quarta-feira, 3 de julho de 2013

Exército depõe o presidente do Egito





Do UOL.





Crise no Egito200 fotos

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3.jul.2013 - Partidários do presidente egípcio Mohammed Mursi fazem manifestação de apoio ao líder deposto, em Ancara, Turquia. Na praça Tahrir, no Cairo, Egito, milhares de pessoas comemoram a destituição de Mursi Adem Altan/ AFP
O presidente Mohamed Mursi foi deposto nesta quarta-feira (3) por um golpe militar apoiado por grande parte da população. O ministro da Defesa do Egito e comandante das Forças Armadas, Abdeh Fattah al Sissi, disse na TV que está suspensa a Constituição do país. 
Segundo a emissora de TV Al Jazzera, quatro pessoas foram mortas em confrontos entre partidários de Mursi e as forças de segurança na cidade de Marsa Matruh, ao norte do país, depois de decretado o golpe militar. O governador Badr Tantawi disse à Reuters que todos os mortos eram apoiadores de Mursi.
Segundo o ministro, Mursi "não atendeu às demandas da população". Em um pronunciamento transmitido pela rede de TV oficial, Sissi afirmou que caberá à Suprema Corte Constitucional do Egito convocar novas eleições presidenciais e parlamentares, além de elaborar a nova Constituição do país.
O chefe da Suprema Corte Constitucional, Adly Mansour, 68, governará o país no período de transição, de acordo com o ministro da Defesa. 
Em um post no perfil da presidência do Egito no microblog Twitter, Mursi pediu à população que resista ao golpe de Estado.

Golpe um ano depois

O presidente (agora deposto) do Egito foi eleito democraticamente, mas é visto por opositores como um mero fantoche da Irmandade Muçulmana, partido que governava o país de fato. Mursi assumiu o cargo em 2012, após um outro levante egípcio, o de 2011, que depôs o então presidente Hosni Mubarak.
A gestão de Mursi foi considerada insatisfatória. Apesar das sucessivas promessas de que ouviria a oposição, na visão de seus críticos Mursi governou tendo em vista unicamente os interesses da Irmandade Muçulmana - jocosamente apelidada de "Irmandade da Ocupação" pelos manifestantes.
O mandato do presidente durou exatamente um ano. Desde o domingo (30), data do 1º aniversário de Mursi no poder, manifestantes têm ido às ruas pedindo sua renúncia. 

Ultimato

Na segunda-feira (1º), o Exército disse que, se as forças políticas envolvidas no impasse político do país não se entendessem em até 48h, os militares interviriam para que fosse seguido o "mapa" que as Forças Armadas desenharam para o Egito.

LOCALIZAÇÃO DO CAIRO

O prazo para respostas do governo ao ultimato do Exército terminou nesta quarta-feira (3), às 16h30 na hora local (11h30 de Brasília). Na véspera do golpe, terça-feira (2), Mursi fez um pronunciamento na TV dizendo que sua eleição foi democrática e que lutaria até a morte para defender sua legitimidade no cargo. Nesta quarta-feira (3), o político propôs por meio de sua página no Facebook a formação de um governo de coalizão para tirar o país da crise política.

Futuro de Mursi

Segundo agências de notícias, Mursi teve a prisão decretada pela Justiça do país. O presidente deposto do Egito e líderes da Irmandade Muçulmana foram considerados culpados por uma fuga de uma prisão em janeiro de 2011. Segundo um tribunal egípcio, a Irmandade Muçulmana organizou a fuga com a ajuda de integrantes do Hamas palestino e do Hezbollah libanês.
É essa investigação que resultou agora na proibição a Mursi e vários líderes da Irmandade Muçulmana de deixarem o território egípcio. Funcionários aeroportuários disseram à agência de notícias "AFP" que receberam ordens de impedir que Mursi, o líder da Irmandade Muçulmana, Mohamed Badie, e o número dois da confraria, Jairat al Shater, saiam do país.




Crise no Egito - 12 vídeos






 

Reação internacional

Antes da confirmação do golpe de Estado no Egito e pronunciamento dos militares, o governo brasileiro condenou a medida e defendeu uma solução negociada com a sociedade egípcia.

"Os egípcios querem resultados rápidos de uma revolução que ainda vai completar três anos. É preciso ter paciência", disse o emissário do Brasil para o Oriente Médio mais a Turquia e o Irã, embaixador Cesário Melantonio Neto.

CRONOLOGIA

  • Mursi assumiu a Presidência em junho de 2012
Também antes do golpe, o Departamento de Estado dos EUA disse que a melhor solução para o impasse no país seria uma saída política. O órgão afirmou ainda que Mursi deve fazer mais para responder aos apelos da população do Egito

Curiosamente, na Síria, que há dois anos vive uma guerra civil pela saída do presidente, Bashar Assad, a TV estatal exibiu nesta quarta-feira (3) uma entrevista com um integrante do governo sírio favorável ao golpe no país.
"A crise no Egito pode ser superada se Mursi perceber que a maioria da população egípcia o rejeita e pede a ele que saia", afirmou Omran Zoabi, ministro da Informação do país, segundo a agência estatal "Sana".  

Debandada do país

A Embaixada dos EUA no Cairo ordenou que todos os seus funcionários considerados não necessários deixem o Egito, logo após o anúncio de deposição do presidente Mohammed Mursi, nesta quarta-feira.
De acordo com agências de notícias, a partida dos funcionários deve começar imediatamente e todos deverão ter saído do país até o final da semana. 

Mortos na madrugada

Pelo menos 16 pessoas morreram e 200 ficaram feridas em um ataque contra manifestantes pró-Mursi nos arredores da Universidade do Cairo, informou a TV estatal, citando o ministério da Saúde.
Ao todo, o número de mortos em confrontos pode chegar a 23. Na maioria dos protestos no país, não houve relatos de confrontos violentos. (com agências)

ENTENDA A CRISE NO EGITO

A QUE SE DEVE A NOVA CRISE?O descontentamento começou em novembro de 2012, quando o presidente do Egito, Mohammed Mursi, promulgou um decreto pelo qual estendia mais poderes para si mesmo. Desde então, houve uma cisão política no país. De um lado, Mursi e a Irmandade Muçulmana; de outro, movimentos revolucionários e liberais.

Essa divisão política foi propiciada por uma constituição polêmica, escrita por um painel dominado por islamitas.

O fato foi agravado pelo que a oposição chamou de decisão unilateral adotada pelo governo. Alguns alegaram que muitos dos membros da Constituinte egípcia foram indicados pela Irmandade Muçulmana com base em critérios que privilegiaram a lealdade à competência.
O QUE MURSI DIZIA?Apesar de admitir que cometeu alguns erros, Mursi insinuou que os protestos foram motivados por ex-membros do antigo regime e seus associados. Ele também culpa a oposição por não responder a seus pedidos para a construção de um diálogo nacional. Tais indicações ficaram claras em um pronunciamento à nação em 26 de junho deste ano.

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Senado aprova exigência de ficha limpa para todos os servidores públicos



                                Paola Lima.
O Senado aprovou nesta terça-feira (2) a exigência de ficha limpa para o ingresso no serviço público, seja em emprego, cargo efetivo ou cargo comissionado. A medida valerá para os poderes Executivo, Judiciário e Legislativo e nas esferas federal, estadual e municipal. A matéria, que faz parte da pauta elaborada pela Casa para atender às reivindicações dos recentes protestos populares, segue agora para análise da Câmara dos Deputados.
Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/2012, do senador Pedro Taques (PDT-MT), foi aprovada por unanimidade na forma de um substitutivo do relator Eunício Oliveira (PMDB-CE). O projeto original proibia a nomeação em cargos comissionados e funções de confiança de pessoas em situação de inelegibilidade conforme a Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135).
O substitutivo votado pelos senadores incorporou também o texto da PEC 30/2010, de autoria do ex-senador Roberto Cavalcante, estendendo essa proibição para nomeação de servidores efetivos.
- Somente com medidas dessa natureza poderemos resgatar a eficiência, a moralidade, a transparência, a responsabilidade e a impessoalidade na administração de bens, valores, serviços e recursos adquiridos com o suado dinheiro dos contribuintes brasileiros. Ninguém suporta mais assistir a frequentes e degradantes espetáculos de enriquecimento ilícito e de lesão ao erário público. Vamos respeitar e traduzir o sentimento das ruas e dar mais um passo efetivo para coibir a falta de respeito com a maioria, com os cargos e com o dinheiro público - afirmou Eunício, ao defender a proposta em Plenário.
O relator explicou que o projeto final teve como referência não somente as duas PECs aprovadas conjuntamente, mas também outras propostas sobre o tema que tramitavam no Senado, como aPEC 18/2012, do senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), a PEC 20/2012, da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), o Projeto de Lei do Senado (PLS) 213/2013, de Pedro Simon (PMDB-RS), e o Projeto de Resolução 5/2012, de Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).
As proposições, esclareceu, não puderam ser apensadas às PECs por tratarem de espécie legislativa diversa, mas ajudaram a construir o substitutivo aprovado em Plenário.
Com a medida, ficam impedidos de assumir cargos públicos aqueles que estão em situação de inelegibilidade em razão de condenação ou punição de qualquer natureza, na forma da Lei da Ficha Limpa, como crimes contra a administração pública, crimes eleitorais e crimes hediondos. O prazo dessa inelegibilidade é de oito anos.
Para o autor da PEC original, senador Pedro Taques, o servidor público precisa ter uma vida passada sem qualquer nódoa. Em sua avaliação, não é “razoável” o cidadão, devido à Lei da Ficha Limpa, ser impedido de se candidatar a vereador do menor município do país, mas poder assumir, por exemplo, a presidência do Banco Central, o Ministério da Fazenda ou uma secretaria de estado.
Em Plenário, a proposta contou com manifestação de apoio dos senadores Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), Pedro Simon (PMDB-RS), Vital do Rêgo (PMDB-PB), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Inácio Arruda (PCdoB-CE), Wellington Dias (PT-PI), Walter Pinheiro (PT-BA), Eduardo Braga (PMDB-AM), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Casildo Maldaner (PMDB-SC) e Paulo Paim (PT-RS).
Crimes dolosos
Durante a votação em segundo turno, no entanto, os senadores retiraram do texto trecho que impedia a nomeação em cargos públicos de condenados por crime doloso, com decisão transitada em julgado ou por sentença proferida por órgão judicial colegiado. A supressão foi sugerida por Pedro Taques, que criticou a ampliação da exigência de Ficha Limpa para todos os servidores da administração pública e não apenas para aqueles que ocupam função comissionada – e que, por isso, possuem poder de decisão e acesso aos recursos públicos.
O senador argumentou que, ao estender a proibição a todos os servidores efetivos, o Senado estaria determinando a “morte civil” de inúmeros cidadãos, condenados por crimes menores, que já não têm chance de trabalho na iniciativa privada e que, no serviço público, exerceriam apenas serviços administrativos.
A solução foi retirar a vedação a pessoas condenadas por crimes dolosos em geral e deixar somente os critérios previstos na Lei da Ficha Limpa. A retirada teve apoio de senadores como Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) e Lúcia Vânia (PSDB-GO). A senadora deu como exemplo um ex-presidiário, com condenação transitada em julgado, que seria impedido de recomeçar a vida prestando um concurso público.
Agência Senado/
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Aprovada destinação de royalties do petróleo para educação e saúde


O Plenário aprovou nesta terça-feira (2) substitutivo do senador Eduardo Braga ao Projeto de Lei da Câmara (PLC)41/2013, que destina os royalties da exploração do petróleo à educação (75%) e à saúde (25%). A matéria retorna à Câmara dos Deputados, onde havia sido aprovada na madrugada de 26 de junho.
Pelo substitutivo, serão destinados exclusivamente à educação pública, com prioridade à educação básica e à saúde, as receitas dos órgãos da administração direta da União provenientes dos royalties e da participação especial, decorrentes de áreas cuja declaração de comercialidade tenha ocorrido a partir de 3 de dezembro de 2012, relativas a contratos celebrados sob os regimes de concessão, cessão onerosa e partilha de produção, quando a lavra ocorrer na plataforma continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva.
O texto também inclui as receitas dos estados, Distrito Federal e municípios provenientes dosroyalties e da participação especial, além de 50% dos rendimentos dos recursos recebidos pelo Fundo Social, criado pela Lei 12.351/2010. As receitas da União serão distribuídas de forma prioritária aos estados, Distrito Federal e municípios que determinarem a aplicação dos royalties e de participação especial com a mesma destinação exclusiva.
As receitas dos estados poderão ser aplicadas no custeio de despesas com manutenção e desenvolvimento do ensino, especialmente na educação básica de tempo integral, inclusive as relativas a pagamento de salários e outras verbas de natureza remuneratória a profissionais do magistério em efetivo exercício na rede pública, limitado a 60% do total.
A União, estados, Distrito Federal e municípios aplicarão os recursos oriundos do Fundo Social no montante de 75% em educação e de 25% em saúde. Dos recursos dos royalties e da participação especial destinados à União, provenientes de campos do pré-sal, 50% serão destinados à educação pública, até que sejam cumpridas as metas estabelecidas no Plano Nacional de Educação (PNE), em discussão no Senado. Os outros 50% serão destinados ao Fundo Social.
A principal mudança que o Senado fez com o aval do governo, na avaliação do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, foi a destinação direta de 50% dos royalties do pré-sal para a educação, e não para o Fundo Social. Já a metade dos rendimentos do Fundo Social, e não de seu capital, como estabelecia o texto aprovado na Câmara, será distribuída na proporção de 75% para educação e 25% para a saúde.
Judicialização
Na avaliação de Eduardo Braga, o texto oriundo da Câmara oferecia redação que poderia provocar questionamentos futuros, levando ao aprofundamento da judicialização do debate sobre royalties. Segundo ele, o substitutivo aprovado no Senado promove adequações que o colocarão em sintonia com a atual legislação. O relator também garantiu que o texto aprovado incorporou algumas das 17 emendas apresentadas ao substitutivo.
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) considerou uma “vitória” a destinação integral dos royalties do petróleo para a educação e a saúde, mas disse que o país não deve “cair na ilusão” de que esse dinheiro vai salvar o ensino brasileiro. Por sua vez, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) criticou a aprovação do substitutivo, depois de ter apresentado requerimento, derrubado em Plenário, que solicitava preferência de votação ao texto aprovado na Câmara.
Agência Senado/

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Imperialismo:"Avião de Evo Morales" foi barrado no espaço da Europa

Países europeus suspeitaram que Edward Snowden estivesse na aeronave.
Americano é buscado pela justiça americana por revelar segredos do país.

Com informações do G1.

O presidente da Bolívia, Evo Morales, acena nesta quarta-feira (3) pouco antes de deixar Viena no avião presidencial (Foto: AFP)O presidente da Bolívia, Evo Morales, acena nesta quarta-feira (3) pouco antes de deixar Viena no avião presidencial (Foto: AFP)
O presidente da BolíviaEvo Morales, protestou nesta quarta-feira (3) da maneira como foi tratado depois que seu avião foi desviado para Viena, na Áustria, na véspera, por suspeitas de que transportava o americano Edward Snowden, procurado pela justiça dosEstados Unidos acusado de espionagem.
"Não sou um criminoso", afirmou Morales no aeroporto da capital austríaca à Agência Austria Press, depois que, segundo as autoridades bolivianas, vários países europeus negaram autorização de entrada de sua aeronave oficial em seus espaços aéreos.
Autoridades bolivianas e austríacas afirmaram que Snowden não estava a bordo do avião, que decolou de Moscou e teve que fazer uma escala em Viena.
Mas o governo da Áustria reconheceu que não inspecionou a aeronave.
"O avião de Morales pousou às 21h40 (16h40 de Brasília) procedente de Moscou. Os passaportes foram verificados e, ao contrário dos boatos, Edward Snowden não estava a bordo", afirmou à AFP o porta-voz do ministério do Interior austríaco, Karl-Heinz Grundboeck.
O avião, no entanto, não foi inspecionado, e os passageiros foram apenas submetidos a um controle de passaportes, destacou.
"Não existia uma base legal para uma operação", disse Grundboeck.
O avião de Morales já deixou Viena e fará uma escala nas Ilhas Canárias, da Espanha. A Espanha e outros países europeus autorizaram nesta quarta-feira a entrada da aeronave em seu espaço aéreo.
Zona de trânsito
Snowden está na zona de trânsito do aeroporto de Moscou desde 23 de junho. Ele é acusado de espionagem por Washington por ter revelado um amplo programa de vigilância telefônica e na internet.
O incidente provocou uma crise no governo do presidente americano Barack Obama e gerou intenso debate internacional sobre a privacidade na internet.
Morales disse à imprensa que Madri pediu para inspecionar o avião antes de autorizar a entrada no espaço aéreo, mas que ele se negou porque seria uma violação da legislação internacional.
Uma fonte da chancelaria destacou que a Espanha "autorizou na terça-feira o sobrevoo e a escala do avião presidencial da Bolívia, mas de forma imprevista o avião acabou fazendo escala em Viena".
O ministério francês das Relações Exteriores também informou que concedeu autorização para que o avião de Morales passe por seu espaço aéreo.
A Itália também anunciou que permitirá a entrada do avião em seu espaço aéreo.
Autoridades bolivianas informaram que o avião de Morales teve que ser desviado a Viena na terça-feira à noite, depois que França, Itália e Portugal negaram o pedido de entrada em seu espaço aéreo
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"Cura Gay" é retirado da pauta da Câmara


                                                                 Foto: Folha

A pedido do autor da proposta, deputado João Campos (PSDB-GO), a Câmara retirou da pauta, nesta terça-feira 2, a apreciação pelo plenário do projeto sobre a “cura gay”. O texto, aprovado na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Casa - presidida pelo pastor homofóbico Marco Feliciano (PSC-SP) - previa a revogação de uma resolução do Conselho Federal de Psicologia que impedia tratamento a quem tenta mudar a orientação sexual. O projeto era bombardeado pelos movimento de direitos humanos por atribuir, na prática, um caráter patológico à homossexualidade.
Antes da derrubada, o governo mobilizou  aliados para conseguir derrubar a proposta. “A Câmara reflete a sensibilidade da sociedade. O Brasil segue as orientações da Organização Mundial da Saúde [OMS], que exclui a interpretação sobre orientação sexual com o viés de doença. Esperamos que o projeto chamado de 'cura gay' seja rejeitado pela Câmara”, ressaltou, em entrevista à Agência Brasil, a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário. “O importante é rejeitar e impedir que o projeto permaneça tramitando na Casa.”
No último dia 28, a presidenta Dilma Rousseff se reuniu com representantes dos gays, bissexuais, travestis e transexuais e lésbicas, no Palácio do Planalto. Na reunião, os representantes do segmento pediram o apoio do governo para impedir a aprovação do projeto sobre a "cura gay", assim como reivindicaram a implementação de medidas que criminalizam a homofobia.
Maria do Rosário disse que, por orientação da presidenta, haveria um empenho coletivo no governo em favor da criminalização da homofobia. “É uma questão de proteção de seres humanos e de combate à violência. Não há relação com convicções religiosas”, disse ela. “Ninguém pode ser a favor da violência em situação alguma.”
Pelo Twitter, Feliciano criticou a decisão de João Campos – que, segundo ele, foi pressionado pelo PSDB, pela mídia, por ativistas e por “partidos invisíveis”. Segundo Feliciano, o projeto não foi arquivado, mas retirado da pauta e pode voltar a ser apreciado já na próxima legislatura quando, segundo ele, “teremos um número maior de deputados evangélicos”.
“Essa perseguição de parte da mídia e dos ativistas nos fortaleceu e nosso povo acordou. Nos aguarde em 2015! Viremos com força dobrada”, escreveu.
Carta Capital/
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terça-feira, 2 de julho de 2013

Protagonismo Juvenil:Ativismo social e exercício solidário da cidadania

Manifestações construídas na escola com reivindicações e protestos nas ruas
 




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segunda-feira, 1 de julho de 2013

Queremos mais pão e circo !!! O Brasil é Campeão! O que você ganhou com isso? Uma conta de bilhões para para pagar.


Nem tudo são flores!

Anthony
É lamentável ver uma população gritando de fora do estádio por justiça social e um outro grupo,este bem maior,dentro do estádio de futebol torcendo por 11 jogadores,bem sucedidos,alienados,a maioria deles nunca leu uma página sequer de um livro. Trocaram quase 200 milhões de brasileiro por 11 jogadores!Estes,na opinião de alguns é o Brasil!A mídia oportunista,subornada, também dá sua contribuição no processo de imbecilização da população.A polícia,braço armado do estado,cumpre bem seu papel de adestrados,mas quando entram em greve,querem o apoio da população.Mas isso está mudando...precisamos ver o futebol como um esporte,que como tal faz bem a saúde de quem os pratica.Essa visão míope de sair correndo atras de uma bola é símbolo de patriotismo precisa acabar com urgência. Muitos que estavam gritando,lotando os bares e enchendo a cara de cachaça,hoje estão curtindo sua ressaca com os mesmo problemas de antes do jogo.Nada mudou,e nada mudará com esse 'pão e circo'. Já não basta as novelas? Será que vale a pena tanto fanatismo?                              Publicado em Carta Capital.



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Snowden pede asilo político à Rússia



MOSCOU (AFP) - O ex-analista da inteligência americano Edward Snowden, refugiado na zona de trânsito de um aeroporto de Moscou, pediu asilo político à Rússia. O presidente Vladimir Putin afirmou que ele poderia ficar desde que pare com suas atividades contra os Estados Unidos.
"Às 22h30 (15h30 de Brasília) de domingo 30, a cidadã britânica Sarah Harrison se apresentou ao serviço consular do aeroporto Sheremetievo e entregou um pedido de asilo político de Snowden", declarou à AFP Kim Shevchenko, funcionário consular deste aeroporto da capital russa.
Sarah Harrison trabalha para o site WikiLeaks e acompanhou Snowden durante sua viagem de 23 de junho saindo de Hong Kong, onde o ex-analista se refugiou num primeiro momento depois de ter revelado informações sobre o programa de espionagem americano.
Consultado sobre o futuro de Edward Snowden, Vladimir Putin afirmou em uma coletiva de imprensa no Kremlin que Moscou "nunca entrega ninguém". "A Rússia nunca entrega ninguém e não tem intenção de fazê-lo. No melhor dos casos, temos trocado agentes de nossa inteligência exterior por pessoas detidas e condenadas na Rússia", declarou Putin.
No entanto, Putin estabeleceu como condição para que Snowden permaneça na Rússia que o americano deixe de fornecer informações prejudiciais aos Estados Unidos. "Se ele quiser ficar aqui, a condição é que pare com suas atividades visando a prejudicar nossos parceiros americanos, pouco importa que isso pareça estranho vindo de minha parte", declarou.
As revelações de Snowden sobre os programas de vigilância e espionagem dos Estados Unidos no mundo inteiro provocaram uma nova polêmica nesta segunda na Europa, após a divulgação se informações sobre a espionagem da União Europeia. "O fato de nossos aliados (ocidentais) espionarem uns aos outros não nos diz respeito", comentou Putin.
Mais cedo, o chefe do Conselho de Segurança russo fez referência pela primeira vez oficialmente aos contatos entre Washington e Moscou sobre o ex-agente de 30 anos, procurado pelos Estados Unidos e acusado de espionagem.
Os presidentes russo e americano "não têm uma solução que satisfaça as duas partes, e é por isso que encarregaram o diretor do FSB (Alexandre) Bortnikov e o diretor do FBI (Robert) Mueller de manter contato permanente e de encontrar soluções", declarou Patrouchev ao canal Rossia 24.
"A tarefa não é simples, porque eles (os dirigentes do FSB e do FBI) devem encontrar uma solução dentro das normas do direito internacional", ressaltou este ex-diretor do FSB (Serviço Federal de Segurança).
"Ainda não é possível dizer que há uma solução", declarou Patrouchev.
Edward Snowden está refugiado na zona de trânsito do aeroporto de Moscou desde 23 de junho depois de ter tido seu passaporte americano revogado.
Ele também pediu asilo político ao Equador, que ressaltou que só poderia conceder esse status se estivesse em seu território. O presidente Rafael Correa também afirmou no sábado que a solução está "nas mãos das autoridades russas".
A Rússia, que não tem acordo de extradição com os Estados Unidos, descarta entregar o americano, considerando que ele "não violou as leis russas, não atravessou a fronteira russa e tem o direito de ir onde quiser", segundo o chanceler russo Serguei Lavrorv.
Os analistas acreditam, no entanto, que o caso provoca embaraço para as autoridades russas.
"Entregá-lo significaria ceder às pressões. Não entregá-lo significaria a deterioração das relações com os Estados Unidos", afirma Alexandre Goltz.
Enquanto um influente parlamentar russo, Alexei Pushkov, que preside comissão de assuntos internacionais da Duma, afirmou que não se deve entregar Snowden aos Estados Unidos, o porta-voz de Putin, Dmitri Peskov, foi cauteloso no domingo e disse apenas que o caso do americano "não é prioridade para o Kremlin".
O especialista Dmitri Trenine, considera, por sua vez, que uma negociação entre os dois países poderia resultar na troca de Snowden pelo piloto Konstantin Iarochenko e pelo ex-militar Viktor Bout, ambos detidos nos Estados Unidos por tráfico de drogas e de armas. Carta capital/


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Datafolha: 74% dos brasileiros querem prisão dos mensaleiros


Após o "trânsito em julgado" do processo, onze réus condenados pelo Supremo Tribunal Federal cumprirão pena em regime inicialmente fechado

João Paulo Cunha, José Dirceu e José Genoíno
Os mensaleiros petistas João Paulo Cunha, José Dirceu e José Genoíno (Fernando Pilatos e Lucio Tavora/A Tarde/AE e Dorivan Marinho/Folhapress)
Pesquisa feita pelo instituto Datafolha mostra que 74% dos brasileiros defendem a prisão imediata dos réus condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do mensalão.

Onze mensaleiros deverão iniciar o cumprimento das penas em regime fechado, e outros onze em regime semiaberto. O Supremo ainda decidirá sobre os chamados embargos apresentados pela defesa dos réus, ainda sem data para ser analisados.
Para 14% dos entrevistados, os condenados merecem um novo julgamento. Outros 12% não souberam responder ao questionamento.
O levantamento foi feito nos dias 27 e 28 de junho, com 4.717 pessoas, em 196 cidades. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

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