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domingo, 18 de fevereiro de 2018

"Quem não é branco nas noites da Baixada corre risco de vida",diz Dom Mauro Morelli,

 A intervenção militar de Michel Temer afirmando que se trata de uma ação contra os pobres do Rio de Janeiro.

"Trabalhei 24 anos na Baixada Fluminense como primeiro bispo da Diocese de Duque de Caxias. Discordo de intervenções que aviltam militares e trazem angústia e sofrimento aos pobres, em sua maioria de origem africana. A tarefa constitucional dos militares é outra, também a solução!”, escreveu o religioso, indicando que os negros são os principais alvos da repressão.
“Quem não é branco nas noites da Baixada corre risco de vida, tamanho o preconceito da sociedade escravocrata e racista. Se houvesse raça superior, seria a raça negra. Com 300 anos de escravidão e tantos séculos de discriminação, seu gingado é insuperável”, disse o bispo católico.
Dom Mauro ainda se dispôs a debater seu ponto de vista no Twitter: “Alguém contesta meu tweet afirmando que somente os bandidos sofrem com intervenção…santa ingenuidade ou malícia refinada! Não faço discurso teórico ou demagógico. Se o problema do Brasil fosse bandido ou marginal das favelas ou “comunidade”…até que o bicho não seria tão feio!”
Portanto, o bispo da Igreja Católica reafirma que o problema da segurança pública no Rio e no Brasil não se resolve metralhando pobres dos morros. Pelo contrário. A solução seria ampliar a presença do Estado com políticas públicas de acesso à saúde, educação, moradia, emprego, salário digno, aposentadoria, lazer… Tudo que o Vampiro Neoliberalista, isto é, o governo Michel Temer, não deseja.
“Favelas remontam à abolição da escravatura por razões de natureza econômica. Aos ‘libertos’ nada foi oferecido, sua opção ocupar morros, alagados e debaixo das pontes. O inchaço das periferias metropolitanas fruto do modelo de desenvolvimento do Golpe de 1964. O que virá agora?”, questiona Dom Mauro Morelli.
Agora só falta os fundamentalistas de direita acusarem o santo bispo de comunista..
Fonte: Blogesmaelmorais
Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

A festa religiosa de São Sebastião de Bom Jardim

A maior festa religiosa de Bom Jardim, no Agreste pernambucano, celebrada na última sexta-feira (02), levou uma multidão as ruas da cidade para venerar a memória de um dos santos mais populares do mundo católico, São Sebastião, aclamado como co-padroeiro do município.


O novenário preparatório transcorreu no período de 24 de janeiro a 01 de fevereiro, com recitação do Santo Terço, Oração da Novena, Procissões e Celebrações da Eucaristia, na Capela de São Sebastião (Centro), refletindo a temática “Missão: Servir Sem Medo”.

A festa, tradicionalmente celebrada no dia 02 de fevereiro, é resultado do livramento da terrível peste bubônica, que assolava toda a região, em meados de 1925. Conforme a tradição do lugar, a peste bubônica atingiu a Vila de Queimadas, hoje município de Orobó, consequentemente a Comunidade de Tamboatá, as imediações do Engenho Passassunga, e a Comunidade de Bizarra.

Em decorrência do temor e da preocupação causados pela peste, surgiu a ideia de fazer uma promessa para evitar a terrível ameaça. O Sr. Napoleão Gonçalves Souto Maior, sugeriu à Dona Maria de Jesus, sua esposa, fazer uma promessa a São Sebastião, para interceder a Deus contra a peste bubônica, já que o santo mártir é protetor contra as epidemias, fome e guerra. Auxiliados por Dona Júlia do Nascimento e a Senhorita Otília Engrácia de Oliveira (Tila), em 1926, foi realizada a primeira Missa/festa em honra a São Sebastião.


A programação religiosa da última sexta-feira (02), dia da festa, contou com alvorada festiva, Missa Solene, presidida pelo Padre Antônio Inácio Pereira, Vigário Geral Diocesano, e concelebrada pelos Padres Artur Alexandre, Amaro Manoel, Severino Fernandes e Jorge Sousa, Celebração da Eucaristia (às 15h30), presidida pelo Padre Francisco do Nascimento, procissão com as imagens de São Sebastião e Nossa Senhora da Saúde, percorrendo as principais ruas da cidade, sermão de encerramento e bênção do Santíssimo Sacramento, conduzida pelo Padre Antônio Valentim.


Há 92 anos que Bom Jardim festeja o soldado romano convertido ao cristianismo, que morreu martirizado por testemunhar sua fé em Jesus Cristo, celebrado pela Igreja no dia 20 de janeiro.
Por Bruno Araújo - Matriz de Sant'Ana.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 28 de janeiro de 2018

Festa bonita em Tamboatá - Bom Jardim-PE






8° Novena de São Sebastião no Distrito de Tamboatá, município de Bom Jardim no Agreste Setentrional de Pernambuco.
Noite dos pecuaritas de Tamboatá e Adjacências, celebração da Santa Missa Pe. Marcos Antônio dos Santos.
Registro fotográfico de Aguinaldo Pedro - 26/01/2018

Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 14 de janeiro de 2018

Festa de São José e São Sebastião em Bizarra


Sábado, dia 13/ 01/ 18 foi o encerramento da tradicional festa de São José é São Sebastião  na comunidade de Bizarra(Bom Jardim-PE). Veja fotos:

Fotos:Igreja São José




Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Religião:Investigação sobre adoções em abrigo da Universal em Portugal é reforçada


O Conselho Superior de Magistratura e o Ministério Público de Portugal informaram que reforçaram as investigações sobre as acusações de um suposto esquema ilegal de adoções coordenado pela Igreja Universal, que nega ter cometido quaisquer crimes. O MP está realizando uma auditoria na sua própria atuação nos casos citados, supostamente cometidos na década de 1990, e o conselho ordenou o recolhimento de elementos para avaliar os procedimentos que levaram às autorizações para essas adoções.

O caso foi revelada pela rede de televisão portuguesa TVI, que em uma série de dez capítulos disse que um abrigo da Universal no país na verdade serviria para retirar filhos de mães em situação de vulnerabilidade e permitir a adoção. A rede acredita que até o bispo Edir Macedo tenha participado do suposto esquema ao se envolver no processo de adoção de duas crianças para a sua filha. Segundo a reportagem, ainda que essas adoções estejam cobertas por decisões judiciais, houve erro na fundamentação que permitiu o desligamento da família biológica. 

Em nota, o Conselho Superior de Magistratura disse ter determinado o "recolhimento de todos os elementos pertinentes para avaliar os procedimentos prévios às decisões judiciais e os procedimentos de interação dos tribunais com as instituições com responsabilidade no percurso de preparação das decisões". 

O conselho acrescentou que as decisões dos tribunais são tomadas "em função dos fatos e elementos constantes dos processos judiciais", mas ponderou que "os tribunais não podem alhear-se de todo o percurso procedimental que - noutras instituições - antecede as decisões judiciais". 

Já o Ministério Público esclareceu que um dos dois procedimentos abertos "reveste-se de uma natureza própria de uma auditoria e tem por objeto exatamente a atuação funcional do Ministério Público em todas as suas vertentes, tendo em vista examinar os procedimentos então adotados e analisar todas as intervenções desenvolvidas nos respectivos processos". 

"No âmbito do inquérito nada deixará de ser investigado, o que permitirá apurar todos os factos e eventuais responsabilidades dos magistrados", informou o órgão em nota. O MP informou que essa apuração está a cargo de um inspetor, o qual funciona junto ao seu conselho superior. 

Reação

Nesta terça-feira, 9, a Igreja Universal divulgou nota pública em que volta a negar as acusações e ataca a reportagem. Para a igreja, houve "manipulação de entrevistas, mentiras, ocultação de provas, exploração de mães fragilizadas e atormentadas pela perda judicial da guarda de seus filhos embaladas em um sensacionalismo sem precedentes". 

Segundo a igreja, a reportagem não mostrou que as crianças "estavam desnutridas, doentes e moravam eum casa sem móveis, suja, sem eletricidade e inabitável". "Todas estas informações estão em documentos dos processos judiciais que tramitaram no Tribunal de Família e Menores de Lisboa", disse. 

"A Igreja Universal e as pessoas injuriadas, difamadas e caluniadas pelas reportagens da TVI tomarão todas as medidas judiciais - nas esferas cível e criminal - a fim de que a Justiça venha dar a devida punição por essas imputações falsas, criminosas que desabonam a honra dos citados."
Agência Estado/?Diário de PE

Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 6 de janeiro de 2018

Bom Jardim comemora Dia de Reis com tradicional Queima da Lapinha


O Santo Terço e Procissão da Lapinha  é uma tradição que se vivencia todo dia 06 de janeiro na residência do Senhor Rinaldo Barros, Início 19:00 horas. Local: Rua Manoel Augusto, Centro , Bom Jjardim- PE. Participem! 
QUEIMA DA LAPINHA - BOM JARDIM - PE – Por Sérgio Vieira de Melo. 
Minha homenagem e declaração de admiração hoje vão para o nobre amigo bonjardinense RINALDO BARROS, que mantém a tradicional e secular prática da Festa Religiosa e Popular da Queima da Lapinha em sua residência em Bom Jardim - PE.
RINALDO BARROS, homem de múltiplos talentos: Funcionário público, locutor, mobilizador de causas sociais, políticas e religiosas, grande incentivador da cultura, valorizador e mantenedor da manifestação daQueima da Lapinha no município há décadas, onde todos os anos, no terraço de sua casa é montado um grande presépio, visto e admirado por munícipes de todas as idades durante várias gerações.
A solenidade consiste em atear fogo na lapinha, que é formada por folhagens secas e incensos. Enquanto a lapinha queima, o público joga seus pedidos para 2018 no fogo, na esperança de que sejam realizados. Em Bom Jardim a parte musical da cerimônia é feita pelos talentosos músicos da Banda do Grêmio Musical Bonjardinense, enquanto a parte pagã da tradicional Festa de Reis é grandiosamente comemorada com show musical no Distrito de Umari.
Folia de Reis, Reisado, ou Festa de Santos Reis é uma manifestação cultural religiosa festiva e classificada, no Brasil, como folclore; praticada pelos adeptos e simpatizantes do catolicismo, no intuito de rememorar a atitude dos Três Reis Magos - que partiram em uma jornada à procura do esconderijo do Prometido Messias (O Menino Jesus Cristo) - para prestar-lhe homenagens e dar-lhe presentes. A Queima da Lapinha, também comemorada em 06 de janeiro, representa o encerramento do ciclo natalino e início do ciclo carnavalesco. A parte musical fica por conta daapresentação do Pastoril, quando as pastoras dos cordões azul, encarnado e a Diana cantam a jornada de despedida. Em alguns locais também há a apresentação do Cavalo Marinho. (Pesquisa na Internet).
Rogamos ao Criador que conceda muita saúde e anos de vida para que o amigo RINALDO BARROS possa continuar com sua família manterem a tradição, alegrando, ensinando e levando cultura a atual e as novas gerações.
Sugerimos que a área municipal de cultura do município apoie e torne oficialmente a manifestação parte fixa do calendário cultural, reconhecendo através de Lei Municipal e placa de bronze na sua residência, a importância do acontecimento e do seu mantenedor e incentivador: RINALDO BARROS.
Sr. RINALDO BARROS, um grade abraço, meus parabéns, minha admiração e o agradecimento de todos os bonjardinenses.
Créditos
Foto: Professor Edgar Santos.
Texto: Sérgio Vieira de Melo.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Religião:Papa deseja futuro de paz para 2018


O papa Francisco convidou os católicos, nesta segunda-feira (1º), a rezarem por um futuro de paz em 2018, em especial para os imigrantes e para os refugiados, por ocasião de sua primeira oração do Ângelus do ano.

Referindo-se ao trágico destino dos imigrantes "dispostos a arriscar sua vida" para garantir um futuro de paz - "que é direito de todos" -, o sumo pontífice lembrou da importância de um compromisso de todos para ajudá-los a atingir esse objetivo.

"Por favor, não apaguemos a esperança em seus corações. Não sufoquemos suas expectativas de paz", conclamou Jorge Bergoglio falando diante de milhares de fiéis reunidos sob a chuva na praça de São Pedro do Vaticano.

Ele também desejou aos fiéis um "ano de paz", lembrando que o primeiro dia do ano também é o Dia Mundial da Paz.
Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 30 de dezembro de 2017

Celebração dos 260 Anos da Paróquia de Sant'Ana.





Celebração Eucarística em ação de graças pelos 260 anos da nossa Paróquia, presidida pelo Exmo. Revmo. Bispo Diocesano, Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena.
Fotos:Bruno Araújo/Matriz de Sant'Ana
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

As batalhas do papa Francisco

Prestes a completar cinco anos de pontificado, Francisco enfrenta uma grande batalha – e os inimigos estão dentro do próprio Vaticano. Ele luta para arejar a Igreja Católica e atrair mais fiéis, mas o fogo amigo é só boicote. A guerra é fria, as armas são palavras, mas ferem como lança. Jorge Mario Bergoglio, o papa do fim do mundo, das favelas de Buenos Aires, do confronto com a ditadura militar argentina, tem um ideário muito nítido, traduzido por sua retórica, minuciosamente atrelada a temas delicados para o catolicismo. Já defendeu o acolhimento de homossexuais (“Se uma pessoa é gay, quem sou eu para julgá-la?”), de mães solteiras (“Essa mulher teve a coragem de continuar a gravidez”) e admitiu o divórcio (“Existem casos em que a separação é inevitável”). Fez mais, em sua toada modernizadora: desestimulou as missas em latim, destituiu prelados influentes sob a acusação de desvio de dinheiro, deu poder a laicos e condenou o clericalismo exacerbado. Mexeu num vespeiro milenar – ainda que não tenha sido o primeiro pontífice a fazê-lo, foi pioneiro em tempos de redes sociais, em que tudo corre muito mais rapidamente, inclusive a lentíssima movimentação da religião dos discípulos de Jesus.
Mas apesar de sua língua ferina, Francisco prefere sempre o perdão a qualquer gesto que soe confronto. Sua postura é misericordiosa. O pontífice age com a convicção de sua formação jesuítica. O cardeal argentino foi membro de uma corporação fundada pelo ex-soldado Santo Inácio de Loyola (1491-1556), que incorporou princípios militares em sua governança interna, cujo principal compromisso é associar o espírito missionário na propagação e defesa da fé católica à obediência e disciplina férrea.
Nenhuma seara comportamental provocou mais ruído do que a do divórcio.  Em um de seus recentes documentos, a exortação apostólica Amoris Laetitia (A Alegria do Amor), de 2016, texto com poder de disseminar caminhos para o clero, Francisco imprimiu uma nova visão sobre a relação da Igreja com os divorciados em segunda união. Na liturgia católica, quem se separa e se casa novamente comete o adultério e, portanto, não pode receber o sacramento da comunhão nas missas. Francisco afirmou que a separação pode se tornar moralmente necessária quando se trata de defender o cônjuge mais frágil ou os filhos pequenos. E mais: “Em certos casos, poderia haver também a ajuda dos sacramentos. Por isso, aos sacerdotes, lembro que o confessionário não deve ser uma câmara de tortura, mas o lugar da misericórdia do Senhor”.
A reação foi imediata, mercurial. Por meio de uma carta aberta, um grupo de cardeais, liderado pelo influente americano Raymond Burke, pediu explicações ao pontífice com uma justificativa sem meias palavras: “É nossa intenção ajudar o papa a prevenir divisões e contraposições na Igreja, pedindo-lhe que dissipe todas as ambiguidades. Em outra manifestação interna ainda mais vigorosa, um grupo de 40 pessoas, entre eles padres e teólogos, assinaram um manifesto no qual acusam Francisco de heresia. O primeiro parágrafo não poderia ser mais direto: “Santo Padre, com profunda aflição, mas movidos pela fidelidade ao Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor à Igreja e ao papado, e a devoção filial a Sua Pessoa, vemo-nos obrigados a dirigir a Sua Santidade uma correção, devido à propagação de heresias produzida pela exortação apostólica Amoris Laetitia e de outras palavras, atos e omissões de Sua Santidade.”
Na homilia da tradicional Missa do Galo do Natal da semana passada, o papa denunciou o drama dos refugiados, e fez um chamado aos fiéis por caridade e hospitalidade. O pontífice lembrou que na noite que os católicos celebram o nascimento de Jesus, segundo a Bíblia, Maria e José estavam em fuga devido a um decreto do rei Herodes. Eram refugiados, portanto. “Nos passos de José e Maria, escondem-se tantos outros passos. Vemos as pegadas de famílias inteiras que hoje são obrigadas a partir, a separar-se de seus entes queridos, expulsas de suas terras”, destacou Francisco, perante milhares de fiéis que lotaram a Basílica de São Pedro, no Vaticano. Francisco foi mais Francisco do que nunca: quase mundano, ao tratar de assunto de geopolítica internacional, agindo como chefe de Estado, incomodando os grupos da Cúria que desejam deixar tudo onde está e sempre esteve, porque a Igreja exige tradição. Para eles, Francisco terminaria seus dias de escova na mão, tentando inutilmente limpar a esfinge.
Fonte:Veja

Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Tríduo e exposição marcam comemoração do aniversário de 260 anos de criação da Paróquia de Sant’Ana, em Bom Jardim


No período de 26 a 29 de dezembro de 2017, a Paróquia de Sant’Ana, da cidade de Bom Jardim, no Agreste pernambucano, realizará o tríduo preparatório para a comemoração do seu 260º aniversário de fundação. Nesses quatro dias, os fiéis e visitantes poderão desfrutar de uma programação diversificada, que conta com Missas, na Igreja Matriz de Sant’Ana, sempre a partir das 19h00, apresentações culturais e visitação à Exposição “Origens, 260 Anos da Paróquia de Sant’Ana”, no Centro de Pastoral Cônego Antonio Gonçalves, das 08h00 às 12h00.


Como marco comemorativo do aniversário de 260 anos de criação da Paróquia de Sant’Ana, foi elaboração de um brasão e uma bandeira, que expressassem as características principais da fé de um povo, que, há mais de dois séculos, caminha sob as bênçãos e proteção de Sant’Ana, mãe de Nossa Senhora e avó de Jesus.


Foi na metade do século XVIII que tudo começou, quando um colonizador português mandou edificar uma capela dedicada a sua santa de devoção, a Senhora Sant’Ana, após receber do Donatário de Itamaracá, Pero Vaz de Souza, uma sesmaria. O sentimento religioso impulsionou o rico fazendeiro a contratar um sacerdote para dar assistência religiosa aos poucos moradores do lugar. Só em 1757, que a solicitação foi atendida pelo Regente Eclesiástico de Olinda, Dom Frei Luiz de Santa Tereza, sendo enviado ao lugarejo o Vigário José Inácio Teixeira, aos 24 dias do mês de novembro do mesmo ano, formando, por Ato da Mesa da Consciência e Ordens, a Freguesia ou Curato de Sant’Ana, bem como a Paróquia, que recebera o mesmo nome.

A programação se estenderá até a próxima sexta-feira, dia 29 de dezembro, com a Celebração Eucarística em ação de graças pelos 260 anos de criação da Paróquia de Sant’Ana, às 19h00, na Igreja Matriz de Sant’Ana, presidida pelo Bispo Diocesano, Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Bom Jardim celebra 260 anos da Paróquia


Fique por dentro da programação do primeiro dia do tríduo preparatório para a celebração dos 260 anos de criação da nossa Paróquia.

• DIA 26/12/2017 – TERÇA-FEIRA

19h00: Celebração Eucarística
20h00: Abertura da Exposição dos 260 Anos da Paróquia, Apresentação dos Marcos Comemorativos – Brasão e Bandeira da Paróquia
Noiteiros: Bonjardinenses Ausentes
Local: Igreja Matriz de Sant’Ana

Venha e participe conosco!
ParoquiaDeSantAnaBomJardimPernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

A história e as curiosidades do Natal, desde evangelhos e tradições pagãs até o Papai Noel

Nascimento de Jesus
Image captionEvangelhos não mencionam a data do nascimento de Jesus, que foi estabelecida pelo papa só no século 4º | Foto: Getty Images
Dos evangelhos a costumes pagãos incorporados pela Igreja Católica, passando por tradições criadas na Era Vitoriana britânica, o Natal passou de uma celebração invernal a uma festa que, para muitos, mescla a tradição religiosa ao secularismo dos dias atuais.
A BBC consultou livros históricos para reunir fatos e curiosidades natalinas. Confira:

O nascimento de Jesus

O Natal - que para os cristãos marca o nascimento de Jesus, o filho de Deus - é celebrado em 25 de dezembro ou 7 de de janeiro, no caso dos cristãos ortodoxos.
A natividade é descrita no Novo Testamento da Bíblia, mas os evangelhos de Mateus e Lucas dão versões diferentes para o evento.
Ambas narrativas dizem que Jesus nasceu de Maria, noiva de José, um carpinteiro. Os evangelhos afirmam que Maria era virgem quando engravidou.
Segundo a tradição, José e Maria viajaram para Belém pouco antes do nascimento de Jesus
Image captionSegundo a tradição cristã, José e Maria viajaram para Belém pouco antes do nascimento de Jesus | Foto: Getty Images
No relato de Lucas, Maria foi visitada por um anjo trazendo a mensagem de que ela daria à luz o filho de Deus. Já a versão de Mateus afirma que José foi visitado por um anjo que o persuadiu a casar com Maria em vez de dispensá-la ou expor a origem de sua gravidez.
Mateus fala também de de um grupo de sábios (os reis magos) que seguiram uma estrela até chegar ao local de nascimento de Jesus, para presenteá-lo com ouro, incenso e mirra. Lucas, por sua vez, conta que pastores foram guiados por um anjo até Belém.
Segundo a tradição, José e Maria viajaram pouco antes do nascimento de Jesus. José havia sido ordenado a participar de um censo em sua cidade natal, Belém.
Todos os judeus tinham de ser contabilizados, para que o Império Romano pudesse determinar o quanto recolheria deles em impostos. Os que haviam se mudado de Belém, como José, tinham de regressar para serem registrados.
José e Maria enfrentaram a longa e árdua viagem de 150 km a partir de Nazaré, pelo vale do rio Jordão, passando por Jerusalém até chegar a Belém. Maria viajou sobre uma mula, para guardar energia para o parto.
Mas, ao chegarem a Belém, souberam que a hospedaria local estava repleta. O dono do local os deixou permanecer em uma caverna rochosa sob a casa, usada como um estábulo.
Foi ali, próximo ao barulho e à sujeira dos animais, que Maria deu à luz seu bebê e colocou-o na manjedoura.

O primeiro Natal

Os evangelhos não mencionam a data do nascimento de Jesus. Foi só no século 4 que o papa Júlio 1º estabeleceu o dia 25 de dezembro como o dia de Natal. Era uma tentativa de cristianizar as celebrações pagãs que já eram realizadas nessa época do ano.
Árvore de Natal
Image captionNatal começou como uma festividade invernal e continha fortes elementos pagãos | Foto: Getty Images
No ano de 529, o 25 de dezembro já havia se firmado como um feriado e, em 567, os 12 dias entre o 25 de Dezembro e o Dia de Reis - considerado o dia em que os reis magos chegaram até Jesus - eram feriados públicos.
O Natal não é apenas uma festa cristã. A celebração tem raízes no feriado judaico de Hanuká (festa de luzes celebrada ao longo de oito dias), nos festivais dos gregos antigos, nas crenças dos druidas (sacerdotes celtas) e nos costumes folclóricos europeus.

Celebração invernal e histórica

No hemisfério Norte, o Natal é uma festa invernal, próximo ao período do solstício de inverno - depois desse período, a luz do sol aumenta e os dias começam, gradativamente, a serem mais longos. Ao longo da história, esse já era uma época de festividades.
Nossos antepassados caçadores passavam a maior parte do tempo em ambientes externos. Portanto, as estações do ano e o clima tinham uma importância enorme em suas vidas, a ponto de eles reverenciarem o sol. Povos do norte europeu viam o sol como uma roda que mudava as estações, por exemplo.
Os romanos também tinham seu festival para marcar o solstício de inverno: a Saturnália (dedicado ao deus Saturno) durava sete dias, a partir de 17 de dezembro. Era um período em que as regras do cotidiano viravam de ponta-cabeça. Homens se vestiam de mulher, e patrões se fantasiavam de servos. O festival também envolvia procissões, decorações nas casas, velas acesas e distribuição de presentes.
O azevinho, arbusto típico usado hoje nas guirlandas, é um dos símbolos mais associados ao Natal - por ter sido transformado pela Igreja no símbolo da coroa de espinhos de Jesus. Segundo uma lenda, galhos de azevinho foram trançados em uma dolorosa coroa e colocados na cabeça de cristo por soldados romanos para zombá-lo: "Salve o rei dos judeus".
Diz a crença que as frutas do azevinho eram brancas, mas foram tingidas de vermelho permanentemente pelo sangue do messias cristão.
Azevinho
Image captionDiz a lenda que galhos de azevinho foram trançados em uma coroa e colocados na cabeça de cristo por soldados romanos | Foto: Getty Images
Outra lenda diz respeito a um pequeno órfão que vivia com os pastores quando os anjos vieram anunciar o nascimento de Jesus. O menino trançou uma coroa de azevinhos para a cabeça do bebê recém-nascido. Mas, ao oferecê-la, ficou envergonhado de seu presente e começou a chorar.
O bebê Jesus tocou a coroa, que começou a brilhar, fazendo as lágrimas do órfão se transformarem em frutinhas vermelhas.
Mas o significado religioso do azevinho precede o cristianismo: o arbusto era associado inicialmente ao deus Sol e considerado importante nos costumes pagãos. Algumas religiões antigas usavam o azevinho para proteção, e as portas e janelas eram decoradas com suas folhas para proteger as casas de espíritos ruins.
Do ponto de vista histórico, o Natal sempre foi uma curiosa combinação de tradições cristãs, pagãs e folclóricas. Se voltarmos no tempo para 389 d.C., são Gregório Nazianzeno (um dos quatro patriarcas da Igreja Grega) advertiu contra "os excessos nas festividades, nas danças e decorações nas portas". Nessa época, a Igreja já tinha dificuldades em eliminar os traços pagãos dos festivais de inverno.
Na Era Medieval (cerca de 400 d.C a 1400 d.C), o Natal já era conhecido como um período de banquetes e diversões. Era um festival predominantemente secular, mas continha alguns elementos religiosos.
O Natal medieval durava 12 dias, entre o dia 24 de dezembro ao dia 6 de janeiro - dia da "Epifania do Senhor". Epifania vem da palavra grega que significa aparição, em referência ao momento em que Jesus foi revelado ao mundo. Até os anos 1800, a Epifania era uma celebração tão grande quanto a do Natal.
Ao longo da história, a Igreja tentou restringir as celebrações pagãs e dar um sentido cristão a costumes populares. Os cânticos natalinos, por exemplo, eram originalmente músicas para comemorar colheitas ou a metade do verão, até serem incorporadas pelos religiosos. Elas se tornaram uma tradição natalina no final do período medieval.

Proibições ao Natal

Até o século 19, a data não era uma celebração familiar – era comum as pessoas beberam e saírem comemorando pelas ruas. A festa costumava ser tão efusiva que de meados do século 17 até o início do século 18, as puritanos cristãos suprimiram as festas natalinas na Europa e no continente americano.
O movimento puritano havia começado durante o reinado da rainha britânica Elizabeth 1ª (1558-1603) e se baseava em severos códigos de conduta moral, muita oração e em uma interpretação rígida das escrituras do Novo Testamento.
Como a data do nascimento de Cristo não consta dos evangelhos, os puritanos acreditavam que o Natal era muito relacionado aos festivais pagãos romanos e se opunham a sua celebração, sobretudo ao seu aspecto festivo, regado a comida e bebida, como herança da Saturnália.

A representação da natividade

A contação de histórias se tornou uma parte importante da cristianização do Natal, por exemplo por intermédio do presépio, como uma representação do estábulo onde Jesus nasceu.
A tradição de montar presépios é antiga: já em 400 d.C., o papa Sisto 3º ordenou que um fosse construído em Roma. No século 18, em muitas partes da Europa, a montagem de presépios era considerada uma forma importante de artesanato.
Peças de natividade também eram apresentadas em igrejas, com a intenção de ilustrar a história natalina contada pela Bíblia.
Coral de Natal na igreja
Image captionCorais de Natal eram originalmente músicas para comemorar colheitas ou a metade do verão, até serem incorporados pelos religiosos | Foto: Whitemay

A Era Vitoriana e o Natal atual

O Natal chegou a ser vetado na Inglaterra, mas voltou com força na Era Vitoriana (1837-1901), com forte caráter nostálgico.
A obra clássica de Charles Dickens, Um Conto de Natal, de 1843, inspirou ideias de como o Natal deveria ser, capturando a imaginação das classes médias britânica e americana - que tinham dinheiro para gastar e vontade de fazer da festa um momento especial para toda a família, dando início ao Natal da forma como o conhecemos hoje.
Ainda que a intenção vitoriana fosse reproduzir práticas natalinas da Inglaterra medieval, muitas das novas tradições eram invenções anglo-americanas. A partir dos anos 1950, os corais de Natal foram estimulados por sacerdotes, sobretudo nos EUA, que incorporaram a cantoria às celebrações natalinas religiosas.
Os ingleses foram os precursores dos cartões de Natal, mas os americanos - muitos deles migrantes - adotaram a prática e a popularizaram, graças a um serviço postal barato e à possibilidade de manter contato com parentes fisicamente distantes.
Já a árvore de Natal era uma tradição germânica, levada à Inglaterra e popularizada pela família real. Em 1834, o príncipe Albert, marido da rainha Vitória, ganhou uma árvore da rainha da Noruega e exibiu-a na praça Trafalgar, ponto importante de Londres.

Celebração moderna

O Advento é um período de preparação das comemorações do nascimento de Jesus e começa no domingo mais próximo ao dia 30 de novembro. A palavra vem do latim adventus, ou chegada. Tradicionalmente, é uma época de penitência, mas não mais tão rígida quanto a Quaresma, uma vez que os cristãos não fazem mais jejum nesse período.
Guirlandas do Advento são populares na Europa e nos Estados Unidos, sobretudo em igrejas. Elas são feitas com galhos de pinheiros e quatro velas - uma para cada domingo do Advento.

Papai Noel

Uma parte importante do Natal moderno é o mito do Papai Noel ou Pai Natal, cuja origem remonta a tradições cristãs e europeias. Mas a imagem dele como a conhecemos hoje foi popularizada por fabricantes de cartões natalinos americanos no século 19.
Tradicionalmente, o Pai Natal visita as casas à meia-noite da véspera de Natal, descendo pela chaminé para entregar os presentes, colocando-os dentro das meias que as crianças deixam penduradas.
Papai Noel vitoriano
Image captionImagem do Papai Noel como a conhecemos hoje foi popularizada por fabricantes de cartões natalinos na Era Vitoriana | Fonte: Getty Images
Algumas tradições ao redor do Pai Natal também precedem o cristianismo. Seu trenó, puxado por renas, vem da mitologia escandinava. A prática de deixar tortas e leite ou conhaque para o Papai Noel pode ser remanescente de sacrifícios pagãos que marcavam a chegada da primavera.
Nos EUA, a figura do Santa Claus tem seu nome derivado de São Nicolau, que, segundo a tradição, costumava entregar anonimamente sacos de ouro para um homem que não tinha dinheiro para pagar o dote de casamento de sua filha.
Algumas versões da história afirmam que o santo jogava as sacolas de ouro pela chaminé.

O Natal hoje

O Dia de Natal é a festa cristã mais celebrada pelas pessoas que não frequentam igrejas, e estas, ao mesmo tempo, costumam ficar repletas para a missa natalina.
No entanto, para muitas pessoas, o Natal hoje se tornou uma festa secular, centrada na reunião familiar e na troca de presentes.
Se em séculos passados a Igreja temia a influência pagã sobre a festa cristã, as preocupações atuais são o consumismo e os excessos que marcam as festas de fim de ano.
Fonte:BBC
Professor Edgar Bom Jardim - PE