domingo, 3 de janeiro de 2016

'Tiririca presidente'? Veja como a internet enganou você em 2015



Milhares de notícias e imagens foram compartilhadas à exaustão na internet em 2015. Só que muitas viralizaram pelos motivos errados.
Artimanhas como montagens para enganar o público, uso de fotos reais, mas antigas, em desastres recentes e boatos surrealistas sobre política estão entre os principais "fakes" do ano no Brasil e por todo o mundo.
Por aqui, o deputado federal e humorista Tiririca (PR-SP) foi citado como eventual sucessor de Dilma Rousseff, com direito a carta atribuída a ele, em que diria que assumiria o cargo em caso de impeachment, mas "com tristeza".
Lá fora, uma fotomontagem das ruas de Paris vazias foi relacionada aos ataques na capital francesa.
A BBC preparou uma lista com algumas destas "pegadinhas". Você foi enganado por alguma delas?

A foto emocionante compartilhada durante o terremoto no Nepal

Image copyrightOther
Image captionFoto de irmãos foi compartilhada durante terremoto no Nepal, mas retrata crianças no Vietnã em 2007
Esta foi uma das fotos mais compartilhadas nos dias que se seguiram ao terremoto devastador que atingiu o Nepal em abril. A imagem não é falsa, mas enganou muita gente.
Ela foi descrita à época como "menina de dois anos de idade sendo protegida por irmão de quatro anos no Nepal" e foi postada milhões de vezes no Facebook e no Twitter, despertando apelos por doações.
Mas essa foto foi tirada, na realidade, em uma vila remota no Vietnã ainda em 2007.
"Essa é provavelmente minha foto mais compartilhada", disse o fotógrafo autor do clique, Na Son Nguyen. "Mas infelizmente, foi no contexto errado".

'Chip da Dilma'

Image copyrightPR
O suposto chip que o governo Dilma implantaria em todos os brasileiros ocupou o topo da lista de assuntos mais buscados por brasileiros na internet durante semanas.
Segundo o boato, o implante subcutâneo seria um plano para monitorar mentes e vigiar cidadãos.
O enredo, entretanto, não é novo. Notícias falsas sobre a "chipagem" de europeus e norte-americanos circulam pela web, de acordo com o site E-farsas, desde pelo menos 2008.
A história teria surgido após um discurso da presidente sobre um novo documento, que possui chip interno, anunciado como substituto do RG nos próximos anos.

O imigrante que registrou sua jornada para a Europa no Instagram

Image copyrightOther
Imagens incríveis que pareciam mostrar um homem documentando sua jornada partindo do Senegal para a Espanha surgiram no Instagram durante o verão europeu.
As "selfies" fizeram sucesso na internet, e o perfil dele no Instagram acumulou milhares de seguidores. Além disso, muitas pessoas faziam comentários de incentivos nas fotos.
No entanto, houve alguma desconfiança por causa do uso que ele fazia de hashtags como #InstaLovers e #RichKidsofInstagram. No fim, descobriu-se que, na realidade, tratava-se de uma campanha de marketing feita na rede social para um festival de fotografia no norte da Espanha.

Tiririca Presidente

Image copyrightAg. Brasil
"Digo aos brasileiros, e em especial aos meus eleitores, que se por acaso acontecer o impedimento eu não fugirei a esta responsabilidade que a situação política pode trazer. Assumirei com tristeza este cargo que nunca imaginei que um dia viesse ocupar."
As palavras estão numa carta atribuída ao deputado Tiririca, depois negada por seus assessores. O boato de que Tiririca estivesse na linha de sucessão de Dilma Rousseff em caso de impedimento foi tamanho que notas desmentindo o fato foram publicadas em jornais importantes do país.
Na realidade, o primeiro na fila de sucessão de Dilma é o vice-presidente Michel Temer, depois Eduardo Cunha, presidente da Câmara, em seguida Renan Calheiros, presidente do Senado e, em quarto, Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo Tribunal Federal.

Um refugiado posando como militante do "EI"?

Image copyrightOther
No auge da crise de imigrantes, uma sequência alarmante de fotos "antes e depois" relacionando membros do grupo que se autodenomina "Estado Islâmico" a refugiados começou a se espalhar pelo Facebook.
"Lembram desse cara? Posando para fotos do ‘EI’ no ano passado – agora ele é um refugiado", escreveu uma pessoa.
O homem na foto foi posteriormente identificado como Laith al-Saleh, um antigo comandante do "Exército Livre da Síria", um grupo de rebeldes moderados que fazem oposição ao presidente sírio Bashar al-Assad. Ele fugiu da Síria e chegou à Macedônia em agosto deste ano.
Depois de saber a verdade, a pessoa que começou a compartilhar a foto pediu desculpas.

Privilégios para deficientes

Image copyrightPREFEITURA DE CURITIBA
"Redução em 50% das vagas exclusivas pra deficientes. Fim das cotas para deficientes em empresas. Redução em 50% de filas e assentos exclusivos para deficientes. Fim da isenção de impostos na compra de carro zero. Fim das cotas em concurso público. Fim da gratuidade para deficientes."
Eram estes os motes de um outdoor colocado em uma rua de Curitiba (PR) pedindo o "Fim dos privilégios aos deficientes".
A imagem gerou comentários de reprovação da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) do Paraná e na Câmara de Vereadores da capital.
Pouco depois, no entanto, foi revelado que o anúncio era uma ação de marketing do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Curitiba.
Em sua página no Facebook, o conselho explicou a iniciativa: "Nós sabemos que vocês ficaram chocados com as reivindicações feitas pelo movimento. E esse choque, é o nosso alívio. O desrespeito que aconteceu na internet durou só um dia, mas as pessoas com deficiência enfrentam essa afronta todos os dias."

Uma foto da banda Eagles of Death Metal em um show

Image copyrightOther
Assim que surgiram as primeiras notícias dos ataques coordenados em Paris em novembro, várias imagens enganosas surgiram gerando rumores e confundindo ainda mais quem estava em busca de informações.
Um caso particularmente sério foi essa imagem, divulgada de maneira completamente errada nas redes sociais, como se fosse uma foto do público na casa de shows Bataclan – alvo do ataque mais mortal naquele dia em Paris – pouco tempo antes dos extremistas abrirem fogo contra os que estavam ali.
Mas a foto é de um show mais antigo, em Dublin, e havia sido postado na página da banda no Facebook um dia antes dos ataques.

As ruas vazias de Paris

Image copyrightOther
Image captionFoto teve milhares de compartilhamentos no Twitter - pessoas achavam que era imagem de Paris um dia após os atentados
Essa imagem foi amplamente retuitada e mostra as ruas vazias de Paris supostamente depois dos ataques na capital francesa.
Mas a imagem, na realidade, veio de um projeto chamado "Silent World" (Mundo Silencioso, na tradução livre), que usa truques de fotografia para simular como seriam as cidades no fim do mundo.

E finalmente…um marido em uma atitude extrema de vingança

Image copyrightOther
Image captionMarido teria serrado pela metade todos os seus bens após divórcio e colocado tudo à venda no eBay
A história de um homem alemão divorciado que teria serrado tudo o que possuía pela metade para vender enganou muita gente – inclusive até parte da mídia – em junho. O leilão disponível no site eBay era real, mas a história não.
Depois que o vídeo se tornou viral, com quase 4,5 milhões de visualizações no YouTube, a Associação de Advogados Alemães admitiu que eles próprios haviam inventado a história, como parte de uma campanha de marketing.
"Às vezes você precisa fazer as coisas pela metade", eles sugeriram. Fonte: bbc.com/
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 2 de janeiro de 2016

Para analistas, crise pode alcançar 2018


O cenário político brasileiro para este ano tem apenas duas certezas: as instituições estão funcionando e a crise que ameaça os mandatos da presidenteDilma Rousseff e do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), não arrefecerá. Essa é a avaliação de estudiosos ouvidos pelo Estado sobre o que restou de bom de 2015 e o que esperar de 2016.
Para Marcos Nobre, cientista social, filósofo e professor da Unicamp, as possibilidades geradas pela crise "estão abertas". "Ainda não temos um sinal claro sobre onde vai parar essa crise política, se esse processo todo vai se transformar em avanço institucional. Pode sair uma política diferente, boa, ou a gente pode ter coisas piores." Segundo ele, 2017 e 2018 serão anos muito ricos para a política. "Em 2016, os pactos ainda vão ser provisórios. Pode ser que a lista de implicados na Lava Jato chegue a um quinto do Congresso Nacional. Nós vamos passar mais uns dois anos de crise permanente, de instabilidade duradoura. Cabe à sociedade fazer uma nova cultura política, diferente do que funcionou até agora", diz Nobre.
"A crise política pode representar um ganho para a oposição no sentido de que o PT está chamuscado eleitoralmente. Para 2018, a chance de o PT ganhar a Presidência é zero. Na eleição de 2016, para prefeito, o PT não vai eleger nem síndico no prédio do Lula", afirma Fernando Limongi, cientista político e professor da USP.

Instituições 
"A democracia se fortaleceu. As punições que estão sendo aplicadas são inéditas. As grandes figuras vão estar na cadeia, isso faz a situação brasileira insólita. Se as instituições de controle não estivessem funcionando, teríamos uma convulsão social", diz o professor de ciência política da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Marcus Melo.
Para a professora titular de ciência política da USP Maria Hermínia Tavares de Almeida, o que ocorreu neste ano "é uma prova de que as instituições aguentaram de forma profunda". "O problema é econômico e político. A política dificulta a solução da economia. Mas as instituições estão funcionando, os atores estão jogando dentro das regras institucionais." Ela, porém, avalia que o Congresso está "desconectado" da sociedade. "Essa desconexão foi o que ocorreu de mais grave nessa crise política. Se o impeachment vingar, a situação vai ficar muito complicada porque o governo da presidente Dilma não é do (Fernando) Collor de Mello, o PT não é PRN. Vai haver muito conflito, inclusive nas ruas."
Fonte:http://jconline.ne10.uol.com.br/
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Educação do Brasil perdeu mais de R$ 10 bilhões em 2015


O Ministério da Educação (MEC) perdeu R$ 10,5 bilhões, ou 10% do orçamento, em 2015, ano em que a presidente Dilma Rousseff escolheu o slogan "Pátria Educadora" como lema de seu segundo mandato. Cortes em programas, pagamentos atrasados e trocas de ministros marcaram o ano da pasta.
A presidente anunciou o lema já no primeiro dia de 2015, mas os problemas na área também apareceram depressa. Antes mesmo de oficializar o represamento de orçamento no âmbito do ajuste fiscal, a tesoura atingiu programas como o Financiamento Estudantil (Fies) e o Pronatec, as duas principais bandeiras de Dilma na área da educação durante as eleições de 2014.
Depois de uma expansão de financiamentos entre 2010 e 2014, o governo alterou as regras do Fies ainda nos últimos dias de 2014 Restringiu o acesso ao programa e chegou a adiar pagamentos a empresas educacionais. O ano fechou com 313 mil contratos, 57% menos do que o registrado em 2014.
Dados atualizados até ontem mostram que a União gastou R$ 12 bilhões com o Fies em 2015, 16% menos do que os R$ 13,7 bilhões de 2014 - apesar de já haver mais contratos acumulados. No Pronatec, o início de novas turmas foi adiado no primeiro semestre e também houve atraso de pagamentos às escolas. O MEC defende que foi registrado 1,1 milhão de novas matrículas em 2015.
No decorrer do ano, outras iniciativas sofreram com a escassez de recursos, como o Mais Educação, voltado a escolas de tempo integral, e o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), que transfere verbas diretamente para as unidades. Bolsas de programas de iniciação à docência e de alfabetização também atrasaram. O corte na verba de custeio provocou reflexos nas universidades federais, que agonizaram com problemas de caixa. O MEC ainda teve de lidar com uma greve de cinco meses de duração dos professores universitários federais.

Longo prazo 
Com dificuldade de arcar com os compromissos já existentes, a pasta viu a expansão de gastos com a educação, prevista no Plano Nacional de Educação (PNE), ser ameaçada. Aprovado em 2014, o PNE estipula 20 metas para a educação em 10 anos e traz a previsão de ampliação dos recursos da área para o equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) no período. Atualmente, esse porcentual fica em torno de 6%.
Para o coordenador-geral da Campanha Nacional Pelo Direito à Educação, Daniel Cara, o ano não foi bom para o setor. "Pensamos no início que a Pátria Educadora significaria o cumprimento do PNE dentro do primeiro mandato, mas o cumprimento neste ano foi ruim", diz. "O motivo foi o ajuste fiscal excessivo. O próprio governo impediu a realização de seu lema", completa.
O diretor da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Luiz Carlos de Freitas, analisa que, embora tenha seu peso, a questão orçamentária não é o único problema enfrentado na área. "Em um ano de mandato estamos no terceiro ministro. A educação é uma área com um imenso passivo motivado pelo acúmulo histórico de falta de prioridade e investimento e há uma pressão muito grande para que os resultados apareçam logo No entanto, não há atalhos para a boa educação", diz.
A primeira opção para o MEC no segundo mandato da presidente Dilma era o ex-governador do Ceará Cid Gomes. Ficou 76 dias no cargo e saiu após chamar o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, de achacador. Em seguida, assume o professor da USP Renato Janine Ribeiro, que fica cinco meses no MEC. Em outubro, é substituído por Aloizio Mercadante, que volta ao cargo que já havia ocupado entre 2011 e 2014.
De acordo com Janine Ribeiro, não foi possível prever que o golpe financeiro no MEC seria tão grande. "Em um ano sem dinheiro, fica um problema muito grande", diz ele, que defende a melhora nos gastos e critica o PNE. "O PNE é um plano de gastos, não é de melhora nos gastos. Passa a ter a crise e não se sustenta a expansão prevista."

Ações estruturantes 
Em nota, o MEC defendeu que, mesmo com as restrições orçamentárias impostas pela necessidade do ajuste fiscal, foram preservados os "programas e as ações estruturantes do MEC". "Em 2015, foi dado mais um passo importante nesses 13 anos de governos que mantiveram o projeto educacional de compromisso com a ampliação do acesso e da permanência nos diferentes níveis de ensino e com a qualidade da educação", completa a nota. Fonte:http://jconline.ne10.uol.com.br/
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Retratos do Réveillon 2016



















Fotos: Portal Bom Jardim.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Doddó Félix chegando com novo livro em janeiro

Data: 08 de Janeiro 2016, 19 horas, Escola EREM Dr. Mota Silveira.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

O Brasil começou com muito lixo no Ano Novo

Apesar da linda festa de Réveillon na Praia de Iracema em Fortaleza na noite de ontem, a manhã de lixo do Dia 1º é sempre muito fácil de prever. Veja as opiniões:

Facebook:
Sandra Escoto As pessoas q vão deveriam levar suas sacolinhas e juntar seu lixo. Ou nas suas casas não é assim ? Será q nas suas casas deixam o lixo espalhado por todo lado ?
Falta de educação

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Rodrigo Lima A prefeitura deveria disponibilizar lixeiras espalhadas...pois são os organizadores do evento...
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Rodrigo Lima as pessoas não tinham onde colocar o lixo...pelo menos eu...
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Cristiane Edwirges Meu caro nao lhe custava nada leva o saco de lixo de casa. só acho
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Felipe Martins Cristiane Edwirges Exatamente! Isso foi o que os japoneses fizeram na copa de 2014:http://globoesporte.globo.com/.../novo-exemplo-de...

GLOBOESPORTE.GLOBO.COM
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Edgar S. Santos

Escreva uma resposta...
Talita Rocha Nesse caso a culpa é da própria sociedade mal educada...
No dia do evento havia coleta, e bem cedo quando acaba o evento tem novamente....
É uma festa de grande porte, gera esse acúmulo realmente ... Mas não vejo o pq da culpa ser do prefeito, afinal ele que sujou tudo isso???...Ver mais

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Ema Pink Cade a Educaçao? Falta educarmor crianças e adultos e cada um passar a mao na conciencia. Pq ate eu que chupo um picole na rua levo pepael e o palitinho pra jogar no lixo de casa. Pq se eu nao encontrar o lixo eu guardo e jogo em casa.
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Cindi Stabile Povão imundo sem educação . 
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Maria Kers Educaçao,se tivessem o mesmo recepiente que se leva as garrafas cheias,poderiam levar de volta elas vazias.
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Lorena Claudino Machado Se na praia fazem isso imagina como é suas casa!


O POVO.
Professor Edgar Bom Jardim - PE