domingo, 2 de julho de 2017

Máfia: Tabela beneficia Flamengo no Brasileirão 2017

CBF BENEFICIA FLAMENGO


O engenheiro Horácio Nelson Wendel é considerado um especialista em análise de tabelas no meio do futebol. Em anos anteriores, seu trabalho chegou a ser consultado, participando da formatação das rodadas de algumas edições do Campeonato Brasileiro.

Ao analisar detalhadamente os pontos positivos e negativos da tabela do Brasileirão 2017, Horácio notou um beneficiado evidente: o Flamengo: “A tabela do Brasileirão 2017 é toda feita para o Flamengo ser campeão. Um absurdo”, afirmou.

De acordo com O Tempo, o especialista encontrou 73 erros na tabela do campeonato e denunciou a falta de cuidado e critério da CBF para a montagem da mesma. Para Horácio, a nítida "parcialidade clubística" gera uma imediata desvalorização do produto, que tende a cair em descrédito.


E a tabela do campeonato brasileiro 2017 é voltada para beneficiar o Flamengo, isso é uma vergonha! Os outros clubes deveriam posicionar-se.

Dentre os inúmeros apontamentos de Horácio, estão:
1) O Flamengo joga cinco vezes seguidas na cidade do Rio de Janeiro nas rodadas 21-22-23-24-25;
2O Flamengo jogará três vezes seguidas no Rio nas rodadas 7-8-9 e mais três vezes seguidas no Rio nas rodadas 11-12-13;
3O Flamengo fará 11 jogos em casa e 1 jogo fora de casa, em 2 períodos seguidos, de 12 rodadas;

Entretanto, a crítica de Horácio não se resume ao suposto benefício ao Flamengo. De acordo com ele, a tabela inteira está condenada. O Corinthians, por exemplo, joga quatro vezes seguidas em São Paulo nas rodadas 11-12-13-14 e dentre as rodadas 21 e 25 jogará 4 vezes em casa e apenas 1 vez fora.


a tabela do campeonato brasileiro favorece claramente Flamengo e Corinthians com largas sequência de jogos em casa.

Os problemas não acabam aí. Para o engenheiro, há um intencional "desencontro" de nível técnico: “Nas 10 primeiras rodadas, os 10 melhores clubes de 2016 jogam contra os seis piores e os quatro vindos da Série B. Nas nove últimas rodadas, os 10 melhores jogam entre si, e os 10 piores jogam entre si”.
Fonte:90min.com
Professor Edgar Bom Jardim - PE

O que as pessoas comem nas regiões com as expectativas de vida mais altas do mundo?


Pessoas que moram nas regiões com as maiores expectativas de vida do mundo têm alguns hábitos em comum

Qual é o segredo para uma vida longa? Essa pergunta desperta a curiosidade de cientistas e leigos.
Alimentar-se bem pode ser uma das respostas - se não para viver eternamente, ao menos para passar dos cem anos de idade.
E é justamente a alimentação que chama a atenção em cinco regiões do planeta onde a população atinge uma idade média superior a cem anos.
"O que descobrimos é que as pessoas nessas regiões não só vivem mais tempo - cerca de dez anos acima da média - mas vivem melhor a sua velhice", disse à BBC o cientista americano Dan Buettner, que batizou essas cinco regiões de "zonas azuis".

Feijões e outros grãosDireito de imagemPANDA3800
Image captionEspecialista diz que pessoas que moram nas chamadas "zonas azuis" vivem melhor sua velhice

Em seu livro As Zonas Azuis, Buettner estudou os hábitos alimentares na ilha de Okinawa, no Japão, na cidade de Loma Linda, na Califórnia (EUA), na ilha de Ikaria, na Grécia, na Sardenha (Itália) e na península de Nicoya, na Costa Rica.
Mas de que se alimentam essas pessoas para ajudar em sua longevidade?
"A maioria dos alimentos que consomem vêm de plantas. Mas, acima de tudo, são alimentos não processados ​ou muito pouco processados", disse Buettner, que contou ter partido da "bastante estabelecida" noção de que apenas 20% da nossa longevidade média pode ser atribuída à genética. "Os 80% restantes (se devem) ao estilo de vida e ao ambiente."

Sem leite ou refrigerante

De acordo com Buettner e uma pesquisa que contou com o apoio da National Geographic, os três alimentos básicos são as folhas verdes (vegetais), oleaginosas e grãos.
Mas existem muitas variações e complementos que dependem exclusivamente de cada região.
"Eles comem carboidratos, mas não processados como bolos ou donuts, mas sim grão de trigo ou batatas", disse o pesquisador.

JaponesaDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionNo Japão existem várias regiões onde as mulheres são as que mais vivem no planeta

Uma das coincidências nas dietas é a ausência total de refrigerantes e produtos derivados do leite de vaca.
"Muitas dessas pessoas que conseguiram ter uma vida tão longa só conheceram os refrigerantes há cerca de dez anos. E comem queijo, mas os que vêm de cabra ou pecorino, de ovelhas", disse ele.
Quando se trata de proteína, o peixe é rei.
"Eles consomem cerca de três porções de peixe por semana, a mesma frequência dos ovos. Mas comem pouca carne vermelha, cerca de cinco porções por mês", disse Buettner.
"É o que eles têm ao seu alcance. Seu consumo se limita muito ao que eles são capazes de produzir localmente."

E o que bebem?

Em 2013, perguntaram a Stamatis Moratis, um morador da ilha de Ikaria de 98 anos de idade, qual era o segredo para viver tanto.
E sua resposta não era peixe nem grãos ou vegetais. "É o vinho."

Homem bebendo vinhoDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionVinho é uma das bebidas que fazem parte das tradições de muitas dessas regiões

"O vinho que eu tomo é puro, nada é adicionado. O vinho produzido comercialmente têm conservantes, que não são bons", disse ele na época à BBC.
De acordo com Buettner, as bebidas preferidas das pessoas dessas áreas são água e vinho.
"Tomam, em média, seis copos de água e muitos deles têm, dentro de suas culturas, o hábito de tomar umas três porções de vinho por semana", detalhou.
Mas há uma outra surpresa: o café também tem lugar cativo.
"Vimos que em algumas destas zonas azuis o consumo de café é bastante comum, especialmente porque o consideram um potente antioxidante", acrescentou o pesquisador.

Influência dos processados

Uma das conclusões da pesquisa de Buettner é a péssima influência de alimentos processados ​​em dietas ao redor do mundo - algo que se expandiu pela influência dos EUA. A ponto de algumas das zonas azuis estarem perto de perderem tal "status" por força da incorporação de comidas processadas em suas dietas.
Ao mesmo tempo, é curioso que uma dessas zonas azuis esteja localizada precisamente nos Estados Unidos: Loma Linda, na Califórnia.
E talvez a resposta para a longevidade dali seja a religião.
Cerca de metade dos 24 mil habitantes desta cidade são membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia. E vivem dez anos a mais do que a maioria dos americanos.

Idosos fazem exercícios em Loma Linda
Image captionA cidade de Loma Linda, nos Estados Unidos, é uma das zonas azuis ao redor do mundo

"Acho que cheguei a esta idade (101 anos em 2015) porque não bebo ou fumo, vou para a cama cedo e agradeço a Deus por sua bondade", disse Betty Streifling à BBC.
Nesse sentido, Buettner diz que ninguém pode mudar seus hábitos alimentares da noite para o dia, mas sim o ambiente.
"É muito difícil tentar mudar a atitude das pessoas frente à comida, mas se em vez de se depararem com uma hamburgueria ou sorveteria a cada duas quadras elas tivessem a seu alcance lojas de alimentos saudáveis, certamente as taxas de longevidade aumentariam", opinou.
"Além disso, nessas áreas azuis, a ideia de 'alimentação saudável', que para muitos é uma imposição, para eles é simplesmente 'comer normalmente', como têm feito há anos", concluiu.
"O segredo é dedicar o tempo a preparar esses alimentos básicos que os humanos consomem há milhares de anos, torná-los saborosos - considerando que nosso paladar foi destruído pelo açúcar, pelo sal e pela gordura (dos alimentos processados)."
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 1 de julho de 2017

O curso que tenta ensinar homens a não agredirem mais mulheres


Violência contra a mulherDireito de imagemTHINKSTOCK

Uma sala de aula onde os alunos são todos - e somente - homens. Brancos, negros, jovens, idosos, de todas as classes sociais, eles formam um grupo heterogêneo e cheio de diferenças, mas carregam consigo uma característica em comum: todos estão ali por terem cometido crimes de violência contra a mulher.
O caso de João* aconteceu no último dia 25 de dezembro, no Natal. Uma discussão com a mulher por uma foto apagada de um celular motivou uma briga que fugiu do controle. Entre xingamentos e insultos, ele a empurrou na cama, deu tapas e quebrou o espelho, até ela gritar por socorro e o filho chamar a polícia.
Aos 27 anos, Pedro* nunca teve um perfil violento, segundo a mulher, mas um dia também a agrediu por ciúme - uma raiva que não conseguiu conter no momento, como ele diz.
Já separados, os dois viviam na mesma casa por causa dos filhos, e quando ela chegou mais tarde do trabalho um dia ele resolveu tirar satisfação. Foi de "vagabunda' para baixo, com outros xingamentos que ele mesmo descreve como "impublicáveis" - mas não parou por aí.
"Com essa mão aqui eu dei três tapas na orelha dela que fizeram sangrar. Dei chute no útero, acho que no joelho também. Agredi, sim, não vou mentir", disse à BBC Brasil. Tudo isso na frente dos filhos de quatro anos e dois anos.
Rubens* partiu para cima da filha. Com 60 anos de idade - e um corpo todo de fisiculturista de vidrado em academia -, ele teve seus desentendimentos com a jovem de 18 anos.
"Eu a repreendia, controlava muito horário dela sair e chegar", conta. Um dia, avançou para a agressão e, quando a mãe, que sofre de câncer e está em tratamento, entrou na frente para defender a menina, acabou apanhando também. As duas o denunciaram.
Esses três homens agora estão sendo processados com base na lei Maria da Penha e viraram colegas de sala no curso "Tempo de Despertar", promovido pelo Ministério Público de São Paulo com o objetivo de reduzir a reincidência de casos de violência contra a mulher.
"É uma forma de prevenir a violência contra a mulher. Percebi que os casos de reincidência de violência doméstica eram muito altos, em torno de 65%. Buscando projetos internacionais de sucesso, consegui achar dois que trabalhavam com o homem, com a desconstrução do machismo, da masculinidade", explicou à reportagem a promotora e criadora do curso, Gabriela Manssur.

Tempo de DespertarDireito de imagemBBC BRASIL
Image captionPromotora Gabriela Manssur é quem coordena o projeto Tempo de Despertar; Sergio Barbosa faz parte dos grupos de reflexão que incluem bate-papos com homens agressores

"A pessoa mais beneficiada com esse curso é a mulher. Nas três edições (do curso) que fizemos, tivemos somente um homem que voltou a cometer violência. Ou seja, reduzimos a reincidência para praticamente zero. Portanto, se temos 17 homens aqui, vamos ter menos 17 casos de violência contra a mulher no Ministério Público ano que vem", afirmou.
"O que é melhor: não é só o processo, dentro do processo tem uma vida, uma família que sofre, uma vítima que sofre. Então são menos 17 vítimas sofrendo de violência contra a mulher."
O curso é composto por oito aulas que, em geral, são realizadas a cada duas semanas. Aborda temas relacionados a gênero, direitos das mulheres, lei Maria da Penha, masculinidade, sexualidade e DSTs (doenças sexualmente transmissíveis), álcool e drogas, paternidade e afetividade, entre outros.
Participam da iniciativa homens denunciados por violência doméstica e sob investigação, cumprindo medida protetiva e/ou aguardando julgamento. O comparecimento é obrigatório e pode reduzir eventuais penas em caso de condenação.
A BBC Brasil acompanhou três dias de curso e conversou com organizadores, participantes e mulheres vítimas de violência cometida por eles.

Chegada

Quem entrasse desavisado naquela sala no fórum regional da Penha (zona leste de São Paulo) dificilmente entenderia quem eram aqueles homens e o que faziam ali.
Um grupo que reunia jovens de 20 e poucos anos com óculos Rayban escorados na testa; idosos de cabelos brancos; brancos, ruivos, negros, pardos, barbudos, com dreads no cabelo; homens escolarizados, com diploma universitário; ou que mal haviam terminado o colégio; homens fortes, altos, musculosos; outros franzinos, miúdos.
"Não existe perfil do agressor. É aquele homem, aquele jovem, aquele idoso, que não respeita os direitos das mulheres. São homens que não entendem que as mulheres têm os mesmos direitos que eles, que foram criados no reflexo de uma sociedade machista de forma a entender que a mulher tem que servi-lo, que a mulher tem que ser controlada, que a mulher que sai com roupa curta é vadia, etc", afirma Manssur.
E, logo no primeiro dia de curso, já era possível perceber um sentimento em comum: a revolta por estarem ali "sem terem cometido crime nenhum".
"Eles chegam aqui revoltados. Sem entender por que estão ali. Eles falam: 'Eu não sou criminoso, o que eu estou fazendo aqui?'. Não entendem por que as mulheres estão querendo tantas coisas, por que elas querem se igualar aos homens. Xingam até a Maria da Penha", conta Sergio Barbosa, um dos gestores do curso.

Réu por violência domésticaDireito de imagemBBC BRASIL
Image caption"Não entendia o que estava fazendo aqui. Depois, comecei a entender e aprender coisas que eu nunca tinha ouvido na vida, que existem vários tipos de agressão, que agressão verbal também é violência", disse João

O primeiro trabalho é de conscientização sobre os direitos das mulheres, o feminismo e a masculinidade. Nas aulas, especialistas convidados pelos organizadores falam sobre mudanças da sociedade e conquistas recentes das mulheres, sobre a importância de combater a ideia de que "homem tem que ser duro" ou de que "homem não pode chorar" e tentam chamar a atenção para as razões dos erros dos participantes.
"Cheguei aqui e achava que jamais tinha sido agressivo, que nunca tinha sido agressor. Não entendia o que estava fazendo aqui. comecei a entender e aprender coisas que eu nunca tinha ouvido na vida, que existem vários tipos de agressão, que agressão verbal também é violência. Aí no primeiro encontro já vi que eu estava errado", relatou João.

Reflexões

Além das palestras, os homens são reunidos em grupos de reflexão onde debatem como podem melhorar suas atitudes. Em um deles, em que o assunto era autocontrole, a reportagem acompanhou o momento em que a conversa passou a tratar das "roupas que as mulheres vestem".
"Minha mulher pode vestir o que quiser. Eu só aviso para ela: 'Você quer sair assim? Você sabe como os homens vão olhar'. Mas eu respeito a escolha dela", disse um deles. O outro reclamou do batom escuro e vermelho que a esposa usava - semelhante ao da repórter diante dele. "Não gosto. Acho ridículo", disse com veemência.
Sergio Barbosa, que monitorava o grupo, imediatamente tentava direcionar o pensamento deles de outra forma. "Mas qual é o problema do batom? E ela não pode usar?"
Um dos acusados também chegou a transparecer uma insatisfação por estar respondendo pelo crime. "No meu caso, foi só (violência) verbal, ela não precisava ter colocado na lei Maria da Penha". Ao que Barbosa rebatia: "Mas agressão verbal também é violência. Quando alguém te xinga, te rebaixa, te humilha, você gosta? Como você se sente?"

Projeto Tempo de DespertarDireito de imagemDIVULGAÇÃO: JUSTICADESAIA.COM.BR
Image captionProjeto Tempo de Despertar já é lei em Taboão da Serra e está em processo de se tornar lei na cidade de São Paulo também - mais de 20 cidades já se interessam em levar o projeto para suas regiões (promotora Gabriela Manssur à esquerda e Sergio Barbosa, um dos coordenadores do curso, à direita)

"Nós damos um panorama sobre o que é esperado da mulher na sociedade, como são colocados os direitos das mulheres na Constituição formalmente e como é isso na prática, mostrando o quanto a mulher sofre pra ter os mesmos direitos que os homens", explicou a promotora.
"Eu sempre pergunto: onde é o lugar da mulher? Eles respondem: onde ela quiser. A mulher pode trabalhar? Pode. Pode ser promotora? Pode. E eu sei que tem casos aqui que a mulher apanhou porque foi trabalhar ou foi estudar."
Além de propor a reflexão sobre a questão de gênero, o curso também traz profissionais da Justiça, para tirar dúvidas dos acusados sobre as implicações da lei Maria da Penha, e profissionais da saúde para orientá-los sobre o vício em álcool e drogas - muitos sofrem desse problema - e sobre DSTs.

Mudanças

No penúltimo encontro do curso, era possível perceber outra semelhança entre todos os homens que estavam ali. Se na primeira participação eles se sentiam revoltados, sem entender o motivo de estarem ali, neste a sensação era de aprendizado.
"A principal mudança deles foi falar mais de si mesmo como responsável pelo fato que aconteceu, e não ficar mais delegando a culpa à companheira. Eles perceberam que o comportamento machista os levou a essa situação", observou Sergio Barbosa.
Rubens ainda se vê com dificuldades de aceitar essas "novas regras" da sociedade que aprendeu no curso. Mas reconhece seu erro.
"Eu tenho 60 anos, é muito difícil mudar (o pensamento). Talvez eu tenha que manter minha máscara e fingir que está tudo bem. É difícil esquecer meus valores, tudo que aprendi. Mas tenho certeza que mudei", disse na reflexão com os companheiros de grupo.
"Eles mostraram para mim que de graça não foi, algo eu fiz. E a partir desse dia comecei a refletir que eu não era tao bom quanto achava que fosse. Se você fica preso aos paradigmas antigos, você se torna um opressor. Um dia a gente (ele e a filha) vai se aproximar, e eu penso que serei uma pessoa mais compreensiva, melhor. Ficar preso a esses paradigmas não leva a nada."
A esposa de João tem sentido na prática as mudanças. Os dois ficaram separados por quatro meses após a agressão dele, mas se reaproximaram e acabaram reatando o relacionamento. "Ele mudou bastante. Na hora que vai ficar nervoso, ele pensa em outra coisa e acalma. Mudou a maneira de pensar. Está mais controlado, não é tão ciumento", contou ela à BBC Brasil.
Já no caso de Pedro, o casal prefere se manter separado. Mas a relação dos dois é outra a partir de agora. "Mudou completamente. Até mesmo a relação com a minha família, ele não falava com a minha mãe, hoje ele vai lá, fala com a minha família. Realmente houve uma modificação, não sei se é duradoura", pontuou a esposa.
"A gente vê até pela forma de se comunicar. Ele senta, conversa, não tem aquela ignorância de se sentir superior, agora é de igual pra igual."
Pedro não esconde a vergonha pelo que fez e diz que "não se perdoa". Mas agora se compromete a transmitir aos filhos tudo o que tem aprendido com a situação.
"Se eu tivesse a cabeça que tenho hoje na época, eu não teria feito isso. O que eu fiz foi um acidente, eu nunca mais vou fazer e é algo que eu me envergonho, me arrependo, nao consigo me perdoar. Converso muito com meu filho, explico que ele não pode bater em mulher, que não pode bater na irmã dele, tento consertar a c***** que fiz", disse.
"Acredito que tinha que ter um pouco disso em todas as escolas do Brasil pra essas crianças e adolescentes. Isso iria eliminar muito o tipo de homem que vira agressor, porque ele iria entender a importância da mulher na sociedade."
* Os nomes são fictícios - os personagens conversaram com a reportagem sob a condição de não serem identificados.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

ARRAIÁ "LUAR DO SERTÃO "


Obrigada a todos que participaram do ARRAIÁ DO Colégio Sant'Ana - Bom Jardim.
Participação da Quadrilha Bom Jart 
TEMA:"LUAR DO SERTÃO ".
Clube Varonil, 30 DE JUNHO DE 2017.
Fotos:CS
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Justiça podre - Charge

Charge: Jarbas - Diário de Pernambuco.
 Veja como se explica essa situação conforme declaração de Romero Jucá e tire suas conclusões. O Supremo é parceiro pelo que diz JUCÁ:

Professor Edgar Bom Jardim - PE