alegrará.
Programação
Dia 26/07 – Quinta-feira
Festa da Excelsa Padroeira Sant’Ana
09h00: Missa Solene
Celebrante: Dom Limacêdo Antônio da Silva – Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Olinda e Recife
15h00: Celebração Eucarística
Celebrante: Padre Pedro Francisco do Nascimento – Pároco da Paróquia do Divino Espírito Santo – Paudalho
16h00: Procissão conduzindo as Imagens de Sant’Ana e São Joaquim, percorrendo as principais ruas da cidade, seguida de Sermão de Encerramento e Bênção do Santíssimo Sacramento
Local: Igreja Matriz de Sant’Ana
Que Sant’Ana interceda a Deus por todas as famílias!
Com informações de Paróquia de Sant’Ana Bom Jardim - Pernambuco


Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Reação: após remoção do Facebook, cúpula do MBL troca WhatsApp por Telegram e prepara ofensiva


Pessoa olhando o celular no metrôDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionFacebook argumenta que só removeu páginas e perfis que quebraram suas regras de funcionamento
Na manhã desta quarta-feira, os responsáveis pelo Facebook anunciaram a remoção da rede social de 196 páginas e 87 perfis de cunho político, principalmente ligados à direita. A lista dos usuários atingidos não foi divulgada pela empresa, mas várias das páginas afetadas eram relacionadas ao Movimento Brasil Livre (MBL). O grupo ativista de direita teve participação significativa nas manifestações pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016.
Em comunicado divulgado na manhã de hoje, o Facebook afirma que a remoção do conteúdo é "parte de nossos esforços contínuos para evitar abusos", e que a empresa agiu após uma "rigorosa investigação". As páginas e perfis removidos fariam "parte de uma rede coordenada que se ocultava com o uso de contas falsas no Facebook, e escondia das pessoas a natureza e a origem de seu conteúdo, com o propósito de gerar divisão e espalhar desinformação".
Após a ação, o MBL lançou uma campanha contra a medida em diversas redes sociais - incluindo o próprio Facebook e o WhatsApp, que também pertence à empresa americana.
Página do MBL no Facebook
Image captionAo longo do dia de hoje, a página do MBL no Facebook dedicou-se a denunciar a suposta 'censura' do Facebook | Imagem: Reprodução/Facebook
"É ação coordenada. Estão censurando em camadas. Completamente orwelliano", escreveu um dos coordenadores do movimento em mensagem à BBC News Brasil pelo WhatsApp. A referência é ao escritor britânico George Orwell (1903-1950). No livro "1984", Orwell descreve uma sociedade totalitária, na qual os cidadãos são controlados por uma mistura de propaganda, revisionismo histórico, vigilância e censura.
Ao longo da quarta-feira, a cúpula do movimento começou a estudar formas de responder ao que consideram um ataque do Facebook. Políticos simpáticos ao grupo no Congresso Nacional foram acionados para rechaçar a medida e o grupo estuda a possibilidade de mover ações judiciais contra o Facebook, além de cogitar a realização de manifestações. Ao mesmo tempo, um procurador da República em Goiás, Ailton Benedito, requisitou à empresa a lista de páginas e perfis removidos.
A cúpula do MBL também tomou hoje uma medida de segurança: os coordenadores nacionais do grupo passaram a usar o Telegram, aplicativo de mensagens de origem russa considerado uma alternativa ao popular WhatsApp. É que este último pertence ao Facebook. "Não confio (no WhatsApp)", justificou um coordenador.
Notificação do Telegram mostrando a entrada dpo vereador Fernando Holliday (DEM-SP) e de Renan Santos, ambos líderes do MBL
Image captionNotificações do Telegram mostram a entrada do vereador Fernando Holliday (DEM-SP) e de Renan Santos, ambos líderes do MBL
No mundo político, a medida do Facebook foi comemorada por representantes da esquerda. O candidato do PSOL à Presidência da República, Guilherme Boulos, classificou o MBL de "rede criminosa de calúnias e fake news". "Agora é preciso investigar quem financiou e financia esta turma", escreveu ele no Twitter. Também pelo Twitter, o senador Humberto Costa (PT-PE) disse que o MBL "foi pego pelo Facebook por manter uma rede de páginas e contas falsas com a finalidade de propagar mentiras".
O comunicado do Facebook é assinado por Nathaniel Gleicher, identificado como líder de Cibersegurança da empresa. "Nós estamos agindo apenas sobre as páginas e os perfis que violaram diretamente nossas políticas, mas continuaremos alertas para este e outros tipos de abuso, e removeremos quaisquer conteúdos adicionais que forem identificados por ferir as regras", diz o texto.
Um dos coordenadores do MBL, Pedro D'Eyrot, diz que o Facebook está promovendo "uma cruzada" contra o grupo. "O que nós temos agora é uma empresa estrangeira interferindo na política brasileira, sob a desculpa esfarrapada de tentar proteger as eleições (de notícias falsas)", diz ele. "A partir do momento que eles começam a agir politicamente, a conversa (com a empresa) é outra", diz.
Em março deste ano, o jornal O Globo publicou reportagem apontando a suposta ligação do MBL com a página Ceticismo Político, que, na ocasião, divulgou o posicionamento de uma desembargadora carioca relacionando a vereadora assassinada Marielle Franco (PSOL) ao tráfico de drogas no Rio de Janeiro. O MBL nega ligação com a página - que foi derrubada nesta quarta-feira.

Qual a reação do MBL contra o Facebook?

O grupo cogita uma manifestação contra o Facebook nos próximos dias. Também deve ingressar com ações judiciais contra a empresa - o argumento é o de que o Facebook teria rompido o artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor, pois algumas das páginas removidas tinham dinheiro aplicado para impulsionar (aumentar a visibilidade) de suas publicações.
Pessoas usando celularesDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionAlgumas das páginas derrubadas tinham dinheiro aplicado para ampliar seu alcance, argumenta o MBL
Ao longo da quarta-feira, o grupo acionou congressistas de direita para falar contra a suposta "censura" do Facebook - o deputado federal Jerônimo Goergen (PP-RS) chegou a dizer que iria estudar a possibilidade de coletar assinaturas de seus colegas, com o objetivo de instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara.
"Acredito que o melhor ambiente para estes esclarecimentos seja no Congresso, com a instalação de uma CPI. Uma empresa com o tamanho e o alcance do Facebook pode influenciar na tomada de decisões dos eleitores", disse o deputado. Goergen fez a ressalva de que uma eventual coleta de assinaturas só poderia ocorrer depois do fim do recesso parlamentar.
Em outra ponta, o procurador da República em Goiás Ailton Benedito requisitou à rede social que apresente em até 48 horas a relação das páginas removidas e uma justificativa para a retirada de cada uma delas. À BBC News Brasil, Ailton disse que a requisição tem por objetivo obter dados para uma outra investigação em curso, que visa apurar se o Facebook está "impondo censura de natureza discriminatória ao usuário brasileiro".
Segundo Ailton, que é o atual chefe do MPF em Goiás, o objetivo é proteger "o direito constitucional à liberdade de informação e opinião".
"O fato de ser empresa privada não a exclui da obrigação de fornecer essas informações. Sendo um provedor de aplicativo de internet, deve estar de acordo com o Marco Civil da Internet. A internet é um serviço de natureza social e pública", argumenta o procurador.

Quais páginas foram removidas?

Na manhã de quarta, o Facebook tirou do ar páginas ligadas a células do MBL em São José dos Campos (SP) e em Taubaté (SP). Também removeu páginas de militantes como Renato Battista e Thomaz Henrique Barbosa. Outra página removida foi a do Movimento Brasil 200, uma campanha de empresários pró-liberdade de mercado capitaneada por Flávio Rocha, dono da rede de lojas Riachuelo. Até meados de julho, Rocha era pré-candidato à Presidência pelo PRB, e contava com o apoio do MBL.
O empresário Flávio Rocha em ato no MBLDireito de imagemREPRODUÇÃO/MBL
Image captionO empresário Flávio Rocha num ato do MBL em São Paulo, em abril deste ano
No Twitter, Rocha disse que a exclusão da página era "inaceitável" e "uma violência". "Conclamo a bancada do Brasil 200 no Congresso Nacional a tomar posição sobre essa arbitrariedade. Nem no tempo da ditadura militar se verificava tamanha arbitrariedade", escreveu ele.
Também foram excluídas páginas mantidas por apoiadores do candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL), mas não perfis oficiais ligados ao capitão da reserva.
Esta não é a primeira vez que o MBL reclama de ter seu conteúdo removido pelo Facebook. No começo de julho, a rede social tirou do ar por duas vezes uma popular página de memes de política, a Corrupção Brasileira Memes (CBM) - a página divulgava conteúdo de humor, ideologicamente associado à direita, e a maioria de seus administradores era de integrantes do MBL. A página tinha mais de um milhão de seguidores. Uma outra página de militantes do MBL no Rio de Janeiro também foi removida na mesma época.
*Colaborou Rafael Barifouse, da BBC News Brasil em São Paulo
Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 24 de julho de 2018

Bom Jardim Arte - Mostra de Cultura Popular PE recebe visita de estudantes bonjardinenses

Uma garotada super esperta  das escolas São Francisco de Assis e ETB esteve visitando a Bom Jardim Arte - Mostra de Cultura Popular PE, nesta terça(24), na sede do projeto www.culturapopularpe.com.br. em parceria com o Museu de Bom Jardim. A exposição  que é um experimento no formato Bienal de Arte, fortalece a identidade cultural de Pernambuco, por meio da valorização e visibilidade da diversidade artística. 

O pintor Sandro Roberto Leite, conversou com estudantes sobre suas pinturas, técnicas  e deu dicas sobre o material utilizados em cada quadro exposto na mostra. O produtor e curador da exposição, professor Edgar Severino dos Santos, faz  a monitoria e orientações para estudantes das escolas visitantes. Este é também um importante momento para divulgar o site culturapopularpe.com.br , projeto que teve aprovação do FUNCULTURA e Fundarpe.

A exposição acontece na Rua Manoel Augusto, 26 - B, Centro de Bom Jardim. As escolas devem agendar data e horário das visitas com o professor Edgar.


Professor Edgar Bom Jardim - PE

Direção nacional do PP definiu que, para atingir os 30% exigidos, os homens abrirão mão de uma parte que seria deles.


Na resolução entregue ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em que especifica como será a distribuição dos recursos do fundo eleitoral entre seus candidatos, o Partido Progressista Nacional(PP) estipulou que os homens indicarão as candidatas mulheres que desejam beneficiar.

O novo fundo eleitoral, de R$ 1,7 bilhão, foi criado para financiar as campanhas depois que as doações de empresas foram proibidas. A única exigência objetiva do TSE é que os partidos destinem, no mínimo, 30% do que receberem para candidaturas de mulheres.
A direção nacional do PP definiu que, para atingir os 30% exigidos, os homens abrirão mão de uma parte que seria deles. Assim, um candidato homem vai indicar a candidata mulher que ele quer que receba a parte subtraída da dele.

Dois especialistas ouvidos pela reportagem sob condição de anonimato disseram que esse critério, que subordina a mulher ao homem, subverte o objetivo da regra, que era fomentar a participação feminina na política.

O ideal, para um dos especialistas consultados, era que os partidos repassassem os 30% para o movimento de mulheres, e elas decidissem como usar o recurso.

O tesoureiro do PP, deputado Ricardo Barros (PR), afirmou que a opção do partido, na verdade, privilegia as mulheres. Segundo ele, uma candidata a deputada, por exemplo, receberá sua parte do fundo, como qualquer outro postulante à Câmara, e mais o que os candidatos homens lhe repassarem.

A sigla decidiu que vai dar R$ 2 milhões para os deputados federais, de qualquer gênero, que forem tentar a reeleição.

O PP é um dos 12 partidos que já remeteram ao TSE seus critérios de distribuição interna do "fundão". Faltam 23 partidos submeterem a documentação à corte eleitoral, exigência para que recebam o recurso público. A campanha eleitoral começará em 16 de agosto.
Com informação de Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

"Por que fizeram isso com ela? Quero justiça", diz mãe de estudante morta na Nicarágua


Foto: Facebook/Reprodução (Foto: Facebook/Reprodução)
Foto: Facebook/Reprodução
O pai da estudante Raynéia Gabrielle Lima, Ridevando Pereira, contou que soube da morte de sua filha por meio de uma ligação da Embaixada brasileira em Manágua. Estudante universitária, a brasileira foi morta a tiros na noite desta segunda-feira (23) em Manágua, capital da Nicarágua.

Segundo ele, a família tem poucas informações e ainda não sabe sob quais circunstâncias Raynéia morreu. "Estamos em contato com a embaixada para saber alguma coisa", disse.

As autoridades brasileiras já notificaram o governo de Daniel Ortega sobre o caso e pediram explicações. A embaixadora nicaraguense em Brasília também deve ser convocada pelo governo, segundo uma diplomata brasileira em Manágua ouvida pelo Estado de S. Paulo.

Entrevista concedida ao Diario com a mãe de Raynéia

Chorando muito ao telefone, a mãe de Raynéia, a enfermeira aposentada Maria José da Costa, 55 anos, conversou com o Diario. Segundo ela, a filha tinha se mudado para a Nicarágua em 2013, depois de tentar medicina duas vezes em faculdades públicas de Pernambuco. Medicina era o grande sonho de Rayneia, que estava terminando a residência e voltaria para o Brasil no começo do próximo ano. 

Rayneia, segundo a mãe, passou dificuldades para terminar o curso e chegou a vender brigadeiro para custear a vida na Nicarágua, para a qual também recebia ajuda financeira dos ex-sogros. A última vez que Maria José e Rayneia se falaram foi na manhã de segunda-feira (23), quando a estudante afirmou que estava de plantão e que, ao chegar em casa, à noite, ligaria para a mãe.

Como vocês ficaram sabendo do ocorrido?

Hoje (terça-feira) pela manhã, por volta das 7h30, meu ex-sogro me ligou. Neste momento, deu um aperto no meu coração. É difícil ele me ligar e quando vi a chamada imaginei que houvesse acontecido algo com a minha filha. Foi quando ele disse que ela tinha levado vários tiros e que não resistiu. Até agora, não sei mais de nada. Ainda não recebi ligação da embaixada.

Como era a rotina dela na Nicarágua?

Era de casa para o hospital. Ela tinha terminado a faculdade em dezembro e estava agora apenas na residência. Queria muito voltar ao Brasil. Tinha ido para lá porque, na época, o ex-sogro era engenheiro da Odebrecht. Assassinaram a minha filha sem motivo algum. Ela nunca foi de fazer manifestação, não era de acordo. Por que fizeram isso com ela? Quero justiça.

Ela já havia chegado a comentar dos protestos que estavam acontecendo na Nicarágua?

Já faz uns seis ou sete meses que ela comentou desses protestos. Disse que o país estava em conflito, que estava um caos. A primeira vez, ela contou: "já faz 10 anos que o governo está no poder e ninguém quer ele, mãe. Chega policial ferido, gente ferida, o tempo todo no hospital". Eu dizia para ela ter cuidado ao sair de casa e voltar, para não ir sozinha. Ela tinha medo, dizia que era mais seguro ficar no hospital do que em casa. Ontem, disse de novo para ela ter cuidado. Mas na volta do plantão aconteceu isso.
Com informação de diario de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE