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quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Tô fora:Tiririca de saco cheio com ladrões e tamanha corrupção no Brasil



Em seu primeiro e último discurso na Câmara, o deputado federal Tiririca (PR-SP) anunciou nesta quarta-feira 6 sua despedida do Congresso. No plenário, o deputado chegou a anunciar o abandono da vida pública, indicando a renúncia, mas depois afirmou que cumprirá seu mandato até o fim e não vai se candidatar à reeleição. Alegando estar "com vergonha", se disse decepcionado com os colegas e com a política brasileira e pediu que os outros parlamentares "olhem pelo País".
Tiririca estava em seu segundo mandato. Em 2010, foi o mais votado em São Paulo, com 1,35 milhão de votos. Em 2014, teve 1,01 milhão de votos e ficou em segundo lugar, atrás de Celso Russomanno (PRB-SP).
A renúncia de Tiririca se dá dias depois de ele conceder uma entrevista ao Conexão Repórter, do SBT, na qual disse ter recebido propostas de propina em troca de voto. Nesta quarta, ele indicou que não vai denunciar os agora ex-colegas. 
"Eu jamais vou falar mal de vocês em qualquer canto que eu chegar e não vou falar tudo o que eu vi, tudo o que eu vivi aqui, mas eu seria hipócrita se saísse daqui e não falasse realmente que estou decepcionado com a politica brasileira, decepcionado com muitos de vocês", afirmou. "Eu ando de cabeça erguida porque não fiz nada de errado, mas acho que muitos dos senhores não têm essa coragem".
Confira a íntegra do discurso de Tiririca:
Com informações de Carta Capital
Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Ministro Joaquim Barbosa pode sair candidato a presidente em 2018


O ex-ministro do STF, Joaquim Barbosa, ficou de bater o martelo sobre sua candidatura à presidência da República em janeiro, quando voltar de uma viagem ao exterior. A informação é da Coluna Radar, da Veja Online.
Como se sabe, porém, as conversas com o PSB estão mais quentes do que nunca. Numa delas, recente, o ex-ministro disse ao interlocutor que ainda não tem convicção se deseja abrir mão das delícias do “ostracismo”.
“Hoje, saio na rua, tomo meu chope, faço o que bem entendo, sem ser incomodado. Quando alguém me para, é para pedir que eu me candidate”.
Joaquim falou também sobre sua admiração por Marina Silva, que no sábado declarou-se na briga pelo Palácio do Planalto. Também não é novidade, entretanto, que ele não planeja ser vice de ninguém. Se for para entrar na guerra será na cabeça de chapa.
Mas e se Marina topasse ser a vice, provocou o interlocutor. O ex-ministro arrematou: “Isso seria ótimo”.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Marina Silva quer Operação Lava Voto


A sociedade brasileira começa a ter a percepção de que o Supremo Tribunal Federal não demonstra muita pressa em condenar os políticos denunciados por corrupção, nem mesmo aqueles que, como o senador Renan Calheiros, são alvo de uma dúzia de acusações. Até agora, o tribunal de primeira instância de Curitiba, por exemplo, já emitiu, na Operação Lava Jato, mais de cem sentenças de condenação, muitas delas confirmadas em segunda instância. O Supremo ainda não apresentou uma condenação definitiva de um político. Assim se chegará às eleições do próximo ano com candidatos a presidente, deputados, senadores e governadores acusados de corrupção, mas ainda sem sentença que os impeça de disputar as eleições, nas quais poderão ser reeleitos e manter assim o foro privilegiado que lhes permite eternizar seus processos no Supremo.
O que a sociedade pode fazer? A pré-candidata à presidência Marina Silva teve uma ideia que seria bom que viralizasse nas redes sociais: criar um tribunal com 144 milhões de juízes − todos os brasileiros com direito a voto −, que deveriam se negar a votar em qualquer candidato sobre o qual recaia não uma condenação, e sim uma simples acusação ou suspeita de ter usado dinheiro público em vantagem própria. Esses 144 milhões de eleitores-juízes não precisam lutar com os intrincados problemas jurídicos que podem permitir que um réu em um processo dor corrupção dispute uma eleição. Para que esses milhões de juízes condenem um candidato, bastará uma simples acusação ou suspeita de que se trate de um político corrupto, porque poderão usar o argumento da moralidade pública que um representante do povo deveria poder demonstrar para pedir seu voto. Afinal, será que faz sentido que um candidato condenado, por exemplo, a vários anos de prisão em segunda instância − e apesar da Lei da Ficha Limpa − possa, por meio de recursos de seus advogados, disputar uma eleição? Legalmente, é possível, moralmente, não deveria sê-lo. Essa condenação de negar o voto a quem não demonstrar ter respeitabilidade e moral suficiente para poder representar a sociedade pode ser tão ou mais eficaz do que uma condenação judicial.
Será possível alegar que muitos desses milhões de eleitores não contam com informações suficientes sobre os candidatos para poder julgar sua honestidade. Poderia ser assim no passado, mas não agora, quando as técnicas de comunicação permitem conhecer em tempo real a vida e as ações dos cidadãos, ainda mais daqueles que já ocupam cargos públicos. Bastaria apresentar na internet, ou em cartazes nas ruas e praças do país, os nomes dos candidatos à eleição ou à reeleição acompanhados de suas biografias e das acusações ou suspeitas que possam recair sobre cada um deles quanto a condutas moralmente inconciliáveis com o cargo que desejam disputar. Não se trata de um julgamento sumário nas ruas, já que a sentença dos eleitores não tem valor de lei, mas existe a necessidade e o direito do cidadão de saber se a pessoa em quem pensa em votar merece ou não sua confiança no campo da decência moral. Para isso, existem hoje leis severas de transparência, que nos permitem conhecer as condutas dos escolhidos para governar o país. Não se trata de nenhuma caça às bruxas, apenas de saber um mínimo sobre a conduta pública de um candidato.
Um cidadão tem o direito de se negar a votar em um indivíduo, mesmo que este ainda não tenha sido declarado réu ou condenado por um tribunal de Justiça, se considerar que as denúncias que pesam sobre esse candidato, por parte da procuradoria ou da polícia, são suficientes para alertar o eleitorado antes de lhe conceder um voto de confiança. Eu não voto no Brasil, mas se pudesse fazer isso, não daria meu voto para reeleger um deputado ou senador sobre quem pesa não uma, mas até uma dúzia de acusações que ainda caminham lentamente pelos tribunais superiores, graças, muitas vezes, ao fato de ele ter advogados de renome que conseguem prolongar seus processos.
Lançar para as próximas eleições a Operação Lava Voto poderia significar o início de uma verdadeira catarse nacional, levando ao Congresso e à Presidência da República pessoas que não parecem ter se sujado com os jogos perversos da corrupção, cujo dinheiro foi subtraído dos hospitais, das escolas ou da pesquisa científica. É dinheiro de todos e de cada um, e por isso existe o direito sagrado de que cada cidadão que se aproxima de uma urna com seu voto possa se transformar em juiz e sem apelação. Se, apesar de tudo isso, houver pessoas que continuem dando seu voto a um candidato sabendo de sua falta de honradez moral, nesse caso serão elas mesmas que se condenarão ante sua consciência.
O fato de que existe uma grande perplexidade da sociedade brasileira frente à nomeação, por exemplo, do novo presidente da República é demonstrado pelos dados reveladores da última pesquisa do Datafolha, segundo a qual mais da metade dos eleitores ou não sabem ainda em quem vão votar ou não pensam em votar em ninguém, o que pode ser também um voto de resistência cívica. Nesse grupo estão 55% dos eleitores. Poderia parecer indiferença, mas também perplexidade em relação ao momento que vive o país e medo de poder se enganar votando em quem talvez continue agindo dando as costas para a população. Minha convicção, e tomara não me equivoque, é que desta vez, depois da Lava Jato, os cidadãos pensarão duas vezes antes de votar em um candidato, sinal de que, apesar de tudo, estamos diante de uma sociedade fundamentalmente saudável que quer participar ativamente da construção de seu próprio destino, o que seria impossível reelegendo os corruptos ou os que simplesmente têm cheiro de corrupção.
Marina Silva tem razão, uma Lava Voto seria a melhor culminação da limpeza política iniciada pela Lava Jato, que, apesar da artilharia lançada contra seus juízes e promotores, orquestrada muitas vezes nas sombras pelos corruptos, continua sendo uma das instituições mais valorizadas e mais aplaudidas por uma sociedade que está aperfeiçoando sua democracia.
El País
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 3 de dezembro de 2017

Marina é pré-candidatura à Presidência: “Precisamos de uma operação ‘lava voto’”


Com um discurso duro contra a polarização e a corrupção e em defesa do resgate da ética na política, a ex-senadora Marina Silva anunciou, neste sábado (2), em Brasília, sua pré-candidata à Presidência da República pela Rede Sustentabilidade, partido que ajudou a fundar. Marina foi candidata nas últimas duas eleições presidenciais, nas quais ficou na terceira colocação pelo PV e pelo PSB.
A pré-candidata atacou a concentração de poder e a disputa entre o PT, o PSDB e o PMDB, as reformas de Michel Temer, o envolvimento de peemedebistas e petistas em esquemas de corrupção e defendeu uma operação “lava voto”, em referência à Lava Jato. Marina também rebateu o processo de desconstrução que sofreu da campanha de Dilma em 2014, criticou a política personalista, em alusão a Lula, e disse que é hora de dar um basta à política do “rouba, mas faz”.
A ex-senadora também defendeu o diálogo com outros partidos do chamado campo progressista e com as “flores do pântano”, referindo-se a políticos que não se envolveram nas irregularidades. Também reconheceu as dificuldades que terá pela frente, como a diferença de recursos financeiros e de tempo de rádio e TV. Também pregou contra o discurso de ódio. “Não vamos tratar ninguém como inimigo”, declarou. “Será uma campanha ralada, mas é melhor uma campanha ralada do que um país dividido”, ressaltou.
Marina defendeu que os principais partidos do país, como o PSDB, o PT e o PMDB sejam afastados do poder pelos eleitores para que possam se reinventar. “Precisamos dar um sabático de quatro anos para que PT, PSDB e PMDB possam revisitar seus estatutos e programas, reencontrar com as pessoas, olhar na cara daqueles que perderam seus empregos e a esperança e se reinventar”, discursou. Marina também rebateu as críticas de que demonstra fragilidade. Lembrou das doenças, da perda da mãe aos 14 anos e da pobreza que teve de superar para chegar à política. “Aprendi com minha fé, quando sou fraco então sou forte.”
O nome de Marina foi aclamado pelos 27 elos (diretórios) da Rede, que apresentaram uma moção para que a ex-ministra do Meio Ambiente se lançasse à disputa eleitoral. No evento, ela estava acompanhada de lideranças nacionais da Rede, como a ex-senadora Heloisa Helena (AL), e parlamentares como o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AC) e os deputados Miro Teixeira (Rede-RJ) e João Derly (Rede-RS). A confirmação de sua candidatura só deve ocorrer em abril, em nova reunião do comando partidário.
A seguir, alguns dos principais pontos do discurso de lançamento de pré-candidatura de Marina:
“Quem tem de pagar com a Justiça paga, que pague, ninguém está acima da lei. Ninguém é rico demais, poderoso demais para estar acima. A lei é ato de reparação, não de vingança. Isso é civilização. Não pode ser dois pesos e duas medidas. Não podemos concordar com a lógica do rouba, mas faz.”
“Estamos aqui para dizer que sabemos o valor do amanhã. Mas o valor do amanhã é defendido e assinado quando fazemos a coisa no agora.”
“Queremos ecossistema saudável, mesmo com pessoas divergindo, queremos pessoas éticas, competentes. Será mais difícil disputar, mas melhor para o Brasil. Não é discussão do poder pelo poder.”
“Isso aqui não é um lançamento. É uma conversa de companheiros. Vamos dialogar com outros partidos, com núcleos vivos da sociedade. Par dialogar com outros partidos não precisa chegar para aqueles que não foram pegos no dopping da corrupção, pedir que não tenham candidatos.”
“Quanto mais estrelas no céu, mais claro é o caminho de que não precisamos tratar as outras candidaturas como inimigas. Faremos críticas, mas jamais o ato da desconstrução covarde, antiética, aviltante da democracia.”
“É preferível sofrer uma injustiça do que praticar uma justiça. Quem ganha fazendo coisas erradas perde. Quem perde fazendo o que é certo perde ganhando. É hora de o Brasil e o povo brasileiro, depois de tudo o que aconteceu, ganharem ganhando.”
“Minha motivação não é o poder pelo poder. A política é um serviço.”
“As pessoas querem o combate à corrupção, passar o Brasil a limpo, e ter um Brasil onde haja prosperidade, onde tenha emprego, sustentabilidade, onde possam sustentar sua família para se construir como sujeito.”
“É um momento difícil. Estamos numa reunião da direção nacional (da Rede). Abrimos para a imprensa, está sendo transmitido esse momento, porque fizemos longo processo de reflexão, chegamos ao resultado que agora se apresenta nessa reunião dialogando com o nosso país.”
“Não é decisão simplesmente porque queremos fazer, mas porque é necessário fazer, é justo que seja feito.”
“As condições são importantes, mas não são as mais importantes. Seremos fieis no pouco. Da parte do megafundo eleitoral, apenas 0,05% irá para a nossa campanha de deputado estadual, federal, governador, senador e presidente. Enquanto isso, 17% do bilionário fundo vai para o PT, o PMDB e o PSDB. Privatizaram os recursos do contribuinte e os meios legais da propaganda eleitoral. Teremos 12 segundos de televisão. Eles podem vir com o maior alimento, nós vamos beber a água boa do compromisso e da esperança e transformar nossas dificuldades em fortaleza. Sou mulher de fé.”
“É tempo de ver, de compreender, de decidir e de agir. Uma ação que precisará, sobretudo, do povo brasileiro. Só ele, somente ele, poderá fazer a grande que o Brasil precisa. Nesse tempo é preciso que, ao decidir, a gente observe sempre o lugar que a sociedade quer colocar suas lideranças políticas. Temos de ter muito cuidado para não resvalar na situação de querer, muitas vezes, ficar num lugar das projeções que não são boas nem para a política, nem para a democracia, nem para as pessoas.”
“No momento de crise é muito fácil projetar nas pessoas a imagem do pai ou da mãe protetora, que vai combater por você, fazer para você. Isso não fortalece a nossa democracia, as nossas instituições. Isso nos infantiliza politicamente, institucionalmente. Temos de ter muito cuidado para não aceitar esse lugar. Não querer ser o dono do povo.”
“Não é momento para salvadores da pátria. As coisas grandiosas não são as feitas por um único partido, mas por diferentes pessoas, pela sociedade.”
“Estou vivendo a dor e a delícia de quem somos. É feliz, alegre, esperançoso ver tanta gente depois de tanta desesperança na política resgatar o papel da política.”
“Fiz perguntas abertas sobre como seria essa contribuição. Me impus disciplina de ter uma escuta verdadeiramente interessada. Ouvindo coisas até que não queríamos ouvir. Mas de pessoas corretas. Polícia não se faz apenas com aqueles que dizem amém, mas também com aqueles que discordam da gente.”
“Pela primeira vez, meus quatro filhos, que sempre botavam certo cuidado em 2010 e 2014, agora disseram que mamãe, com essa crise que está aí, não tem alternativa. Você tem de estar nesse processo. Depois dessa reflexão estamos aqui.”
“Terminado o processo eleitoral de 2014, pensei como ajudo melhor o Brasil? Construindo o partido, ficando mais na sociedade. Dei aula na Fundação Dom Cabral, fui dar aulas fora do Brasil. Não sou aposentada. Quem não tem patrimônio antes de ser político não tem como acumular patrimônio quando é político. Não tenho patrimônio, tenho capacidade de trabalho”.
“É o momento para que a gente possa dar nossa contribuição para fazer o resgate da política para que o Brasil possa responder as suas grandes responsabilidades. A crise que estamos vivendo tem várias características, uma delas é de legitimidade democrática.”
“Estamos criando cultura política do ódio, de desrespeito à diferença”
“As pessoas estão em guerra por causa da polarização. Antes as pessoas divergiam e ia conversar no bar. Agora brigam por política até na igreja.”
Com informações de Congresso em Foco.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 2 de dezembro de 2017

Pré-campanha: Marília Arraes descarta qualquer possibilidade de aliança com Paulo Câmara



O PT do Bom Jardim-PE, realizou neste sábado (2), uma plenária na sede da Câmara Municipal com a participação da vereadora do Recife, Marília Arraes, pré-candidata de setores do Partido dos Trabalhadores ao Governo de Pernambuco em 2018. "É hora de fortalecer uma candidatura própria, fazer o partido renascer das cinzas como a fênix, diz Tereza Leitão, deputada estadual, ao afirmar que o partido e os militantes foram massacrados nestes últimos quatro anos". Tereza Leitão apoia, embora o PT regional não confirme  como certa a pré-candidatura em movimento.

Pode parecer que é cedo para se falar em eleição, no entanto, nos bastidores da política já há muita movimentação para aquecer a militância, apresentar futuros candidatos, sentir o que o povo pensa, tirar fotografias com simpatizantes, aliados e lógico fazer um discurso contra  adversários. Neste caso, Marília Arraes, foca no discurso para desgastar o  governo Paulo Câmara. No elenco das críticas foram citadas: a falta de ação da gestão atual para resolver o problema da segurança pública, disse que esse governo não sabe pra onde vai, que há uma crise hídrica no estado com a  má distribuição de água, mau gestão; que Paulo Câmara quer privatizar a Compesa; que Bom Jardim não tem banco; que o governador faz discurso fácil, enxuga gelo, joga para plateia para enganar o povo. No plano nacional, Marília afirmou que o Governo Federal promove a destruição  do Estado brasileiro, a venda das nossas riquezas, aprofundou o golpe, o aumento do preço do gás, reformas que afetam o povo.

A vereadora recifense é tida como opositora notável ao PSB. Atritos e descontentamentos  com a legenda do atual governador não são de hoje. 
A ex-socialista é herdeira política do ex-governador Miguel Arraes. Esse é um capital político interessante na visão de segmentos petistas ligados aos sindicatos rurais e da CUT.  Nome novo, com raiz profunda no passado da política estadual.

Marília afirmou em entrevista para o Blog Professor Edgar Bom Jardim, que esses debates no interior do estado são importantes para formulação do "Plano de Governo" com a participação da sociedade. Ao ser perguntada sobre qual a diferença entre seu nome e dos demais pré-candidatos ao Governo de Pernambuco, disse que não queria falar de outras candidaturas, não quer fazer comparações entre seu nome com outros nomes de pessoas  envolvidos na disputa. Insistimos ao citar o nome do governador atual que lidera pesquisas recentes de intenção de votos. Marília disse que não quer fazer comparações com Paulo Câmara. A petista afirmou que o maior problema de Pernambuco é a falta de segurança, o sucateamento da Polícia Civil e Militar.  Por último, afirmou que não há possibilidades de aliança com Paulo Câmara para 2018. 

Vital Cordeiro (PT Bom Jardim), avaliou como positivo o encontro que contou com a presença de Carlos Veras da CUT, do prefeito de Serra Talhada, Luciano Duque, deputada Tersa Leitão, do Vereador Ninha de Tuquinha, Tato Mendes, Marciel Santos e outras lideranças de Bom Jardim, Orobó, João Alfredo e Surubim.
Por
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Brasil: em 2017, 15 ministérios praticamente só tiveram dinheiro para pagar salários


O presidente Michel Temer durante reunião
Image captionNova reforma ministerial de Temer parece estar a caminho

Nas últimas semanas, a base aliada do governo Michel Temer deu início a uma disputa ferrenha pela titularidade dos ministérios - até o posto de chefe da Fazenda, a cargo de Henrique Meirelles (PSD), tem sido cobiçado. Ser ministro de uma pasta relevante significa ter nas mãos a "caneta" para contratar obras, criar serviços públicos em suas bases eleitorais e beneficiar aliados. O sonho de todo político que tentará a reeleição.
Mas um levantamento feito pela BBC Brasil mostra que essas expectativas podem não se cumprir. Com a crise econômica e a queda na arrecadação, 15 ministérios (das 19 pastas consideradas) tiveram menos de 2% de seus orçamentos revertidos para investimentos (como obras, compra de equipamentos etc.) em 2017.
Na média, os principais ministérios brasileiros usaram 44% do dinheiro de que dispõem com o pagamento de salários. Se fossem incluídos os trabalhadores terceirizados de cada pasta, o valor seria ainda maior. Nos três anos anteriores, de 2014 a 2016, a média ficou em 34%.
As pastas da Defesa e do Meio Ambiente estão entre as que mais gastaram, proporcionalmente, com funcionários. Na última, de R$ 1,9 bilhão gastos, R$ 1,3 bilhão (70%) foi destinado a pessoal. Nesse cenário, o investimento ficou restrito a 0,4% dos recursos.
Questionado, o ministério reconhece as dificuldades orçamentárias e diz que sofreu um forte contingenciamento no começo do ano, com 43% de seus valores bloqueados. O congelamento atualmente está reduzido a 12,4% do orçamento, o que, de acordo com a pasta, demonstra "a importância da temática ambiental para o governo".

Vista aérea da Esplanada dos Ministérios
Image captionEsplanada dos Ministérios: poucas pastas têm dinheiro para investimentos | Geraldo Magela/Ag. Senado

O Ministério da Defesa repassou R$ 56,2 bilhões (85,4%) dos R$ 65 bilhões já empregados pela pasta a funcionários. E só R$ 2,7 bilhões foram destinados a investimentos, segundo o critério do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), usado pela BBC Brasil nesta reportagem. Ainda assim, é um dos melhores desempenhos percentuais da Esplanada (com 4,1% do orçamento investidos).
A Defesa confirmou os dados da reportagem, mas disse que já tem R$ 6,6 bilhões empenhados (isto é, contratados) para serem pagos em investimentos. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, ele "aguarda liberações de limites financeiros até o fim do mês (de novembro)".
A maior parte do gasto com pessoal é obrigatória, e não pode ser alterada ao sabor da vontade do ministro que chefia cada pasta. A queda dos investimentos já vem acontecendo desde 2015, ainda no governo Dilma Rousseff (PT), após atingir um pico em 2014.

Ministérios que mais gastaram com pessoal

Além disso, os ministérios brasileiros não gastam só com investimentos e pessoal. Também precisam arcar com despesas correntes (aluguéis, taxas, contratação de serviços etc.). É por isso que a soma dos investimentos e dos gastos com pessoal não chega a 100%.
"Sempre que a receita vem abaixo da prevista no Orçamento, o governo é obrigado a contingenciar despesa", diz um trecho da resposta enviada pelo Ministério do Planejamento à BBC Brasil.
"Como, hoje, mais de 90% do orçamento federal corresponde a despesas obrigatórias ou não contingenciáveis, resta ao governo a obrigação de contingenciar os outros menos de 10% que corresponde a despesas de custeio e a despesas discricionárias", informa, reconhecendo o ínfimo valor reservado para investimentos públicos.

Onde há investimento

A situação é melhor em ministérios como os de Transportes, Cidades e Integração Nacional. São pastas que têm entre suas atribuições realizar obras de infraestrutura, o que puxa os percentuais de investimento para cima e as torna especialmente atrativas para os políticos.
O Ministério das Cidades, por exemplo, deixou as mãos do PSDB - que está de saída da base do governo - e passou ao comando do PP, com o deputado Alexandre Baldy (GO). O novo ministro é próximo ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e seu partido é dos principais do chamado Centrão - a base do governo Temer.

Ministérios que mais investiram
Ministérios que menos investiram

O alto índice de investimento é que faz com que Cidades, por exemplo, esteja no foco da disputa política - a pasta é considerada parte do "filé mignon" do governo. É por isso que, embora o ministério tenha ficado sob comando de Alexandre Baldy, a bancada do PMDB na Câmara agora pressione o Palácio do Planalto para indicar os principais cargos de segundo escalão.
Só este ano, pasta já investiu R$ 855 milhões, valor maior que os orçamentos de vários ministérios. Outras gastaram ainda mais: no Ministério dos Transportes, os investimentos somam R$ 3,4 bilhões, e na Saúde, são R$ 666 milhões.

Tabela de ministérios que menos investiram
Image captionMinistérios em que os investimentos não chegaram a 2% do total gasto

Em outros ministérios, o nível de investimentos é baixo porque eles gastam grande parte de seus recursos com transferências para os Estados e prefeituras ou pagamentos de benefícios sociais.
É o caso da Integração Nacional, por exemplo, que repassou R$ 8,2 bilhões em financiamentos para prefeituras, e do Ministério do Desenvolvimento Social, que pagou R$ 70,5 bilhões em benefícios este ano. O pagamento de benefícios também pesou no Ministério do Trabalho.

Quando o corte dá prejuízo

Mas como a queda nos investimentos afeta as pessoas comuns? Os moradores de Cachoeiro do Itapemirim (ES) têm um exemplo na porta de casa.
Em 2007, a prefeitura conseguiu um repasse do governo federal de cerca de R$ 2 milhões para a construção de uma Vila Olímpica, com duas quadras poliesportivas, campo de futebol de areia e uma quadra de futevôlei. Mas, em maio deste ano, só metade do projeto estava pronto, de acordo com um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU).
Segundo o órgão federal e a prefeitura, os atrasos que ocorreram após 2015 se devem à lentidão nos repasses de Brasília, justamente quando se intensificou a queda nos investimentos federais. Ao visitar o local, os técnicos da CGU também anotaram que as obras começaram a sofrer com vandalismo e "destruição e roubo das instalações".
Na prática, se for concluída, a obra custará mais do que o previsto, dada a necessidade de corrigir as destruições de instalações iniciadas, mas não concluídas. Além disso, o investimento feito até agora está ocioso, o que representa uma perda de oportunidade para o país - o dinheiro poderia ter ido para outra finalidade.

Reprodução de fotos do relatório da CGU
Image captionImagens de relatório da CGU sobre a vila olímpica da cidade de Cachoeiro (ES), publicado esta semana

O atraso nas obras da vila olímpica de Cachoeiro representa uma opção a menos de lazer para os moradores da cidade natal do escritor Rubem Braga e do cantor Roberto Carlos. Mas o problema é ainda mais dramático quando se trata de investimentos em áreas que interferem na capacidade do país de competir no exterior por recursos e mercado para os nossos produtos.
É o que explica o economista especializado em Administração Pública e professor da Universidade de Brasília (UnB) José Matias-Pereira.
"Como no Brasil o nível de investimento tem ficado abaixo do que se observa em outras economias de perfil parecido com o nosso, vamos perdendo competitividade. Se a produtividade (das empresas) e dos trabalhadores não cresce, isso acaba por minar a capacidade do país de competir", observa.
Áreas como educação, ciência e tecnologia deveriam ser priorizadas em momentos de crise, diz ele. São esses investimentos que poderão criar condições para que o país supere a crise.
No Amazonas, a falta de dinheiro no governo federal paralisou a maior obra educacional do Estado. O que era para ser a nova sede da Universidade Estadual do Amazonas (UEA) é hoje um amontoado de estruturas de concreto e andaimes abandonados, já mostrando sinais de degradação. A primeira etapa da construção, com a reitoria, a biblioteca e o refeitório, deveria ter ficado pronta em 2015, mas a obra foi interrompida por falta de recursos.

Obra inacabadas em Manaus
Image captionObras da Cidade Universitária, na zona metropolitana de Manaus | Foto: Assembleia Legislativa do Amazonas

Essa primeira fase estava orçada em R$ 81 milhões, e até agora apenas 20% das obras foram concluídas. O governo do Estado também já terminou um trecho da rodovia que liga a cidade universitária ao centro de Manaus, mas o trecho permanece vazio durante todo o dia.
Segundo o governador José Melo (Pros), o Estado, responsável por tocar a obra, só terá folga de caixa para concluir a empreitada depois de vender uma parte das ações da companhia estadual de gás, a Cigás.
A BBC Brasil publicou dias atrás reportagem sobre um estudo da Instituição Fiscal Independente (IFI), ligada ao Senado, mostrando que em 2017 o nível de investimento dos governos estaduais voltou aos patamar da década de 1990. E o mesmo deve acontecer com a União, de acordo com um dos autores da pesquisa, o economista Rodrigo Orair.
Segundo Orair, que estuda o tema desde 2009 no Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), o percentual reservado pelo governo para os investimentos atingiu um pico nos anos 1970, durante o regime militar, e declinou desde aquela época.
O pesquisador diz ainda que o investimento começou a se recuperar a partir de 2004. A boa fase durou até 2015, quando a crise econômica se intensificou.

Serie histórica dos investimentos

André Shalders - @shaldim

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Senador da REDE quer o fim do auxílio moradia nos Três Poderes


O senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) apresentou nesta terça-feira (28) uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para extinguir o pagamento de auxílio-moradia a membros de todos os Poderes. Com isso, o senador pretende rever o que considera uma forma de burlar o teto remuneratório e uma distorção de precisa ser corrigida formalmente.
“O auxílio-moradia é uma vantagem que nada mais é, nos dias atuais, do que uma espécie de fraude e de ampliação irregular dos gastos públicos, bem como um aumento de privilégios daqueles agentes públicos que já têm remuneração muito acima da dos brasileiros comuns”, disse o senador.
Agora, Randolfe precisa do apoio popular para que a iniciativa não caia no “limbo legislativo” e consiga tramitar no Congresso Nacional. “Essa legislatura precisa dar respostas às demandas da sociedade” continua.
Segundo o parlamentar, o benefício pago de R$ 4 mil a R$ 4,5 mil individualmente para os membros dos três Poderes, Ministério Público, além de parlamentares, ministros de Estado e secretários estaduais e municipais, custa aos cofres públicos mais de R$ 1 bilhão anuais.
O caminho formal a seguir passa pela análise prévia da Comissão de Constituição e Justiça e plenário do Senado – onde precisa do apoio de ao menos 49 membros da Casa, em dois turnos de votação – e depois pela CCJ, por uma comissão especial e pelo plenário da Câmara, também em duas rodadas deliberativas. E a PEC só é promulgada se o conteúdo aprovado por deputados e senadores for idêntico.
Com informações de redesustentabilidade.org.br 
Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Procuradores pedem para população não votar em corruptos em 2018



“Se a luta contra a corrupção depende essencialmente do Congresso, é preciso que a sociedade continue atenta aos movimentos dos atuais parlamentares, manifestando-se contra qualquer tentativa de dificultar ou impedir as investigações criminais de pessoas poderosas. Por fim, é crucial que, em 2018, cada eleitor escolha cuidadosamente, dentre os diversos setores de nossa sociedade, apenas deputados e senadores com passado limpo, comprometidos com os valores democráticos e republicanos e que apoiem efetivamente a agenda anticorrupção. Olhando o passado, não podemos descuidar do futuro”, afirmam.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Pernambuco: eleição para governador em 2018



Do Blog de Inaldo Sampaio
Pesquisa realizada pelo Instituto Múltipla (Arcoverde) com 600 questionários, em 65 dos 184 municípios pernambucanos, entre os dias 21 e 24 deste mês de novembro, revela que o governador Paulo Câmara (PSB) lidera a corrida eleitoral de 2018 com 18,7% das intenções de voto.
Em segundo lugar aparece o senador Armando Monteiro Neto (PTB) com 13,5%, seguido pelo ministro Mendonça Filho (DEM) com 10% e a vereadora Marília Arraes (PT) com 9,6% (empate técnico).
O senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB) está na quarta colocação com 2,8%, seguido pelo deputado Bruno Araújo (PSDB) com 1,8%. Brancos e nulos somam 30%, indecisos 8,3% e não souberam ou não quiseram responder a pesquisa, 6%.
O instituto fez uma simulação com diversos cenários e na maioria deles o governador Paulo Câmara tem cerca de 30% de intenções de voto. Num cenário sem Armando e sem Mendonça Filho, a vereadora Marília Arraes atinge seu melhor percentual: 19,3%.
Num confronto direto com Paulo Câmara, a neta de Miguel Arraes teria 25% de intenções de voto, ante 32% do governador.
O Múlplica aferiu também o índice de rejeição dos candidatos. O mais rejeitado é o senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB) com 27%, seguido por Bruno Araújo com 26%, Armando Monteiro com 24%, Paulo Câmara com 20%, Mendonça Filho com 20% e Marília Arraes com 18%.
O instituto perguntou também aos entrevistados se o apoio do ex-presidente Lula aumentaria ou diminuiria o desejo de votar neste candidato: 41% responderam que aumentaria, 34,5% que diminuiria e 22% que dependeria do nome do candidato.
Com relação ao presidente Michel Temer, o apoio dele a um candidato faria com que 88% dos pernambucanos o rejeitasse, ante 4,7% que o abraçaria.
Na pesquisa estimulada para o Senado (com o auxílio de cartão), o 1º colocado é Jarbas Vasconcelos (PMDB) com 20,5%, seguido por Ana Arraes (TCU) com 13%, João Paulo (PT) e Armando Monteiro (PTB) com 11,5%, Mendonça Filho com 10,5%, Humberto Costa (PT) com 9%, José Queiroz (PDT) com 6%, André Ferreira (PR) com 4,8%, Sílvio Costa (Avante) com 4,5%, Bruno Araújo com 4% e Antonio Campos (Podemos) com 3,8%.
Para presidente da República, Lula tem 50% das intenções de voto, ante 8% de Bolsonaro (PSC), 2,6% de Marina Silva (Rede), 2,8% de Luciano Huck (sem partido), 1,8% de Geraldo Alckmin (PSDB) e João Dória (PSDB) e 1,6% de Ciro Gomes (PDT).
Professor Edgar Bom Jardim - PE