sábado, 4 de fevereiro de 2017

Bom Jardim perde Dona Bia,uma grande mulher

Rita Santana acaba de anunciar o falecimento de sua avó a senhora Maria Ana da Conceição SantanaDona Bia, esposa de Seu Pedro Santana, mãe de Aldo, Cláudio, Zélia Santana... Veja abaixo mensagem de Rita nas redes sociais:
Rita Santana
Minha rainha foi para os braços do Pai! 😭😢
Prestaremos nossas homenagens na Capela de São Sebastião, no centro de Bom Jardim. O enterro será amanhã, 05.02, às 16h.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Os estragos violentos da história nos pertencem

Os debates são antigos. Não cessarão. Há quem considere a história o lugar privilegiado da mudança e das invenções. Ficam perplexos quando se  afirmam as permanências. Os dias passam e a violência não se vai. Agora, os racismos voltam com muita força e tornam-se sinais de arrogâncias que pareciam superadas. Assisto a cenas diárias que me constrangem e me complicam. Penso que há voltas que atordoam, intimidam, falsificam generosidades.Espalham-se pelo mundo epidemias perigosas. Ansiedades crônicas. depressões cotidianas, etnocentrismos sofisticados, desemparos esquisitos. Não é à toa que Trump se agita e muitos sentem saudades da ditadura. E os que celebram a morte do outro? Que animal é esse que se diz divino ou filho de um deus? Fomos feitos com uma argila de uma liquidação?
A terra não é mesmo o centro do universo. As almas só assustam procurando céus e infernos. Pedro está desempregado, pois as portarias são de ferro e os anjos desistiram de salvar os pecadores. Os gestos de afeto produzem espanto. As palavras se cortam, querem objetividades, reclamam das meiguices, adoram planejamentos e consultorias. Sempre desconfiei das utopias. Não custa, porém, sonhar. O avesso deve ser visto, as mortes mostram nossa pequenez. É importante não afundar na negatividade e olhar as migalhas com cuidado. Lula foi atencioso com Henrique. Houve retribuição. Muitos mergulham na crítica. Tomaram o elixir do quanto pior melhor. Mordem e não mastigam. Curtem o abismo, gozam sentindo dores.
Condenar as perversidades. Isso é obrigação. Elas não se acomodam, apenas, entre os psicopatas. Elas moram em espaços estranhos ou em espaços de brilho acadêmico. Há médicos que ferem a ética. Alguma novidade? Destruir sentimentos é cultura, diriam outros. Tudo isso desanima. A corrida para aumentar as maldades é frequente. Não desfrute de salvações frias e cínicas. Já viram os cultos religiosos que vendem mercadorias? Mas há gente que acredita, que chora, que se emociona e não observa a farsa. Os milionários defendendo os pobres é uma comédia que mete medo. A travessia está tensa. Há mendigos por toda parte, Paris teme o terrorismo.os estudantes desejam mudar a universidade, os centros de saúde não possuem enfermeiros. O desgosto é geral, nega fronteiras, invade o corpo.
No entanto, o espetáculo se abre com ruídos. Milhares de torcedores aplaudem Messi, Quem se recusa a tomar uma coca-cola gelada? Quem não se contenta em passear no cine do shopping? Quem se lembra que a política está suja e os negócios agridem a solidariedade? Difícil compreender o mundo. As religiões tentam, os cientistas deliram, a China explora mão-de-obra, Cunha continua na prisão, Angélica não sai da Globo. Podemos recomeçar a história? Mudar a forma de Adão e Eva? Se a maçã fosse azul e a serpente amarela? Deus não usou instrumentos genéricos para criar o mundo? Quem era seu conselheiro ou ele tropeçou na solidão? Os problemas são muitos. Fui conversar com os amigos, lamentar-se e vi uma cena amarga de preconceito. Somos superficiais e nem notamos. Quem responde?
Por: Paulo Rezende
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Show de Saia Rodada vista pelo Radar


Professor Edgar Bom Jardim - PE

Governador visita escolas

Foto com a garotada da Escola Estadual Fernando Mota, em Setúbal, no Recife. *Paulo Câmara.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Chaparral comemora vitória no tribunal



O Prefeito da Cidade de Orobó/PE localizada a 110km do Recife, Cléber Jose de Aguiar da Silva, conhecido como Chaparral, foi absolvido pelo TRE/PE na noite desta quinta-feira 02 de Fevereiro do corrente ano, com 5 votos a 1, o mesmo foi inocentado das acusações que a ele foi atribuídas. O prefeito Cléber Chaparral juntamente com o vice-prefeito Biu Abreu, foram réu na ação de investigação judicial eleitoral (AIJE) de nº 0000099-34.2016.6.17.0096, imposta pelo ex-vice-prefeito do municio de Orobó. Entre as causas do processo está à acusação de fazer doações de Kit Escolar, Kit Gestante, Distribuição de Peixes durante a quaresma, distribuição de linhas para artesãs, entre outros.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Andor da Festa de São Sebastião 2017


Fotos:Maurício Faustino.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Festa de São Sebastião em Bom Jardim


Professor Edgar Bom Jardim - PE

A velha política continua no poder com apoio de petistas

Maia e Eunício
Maia e Eunício, os candidatos do governo Temer


Sem legitimidade e balançando para se manter no Palácio do Planalto, o governo Michel Temer viu a eleição para presidente da Câmara e do Senado rachar parte de sua base aliada no Congresso Nacional. A crise entre governistas e o chamado centrão, grupo de deputados que ganhou força durante a gestão de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), parecia dar espaço para mais uma oportunidade de desestabilização do governo peemedebista.
Mas a disputa e o debate sobre quais candidaturas apoiar, tanto na Câmara quanto no Senado, dividiu também as forças políticas do campo progressista. Em vez do avanço, a eleição para as mesas diretoras serviu para deixar ainda mais evidente o distanciamento entre “duas esquerdas” no Congresso.
As disputas na base aliada de Michel Temer começaram quando o atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), mostrou intenção de concorrer ao cargo novamente. Pela Constituição Federal, o mandato tem período de dois anos, sem direito à reeleição. Mas Rodrigo Maia está há apenas seis meses. Isso porque ele foi eleito para um “mandato-tampão”, após a renúncia de Cunha.
Como a Constituição e os regimentos do Congresso não tratam desse tipo de situação, a candidatura de Maia começou a ganhar força, ao longo do mês de janeiro, nos bastidores.
Mas foi apenas nesta terça-feira 31 que Maia falou pela primeira vez como candidato. Após pedir voto na reunião da bancada do PMDB, o democrata tentou explicar por que mudou de opinião e resolveu disputar o cargo novamente.
“Eu não sou advogado, a informação que eu tinha era que não havia essa possibilidade [de reeleição]”, justificou. Maia se baseia em pareceres jurídicos para participar da disputa, um deles foi assinado pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, quando este ainda não ocupava um cargo na Corte.
Apesar disso, todos os candidatos à Presidência da Câmara apresentaram ação contra a eleição do Maia no STF. Em razão disso, o ministro Celso de Mello atendeu aos pedido dos parlamentares e marcou uma audiência com os quatro opositores de Rodrigo Maia no Supremo nesta quarta-feira 1º, um dia antes da data marcada para a eleição.
Além de Rodrigo Maia, são candidatos oficiais ao cargo de presidente da Câmara: Jovair Arantes (PTB-GO), Júlio Delgado (PSB-MG), Rogério Rosso (PSD-RJ) e André Figueiredo (PDT-CE), representando a oposição.
Até Eduardo Cunha, hoje rival de Rodrigo Maia, teria tentado fazer algum tipo de força na disputa. Isso porque o advogado Marcos Aldenir Ferreira Rivas entrou com uma ação popular na Justiça de Brasília para impedir a candidatura de Maia. Rivas é pai de um advogado que teria prestado serviço para Cunha durante sua cassação. A Justiça chegou a conceder liminar contra Maia, mas a decisão foi cassada.
Toda essa rixa começa a gerar desgaste na base aliada de Michel Temer, o que se refletiu, inclusive, na disputa interna do PMDB. O partido fez uma votação na bancada para decidir quem irá assumir a vice-presidência da Câmara, garantida ao partido caso Maia seja reconduzido ao cargo.
O resultado expôs divergências no próprio partido do presidente. Isso porque o candidato do governo para o cargo é Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), mas ele não conseguiu superar o adversário José Priante (PMDB-PA) e a votação terminou em 28 votos para cada um.
Temer tentou acalmar os ânimos e, oficialmente, disse que o governo não iria interferir, mas na prática pediu que seus interlocutores tentassem viabilizar uma candidatura de consenso, o que poderia evitar um segundo turno na disputa e favoreceria Rodrigo Maia. O candidato do DEM tem mostrado, por sua vez, por que é considerado o preferido do Palácio do Planalto.
“Estou pedindo a cada um de vocês a reflexão, o voto, junto com o presidente Michel Temer, com quem em momento nenhum haverá de minha parte uma relação de hostilidade. Minha relação com o governo será sempre de harmonia”, disse ao pedir votos para os peemedebistas.
O contexto adverso para o governo federal só não foi maior, no entanto, porque deu-se início a um outro racha, mas na oposição. Nas discussões sobre qual candidato apoiar, parte dos parlamentares do PT entoaram coro da militância para que não se apoie candidatos que tenham patrocinado o impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff tanto na Câmara como no Senado.
O racha no PT começou em janeiro, quando alguns dos nomes do partido manifestaram entendimento em estar ao lado de Rodrigo Maia. Além disso, com a presença do ex-presidente Lula, o Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores aprovou, por 45 votos a 30, resolução que permitia a negociação de apoio a Rodrigo Maia e Eunício Oliveira (PMDB-CE), candidato à presidência do Senado.
Em resposta, o movimento “Muda PT” – que inclui dezenas de deputados e alguns senadores do partido – divulgou chamamento à militância contra o apoio aos “golpistas do parlamento”. “É hora também de mudar o PT. Essa decisão da maioria do Diretório Nacional que abre as portas para um acordo com golpistas na Câmara e no Senado mostra que o PT precisa de uma nova maioria, sem vacilação e sem conciliação”, diz o comunicado.
Na terça-feira 31, o partido reuniu sua bancada e, diante da pressão da militância e da péssima repercussão nas redes sociais, decidiu que irá apoiar o candidato da oposição André Figueiredo (PDT), na disputa contra Rodrigo Maia. Antes disso, o próprio Figueiredo chegou a insinuar que os deputados estavam trocando princípios por cargos. Agora, ele aposta no clima de pressão para conquistar também o apoio do PCdoB.
“A bancada do PCdoB está dividida, pessoas como a deputada Jandira Feghali não concordam com esse apoio do PCdoB ao Rodrigo Maia”. Por enquanto, o líder dos comunistas, Daniel Almeida, tem um discurso diferente. “Essa disputa sem tréguas em todas instâncias reforça o discurso de maiorias eventuais que anula o outro. O impeachment aconteceu assim”.
Oficialmente, o PT divulgou que a decisão de apoiar Figueiredo foi unanimidade, mas nos bastidores o clima era de divisão da bancada. Parte dos parlamentares do PT atribui a campanha negativa a nomes como Lindbergh Farias (PT-RJ) e Gleisi Hoffmann (PT-PR). Isso porque foram os dois senadores que fizeram o maior barulho contra a postura do partido, inclusive com críticas duras aos colegas de legenda.
“Infelizmente, a história está repleta de exemplos de parlamentares originalmente de esquerda, ontem e hoje, que acabam superestimando o papel do parlamento, como se o mundo se resumisse a essas quatro paredes. Já é longa a saga – dois séculos – do que ficou conhecido como “cretinismo parlamentar”, disse Lindbergh em artigo publicado na semana anterior. “A nossa atuação no parlamento tem que ter um foco de identidade com a voz das ruas”.
A repulsa à composição política com partidos como DEM, PMDB e PTB, que participaram da operação para afastar a ex-presidenta Dilma Rousseff do cargo, revela o esgotamento da base social do PT com a política de alianças e coalizão.
Mas os deputados que discordam desse ponto de vista falam na necessidade de ocupar os espaços para os quais foram eleitos. Para a direção do PT, o partido não pode abdicar da luta institucional para tentar impedir retrocessos.
“Eu não vou me queimar por causa disso”, confidenciou um dos deputados que era defensor da composição com Rodrigo Maia. “Tem parlamentar que fala até que não faz diferença ocupar cargo em comissão porque nós vamos perder as votações mesmo”, resumiu em tom de decepção. “É melhor errar com a rua do que errar com o Parlamento”, disse outro deputado do partido quando questionado sobre a possibilidade do PT perder esses espaços.
Apesar de veemência das críticas de Lindbergh e Gleisi à postura do partido, o clima de composição é ainda maior no Senado. Além dos dois parlamentares petistas, apenas a senadora Fátima Bezerra (PT-RN) é contra apoiar o candidato do PMDB à Presidência do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), senador investigado pela Operação Lava Jato que vai enfrentar José Medeiros (PSD-MT). Os outros sete nomes da bancada do PT são a favor do acordo por cargos na Mesa Diretora e em comissões.
Oliveira já deu a entender que o cargo do senador José Pimentel (PT-CE) já está garantido na Mesa Diretora. Além disso, o PT tem trabalhado nos bastidores para conseguir a Presidência da Comissão de Assuntos Sociais (CAS), por onde devem passar as reformas trabalhista e previdenciária. 
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Cláudia Costin: "A educação no Brasil não ensina a pensar"

Sessão solene discute a qualidade da educação no Congresso
Crianças em sessão da Câmara dos Deputados em defesa da educação pública de qualidade



Uma das maiores especialistas do mundo em políticas educacionais, Cláudia Constin acumulou passagens pela secretaria municipal de Educação do Rio de Janeiro, de Cultura no Estado de São Paulo e ainda foi ministra da Administração e Reforma do Estado no governo de Fernando Henrique Cardoso. 
Durante sua passagem pela pasta de Educação no Rio, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) cresceu 22%. Ao sair da administração pública, tornou-se Diretora Global de Educação do Banco Mundial e, desde 2016, é professora visitante em Harvard.
Atualmente, coordena o Centro de Inovação em Políticas Educacionais (CEIP) na FGV do Rio de Janeiro.
Claudia Costin
Para Claudia Costin, é preciso foco no desenvolvimento de competências socio-emocionais, como empatia e liderança
Em entrevista à CartaCapital, Costin defendeu uma educação que foque no desenvolvimento de competências socio-emocionais, como empatia, liderança, iniciativa e resiliência, e que considere o contexto de cada aluno e no que se deseja deles no futuro. A educadora também sustenta que o Ideb é um bom índice, mas carece de complementação por outras avaliações. 
Confira: 
CartaCapitalAs crianças brasileiras estão indo mais à escola, porém não estão aprendendo. O Ideb veio aumentando em diversos municípios nos últimos 10 anos. Por outro lado, o Brasil teve um resultado muito ruim no Pisa. Qual sua análise?
Cláudia Costin: No País, o Ideb vem aumentando consistentemente nos anos iniciais do Ensino Fundamental (dado baseado na Prova Brasil de 5º ano), mas está estagnado nos anos finais, segundo os dados da Prova Brasil do 9º ano, e estagnado em um patamar baixíssimo no Ensino Médio. 
Então, como país, estamos com um Ideb inaceitavelmente baixo, sobretudo quando sai de cena o professor generalista, que dá aulas nos anos iniciais do Ensino Fundamental.  
Alguns municípios conseguiram mudar esta situação, como é o caso de Sobral, no Ceará, mas o quadro geral do Brasil ainda é muito ruim.
Quando olhamos para o Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), o Brasil está na posição 63 entre 70 economias ou países. Falo “economias” pois alguns participaram como cidades ou conglomerados de cidades.
O Brasil melhorou no Pisa de 2012 em matemática - foi o país que mais melhorou nessa disciplina - e ficou na posição 58 entre 65 países. Em 2015, porém, sequer houve melhora. O país está estagnado num patamar muito ruim.
Nos resultados do Pisa de 2015, chama a atenção o fato de que o Brasil vai mal em várias competências na área de Ciências, por exemplo, em como pensar cientificamente e utilizar a teoria na solução de problemas práticos. Isso demonstra que falta algo importante no nosso processo de ensino e que, talvez, tenhamos batido no teto de vidro no processo de melhoria.
Nós não ensinamos a pensar.
No Brasil, quando se fala nas teorias de Paulo Freire, em ensinar a pensar criticamente ou a formar cidadãos críticos, os professores decodificam isso, muitas vezes, como ensinar a visão de mundo deles para o aluno.
Isso não é ensinar a pensar. Não tenho nada contra passar a visão do professor para o aluno, mas ensinar raciocínio crítico é ensinar a formular seus próprios juízos sobre os fatos, a raciocinar matematicamente, historicamente e cientificamente; é pesquisar evidências.
A escola no Brasil, via de regra, não tem isso no seu currículo.
CC: E especificamente sobre o Ideb?
CC: Obviamente, o Ideb não mede tudo - e nem deveria ser essa a proposta. O índice é como um termômetro que testa se a criança tem febre. Só que, depois disso, é preciso aprofundar a questão com outros instrumentos. Outra avaliação, o Pisa,  tem uma gama de instrumentos um pouco maior, mas tampouco mede tudo.
Li um relatório da [consultoria empresarial norte-americana] McKinsey muito interessante. Ele mostra que sistemas educacionais em diferentes estágios na sua evolução demandam um conjunto de intervenções e de políticas públicas diferentes. Se o país, estado ou município está num nível muito baixo, é preciso estruturar o processo de ensino num currículo muito claro, com materiais adequados para apoiar o professor de uma forma mais clara.
O relatório mostra que em economias como Xangai ou na Coréia do Sul, é importante  promover maior criatividade, fomentar o trabalho colaborativo entre os professores, dando mais autonomia a eles.
Em países ou cidades com menor aprendizagem, o foco deveria ser estruturar o processo de ensino, padronizar o material didático, enfatizar letramento e criar uma ação coordenada em todas as escolas do sistema. 
No caso de Sobral, por exemplo, que tem o melhor resultado do país no Ideb de anos iniciais, é preciso pensar em como avançar a partir do ponto atual.
Talvez, seria o caso de tornar as aulas mais dialógicas, em que o professor engaje os alunos num processo de reflexão a partir do que está sendo ensinado, fortalecer o trabalho colaborativo entre os docentes e definir claramente que tipo de cidadão e profissional se quer formar na cidade.
E como formar para o mercado de trabalho? Em primeiro lugar, precisamos pensar em formar para o empreendedorismo. Isso demanda que os alunos enfrentem novas experiências e não tenham medo de errar.
O erro é uma grande oportunidade para se aprender. Se você quer, por outro lado, formar para empregabilidade, é importante definir claramente de que mercado estamos falando: o atual de Sobral ou arredores ou o que existirá na região quando esses jovens se formarem. 
CC: Sobre ensinar o aluno a pensar, talvez se perca de vista na discussão da Escola sem Partido, para além dos dois polos de manter o ensino como está ou proibir que os professores expressem suas visões, inclusive com sanções, uma hipótese de orientar os educadores para que ensinem todos os temas, e especialmente aqueles com caráter político, por duas ou mais perspectivas, estimulando a empatia, o diálogo, a visão complexa etc. 
CC: Sou contra definir o processo pedagógico por lei. No próprio currículo, quando se estabelecem as competências a serem desenvolvidas e os conteúdos que garantam essas competências, deveriam existir orientações para os professores, estimulando a exposição de diferentes ângulos de leitura de uma mesma situação, e até promover debates entre os alunos.
Nesse processo, é, de fato, possível desenvolver empatia, aprender a ouvir a posição do outro e assim por diante.
Hoje postei nas redes sociais a frase “quem pensa diferente de mim não é meu inimigo”. Há diferentes maneiras de se ler uma questão, de se olhar para o problema, mesmo em história, em matemática.
Enfim, sou a favor de uma orientação para que os professores ensinem com diversas perspectivas, estimulando o indivíduo a pensar e a ser tolerante. Isso não significa que o docente não possa expor sua visão de mundo ao aluno, e sim que o ajude a pensar por si próprio. 
CC:Voltando aos índices de avaliação, o que pode ser feito para se ter uma visão mais ampla da educação brasileira? 
CC: Os municípios deveriam ter uma avaliação diagnóstica no início do ano letivo para saber de onde o aluno está partindo no seu aprendizado. No Rio de Janeiro, incluímos uma avaliação diagnóstica antes de começar o processo de alfabetização.
Afinal, os alunos entram no 1o ano do Fundamental em estágios diferentes de letramento. Assim, pode-se verificar quanto o aluno conseguiu avançar e, o professor, é capaz de personalizar o processo de ensino, adequando-o às necessidades de cada um.
Uma avaliação diagnóstica é importante. E há o que se chama em educação de avaliação formativa, aquela feita, pelo próprio professor, ao longo do tempo, para ver onde exatamente há fraquezas que precisam ser superadas ou até se há alunos mais avançados, pois, se não houver atenção a isso, eles podem se entediar com o processo de ensino.
CC: Qual é o futuro da educação? 
CC: O futuro da educação será um processo de maior personalização. A tecnologia da informação vai apresentar grandes saídas para isso. Até meados do século XIX, os nobres estudavam com tutores, num contexto individualizado. Poucos estudavam à época. Depois, os países avançados decidiram massificar a educação, o que obrigou a construir escolas com salas de aula para muitos e a adotar um processo de ensino-aprendizagem em que todos aprendem a mesma coisa. Isso trouxe a vantagem de ampliar a escolaridade, mas perdeu-se a percepção de que cada criança e adolescente tem seu ritmo e suas dificuldades para aprender.
Temos que retomar as vantagens do processo de personalização, num contexto no qual todos possam ter acesso a isso. Com o advento das modernas tecnologias e com um professor sendo formado para ser um assegurador de aprendizagem, e não um mero fornecedor de aulas, é possível caminhar para isso. Mas, a tecnologia só funciona se for usada para apoiar o professor, não para substituí-lo.
Não creio que, para além das avaliações somativas, feitas pelos sistemas, e das formativas, organizadas pelo próprio professor ou pelos municípios, nós precisemos de outras. Precisamos incluir nos currículos as competências sócio emocionais ou habilidades para a vida, tais como empatia, garra, resiliência, autocontrole, abertura para novas experiências, e abordá-las nas escolas, de forma integrada às competências cognitivas. 
CC: A senhora tem dito que há muitas teorias e perspectivas na educação, e que é preciso se ater mais a estudos científicos que as comprovem. Há vastos estudos comprovando que a prática da meditação molda positivamente o cérebro dos indivíduos. Os efeitos da prática em escolas têm sido ótimos. Seria o caso de aplicá-la nas escolas do Brasil?
CC: Sim, mas a meditação tem que ser incorporada no processo de ensino. Ela não pode entrar como uma nova disciplina. Tenho receio quando cada conteúdo novo se torna uma disciplina. Estamos vivendo essa crise, pois, entre outras coisas, o Brasil é o único país  no seu grau de desenvolvimento que tem, no ensino médio, só quatro horas de ensino em média, com 13 disciplinas, todas obrigatórias. Isso não pode dar certo.
Não deve ser o caso da meditação. Muitas escolas, em vez de punição para situações de indisciplina, adotam estratégias de meditação. Há um exemplo muito interessante aqui no Rio de Janeiro.
Por exemplo, após ser perguntada sobre a razão de os seus alunos conseguirem resultados tão surpreendentes e uniformes na avaliação do 1o ano e numa área tão complicada da cidade, uma das melhores professoras alfabetizadoras da rede me contou o seguinte: “Olha, as crianças chegam muito tensas pela manhã. Então, nós nos sentamos sobre a linha [a linha Montessoriana, um círculo pintado no chão em todas as escolas do Rio] e, primeiro, cada um conta uma coisa que o perturbou no dia anterior”.
Normalmente, eram relatos sobre o pai sendo preso, tiroteios e outras coisas muito graves. Ela continuou: “Depois a gente dá as mãos e fica em silêncio por um minuto”.
Eu percebi que, dentro das limitações, a professora claramente tinha introduzido a meditação na turma dela. Eles faziam a catarse, ou seja, punham para fora os problemas e depois meditavam. Essa se tornou a melhor turma de alfabetização daquele ano.
Esse fato demonstra que há, sim, um efeito positivo, mas não precisa haver uma disciplina de meditação. Os professores devem ser capacitados para usar a meditação como um recurso pedagógico. Se a carga horária for aumentada para, por exemplo, 7 horas de aula, dá para fazer um trabalho estruturado, um período em que há a meditação.
Ela poderia, inclusive, reduzir as expulsões de sala de aula, pois, muitas vezes, o aluno apenas está tenso ou é hiperativo. Fonte: Carta Capital
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Ministro Edson Fachin será novo relator da Lava Jato no STF


Edson FachinDireito de imagemAGÊNCIA BRASIL
Image captionEdson Fachin foi transferido para a primeira turma após morte de Teori

Duas semanas após a morte de Teori Zavascki, o ministro Edson Fachin foi escolhido nesta quinta-feira como novo relator das ações da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF).
Fachin é o ministro mais recente da corte. Ele foi nomeado em 2015 pela ex-presidente Dilma Rousseff, assim como Teori.
A relatoria foi sorteada apenas entre os cinco ministros da segunda turma do STF, na qual já corriam a maioria dos casos da Lava Jato.
Além de Fachin, que veio transferido da primeira turma para a vaga aberta pela morte de Teori, fazem parte da segunda turma Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Celso de Mello e Gilmar Mendes.
Como relator da Lava Jato, Fachin terá uma responsabilidade maior sobre os casos. É ele, por exemplo, que decidirá se as 77 delações de executivos da Odebrecht devem permanecer em sigilo ou não, caso se confirme a expectativa de que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, peça a divulgação desses documentos.
As delações foram homologadas na segunda-feira pela presidente do STF, Carmén Lúcia, ainda durante o plantão de recesso da Corte.

Responsabilidades do relator

O novo relator também terá papel determinante no andamento de eventuais inquéritos que devem ser abertos a partir dessas delações - é ele que decidirá a favor ou contra pedidos da PGR para realizar investigações, por exemplo autorizando o monitoramento telefônico de autoridades, assim como avaliando pedidos de busca e apreensão e prisões preventivas.
Apesar do sigilo, já se sabe que os delatores da Odebrecht citaram importantes autoridades em supostos atos de corrupção, como parlamentares, ministros. Em geral, todos negam irregularidades e dizem que receberam apenas doações legais para campanhas eleitorais.
Fachin também assumirá os andamentos de investigações e ações da Operação Lava Jato já em curso no STF. São casos que envolvem autoridades com foro privilegiado.
Conforme o andamento dos casos, se a PGR apresentar denúncias contra os investigados, cabe também ao relator proferir o voto pela abertura ou não de um processo e levá-lo para análise da turma (5 ministros) ou do plenário (11 ministros). Da mesma forma, no momento da condenação ou absolvição, é ele que libera o processo para ser julgado também pelos demais após tomar sua decisão.
Atualmente, apenas ações envolvendo os presidentes da República, da Câmara e do Senado passam pelo plenário. Demais autoridades, como ministros e outros parlamentares, são julgados pelas turmas.
Recursos de decisões dentro da operação Lava Jato em instâncias inferiores também devem passar primeiro pelo relator da Lava Jato no Supremo. É o caso, por exemplo, do pedido de habeas corpus para soltura do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, no momento preso por decisão do juiz Sergio Moro, da Justiça Federal de Curitiba.

Carmen LúciaDireito de imagemAGÊNCIA BRASIL
Image captionCarmén Lúcia homologou delações da Odebrecht no começo da semana

Temer ainda escolherá novo ministro

A trágica morte de Teori Zavascki em um acidente de avião em Paraty, dia 19 de janeiro, abriu uma inesperada vaga no STF, que deve ser preenchida a partir da escolha de Temer, a ser aprovada pelo Senado.
Em tese, o novo ministro é que deveria herdar a relatoria da Lava Jato, mas diante da grande comoção popular em torno do andamento da operação, Carmén Lúcia optou por redistribuir esses casos a partir de um sorteio entre os ministros da segunda turma, da qual Teori fazia parte.
Também para evitar desgastes com a opinião pública, Temer disse que indicaria seu escolhido apenas depois da definição do novo relator da Lava Jato. Agora, a expectativa é que a qualquer momento o presidente anuncie o indicado.
Há muitos nomes sendo ventilados, com destaque para juristas de perfil conservador como o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra Filho, e o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes.

Teori ZavasckiDireito de imagemAGÊNCIA BRASIL
Image captionEx-relator da Lava Jato, Teori morreu em um trágico acidente de avião

A nomeação de um ministro é um grande trunfo na mão de Temer, tendo em vista que casos de interesse do presidente tendem a passar pela análise da Corte.
Por exemplo, se o TSE concluir esse ano o julgamento sobre se Temer deve ou não ser cassado por irregularidades na campanha eleitoral que o elegeu vice na chapa de Dilma Rousseff, certamente a palavra final nesse caso caberá ao STF.
Da mesma forma, reformas polêmicas que o governo pretende aprovar no Congresso, com alterações na legislação trabalhista e na Previdência Social, também podem acabar sendo questionadas no Supremo. Fonte BBC
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Marisa Letícia tem morte cerebral, e família autoriza doação de órgãos

  • 15.ago.2016 - Marisa Letícia e o ex-presidente Lula durante Encontro das Mulheres e Militantes em Santo André (SP)
    15.ago.2016 - Marisa Letícia e o ex-presidente Lula durante Encontro das Mulheres e Militantes em Santo André (SP)
A ex-primeira-dama e mulher do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Marisa Letícia Lula da Silva, 66, teve morte cerebral nesta quinta-feira (2) em razão de complicações causadas por um AVC (Acidente Vascular Cerebral) hemorrágico.
Segundo informações do hospital, Lula e sua família autorizaram o procedimento de doação de órgãos após constatação de "ausência de fluxo cerebral".
Marisa estava internada em estado grave no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, desde 24 de janeiro.

Ela chegou a apresentar uma ligeira melhora na terça-feira (31), e a sedação começou a ser reduzida. Como ela não reagiu bem, voltou a ser sedada.

No dia anterior, os médicos haviam informado, em boletim médico, que a ex-primeira dama tinha tido "trombose venosa profunda" detectada nos membros inferiores. A equipe utilizou um filho de veia cava para impedir que coágulos se deslocassem para outras regiões do corpo
Além do filho de seu primeiro casamento, Marcos, adotado por Lula, Marisa deixa os filhos Fábio, Sandro, Luís Cláudio, a enteada Lurian (filha do ex-presidente com uma ex-namorada), e o marido, Luiz Inácio Lula da Silva. Os dois foram casados por 43 anos.

Origem humilde

Filha de agricultores de ascendência italiana, Marisa nasceu em uma casa de pau-a-pique, no bairro dos Casa, sobrenome de seu avô, que tinha um sítio no interior de São Bernardo do Campo, no ABC paulista.
Reprodução/Fundação Perseu Abramo
Lula e Marisa, nos anos 1970
Ainda criança, mudou com a família para o centro da cidade e aos 13 anos passou a trabalhar embalando bombons Alpino na fábrica de chocolates Dulcora. Aos nove, havia sido babá das sobrinhas do pintor Candido Portinari.

Deixou o emprego para casar, aos 19 anos. Seis meses depois, o marido, taxista, foi assassinado a tiros em uma tentativa de assalto, deixando a jovem viúva grávida de quatro meses do seu primeiro filho, Marcos.
Ela conheceu Lula, também viúvo, em 1973, no Sindicato dos Metalúrgicos da cidade. Ele trabalhava no Serviço de Assistência Social do sindicato quando Marisa foi buscar um carimbo para recolher a sua pensão como viúva. Os dois começaram a namorar e casaram-se menos de um ano depois.

Marisa acompanhou Lula desde o início de sua vida política, durante as greves de operários no ABC paulista no fim dos anos 1970 – ele tornou-se presidente do sindicato um ano depois do casamento, em 1975.
Ela foi a responsável por costurar a primeira bandeira do Partido dos Trabalhadores. "Eu tinha um tecido vermelho, italiano, um recorte guardado há muito tempo. Costurei a estrela branca no fundo vermelho. Ficou lindo." Na época, estampava camisetas com a estrela símbolo da sigla para arrecadar fundos para o partido e chegou a cadastrar as pessoas na rua, buscando convencê-las da importância de montar um partido dos trabalhadores.

Em 1980, em plena ditadura, quando Lula e diversos sindicalistas foram detidos no Dops (Departamento de Ordem Política e Social) devido às greves, liderou uma marcha só com mulheres em protesto pelas prisões políticas. "Hoje parece loucura. Fizemos uma passeata das mulheres em 1980, quando os dirigentes sindicais estavam presos. Encheu de polícia.
Os homens queriam dar apoio, mas dissemos não. Fizemos só com as mulheres, eu de mãos dadas com meus filhos à frente", lembra em entrevista à Fundação Perseu Abramo, em 2002.
Em 1º de janeiro de 2003, tornou-se primeira-dama após o marido concorrer à Presidência quatro vezes, em 1989, 1994 e 1998.  Passou a aparecer mais em palanques ao lado de Lula durante a campanha de 2002.
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Veja a trajetória de Marisa Letícia, mulher de Lula14 fotos

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Marisa Letícia da Silva e Luiz Inácio Lula da Silva se casaram em 1974, em um cartório. Era o segundo casamento de ambos. Na época, Lula era metalúrgico e, no ano seguinte, se tornaria presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do CampoImagem: Reprodução

Junto com o crescimento do PT, Marisa passou por um processo de mudança, sob a orientação do publicitário Duda Mendonça. Ganhou um guarda-roupa novo, em que terninhos ganharam espaço, e um corte de cabelo mais curto.
Enquanto ocupou o Palácio da Alvorada, adotou um comportamento discreto. Uma vez ao ano, organizava festas juninas na Granja do Torto, de propriedade da Presidência, quando participava das danças de quadrilha ao lado do ex-presidente.

Causou polêmica ao ordenar que fossem plantados canteiros de flores vermelhas, em formato de estrela, nos jardins do Palácio da Alvorada e da Granja do Torto.
Nascida Marisa Letícia Casa, assumiu o sobrenome Silva ao se casar com Lula. Quando o ex-presidente incorporou o apelido a sua assinatura, passou também a assinar Marisa Letícia Lula da Silva. Para o ex-presidente, no entanto, a mulher era apenas "galega", apelido pelo qual a chamava desde que começaram a namorar, nos anos 1970.

Costumava dizer que foi pai e mãe dos filhos, a quem se dedicou enquanto o marido avançava na vida pública. Cuidava sozinha do apartamento em que a família vivia em São Bernardo.
"É ela quem manda. E ele obedece. Dona Marisa se dedica a Lula e à família inteira. É o alicerce de Lula", definiu o cardiologista e amigo da família, Roberto Kalil, médico de Lula há 30 anos, em entrevista ao jornal O Globo em 2011, quando o ex-presidente teve a cabeça raspada pela mulher durante o tratamento de câncer contra a laringe a que se submeteu.

Lava Jato

Dona Marisa era ré em uma ação penal, junto com o marido, na Operação Lava Jato. Eles respondem pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em contratos firmados entre a Petrobras e a Odebrecht.

Segundo o Ministério Público, Lula recebeu propina da empreiteira Odebrecht por intermédio do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, que também virou réu na ação, ao lado do empreiteiro Marcelo Odebrecht, e outras cinco pessoas.
De acordo com a investigação, o dinheiro foi usado para comprar um terreno, que seria usado para a construção de uma sede do Instituto Lula (R$ 12,4 milhões), e um apartamento em frente ao que mora em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo (R$ 504 mil).

A defesa de Lula informou que o ex-presidente aluga o apartamento vizinho ao seu. Além disso, acrescentou que o Instituto Lula funciona no mesmo local há anos e que o petista nunca foi proprietário do terreno em questão.

Segundo os advogados do ex-presidente, a transação seria um "delírio acusatório".
Fonte:UOL.
Professor Edgar Bom Jardim - PE