sexta-feira, 19 de abril de 2013

Marina Silva é temida por PT, PMDB e base aliada






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Colégio Sant'Ana, 80 anos educando gerações de Bom Jardim e Região


Vivenciando o DIA DO LIVRO - COLÉGIO SANT´ANA 
                                                  Fotos de Andreza Moura


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EUA:morto durante a madrugada em uma troca de tiros



                                 Rapaz morto é o suspeito do "boné preto"

O chefe da polícia de Boston, Ed Davis, confirmou nesta sexta-feira (19) que um dos suspeitos do atentado terrorista na Maratona de Boston, na segunda-feira (15), foi morto durante a madrugada em uma troca de tiros nas imediações de um shopping center na região de Watertown, subúrbio de Boston. O segundo suspeito segue foragido, mas é alvo de uma "caçada pública" que já dura horas e que envolve centenas de policiais nas cidades de Watertown, Boston, Cambridge e região.
O clima é de tensão na região, com as autoridades recomendando que os moradores permaneçam em casa e não abram as portas para estranhos, pois o foragido é perigoso, está armado e pode ter explosivos.
O transporte público em toda a baía de Boston está parado até ordem em contrário, e a região parece uma "cidade fantasma".
Brasileiros que estão na cidade relatam a tensão.
Em entrevistas no início e no final da tarde, a polícia e a prefeitura reforçaram o pedido para que as pessoas ficassem em casa e disseram que as investigações continuavam.
Segundo o policial Davis, o rapaz morto é o suspeito do "boné preto", o mesmo cuja foto foi apresentada pelo FBI, a polícia federal dos EUA, na véspera, como suspeito do ataque ocorrido na segunda-feira, na reta de chegada da maratona, e que deixou 3 mortos, 176 feridos e chocou os EUA.
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Nenhum dia mais é dia do índio



Artigo de Márcio Santilli. 
Com o fim da ditadura, o Dia do Índio foi adotado como ocasião oportuna para os governos apresentarem um balanço do que andam fazendo a respeito e, via de regra, aproveitarem a visibilidade do assunto para anunciar demarcações de terras indígenas (TIs). Cumprimento, ainda que lento, da Constituição.
Há também os que consideram a homenagem uma forma hipócrita de afagar aqueles a quem se negam direitos nos demais dias do ano: “todo dia era dia de índio”. Ou, deveria ser, pois são atores vivos do presente e do futuro, não apenas do passado. Em 2012, no entanto, a presidente Dilma preferiu nem realizar qualquer cerimônia, muito menos anunciar alguma demarcação. Pouco depois, homologou sete TIs, num total de pouco mais de 900 mil hectares. E seguiu-se um ano duro para os índios, com os processos fundiários quase paralisados, nenhum investimento sério na gestão das terras demarcadas, imposição de obras impactantes sem consulta e com condicionantes fictícios.
Nunca antes na história deste país, porém, havíamos assistido a uma semana do índio como esta, de 2013, antecedida do envio da Força Nacional para aterrorizar aldeias dos índios Munduruku, que se opõem à implantação de mais de sete hidrelétricas no Rio Tapajós (PA), o que o transformará numa sequência de lagos mortos que inundariam parte das suas terras. Enquanto isso, o presidente da Câmara, Henrique Alves, anunciou a instalação de uma comissão para analisar uma proposta de emenda à Constituição visando travar, no Congresso, a demarcação de TIs. Uma emenda para descumprir o princípio constitucional. Depois da ocupação do plenário da Câmara por manifestantes revoltados com a medida, Alves suspendeu a discussão do assunto por seis meses.
Vale destacar o esforço da Fundação Nacional do Índio (Funai), neste ano, para identificar as terras dos Guarani Kaiowá, etnia mais numerosa do Brasil e que dispõe de menor extensão de áreas do que as destinadas aos assentados da reforma agrária do Mato Grosso do Sul. Já o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em vez de tomar a decisão política de oficializar essas terras, que cabe a ele e não à Funai, prefere receber ruralistas, acolher interesses contrariados e fragilizar a posição da órgão vinculado ao seu ministério. Em 28 meses de governo, ele delimitou apenas duas TIs, num total de 5 mil hectares. Até o momento, é o ministro mais omisso, desde o final da ditadura, no que se refere ao provimento de justiça.
Pior ainda foi a atuação da Advocacia Geral da União (AGU), que, na esteira de escandalosos pareceres produzidos para atender interesses escusos, também expediu uma portaria para generalizar restrições às demarcações. Em vista de intensos protestos, a AGU acabou suspendendo a norma, sem, no entanto, reconhecer e revogar o dano pretendido às TIs, que são bens da União.
Também cabe um destaque positivo para a retirada de invasores da terra Marãiwatséde, dos Xavante (MT), para a qual foi decisiva a ação articulada de vários órgãos, por meio da Secretaria Geral da Presidência. Mas não há como atender à demanda acumulada por uma secretaria sem estrutura executiva. Os pontos de apoio que restam aos índios dentro desse governo estão remando contra a corrente.
Atravessamos conjunturas diversas e adversas para os direitos indígenas no período democrático mais recente. Mas o atual governo é o primeiro a renunciar à responsabilidade histórica e à obrigação constitucional de tutelar os direitos das minorias, cujo destino foi relegado às correlações locais de força e à sanha dos seus inimigos. Assim, nenhum dia mais será dia de índio.
Artigo de Márcio Santilli publicado na seção Tendências e Debates do jornal Folha de S. Paulo, de 19 de abril de 2013
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Podiam ter me dado um tiro, diz Maduro na posse com presença de Dilma

Homem interrompe posse de Maduro na Venezuela

Presidente eleito reclamou da segurança após o incidente : “Podiam ter me dado um tiro aqui”

Um homem vestido com uma jaqueta vermelha subiu correndo na tribuna legislativa da Assembleia Nacional da Venezuela e interrompeu o presidente Nicolás Maduro, poucos minutos após ele iniciar discurso de posse. Imediatamente a imagem foi substituída por uma que mostrava o pátio da assembleia, enquanto ainda se podia escutar a movimentação dos seguranças. Em seguida, Maduro declarou superado o “incidente” e disse que depois conversaria com o “companheiro”.

Reprodução

Homem interrompe discurso de posse de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela

No entanto, Maduro, eleito presidente no domingo (14/04), se queixou com a segurança. “Podiam ter me dado um tiro aqui”, reclamou , para depois voltar a se dirigir aos presentes. Há mais de 60 delegações internacionais no local, e mais de 15 chefes de Estado, como o presidente do Irã, Mahmoud Ahmdinejad, e a presidente brasileira, Dilma Rousseff.

Pelas imagens iniciais, o homem, com um papel nas mãos, tomou o microfone de Maduro e disse: “Nicolás, Nicolás! Ajude-me!”. Logo seguranças e o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, o imobilizaram. Maduro toma posse cinco dias após vencer nas urnas o candidato da oposição, Henrique Capriles, que contestou o resultado. O CNE (Conselho Nacional Eleitoral) aceitou nesta quinta-feira (18/04) auditar 46% dos votos restantes, processo que deve demorar um mês.


www.professoredgar.com / Opera Mundi

Suprerlotação:Embarcação naufragou na Região da Ilha do Marajó


Segundo estimativa da Capitania dos Portos, barco levava 60 passageiros.
Comandante admitiu que a capacidade máxima era para 25 pessoas.


O comandante do barco "Iate Leão do Norte", que apesar de ser chamado de "Iate" é um barco de passageiros,  naufragado na madrugada desta sexta-feira (19) nas proximidades de Cachoeira do Arari, na região do Marajó, no Pará, admitiu que transportava passageiros além da capacidade máxima da embarcação. Segundo a Capitania dos Portos, o barco transportava cerca de 60 passageiros, mas de acordo com o comandante Luís Inácio Lima, havia 49 pessoas no barco, que teria vagas para apenas 25. "Eu não vou mentir para ninguém, não. Viajo com a minha esposa, minha filha, meu filho", confirmou, ainda bastante abalado.
Número de passageiros que estavam no barco no momento do acidente ainda não foi confirmado (Foto: Fabiano Villela/ TV Liberal)Número de passageiros que estavam no barco no
momento do acidente ainda não foi confirmado
(Foto: Fabiano Villela/ TV Liberal)
O comandante do barco afirmou que ainda não sabe o que pode ter causado o naufrágio. "Eu mesmo vinha pilotando, quando o barco virou. Eu não bati em lugar nenhum, não. Eu mesmo não consigo entender, foi tão rápido", lembra.
Segundo Luís Inácio Lima, o "Iate Leão do Norte" estava rebocando um outro barco. "Eu trazia outro barco a reboque também, mas [o acidente] só aconteceu com o nosso. O outro barco não teve acidente nenhum", afirma. Segundo a Capitania dos Portos, o barco rebocado pelo "Iate Leão do Norte" não ficou danificado, e está auxiliando nas buscas.
Entenda o caso
A embarcação "Iate Leão do Norte" naufragou na madrugada desta sexta-feira (19), durante o trajeto de Arapixi, uma localidade do município de Chaves, na ilha do Marajó, com destino a Belém. Doze pessoas morreram e 46 foram resgatadas com vida. O número de desaparecidos ainda não foi confirmado, já que os trabalhos de busca ainda estão em andamento.
Dois navios da Marinha mais uma lancha auxiliar foram enviados para a localidade para fazer as buscas aos sobreviventes. Equipes do Corpo de Bombeiros e da Marinha do Brasil estão no local realizando buscas aos desaparecidos. Um inquérito será instaurado para apurar as causas do naufrágio, que ainda são desconhecidas. A previsão de conclusão é de 90 dias.
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www.professoredgar.com / G1 

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Após ameaça de suspensão, júri do Carandiru é retomado


Jurado que havia passado mal voltou a acompanhar julgamento; quatro PMs réus no processo vão ser interrogados

Jean-Philip Struck
Vista aérea de um dos pavilhões do complexo penitenciário do Carandiru com lençóis brancos nas janelas pedindo paz após a invasão da PM. Cerca de 27 mil presos se rebelaram simultaneamente em 24 presídios de 19 cidades paulistas. O motim, o maior do país, começou no complexo penitenciário do Carandiru
Vista aérea de um dos pavilhões do complexo penitenciário do Carandiru com lençóis brancos nas janelas pedindo paz após a invasão da PM. Cerca de 27 mil presos se rebelaram simultaneamente em 24 presídios de 19 cidades paulistas. O motim, o maior do país, começou no complexo penitenciário do Carandiru - Evelson de Freitas/Folhapress
Após correr o risco de ser suspenso novamente, o júri dos 26 policiais militares acusados de matar quinze das 111 vítimas do massacre do antigo presídio do Carandiru foi retomado na tarde desta quinta-feira, por volta de 15h.
Inicialmente, a sessão estava prevista para começar ainda pela manhã, mas sofreu atraso porque um dos jurados, que havia passado mal antes da sessão do dia anterior – que foi suspensa – ainda não estava em condições de voltar e acompanhar os trabalhos. O julgamento correu o risco de ser novamente interrompido, a exemplo do que ocorreu nesta quarta-feira, ou até ser novamente adiado, com a dissolução do corpo de jurados e a formação de um novo, como aconteceu na semana passada. Por volta de 14h, após o jurado passar por uma avaliação médica, o juiz responsável pelo caso decidiu retomar o júri. 
No momento, os jurados acompanham a retomada da leitura das peças do processo, um procedimento que começou na noite de terça-feira e que ainda não havia sido concluído. Somente após o término da leitura é que os réus serão interrogados. Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo, a defesa apresentou apenas quatro dos 26 réus para o interrogatório. Eles devem também ser ouvidos pela promotoria. 
Todos os réus eram membros da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar, a Rota. No massacre do Carandiru, eles foram responsáveis por retomar o controle do primeiro andar do pavilhão nove da Casa de Detenção, onde morreram quinze presos após uma rebelião. Outros 53 PMs ainda respondem pelas 96 mortes que ocorreram nos outros andares do pavilhão – e devem ser julgados ainda neste ano. 

O massacre do Carandiru

Vinte anos após a morte de 111 detentos, começa o júri dos PMs que participaram da ação

1 de 10

Mortes


No dia 2 de outubro de 1992, 340 homens da Polícia Militar de São Paulo foram chamados para conter uma rebelião no pavilhão nove da Casa de Detenção do Carandiru. A prisão abrigava, então, 7.257 presos – mais que o dobro da capacidade. Após meia hora de ação policial, 111 presos foram mortos, segundo números oficiais.

veja.com

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Fotos dos suspeitos dos atentados em Boston




Imagens que mostram dois suspeitos dos atentados a bomba ocorridos durante a Maratona de Boston estão circulando entre os policiais, de acordo com informações dos "New York Post". Em uma das fotos, tirada às 10h53, dois homens são vistos conversando perto da linha de chegada da corrida. Um deles está usando uma mochila azul, o outro, uma bolsa preta. Na segunda foto, tirada às 12:30, a bolsa preta sai de cena.
"As fotos estão circulando na tentativa de identificar os indivíduos destacados", disse um e-mail obtido pela "The Post". "Sinta-se livre para passar as imagens para qualquer um de seus colegas agentes".
Agência Globo/DP

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Líderes indígenas cobram diálogo com Congresso e criticam PEC que restringe demarcação de terras


Rodrigo Baptista

Dois dias após ocuparem a Câmara dos Deputados, cerca de 150 índios participaram de audiência pública realizada na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado e exigiram a participação dos povos indígenas em todas as decisões que dizem respeito aos índios.  A reunião antecipou as comemorações do Dia do Índio (19 de abril) e abriu espaço para o diálogo entre parlamentares e lideranças de diferentes etnias de todo o país.
Eles criticam propostas em tramitação no Congresso que restringem seus direitos já assegurados pela Constituição. Tramita na Câmara a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215/2000, que recebe fortes críticas, por transferir ao Congresso Nacional os poderes para demarcar terras indígenas. Atualmente essa responsabilidade pertence ao Executivo, por meio da Fundação Nacional do Índio (Funai). Para as lideranças, a transferência da prerrogativa para o Congresso teria o efeito de restringir a demarcação de terras.
Grito de socorro
Segundo o cacique Neguinho Trucá, da Articulação dos Povos Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo, a ida ao Congresso representa um grito de socorro em defesa dos direitos dos índios. Ele afirmou que representantes do agronegócio, mineradoras e grandes empreiteiras têm agido de forma orquestrada com representantes dos três Poderes da República para tentar impedir o reconhecimento e a demarcação de terras indígenas.
- Nossa vinda até o Congresso Nacional foi um grito de socorro do que está acontecendo no país. Nós temos uma bancada ruralista que tem amedrontado o próprio Congresso – disse.
Invisíveis
Representante da comunidade Guarani Aldeia Jaguapiru, do Mato Grosso do Sul, e da ONU Mulheres, Suzie Silva Vito disse que as demandas dos índios parecem “invisíveis” para o poder público.
- A sociedade brasileira parece que não enxerga a gente. Como é triste estar sempre batendo na mesma tecla há 500 anos – afirmou.
A presidente do CDH, a senadora Ana Rita (PT-ES) disse considerar a PEC "um retrocesso absurdo" e disse que a comissão será sempre um espaço de resistência dos povos indígenas no Congresso Nacional e que vai lutar para manutenção dos direitos conquistados e por lei.
- Não bastassem invasões ilegais de madeireiros, garimpeiros e produtores rurais em terras indígenas, os seus representantes aqui no Congresso defendem uma legislação que retira direitos constitucionais dos indígenas, constitucionais, inclusive o direito à terra - criticou a parlamentar.
O senador João Capiberibe (PSB-AP) afirmou disse que está em curso uma grande ofensiva contra os direitos dos índios. Mesma opinião manifestou o representante do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Saulo Feitosa, que criticou ainda falta de diálogo com o Executivo.
- É lamentável que passados 500 anos, o Estado permaneça dominado por uma única etnia, a etnia branca – disse Feitosa.
Ocupação
Deputados e senadores manifestaram apoio à ocupação pelos índios do Plenário da Câmara dos Deputados na última terça-feira (16) e à mobilização do Abril Indígena, realizada esta semana em Brasília, que reúne cerca de 700 lideranças de diversas etnias.
Os parlamentares elogiaram a negociação dos índios com o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, que permitiu o adiamento da instalação da comissão especial que analisará a PEC 215/2000. Outra conquista dos índios lembrada durante a reunião foi a garantia da participação de dez índios em uma comissão paritária do Congresso, que irá trabalhar as reivindicações desses povos.
O presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Povos Indígenas, criada esta semana para debater os assuntos que envolvem os direitos dos índios, deputado federal Padre Ton (PT-RO), classificou de “histórica” a semana para o fortalecimento dos direitos dos índios, mas cobrou maior diálogo com o Executivo. A criação do espaço político também foi comemorada pelas lideranças indígenas.
- Agora, já posso pisar um pé aqui no Congresso. Quero poder pisar com os dois pés, mas só farei quando isso for cumprido – disse o líder indígena Otoniel Guarani Kaiowá, do Mato Grosso do Sul.
A presidente da Funai, Marta Azevedo, e o representante do Ministério da Justiça, Marcelo Veiga, elogiaram a iniciativa do Congresso e também manifestaram preocupação com a garantia dos direitos indígenas.
Projetos e decretos
Além da PEC 215/2000, outros projetos, como a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 038/99, a PEC 237/13 e o PL 1610/1996 também são consideradas danosos aos direitos indígenas pelos representantes dos índios.  Eles tratam de temas como a demarcação de terras indígenas, a permissão da posse dessas áreas por produtores rurais, assim como a exploração e o aproveitamento dos recursos minerais dessas terras.
Os líderes indígenas reivindicam ainda a criação do Conselho Nacional de Política Indigenista e a revogação pelo Executivo de todas as portarias e decretos que ameaçam os direitos originários e a integridade dos territórios tradicionais indígenas, como o Decreto 7.957/2013, que regulamenta a atuação das Forças Armadas na proteção ambiental, e a Portaria 303/2012 da AGU, que trata da demarcação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol. Do Judiciário, os índios reivindicam agilidade no julgamento de casos que retardam a demarcação de terras. Agência Senado

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quarta-feira, 17 de abril de 2013

Michele Mara sofreu racismo

'Comentou do meu cabelo, que parecia que tinha levado um susto', disse.
Michele Mara foi eleita 'Maior Imitadora da América Latina', em 2011.


Cantora Michele Mara disse que foi agredida (Foto: Reprodução/OTV)

Cantora Michele Mara disse que foi agredida
(Foto: Reprodução/OTV)
A cantora Michele Mara, de 32 anos, afirmou ter sido alvo de comentários racistas feitos por funcionários do Supermercado Condor, em Curitiba. Michele contou ao G1 que foi ao local para fazer compras e, ao entrar no estacionamento do mercado, um grupo de funcionários que estava no intervalo fez piadas em relação à aparência e ao cabelo dela.
“Comentou da minha aparência e depois do meu cabelo, que parecia que tinha levado um susto”, contou. De acordo com Michele, apenas uma pessoa fez o comentário, mas todo o grupo ficou rindo. Logo após o ocorrido, uma funcionária que estava perto abordou a cantora dizendo não concordar com a situação e que se Michele fosse reclamar, poderia ser testemunha e confirmar a história. “A funcionária disse que sempre fazem isso, que sempre acontece piadinha”.  O caso aconteceu no sábado (13), na unidade da Rua Nilo Peçanha, no Centro Cívico.
Michele foi eleita a “Maior Imitadora da América Latina”, concurso promovido pelo programa “Domingão do Faustão”, em 2011. Ela venceu a competição como cover da cantora norte-americana de soul Aretha Franklin. Michele é vocalista da banda curitibana “Big Wilson Soul Band”.
Depois do ocorrido, a cantora procurou o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) do supermercado para fazer uma declaração sobre a situação. “Falei com a pessoa do SAC. Depois de falar com um, com outro, fiz a declaração do que aconteceu e pedi para uma funcionária assinar, mas ela não quis por medo de perder o emprego. Quase uma hora depois, um homem, que acho que era o gerente, assinou. Fui direto fazer o boletim de ocorrência em uma delegacia no Centro”, relatou.
A cantora já entrou em contato com uma advogada, que está cuidando do caso. Michele contou que, ainda no sábado, enviou um e-mail para o Serviço de Atendimento ao Cliente do estabelecimento comercial. Ela recebeu a resposta na segunda-feira (15), com a informação de que as providências serão tomadas, que os envolvidos já haviam sido identificados e que a pessoa responsávbel pelos comentários foi demitida.
“Querem conversar comigo para esclarecer”. Um encontro deve acontecer na segunda-feira (22), segundo a cantora. Michele afirmou que a ideia, por enquanto, é processar o supermercado. Porém, ela e a advogada estão esperando essa conversa para, então, tomar uma decisão.
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Michele Mara venceu concurso no Faustão (Foto: Reprodução/RPC TV)Michele Mara venceu concurso no Faustão
(Foto: Reprodução/RPC TV)
“A gente passa por situações assim o tempo todo. Desde apertarem a campainha da minha casa e pedirem para falar com a dona da casa até pedirem para subir pelo elevador de serviço. As pessoas fazem piadas em relação à cor da pele, ao cabelo. Agora foi a gota d’água. Gordinhos e pessoas fora do padrão também passam por isso. Fiquei muito triste. Estou muito chateada”, desabafou a curitibana.
Ela espera que essa história sirva de exemplo para que outras pessoas tenham coragem de falar e reivindicar os direitos. “Ficam coagidos pela vergonha, pela humilhação. Não sabem a quem recorrer”, analisou. Michele disse que algumas pessoas estão lhe apoiando, mas que outras estão criticando. “Rede social foi minha grande aliada. Minha família também”.
No sábado, ela postou o relato do ocorrido no Facebook. Até agora, o post teve mais de 500 comentários e quase 300 compartilhamentos. “As pessoas estão comentando e compartilhando”.
Em nota, o Supermercado Condor afirmou lamentar o ocorrido e que retornou contato com Michele assim que soube da situação. O Condor também informou que a diretoria do supermercado irá receber a cantora na próxima semana e que todas as providências cabíveis foram tomadas.
Veja a nota na íntegra:
"O Condor lamenta profundamente o ocorrido em relação à cantora Michele Mara e destaca que assim que teve conhecimento do caso retornou de imediato à cliente e tomou todas as providências cabíveis. Na semana que vem a diretoria do Condor receberá a Sra. Michele na sede da empresa. O caso trata-se de um fato isolado e o Condor não compactua com qualquer atitude que possa causar mal-estar às pessoas. A rede reafirma seu compromisso com o respeito às pessoas e com a melhoria contínua do atendimento aos seus clientes." Thais Kaniak
Do G1 PR

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Menino de um ano leva 30 mordidas em creche

Criança apresentava mordidas pelo corpo, rosto e nas orelhas.
Polícia Civil e Conselho Tutelar de Sinop investigam o caso.

Menino teria sido mordido enquanto estava na creche, em Sinop. (Foto: Reprodução/TVCA)

Menino teria sido mordido enquanto estava na creche, em Sinop. (Foto: Reprodução/TVCA)
A mãe de uma criança que teria levado mais de 30 mordidas em uma creche municipal registrou boletim de ocorrência nesta quarta-feira (17) na cidade de Sinop, a 503 quilômetros de Cuiabá. De acordo com a Polícia Civil, o menino de 1 ano e quatro meses apresentava várias mordidas pelo corpo e no rosto, além de ferimentos perto dos olhos e principalmente nas orelhas.
A mãe da criança, Carla Werleng, disse que deixou o filho na creche municipal Neusa Nadir Graf, no Bairro Boa Esperança, na manhã de terça-feira (16). Por volta de meio-dia, a diretora da creche teria ligado para Carla e informado que o filho dela foi encaminhado para um hospital. Contudo, a diretora da creche e a professora que estaria cuidando das crianças não quiseram se pronunciar sobre o caso à reportagem.
‘’Ela [a diretora] falou que a criança tinha sofrido um acidente na creche e era para a gente ir pro hospital que já estavam levando a criança. Perguntamos o que era, e eles disseram que era grave e era pra ir lá”, disse a mãe.
No hospital, a mãe foi informada que a criança teria sido mordida em um intervalo de cinco minutos, quando uma das monitoras se afastou para beber água. “Eu acho que em cinco minutos uma criança da idade dele jamais faria o que ele fez. Ia dar uma ou duas mordidas e não mais de 30 mordidas como ele deu”, desabafou Carla.
O menino foi atendido no Pronto Atendimento de Sinop, onde a própria médica acionou o Conselho Tutelar. Somente nesta quarta-feira os pais da criança registraram boletim de ocorrência. A Polícia Civil ainda vai ouvir o depoimento da diretora, funcionários e dos pais.
‘’Nós já requisitamos o laudo do IML e só será confirmado aquilo que já vimos através de provas. Independente disso, vamos ouvir os pais da criança, inclusive os responsáveis pela guarda do menino naquele momento em que ocorreu as lesões”, disse o delegado Bráulio Junqueira.
A Secretaria Municipal de Educação abriu um processo administrativo para apurar o fato. Segundo a secretaria três pessoas tomam conta das crianças em cada sala das creches.Do G1 

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