domingo, 29 de abril de 2018

Posse da nova diretoria do Sindicato Rural de Bom Jardim. Quais os desafios da nova diretoria?


Acontece neste  domingo, 29 de abril de 2018,    a posse da nova diretoria do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Bom Jardim- PE. O auditório do Centro Cultural Marineide Braz, plenamente lotado. José Rodrigues da Silva , ex-presidente da FETAPE, vai comandar a instituição nos próximos quarto anos. Lúcia Queiroz, Ana Nery Lima, Pedro Cosme,  Gilda Lima, Geraldo Santana, José Gomes, José Barbosa,Wilson Silva, Lúcia Barbosa, dentre outros, fazem parte da nova equipe de direção. 

Lideranças sindicais de Bom Jardim e do estado, a exemplo de Zé Francisco da Silva, Joelson Rodrigues, Georgina Reis, Israel Crispim,  Djailma da FETAPE, Vereadores Roberto Lemos, Simonilson Ribeiro, Ninha de Tuquinha, Alexandre de Biu de Laro, lideranças comunitárias  Margarida Maria, Carlos Alberto, Vital Cordeiro, Maciel Santos, Orlando Pereira, João Lima, participam  do evento. 
DESAFIOS
O que podemos esperar desta nova diretoria sindical? De que forma o sindicato vai mudar a realidade do campo frente aos desafios do presente? Como manter o homem no campo? Como fortalecer a agricultura familiar?Como manter a sustentabilidade agrícola? Como garantir boas estradas? O que fazer para reduzir a violência no campo? Como fazer a agricultura forte? Como tornar o sindicato forte, atuante e não uma instituição que só serve para cuidar de processos de aposentadoria? Como não permitir a exploração dos trabalhadores? Como e o que fazer para garantir a nível nacional os direitos dos trabalhadores na cruzada contra os governos que retiram os direitos do trabalhador? Qual vai ser o posicionamento do sindicato nas eleições futuras? 
Fotos: Carlos Alberto.



Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 28 de abril de 2018

6ª edição do Prêmio Culturas Populares


Recife foi a capital escolhida para o lançamento da 6ª edição do Prêmio Culturas Populares, maior premiação do setor promovida pelo Ministério da Cultura (MinC). O ministro Sérgio Sá Leitão lançou o projeto, ontem, no Museu do Cais do Sertão, no Bairro do Recife, cujo auditório foi aberto especialmente para o evento. As inscrições poderão ser feitas a partir da próxima segunda-feira pelo site do MinC ou pelos Correios. O prêmio é um reconhecimento do trabalho cultural desenvolvido por pessoas e grupos populares, ou seja, não é necessário apresentar novos projetos para sair vencedor. A homenageada deste ano é Selma do Coco, que morreu em 2015. Essa é a segunda vez que uma mulher é homenageada em seis edições.

Este ano o prêmio tem novidades. Serão cinco iniciativas escolhidas por região e poderão entrar no rol expressões como grafitagem e tecnobrega, por exemplo. Além disso, os trabalhos somente podem concorrer com outros da própria região. Também foi aberta uma categoria para prestigiar projetos que promovem acessibilidade cultural a pessoas com deficiência. Outra boa notícia é o valor do prêmio, que este ano dobrou para R$ 20 mil. Quem ganhou no ano passado não pode participar nesta edição. 

"O prêmio é uma maneira de incentivar a manifestação de caráter popular e tradicional. O objetivo é estimular financeiramente essas iniciativas para continuarem trabalhando. Diante das adversidades, as pessoas pensam em desistir", destacou o ministro. Na hora da votação, que terá jurados de todas as regiões, será levado em conta não a qualidade do projeto inscrito no MinC, mas sim a qualidade do trabalho desenvolvido. 

O ministro disse, ainda, que esta forma de repasse de verbas como prêmio é menos burocrática que o convênio. Ele citou, por exemplo, que há 40 convênios parados no programa Cultura Viva por falta de documentação dos beneficiados. Leitão também apontou 20 premiados no Culturas Populares do ano passado sem receber porque não apresentaram toda a documentação solicitada pelo MinC. 

O lançamento aconteceu em meio a apresentações populares no auditório do museu. Dorinha do Coco, Aurinha do Coco, Lia de Itamaracá e o grupo de coco formado por netas de Selma do Coco prestigiaram o ritmo. O grupo Papanguarte, de Bezerros, colocou o ministro para dançar o frevo. Também se apresentaram o Maracatu Estrela Brilhante de Igarassu, além de quadrilha junina, afoxé e os músicos Robertinho do Recife e Beto Brito. 

O prêmio estava suspenso desde 2012 e voltou à cena no ano passado. "Devia ter mais recursos, mas espero que seja uma política de caráter contínuo. Tudo que fazemos em cultura tem dimensão econômica, seja a arte do pequeno artesão ou o grande festival. O investimento em cultura gera aumento de arrecadação para os entes públicos. E aí, o que é feito na crise? Primeira coisa é cortar investimento em cultura. Isso não é inteligente", analisou o ministro. 

O Prêmio Culturas Populares já teve 9 mil inscrições em cinco edições, 1.545 premiados e R$ 18,7 milhões em prêmios distribuídos nas cinco regiões. Cada candidato somente pode se inscrever em uma categoria. Serão 200 prêmios para iniciativas de mestres e mestras (pessoas físicas), 180 para grupos (sem constituição jurídica CNPJ), 70 para pessoas jurídicas sem fins lucrativos, 20 para herdeiros de mestres e mestras in memoriam e 30 para grupos e pessoas jurídicas que comprovem ações em acessibilidade cultural. Na comissão de seleção estarão 30 membros, sendo 15 titulares e 15 suplentes. Serão servidores públicos e representantes da sociedade civil.

Com informações do Diário de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Brasil:desemprego crescente, economia e governo sem credibilidade


Para uma economia que tenta sair de vez de uma prolongada recessão, o Brasil tem piorado em um pilar fundamental de qualquer retomada: a geração de emprego. Na sexta-feira 27, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), confirmou que a taxa de desemprego tem crescido por três trimestres consecutivos e que a falta de trabalho já atinge mais de 13,7 milhões de brasileiros. Para piorar, o real segue se desavalorizando frente ao dólar e a bolsa de valores entrou em queda depois de um início de ano alvissareiro.
O que os números mostram de forma indiscutível é que, descontada a inflação, hoje contida, estamos em uma situação não muito diferente daquela de de dois anos atrás, quando Michel Temer assumiu a presidência da República. Seu compromisso era colocar o Brasil nos eixos e deixar como legado um exemplo de gestão competente e responsável no âmbito econômico. Era o que o País esperava. O que se vê agora é que o legado de Temer na economia está longe do desejado. E para piorar o que já está ruim, a Polícia Federal agora investiga suspeitas de corrupção sobre o atual presidente.
O número de brasileiros com carteira assinada fechou o primeiro trimestre do ano em 32,9 milhões, o menor desde 2012. Na comparação com o trimestre anterior, o número de desempregados aumentou em 1,379 milhão de pessoas. A taxa de ocupação ficou abaixo do que esperavam os analistas. Apesar de a Reforma Trabalhista que entrou em vigor no final do ano passado ter o claro objetivo de incentivar novas contratações, a tendência de informalidade está mantida. O número de trabalhadores sem carteira assinada cresceu 5,2%, na comparação com o primeiro trimestre de 2017, ganhando um contingente de mais 533 mil pessoas. Já a categoria dos autônomos ganhou mais 839 mil pessoas, com alta de 3,8%, em relação ao mesmo período do ano anterior, somando 23 milhões de pessoas. “Em três anos, o País perdeu quatro milhões de carteiras de trabalho assinadas”, afirmou Cimar Azevedo, coordenador do Pnad. Mesmo assim, ele se mostra algo otimista, pois o cenário do mercado de trabalho sofreu uma redução pequena (1,5%), em relação ao primeiro trimestre do ano passado.
Se internamente a retomada econômica não dá sinais consistentes de que vádeslanchar e o cenário eleitoral se mantém nebuloso, nos Estados Unidos a projeção de altas adicionais dos juros – com aumento dos rendimentos dos títulos públicos norte-americanos – para conter pressões inflacionárias diante de expectativa de aumento das commodities fez com que o dólar atingisse R$ 3,50 na quarta 25, após cinco altas seguidas. É o maior nível da moeda americana desde meados de junho de 2016, quando Dilma Rousseff ainda usava a faixa presidencial.
Para o professor de economia Joelson Sampaio, da Fundação Getúlio Vargas, apesar de sempre haver uma redução no índice de emprego nos primeiros meses de cada ano, não estão justificadas as demissões ocorridas nos setores na construção civil e indústria, menos afeitos à sazonalidades. “Este é um ano de incertezas para os agentes econômicos, que temem perder dinheiro no Brasil. Voltamos a lidar com o velho fator da falta de confiança, pois não há um cenário definido para o futuro do País”, diz Sampaio.
PROPINAS
Para embolar ainda mais essa complexa equação, o fator político só faz aumentar o desgaste. Um inquérito autorizado pelo STF que investiga a possível participação de Michel Temer em um esquema de propinas envolvendo o setor portuário permitiram reformas de R$ 2 milhões em imóveis em nome de seus parentes, o que causou reações pouco republicanas. Ao melhor estilo Donald Trump, Temer foi ao Twitter afirmando que irá defender sua honra, a de seu filho de 11 anos e a de sua família. “Os investigadores ainda vão tentar rastrear a origem dos recursos para a compra dos imóveis. Como então já afirmam que são de origem ilícita? É uma irresponsabilidade. É uma perseguição criminosa disfarçada de investigação”, postou na sexta 27, cerca de 20 minutos antes de receber no Planalto o presidente do Chile, Sebastián Piñera.

Ainda que os brasileiros saibam conviver com esse ambiente conturbado, o mesmo não acorre com os investidores estrangeiros, que adotam uma postura de preocupação extrema tanto no setor produtivo quanto no mercado financeiro. O resultado pode ser uma fuga ainda maior dos capitais de curto prazo tão necessários nesse momento.

“Como só vemos o presidente falar em complôs, sem acenar com obras de educação e infra-estrutura para a sociedade, a saída é postergar investimentos, produção e contratações”, diz o professor de economia do Insper Otto Nogami.
Com informações de IstoÉ
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Não somos a terceira via, somos a primeira, diz Marina



Ainda com postura discreta na política e na mídia, a pré-candidata da Rede à presidência da República, Marina Silva, indicou que deve reciclar o discurso que adotou nas últimas duas eleições: de que ela seria uma “alternativa à polarização PT-PSDB”.
“Eles se perderam. Transformaram-se em projetos de poder pelo poder. Fará bem à sociedade brasileira que eles tenham um período sabático”, disse, em evento da UGT (União Geral dos Trabalhadores), em São Paulo. “A gente não é a terceira [via], a gente é a primeira.”
Não ficou claro, no entanto, o quão eficaz essa estratégia será no pleito desse ano, já marcado pela fragmentação e pelo desgaste de tucanos com as denúncias dirigidas a Alckmin e Aécio e de petistas em meio à prisão do ex-presidente Lula. Ela sinalizou que pode se beneficiar do espólio da Operação Lava Jato, que enalteceu e chamou de “Operação Lava Voto”.
Quando perguntada sobre o que fará de diferente esse ano, desconversou. “Perdemos ganhando [em 2010 e 2014]. Se Deus quiser, agora vamos ganhar ganhando. É a derrota das estruturas pela força do cidadão.” Minutos antes, em seu discurso, ela havia proposto o que chamou de “presidencialismo de proposição”, que consistiria em formar uma maioria com base nos políticos e membros da sociedade civil que concordem com o programa de governo — e não com partidos.
“Nós vamos governar com os melhores de todos os partidos, acabar com essa história de oposição por oposição”, disse. Considerando que o partido da ex-senadora conta com três deputados federais, um senador e nenhum governador, essa pode ser a unica forma. 
Por ora, ela disse estar conversando com os mesmos partidos do campo histórico de 2014. Se isso for verdade, pode representar uma guinada à direita: quatro anos atrás, quando ela estava no PSB, Marina se coligou com os nanicos PHS, PRP, PPS, PPL e PSL. Este último já se comprometeu a lançar Jair Bolsonaro em outubro próximo.
Sobre seu potencial concorrente, Joaquim Barbosa (PSB), Marina afirmou que respeita sua decisão de entrar na política, mas que não tem uma chapa conjunta no horizonte. “Não coloco a minha candidatura na posição de desconstruir as outras.”
por Laura Castanho /Carta Capital
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Guerra & Paz:5 momentos-chave do encontro histórico entre os líderes das Coreias


Moon Jae-in e Kim Jong-unDireito de imagemAFP
Image captionOs líderes das duas Coreias concordaram em dar início a uma 'nova era de paz'
O encontro desta sexta-feira entre Kim Jong-un e Moon Jae-in foi a terceira vez em que líderes das Coreias se reuniram.
O momento histórico, em que os dois lados prometeram desnuclearizar a península coreana, teve vários momentos simbólicos e incomuns. Confira a seguir.

1. Por que o encontro ocorreu do lado sul-coreano

A Coreia do Norte havia concordado que seu líder se encontraria com Moon Jae-in no lado sul-coreano de Panmunjom. Isso remete a um comentário feito em junho de 2000 pelo então presidente da Coreia do Sul Kim Dae-jung no encontro com Kim Jong-il, o pai de Kim Jong-un, na primeira reunião entre líderes dos dois países, em Pyongyang.
Kim Dae-Jung, que era 17 anos mais velho que Kim Jong-il, disse na época que um homem mais jovem deveria ir ao encontro de um homem mais velho para lhe fazer uma visita, e que seria apropriado que Kim Jong-il retribuísse seu gesto e visitasse a Coreia do Sul.
Kim Jong-un e Moon Jae-in cruzam fronteiraDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionKim Jong-un invited Moon Jae-in to cross the line into North Korea with him
Isso nunca aconteceu, então, ao se tornar o primeiro líder norte-coreano a visitar a Coreia do Sul desde 1951, Kim Jong-un demonstrou respeito ao presidente Moon, talvez para deixar claro que essa rodada de negociações será diferente da última.
O encontro entre o alto escalão dos governos coreanos teve início na linha de demarcação militar, também conhecida como linha do armistício, que divide os dois países e onde há, de ambos os lados, uma zona desmilitarizada.
Moon e Kim Jong-un se encontraram nesta fronteira e se cumprimentaram com um aperto de mãos. Moon perguntou ao líder norte-coreano quando ele poderá visitar a Coreia do Norte. Então, aconteceu algo que fugiu do roteiro.
Em uma demonstração de bom humor e de sua personalidade impulsiva, Kim pediu que Moon fosse até o lado norte-coreano. Os dois cruzaram a linha de mãos dadas.
Esse comportamento tem a intenção de mostrar que Kim está no comando, mas ele também se comportou de forma respeitosa com Moon, indicando que sua intenção de buscar a paz é sincera e que a Coreia do Norte não fará, ao menos por agora, mais provocações como as dos últimos tempos.

2. Spray desinfetante - e uma demonstração de força

Guarda-costas acompanham carro de Kim Jong-unDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionEquipe de segurança que líder norte-coreano levou ao encontro foi considerada uma demonstração de força
Há algumas vantagens de ser o líder da Coreia do Norte, como ter uma grande comitiva de segurança. Membros da guarda norte-coreana e seguranças pessoais entraram antes em cada uma das salas usadas no encontro para fazer uma varredura em busca de escutas eletrônicas e explosivos. As cadeiras em que ele se sentaria e as superfícies que ele tocaria foram limpas com spray desinfetante.
Quando a reunião foi interrompida para o almoço, a limusine de Kim foi acompanhada por uma dúzia de guarda-costas, que correram ao seu lado.

3. Assuntos incômodos - e uma rara admissão

Nas suas primeiras palavras para Moon, Kim tratou de diversos assuntos espinhosos.
Vista do pico do Monte PaektuDireito de imagemAFP
Image captionO Monte Paektu é considerado um local sagrado para o povo coreano
Ele disse que "refugiados, desertores e moradores da ilha de Yeonpyeong" tinham grandes expectativas em relação ao encontro. É incomum que Kim fale sobre desertores da Coreia do Norte - Pyongyang normalmente os vê como traidores e suas famílias podem ser alvo de punições.
Sua referência a Yeonpyeong foi uma alusão ao ataque lançado em novembro de 2010 pelas Forças Armadas norte-coreanas contra esta ilha no Sul, que observadores avaliaram como um esforço de Kim Jong-il para garantir que seu filho fosse seu sucessor.
É ainda mais interessante, no entanto, a admissão de Kim Jong-un de que a infraestrutura essencial da Coreia do Norte precisa de melhorias. Moon disse a Kim que ele gostaria de escalar o Monte Paektu, uma montanha no Norte considerada sagrada pelo povo coreano. "Fico com vergonha da infraestrutura ruim de transporte", disse Kim Jong-un em resposta.
Uma linha férrea mais moderna para a área próxima do monte está sendo construída há muitos anos e, aparentemente, Kim reconheceu, de forma incomum, que o projeto não progrediu como deveria.

4. Cultura e esportes - mas nada de economia

Reunião entre líderes das CoreiasDireito de imagemAFP
Image captionA irmã de Kim Jong-un, Kim Yo-jong, o acompanhou no encontro
Nas primeiras interações com Moon, Kim estava acompanhado apenas de sua irmã mais nova, Kim Yo-jong, e do ex-chefe do serviço de inteligência do seu país, Kim Yong-chol, que é hoje um dos principais articuladores de Pyongyang para as políticas entre as Coreias. Estes são dois dos principais conselheiros do líder norte-coreano e ambos foram até o Sul para a recém-encerrada Olimpíada de Inverno.
Antes das reuniões terem início, Kim Yo-jong carregou para seu irmão a pasta com os documentos contendo as informações necessárias para os encontros e, na sessão realizada pela manhã, fez muitas anotações.
Equipe unificada das Coreias na Olimpíada de InvernoDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionEncontro sinalizou para um maior intercâmbio militar, esportivo e cultural entre os países, mas não econômico
Kim Jong-un ainda viajou com vários outros oficiais, que o acompanharam em diferentes etapas da reunião: as duas principais autoridades do país em política externa, os dois principais oficiais das Forças Armadas, além de autoridades em cultura, esporte e ajuda humanitária, o que demonstra seu foco em fazer avançar as interações militares e diplomáticas, além de promover um intercâmbio cultural e esportivo.
No entanto, em contraste com sua visita à China, quando se reuniu com o presidente Xi Jinping, nenhuma autoridade em economia nem encarregados da segurança interna da Coreia do Norte estavam presentes.
Isso indica que boa parte da interação inicial entre Moon e Kim é cosmética e que gestos mais substanciais em termos de cooperação econômica e desenvolvimento conjunto de projetos devem ocorrer em um momento posterior.

5. Saudações repletas de significado

O ministro da Defesa da Coreia do Norte, Pak Young-sik, e o chefe do Exército Popular Coreano, Ri Myong-su, saudaram Moon em um gesto de boa vontade e respeito quando as duas delegações se encontraram e se cumprimentaram.
Moon Jae-in e Kim Jong Un fazem inspeção militarDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionAs duas Coreias ainda estão tecnicamente em guerra, mas isso pode mudar em breve
Seus homólogos sul-coreanos não saudaram Kim Jong-un. O líder norte-coreano participou de uma inspeção da guarda militar sul-coreana, mas não retribuiu a saudação de seus integrantes.
Essas saudações são uma lembrança de que a guerra entre as Coreias (1950-1953) terminou com um armistício, não com um tratado de paz.
Os dois líderes concordaram em dar início a "uma nova era de paz", mas, para que isso de fato ocorra, ainda há muito trabalho pela frente.
* Michael Madden é um professor visitante do Instituto EUA Coreia da Universidade SAIS-Johns Hopkins e diretor do site NK Leadership Watch.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 27 de abril de 2018

Bom Jardim:sai prefeito entra prefeito e continua mesma coisa. Vergonha, diz internauta em rede social

Situação da entrada de Bom Jardim
Os buracos da entrada da cidade de Bom Jardim, acesso via PE - 88,  entrada  do Catolé, continua na mesma situação há mais de uma década. A buraqueira  se repetem, se multiplica  todos os anos. Sai governo,  entra governo e a situação é  sempre a mesma. Durante a gestão passada, populares  produziram  muitas críticas nas redes sociais. A bola da vez é do prefeito João Lira.

Veja o que comentou Edilson Soares: "sai prefeito entra prefeito e continua mesma coisa. Vergonha."

Enquanto  o cidadão reclama da situação, do fato real, nenhum fanático do político  A, B, C pode reclamar do adversário político. Problema ainda não resolvido. E assim a situação continua até ...



Professor Edgar Bom Jardim - PE

Futebol:casal britânico cria sua própria versão do álbum da Copa desenhando as figurinhas

Desenhos do casal sobre a Eurocopa 2016Direito de imagemTWITTER/@CHEAPPANINI
Image captionDesenhos que Alex e Sian Pratchett fizeram durante a Eurocopa 2016: casal conseguiu arrecadar cerca de US$ 7 mil em doações, destinados a instituições de caridade
A febre pelo álbum da Copa do Mundo ressurge a cada quatro anos - e no mundial da Rússia 2018 não tem sido diferente.
Conseguir todas as figurinhas é o grande desafio de milhões de aficionados que consideram o álbum um precioso item de colecionador.
Precioso e agora mais caro. No Brasil, o pacote com cinco cromos sai a R$ 2, o dobro do que se cobrava na Copa de 2014.
O aumento de preço - que não é exclusividade brasileira - tem levado alguns torcedores a buscar alternativas para manter o hobby.
Este foi o caso de Alex e Sian Pratchett, um casal britânico que, ao se ver sem dinheiro para completar o álbum da Copa do Mundo de 2014, decidiu criar sua própria versão desenhando cada uma das figurinhas.
Ilustrações dos jogadores Daniel Alves e Luis SuárezDireito de imagemTWITTER/@CHEAPPANINI
Image captionO brasileiro Daniel Alves e o uruguaio Luis Suárez são dois dos jogadores que o casal deverá voltar a desenhar neste ano
No processo de desenvolvimento do projeto, o casal rapidamente se deu conta de que não sabia desenhar, mas isso não foi empecilho para que seguisse com a ideia - que repetiu na Eurocopa de 2016, sediada na França.
Dessa vez, a iniciativa teve como objetivo arrecadar fundos para instituições de caridade. Acabou conquistando fãs de lugares tão distantes quanto o Irã e o Japão e alcançando uma quantia superior a US$ 7 mil (o equivalente a cerca de R$ 24 mil).
Agora, o plano é superar esse valor.
"São 680 figurinhas para desenhar, cada uma demora cerca de 15 minutos, por isso há aproximadamente 170 horas de trabalho pela frente, para duas pessoas, em um mês", diz o casal na página do site de vaquinhas online criada para atingir esse objetivo.
Ilustrações da seleção argentina e do jogador Sergio AgüeroDireito de imagemTWITTER / @CHEAPPANINI
Image captionOs desenhos têm atraído aficionados por todo o mundo
A intenção é retomar o trabalho tendo como inspiração a edição oficial do álbum, lançada há algumas semanas pela editora italiana Panini.
"Muita gente nos convenceu a fazer novamente", disse Sian Pratchett à BBC.
James Rodríguez e o escudo da Federação Colombiana de FutebolDireito de imagemTWITTER / @CHEAPPANINI
Image captionPara fazer os desenhos o casal busca inspiração na versão oficial do álbum das competições
O casal, que mora em Oxford, planeja dar início à produção no dia 14 de junho, quando começará a Copa, e concluir os desenhos ao longo dos 32 dias de competição.
A única diferença, desta vez, e que representará um novo desafio, é que agora eles têm um bebê, o que obviamente "tem demandado muito tempo".

Custo

Um economista britânico calculou que completar o álbum oficial do mundial custaria pouco mais de 770 libras (aproximadamente R$ 3,5 mil) no Reino Unido.
A Panini, porém, afirma que o valor é consideravelmente menor, se se levar em conta que os colecionadores podem trocar figurinhas repetidas pelas que faltam para completar seus álbuns.
"Chicharito" Hernández e Keylor NavasDireito de imagemTWITTER / @CHEAPPANINI
Image captionO objetivo é desenhar 680 imagens em 32 dias, tempo de duração da Copa do Mundo na Rússia
No Brasil, o preço do pacote com 5 figurinhas passou de R$ 1 real na Copa do Brasil em 2014 para R$ 2 na Copa da Rússia em 2018. Mesmo com o reajuste, o valor em dólar, estimado em US$ 0,59 por pacote, é o mais baixo em comparação com 21 países e a zona do euro.
O levantamento foi divulgado esta semana pelo banco Santander e aponta que a Suíça é o país com o pacote mais caro: são 1,75 francos suíços por pacote, ou US$ 1,80. No Reino Unido, 0,80 libra (US$ 1,12).
"(O trabalho que fazemos) virou algo que atraiu na internet... Nós não prevíamos isso, mas foi muito divertido", afirmou Pratchett.
Apesar de todas as horas de prática, o casal é consciente, entretanto, de que se há uma coisa que permanece desde o início é sua inabilidade para desenhar.
"Somos muito persistentes para melhorar, mas, mesmo depois de desenhar 1.500 cromos, continuamos um desastre", brinca ele.
Com informação da BBC

Professor Edgar Bom Jardim - PE