segunda-feira, 3 de abril de 2017

Prefeita Maria Sebastiana é elogiada nas redes sociais


Hérllon Adamylls Mariano Não conheci a praça depois de inaugurada, mas de uma visão inicial, percebi que ela foi construída de acordo com os critérios de acessibilidade, onde o TCU-PE lançou uma cartilha e tem uma ART sobre a mesma. A faixa de pedestre em cota mais alta, onde passa a impressão que o carro está invadindo o lugar do pedestre (que de fato, é), além das rampas de acesso à cadeirante. Faltou ter aplicado um pouco mais dessa filosofia na escola Miguel A. No mais, a prefeitura tá de parabéns, uma obra desse tipo também descentraliza o foco do centro da cidade, fazendo ela crescer ainda mais.
Paulo Lima Parabéns muito linda agora espera que os vândalos não destrua. O patrimônio da população.
Maria Rosa Mais ficou muito lindo 👏👏👏👏👏👏👏👏👏
Anna Cláudia Cau Lima Agora vamos esperar que a população mantenha esta praça conservada.
Raiane Maria linda Parabéns
Fatima Nascimento Lima Parabéns linda a praça com nossa senhora!
Maria Souza Parabéns minha prefeita que deus ti abençoei muito
Gilvania Cristiny Que linda, irei visitar minha terra natal vai estar simplesmente maravilhosa. Parabéns a prefeita e os demais envolvidos.
Romário Rodrigues Ficou Lindaaaaaa
Jozias Albuquerque Saudades da cidade feliz, Parabéns prefeita!
Zelia Maria linda parabéns João Alfredo
Joelma Silva Linda parabéns. Joa Alfredo
Luciano Batista Parabéns Maria, a praça ficou muito linda .
Publicação de 03 de abril 2017. 
Com informações de Governo municipal
Praça Nossa Senhora da Conceição será espaço de convívio das famílias de João Alfredo
A população de João Alfredo ganha, no próximo domingo (02), um espaço de lazer de convívio para as famílias: a Praça Nossa Senhora da Conceição.
Construída no bairro São José, logo na chegada da cidade, a praça ganhou um projeto arquitetônico que inclui plantio de árvores, construção de passeio, colocação de bancos e gramado.
O espaço também respeitou o direito das pessoas com necessidades especiais, com a construção de acesso específico.
Como o próprio nome sugere, a praça é uma homenagem a Nossa Senhora da Conceição, padroeira da cidade, que vai ganhar uma imagem no local, para contemplação dos fiéis.
A urbanização dos espaços públicos contribui não só para o embelezamento da cidade, e valorização do bairro, como também proporciona bem-estar e melhora a qualidade de vida das pessoas.
A inauguração da Praça Nossa da Conceição, acontece neste domingo(02), a partir das 15h, no bairro São José, em João Alfredo.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Igreja Católica acordou


.


A Conferência dos Frades Menores do Brasil, da Ordem fundada por São Francisco em 1209, lançou uma nota dura contra as reformas do governo Temer neste Dia Nacional de Mobilização (31 de março).  Os franciscanos compararam a pressa do governo Temer em aprovar as reformas com a pressa de Judas para entregar Jesus aos poderosos de então: “O ritmo célere da tramitação de propostas polêmicas em torno de temas delicados faz-nos recordar a pressa de Judas Iscariotes para entregar Jesus aos poderosos. Neste caso, entregue de bandeja ao interesse dos detentores do poder e do dinheiro está o povo brasileiro, especialmente os mais simples: trabalhadores e assalariados.” A nota tem o título de Carta Aberta ao Povo Brasileiro contra a Subtração de Direitos Fundamentais. Do Caminho Pra Casa
Os nove líderes regionais da Ordem dos Frades Menores (OFM), além do Definidor Geral da Ordem, sediado em Roma, Frei Valmir Ramos, OFM, estão reunidos em Olinda (PE) desde a última segunda (27). Os Franciscanos Menores são o maior dos três ramos tradicionais daquela que é conhecida como família franciscana, composta também pelos Capuchinhos e Conventuais. Os Frades Menores são em mais de 14 mil no mundo e cerca de mil no Brasil.
Na nota, os franciscanos afirmam que as reformas, sobretudo a da Previdência e a terceirização das relações trabalhistas soam como uma corrida das elites para “à força de um momento de instabilidade e insegurança, ver aprovadas leis que, à custa da subtração dos poucos recursos de muitos, concentrar ainda mais a riqueza nas mãos de uma seleta minoria.”
Os líderes franciscanos terminam sua carta lançando uma convocação à mobilização contra as reformas: “Pautados pelos princípios do respeito, da justiça e da paz, valores irrenunciáveis de nossa tradição franciscana, convocamos todas as pessoas de boa vontade, especialmente nas comunidades de fé onde nos fazemos presentes, a se mobilizarem ao redor destes temas, a fim de buscarmos o melhor para o nosso povo.”
A seguir, a íntegra da nota:                                       
Carta Aberta ao Povo Brasileiro contra a Subtração de Direitos Fundamentais
“Depois do pedaço de pão, Satanás entrou em Judas. Então Jesus lhe disse: ‘O que tens a fazer, executa-o depressa’” (Jo 13,27).
Reunidos no Convento São Francisco, em Olinda (PE), o primeiro Convento da Ordem dos Frades Menores no Brasil (1585), entre os dias 27 e 31 de março, nós, os Ministros e Custódios da Conferência da Ordem dos Frades Menores do Brasil (CFMB), desejamos manifestar nossa máxima preocupação diante do momento político e social que vivemos em nosso país. O ritmo célere da tramitação de propostas polêmicas em torno de temas delicados faz-nos recordar a pressa de Judas Iscariotes para entregar Jesus aos poderosos. Neste caso, entregue de bandeja ao interesse dos detentores do poder e do dinheiro está o povo brasileiro, especialmente os mais simples: trabalhadores e assalariados.
Propostas aos moldes da PEC 287/16, que versa sobre a reforma da Previdência, e o “desengavetamento” repentino e acelerado do Projeto de Lei 4.302/98, que aprova a terceirização irrestrita de todas as atividades profissionais, soam como uma “corrida” contra o tempo de quem deseja, à força de um momento de instabilidade e insegurança, ver aprovadas leis que, à custa da subtração dos poucos recursos de muitos, concentrar ainda mais a riqueza nas mãos de uma seleta minoria.
Cientes de que teto, terra e trabalho são direitos inalienáveis de todo e qualquer ser humano (Cf. discurso do Papa Francisco aos Movimentos Populares em outubro de 2014), e em comunhão com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB),  a Conferência da Família Franciscana no Brasil (CFFB), os Presidentes e Representantes das Igrejas Evangélicas Históricas do Brasil e outras entidades e instituições que manifestam as mesmas preocupações, queremos também apresentar nossa disposição em trabalhar com firmeza para que nenhum direito dos mais pobres seja subtraído injustamente. Pautados pelos princípios do respeito, da justiça e da paz, valores irrenunciáveis de nossa tradição franciscana, convocamos todas as pessoas de boa vontade, especialmente nas comunidades de fé onde nos fazemos presentes, a se mobilizarem ao redor destes temas, a fim de buscarmos o melhor para o nosso povo.
Olinda, 31 de março de 2017.”
Na foto, os líderes franciscanos reunidos em Olinda (PE)
Fonte:portalctb
Professor Edgar Bom Jardim - PE

O mito de Ulisses: a vida não se completa


As agitações contemporâneas nos tiram sossego. É difícil cair na reflexão, dialogar com os deuses, sair de uma solidão que enclausura. Há multidões, espetáculos, vitrines. No entanto, a tecnologia e o consumismo restringem os desafios. Ficamos medrosos. Tudo parece reserva perigos. O mundo vive epidemias de desconfianças. As explorações não se foram e a sabedoria tropeça. A sensação de abandono não é exagero. Diante de tantas invenções, estamos vestidos pela incompletude, sem respostas em busca de ídolos, trocando objetos, armando emboscadas,  pisando em serpentes.
Gosto de visitar os mitos. Tenho fascínio. A fantasia me atrai, desteto a mesmice. As portas devem ser abertas para que os mistérios flutuem. Narciso ainda anda pelas ruas. Ele se multiplicou. Afrodite se olha nos espelhos das lojas mais sofisticadas. Édipo continua agoniado lendo os livro de Kafka, perdido no meio de tantos complexos. Não penses que os mitos morrem e desaparecem. Eles têm uma existência surpreendente, não se esgotam com o passar do tempo. As suas encenações são infinitas e sedutoras e nuca seriam terceirizadas.
São muitos. Converso com Ulisses. Não quero dele uma confissão. Admiro suas astúcias. Lembro-me de Adão e Eva, Caim e Abel. Há quem não observe que o único se fragmentou. Talvez, esteja delirando, mas termino sonhando que tudo é uma coisa só. Cada cultura desenha suas aventuras, sem legitimar fronteiras. Há acasos. Quem representa Guevara? Quem seria Nietzsche? Os nós que me prendem sintonizam-se com as vergonhas dos larápios de antigamente? Não sei. As esquinas estão repletas de esfinges e as perguntas não cabem nos livros. Desmoronam-se.
Ulisses viveu as ambiguidades. Enganou e enganou-se. Feriu e feriu-se. Buscou superar as artimanha, mas triturava os inimigos, não cultivava os perdões. Quem lê a Odisséia mistura-se com muitas dúvidas. Como saímos do destino para entrarmos na história? A construção da autonomia é a negação do pecado. A imaginação sacode as apatias. Ulisses não se espantou com os labirintos e os seus desencantos. Voltou. O desejo do retorno sintetiza o impossível ou era um símbolo da humanização? O canto das sereias é um vestígio de um mistério sem fim.
A história não é o lugar do concreto definido, ela brinca com o invisível. Se o inconsciente nos domina como acreditar em metodologias, em projetos, em fontes escritas? As astúcias de Marx, Foucault, Deleuze, Freud nos ajudam a tatear no escuro e a afugentar certos pesadelos. Como negar que os mistérios são grandes e que a esquizofrenia é quase geral? Os mitos respondem e atiçam indiferenças. Estamos longe de compreender a dialética do esclarecimento. Quem nos espera com a decifração dos tempos? O jogo se movimenta com a inquietude dos olhos e a luz estranha do azul. Não há como segurar a culpa e arquitetar paraísos. 
Por Paulo Rezende
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 1 de abril de 2017

População não aceita ditadura na Venezuela. País tem um judiciário contaminado


Nicolás Maduro
Nicolás MaduroFoto: AFP
O supremo tribunal venezuelano voltou atrás neste sábado na decisão de assumir as faculdades do Parlamento, dominado pela oposição, depois de que a medida gerou divisões dentro do chavismo e fortes críticas por parte da comunidade internacional.

Acusado de servir ao governo, o Supremo Tribunal de Justiça (TSJ) "suprimiu" trechos de duas sentenças, entre elas uma que conferia amplos poderes ao presidente Nicolás Maduro.

A decisão foi resultado de um acordo entre representantes dos poderes públicos - exceto o Legislativo - convocados pelo presidente venezuelano para solucionar as diferenças depois que a procuradora-geral, Luisa Ortega, ligada ao chavismo, denunciou, ontem, que as sentenças do TSJ representavam "uma ruptura da ordem constitucional".

O opositor Julio Borges, presidente do Legislativo, afirmou que, ainda assim, o "golpe de Estado" continua. "Não houve mudança", garantiu a jornalistas, referindo-se ao recuo do TSJ.

"A sentença é a culminação de um golpe de Estado que não se corrige rasurando um parágrafo", declarou durante uma reunião de opositores em Caracas.

O presidente do TSJ, Maikel Moreno, negou que os ditames tenham "despojado o Parlamento das suas funções, assim como tampouco o dissolveram ou anularam".

Em um comunicado lido diante de representantes do corpo diplomático, Moreno afirmou também que o TSJ "reconhece a imunidade parlamentar como uma garantia da função da atividade legislativa, com as limitações" fixadas pela Constituição.

Na terça-feira passada, o TSJ desferiu um golpe à Assembleia, ao retirar a imunidade dos deputados, o que abriu a possibilidade de julgá-los inclusive ante tribunais militares.

As sentenças do TSJ se basearam no status de desacato em que a câmara foi declarada em janeiro de 2016 por não ter desvinculado três deputados opositores acusados de fraude eleitoral.

Eleições gerais

Fortalecida pela pressão internacional sobre o governo, a oposição reativou neste sábado suas manifestações.

Cerca de mil pessoas compareceram a uma sessão parlamentar da maioria opositora em uma praça de Caracas, onde exigiram eleições gerais ante o colapso econômico.

"Eleições gerais, nada de diálogo. Eles violaram a Constituição tentando anular o Parlamento e agora voltam atrás, mas continuamos em ditadura", disse à AFP Eugenia Salazar, aposentada de 67 anos.

Os manifestantes tentaram caminhar até a Defensoria do Povo para pedir ao seu titular, Tareck William Saab, que se unisse ao pronunciamento da procuradora-geral, mas foram dispersados por militares e policiais com gases lacrimogêneos.

A Venezuela também atravessa uma grave crise econômica, com escassez de bens básicos e uma inflação que o FMI projeta em 1.660% no final de 2017.

O país sofre, além disso, altos índices de criminalidade, com uma taxa de homicídios de 70,1 para cada 100.000 habitantes, segundo a Procuradoria, quase oito vezes acima da média mundial.

Diante da onda de críticas, Maduro lançou ontem uma dura advertência à oposição: "Que ninguém aproveite estas circunstâncias para aventuras, porque a vontade de enfrentar aventuras golpistas é absoluta, e eu chamaria o povo às ruas", desafiou o presidente, rejeitado por sete em cada 10 venezuelanos, segundo pesquisas.

Maduro afirmou ser vítima de um plano liderado por Estados e governos de direita, através da OEA, para derrubá-lo.

Ainda assim, reiterou que está disposto a retomar o diálogo que seus adversários congelaram em dezembro passado.

Um grupo de 13 países apresentou um projeto de resolução para ser discutido na segunda-feira em reunião de emergência do Conselho Permanente da OEA, a fim de declarar que as sentenças do TSJ constituem "uma violação da ordem constitucional".

- Destituição de juízes -

A corte também anulou os poderes que havia concedido a Maduro para revisar as leis sobre crime organizado e terrorismo, que justificou citando a possibilidade de que estivessem sendo cometidos "crimes militares" no país.

Durante a manifestação deste sábado, o deputado Stalin González, líder da bancada opositora na Assembleia, propôs iniciar, na próxima terça-feira, um processo para destituir os juízes do TSJ, porque "cometeram crimes penais".

"É pouco factível que se consiga porque o mesmo tribunal se oporá e depende de outras instâncias do Estado controladas pelo governo", disse à AFP a analista Francine Jácome.

As sentenças do TSJ geraram uma avalanche de críticas da comunidade internacional.

Em um dos pronunciamentos mais duros, o secretário-geral da Organização de Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, denunciou um "autogolpe".

Maduro respondeu na sexta-feira que "na Venezuela há plena vigência da Constituição, dos direitos civis e políticos, dos direitos humanos", e disse ser vítima de um "linchamento diplomático".

As eleições presidenciais estão previstas para dezembro de 2018, enquanto que a dos governadores, que deveriam ter sido realizadas no final do ano passado, foram adiadas e ainda não têm data.
Com Informações da Folha de Pernambuco.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Entenda a crise que culminou com invasão e incêndio do Congresso do Paraguai


Polícia do ParaguaiDireito de imagemREUTERS
Image captionPolícia dispersou manifestantes que protestavam do lado de fora do Congresso

Congresso em chamas, dezenas de feridos, e danos materiais substanciais.
Esses foram os resultados de um dia de protestos intensos em Assunção, capital do Paraguai.
As manifestações tiveram início na sexta-feira, logo depois que 25 senadores aprovaram uma emenda constitucional que permitiria ao atual presidente do país, Horacio Cartes, concorrer à reeleição no ano que vem, possibilidade vedada atualmente pela Constituição paraguaia.
O projeto foi aprovado pelos senadores ao fim de uma votação convocada de surpresa e a portas fechadas.
Assim que ficaram sabendo da notícia, os paraguaios iniciaram protestos pacíficos, mas que rapidamente se tornaram violentos.
A polícia foi chamada e disparou balas de borracha contra os manifestantes. Também usou canhões de água e bombas de gás lacrimogênio.
A aprovação da emenda constitucional no Senado é o primeiro passo para que a reeleição seja permitida no Paraguai.
O projeto, porém, ainda terá de ser aprovado pela Câmara dos Deputados, na qual Cartes tem maioria. A votação estava programada para acontecer na manhã deste sábado, mas foi adiada devido aos protestos.
Mas por que a medida causou tanto descontentamento ─ e o que diz a lei?
Em agosto de 2016, o Parlamento Paraguaio já havia recusado uma proposta similar para permitir a reeleição.
Até alguns dias atrás, as normas do Congresso estabeleciam que seria necessário esperar um ano para tratar do assunto novamente.
No entanto, nesta semana, parlamentares aliados do governo conseguiram modificar o regulamento e encaminhar a iniciativa ao Senado, com vistas à sua aprovação.

Congresso do Paraguai em chamasDireito de imagemREUTERS
Image captionPresidente do Paraguai, Horacio Cartes, afirmou em comunicado que "democracia não se conquista nem se defende com violência".

Segundo a agência de notícias EFE, o projeto de emenda constitucional aprovado permitiria que os presidentes e vice-presidentes do país pudessem concorrer a um segundo mandato, de forma contínua ou alternada.
Em outras palavras: tanto o atual presidente do país, Horacio Cartes, quanto o ex-mandatário Fernando Lugo, que foi destituído em 2012, poderiam concorrer ao cargo novamente em 2018, para um mandato de cinco anos.
Após a aprovação no Senado, o projeto deve ir à votação na Câmara, na qual Cartes tem maioria.
Se a Câmara aprová-lo, o Tribunal Superior Eleitoral do país convocará um referendo para que a população se manifesta e decida se aceita a reeleição presidencial.

Comunicado de Horacio CartesDireito de imagemTWITTER
Image captionPresidente paraguaio criticou violência das manifestações

"Vamos dar à população a oportunidade de se manifestar no referendo; não estamos negando absolutamente nada, pelo contrário, estamos dando a todos a oportunidade de decidir", disse à EFE o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Velázquez, aliado do presidente.

Horacio CartesDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionHorácio Cartes é presidente do Paraguai desde 2013

Polêmica

A aprovação do projeto pelo Senado desencadeou acusações de ruptura constitucional por parte dos parlamentares da oposição.
Diferentemente do Brasil, a Constituição paraguaia proíbe a reeleição presidencial. O veto está em vigor desde 1992, após o fim da ditadura militar de Alfredo Stroessner, que durou de 1954 a 1989.
O governo de Stroessner, do Partido Colorado, foi um dos mais duradouros e repressivos na história da América Latina.
Foram ao todo mais de 400 desaparecidos, 18 mil torturados e 20 mil exilados, segundo dados publicados em 2008 pela Comissão de Verdade e Justiça do Paraguai.
No entanto, após a saída de Stroessner, o Partido Colorado continuou na presidência, completando seis décadas consecutivas no poder.
Até que, em 2008, Fernando Lugo, da centro-esquerda Frente Guasú, ganhou as eleições presidenciais.

Horacio CartesDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionHoracio Cartes assumiu presidência após Fernando Lugo ter sido destituído

Mas, quatro anos depois, antes de completar seu mandato, Lugo foi destituído após um julgamento político no Congresso.
Em 2013, o Partido Colorado voltou ao poder, com o empresário Horacio Cartes, atual mandatário do país.
Segundo os manifestantes, a reeleição fragilizaria as instituições democráticas paraguaias.
Muitos deles gritavam "ditadura nunca mais" durante os protestos de sexta-feira.

Protestos ao redor do Congresso do ParaguaiDireito de imagemEPA
Image captionDezenas de pessoas ficaram feridas em meio a protestos contra aprovação de reeleição

Balanço

Segundo a BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC, há dezenas de feridos, entre parlamentares, manifestantes e policiais.
A cifra exata não é conhecida, mas o site de notícias Ultimahora.com informou que 16 civis ficaram feridos e o mesmo número de policiais foram hospitalizados.
Durante os protestos, manifestantes invadiram o Congresso e colocaram fogo em objetos. Parlamentares e jornalistas presentes no local tiveram de ser retirados às pressas.
Na noite de sexta-feira, o presidente do Paraguai, Horacio Cartes, divulgou um comunicado no qual descreveu o episódio de "vandalismo".
Além disso, Cartes pediu à população que "mantivesse a calma" e "não se deixasse levar" por quem "busca destruir a democracia e a estabilidade política e econômica do país".

Protestos no CongressoDireito de imagemREUTERS
Image captionPolícia usou canhões de água para dispersar manifestantes

A polícia dispersou os manifestantes que estavam nos arredores do Congresso. Segundo a EFE, os protestos migraram, então, para o centro da capital, onde os manifestantes instalaram dezenas de barricadas.
Entre os feridos, está o deputado da oposição Edgar Acosta, quem teria sido alvo de "vários disparos de bala de borracha no rosto", informou o jornal paraguaio ABC Color.
Segundo o diário, também houve confrontos violentos em Ciudad del Este, na região da tríplice fronteira.
O local havia sido o ponto de encontro de um grupo de opositores à emenda. Eles foram dispersados por policiais com balas de borracha. Pelo menos 12 pessoas ficaram feridas.

Fogo cruzado

"Isso é um assalto", disse o presidente do Senado, o opositor Robert Acevedo, que também ficou ferido no confronto dos manifestantes com a polícia.
Na noite de sexta-feira, Acevedo pediu publicamente a Cartes que suspendesse a tramitação do projeto para evitar novos protestos.

Manifestante feridoDireito de imagemREUTERS
Image captionAprovação de emenda constitucional por Senado se deu em votação não agendada e a portas fechadas

Em seu comunicado, Cartes, por outro lado, afirmou que "a democracia não se conquista nem se defende com violência".
"Continuamos a viver em um Estado de direito e não devemos permitir que bárbaros destruam a paz, a tranquilidade e o bem-estar geral do povo paraguaio", acrescentou.
Na América Latina, Peru e Chile são alguns dos países que impedem a reeleição presidencial.
Já Colômbia e Venezuela, por exemplo, modificaram a Constituição para permiti-la.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Dilma e Temer fraudaram as eleições e devem ser cassados juntos, afirma Heloísa Helena


Em sua página no facebook, a coordenadora de Organização da Executiva Nacional da Rede Sustentabilidade, Heloisa Helena, comentou o processo de cassação da chapa Dilma-Temer, que terá o início do julgamento na próxima terça-feira, 4 de abril, no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Confira o que ela disse:
“Dilma e Temer ludibriaram juntos, financiaram a campanha no propinódromo juntos, governaram no submundo juntos. Então, cassação da dupla é o que se espera, ao menos, para um pouquinho de aperfeiçoamento da frágil Democracia Representativa no país e sempre lembrando que Democracia sem justiça social é apenas farsa vulgar. Ideal mesmo era nova eleição geral, incluindo também o Congresso Nacional.”
redesustentabilidade.org.br
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Visita do Bispo Dom Lucena na cidade de Bom Jardim. Veja Fotos em LEIA MAIS.







Fotos Camila Brasiliano.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Prefeita Maria Sebastiana inaugura Praça Nossa Senhora da Conceição


Onde antes estava uma pequena área abandonada, utilizada muitas vezes para descarte de lixo, mato e entulho, justamente na entrada da cidade, agora abriga uma praça novinha em folha. O bairro de São José, situado na zona norte da “Cidade Feliz”, receberá da municipalidade joãoalfredense um espaço público de convivência, intitulado Praça Nossa Senhora da Conceição, na confluência da avenida Treze de Maio com a Rua Manoel Nascimento.

A inauguração será comandada pela prefeita Maria Sebastiana (PSD) a partir das 15 horas deste domingo (02), com as presenças do vice-prefeito Zeca Falcão (PSD), vereadores, secretários, além de diversas autoridades municipais e lideranças da região.

O equipamento tem como destaque uma enorme imagem de Nossa Senhora da Conceição, bancos, gradeado de proteção e luminárias, além de belo painel ao fundo, servindo com o verdadeiro “cartão de boas vindas” à cidade. O projeto é assinado pelo arquiteto Tony Araújo e a execução efetuada com recursos próprios da PMJA.

A prefeita Maria Sebastiana se diz orgulhoso em entregar mais uma obra de relevância para a cidade. “Entregar espaços como esse tem um alcance muito maior do que o visual: devolve a dignidade e o brilho à nossa comunidade. Isso estimula a convivência com os vizinhos e permite que as crianças possam crescer ao ar livre. Estamos, com isso, mudando a relação das pessoas com o lugar onde vivem. Continuamos nas ruas é assim seguiremos a conduzir João Alfredo e crescer cada vez mais, sob a proteção da Imaculada Conceição que é a nossa padroeira”, observou a gestora, prometendo para breve a requalificação das demais praças da cidade.

Homenagem – A praça recebeu o nome de Nossa Senhora da Conceição através de um projeto de lei de autoria do vereador David Santos (PSD), aprovado e sancionado pelo Poder Executivo no ano passado.

Fonte: Dimas Santos.Com
Fotos: PMJA
Professor Edgar Bom Jardim - PE