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terça-feira, 3 de outubro de 2017

Compesa vai liberar água até o dia 16 de outubro em Bom Jardim


Moradores da cidade de Bom Jardim  reclamam  da demoram  para liberação do abastecimento de água. Com as recentes crises no abastecimento provocado pelas estiagem dos últimos  5 anos a cidade já teve um colapso total no abastecimento. Visando regularizar essa situação a Compesa fez a integração do abastecimento dos sistema Palmeirinha e Siriji que já  se encontra em funcionamento. A programação é de 15 com água e 15 dias sem água para Bom Jardim. Das 08: 00 horas de hoje, até o dia 16 de outubro, o abastecimento será liberada nas torneiras para a cidade de Bom Jardim.  Moradores reclamam que a conta chega e o líquido  precioso é coisa rara. Com informações do Escritório Compesa local.
Fique por Dentro:
A nova adutora  percorrerá  37 quilômetros com água da Barragem de Siriji, em Vicência, na Zona da Mata Norte, até se integrar ao Sistema Palmeirinha, situado em Bom Jardim, para  atender aquelas quatro cidades do Agreste pernambucano, a região mais castigada com a pior seca dos últimos 100 anos. Além disso, ajustes estão sendo projetados para que a água também possa atender outras cidades do Agreste Setentrional, enquanto não for construída a Adutora do Alto Capibaribe.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Protesto pelo uso medicinal de derivados da maconha ocorreu durante debate sobre gratificações do Pacto Pela Vida

Óleo de maconha é feito de forma natural e usado para reduzir crises e amenizar dor / Foto: Wilson Maranhão/Ascom Edilson Silva
Óleo de maconha é feito de forma natural e usado para reduzir crises e amenizar dor
Foto: Wilson Maranhão/Ascom Edilson Silva
Da Editoria de Política

Em um protesto em defesa do uso farmacêutico de derivados de cannabis, um grupo de mães deu óleo de maconha para os filhos durante uma audiência pública da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Dez crianças portadoras de doenças raras receberam o produto, que é feito de forma natural e usado para reduzir crises e amenizar a dor.
A manifestação ocorreu durante um debate sobre a proposta de gratificação de policiais civis e militares. Uma emenda do deputado Joel da Harpa (Podemos) incluía a maconha no rol de drogas cuja apreensão permite o recebimento do benefício, como a cocaína e o crack. Além das mães, um médico e representantes de movimentos sociais também se manifestaram contrários à gratificação para apreensão da substância.
Ao final do debate, o próprio Joel se comprometeu a discutir a revisão da proposta com os demais parlamentares, apesar de sustentar que o tráfico tem papel central na crise de segurança que o Estado atravessa. Ele ressaltou que é preciso criar mecanismos para punir os traficantes que não mirem os usuários. "Se fosse eu no lugar de vocês, faria a mesma coisa. Plantaria também", afirmou para as mães.

SEM ADOLESCENTES

Relator do projeto na Comissão de Constituição e Justiça, o deputado Antônio Moraes (PSDB) disse que não incluir no texto a emenda de Joel. Responsável por convocar o debate, o deputado Edilson Silva considerou a posição de Joel uma vitória.
Mais cedo, o governo do Estado também havia anunciado, por meio de nota, a retirada de outro trecho polêmico da proposta, o que incluía a detenção de adolescentes em conflito com a lei entre as medidas que poderiam servir para a gratificação.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Funcionários dos Correios em Pernambuco optam pela continuação da greve


Após 13 dias, os funcionários dos Correios em Pernambuco continuam em greve. Foi o que ficou decidido em nova assembleia do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos de Pernambuco (Sintect-PE) realizada nesta segunda-feira (2). A liminar do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que considerou abusiva a paralisação, na última semana, foi criticada pelos sindicalistas.

Segundo o diretor de imprensa do Sindicato dos Trabalhadores e Telégrafos de Pernambuco (Sintect-PE), Eliomar Macaxeira, serão aumentadas as frentes de panfletagem e a comunicação por carros de som, no Grande Recife.
Macaxeira diz que os trabalhadores seguiram todos os trâmites legais necessários à deflagração da greve. Em julho, a federação nacional dos funcionários do setor entregou um calendário à empresa, em que já constava previsão de greve para o dia 18 de setembro, caso as negociações não fossem concluídas.

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O diretor de imprensa afirma que os Correios cancelaram três encontros com as lideranças trabalhistas durante o mês de agosto, adiando o início das tratativas para o mês passado.
“O Sintect-PE entende que a população fica prejudicada no processo, mas queremos trazer as pessoas para o nosso lado”, disse Macaxeira. Segundo ele, trabalhadores estão sobrecarregados depois dos Planos de Demissão Voluntária da empresa. Em Pernambuco, seriam necessários pelos 750 novas contratações para suprir o desfalque.

Funcionários reivindicam também aumento de 8% dos salários. A respeito da privatização do setor, planejada pelo Governo Federal, o Sintect afirma que o papel dos Correios é social, em lugares que a iniciativa privada não tem interesse de chegar. 
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 1 de outubro de 2017

Entre irmãs, o filme


Depois de contar parte da história de Luiz Gonzaga e Gonzaguinha, em "Gonzaga de Pai pra Filho" (2012), o diretor brasiliense Breno Silveira retorna a aspectos da cultura nordestina em "Entre irmãs", filme que estreia no dia 12 de outubro no circuito nacional. 

Em seu quinto longa-metragem, Breno cria sua versão de Maria Bonita, mulher de Lampião. O diretor muda nomes e insere suas marcas de estilo, baseado também no livro "A costureira e o cangaceiro", escrito por Frances de Pontes Peebles. 

O filme se passa no Recife dos anos 1930 e acompanha as irmãs Luzia (Nanda Costa) e Emília (Marjorie Estiano). Quando eram crianças, numa de suas pequenas transgressões, subiram uma árvore para comer fruta.

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Luzia se assusta e leva uma queda. Deitada na cama, desacordada e perto da morte, cercada pela tia, irmã e um padre, ela volta subitamente. Depois desse pequeno milagre, a menina ficou com o braço esquerdo ferido, uma deficiência que gerou o apelido maldoso de "Vitrolinha".

O filme segue evidências do gênero melodrama, carregando de emoção os diferentes núcleos da história. Anos mais tarde, Luzia tem o hábito de libertar pássaros de suas gaiolas, gerando uma pequena confusão na vizinhança. Breno aproveita o que há de poético nesse gesto de revolta, sugerindo ligações entre os animais presos e o medo que Luzia tem do futuro.

Numa de suas libertações, ela conhece Carcará (Júlio Machado, interpretando uma variação de Lampião). Ela é ameaçada, mas não abaixa a cabeça: nasce a fascinação de Carcará pela garota. 

Ao longo da história as irmãs são separadas. Luzia é levada por Carcará, seguindo a trajetória de sangue trilhada pelo homem e seu bando. Emília vai para o Recife e se casa com Degas (Romulo Estrela), filho de uma família de dinheiro. Nesse ponto o filme se divide em duas linhas dramáticas, acompanhando as duas irmãs.

De um lado, uma ideia subversiva de heroísmo em Luzia e Carcará, que resgatam os oprimidos assassinando cruelmente os agressores. De outro, a burguesia do Recife, seus segredos, hipocrisias e preconceitos. 

O problema fundamental do filme é a trilha sonora. Assim como em "Gonzaga de Pai pra Filho", a todo instante as cenas são invadidas por sons que variam entre percussão (em sequências de tiroteio) e violinos (em dramas). É uma insistência em sons genéricos que apenas repetem as emoções que vemos de forma mais sutil e delicada na tela, na expressão dos personagens, nas falas e nos silêncios. 



No momento mais impactante do filme, quando Emília costura um vestido no Recife e no Interior o bando de sua irmã é atacado por soldados com metralhadoras, as duas cenas se conectam através do som: a máquina de costura parece com a fúria de uma metralhadora, uma rima sonora cuja poesia é fortemente afetada e perde seu impacto pelo alto volume dos sons de uma orquestra de cordas. 

O filme é um melodrama volumoso, com quase três horas de duração. Há excessos e prolongamentos que poderiam ser evitados ou reduzidos. Personagens que, ao mesmo tempo em que cativam por seus dramas e pela forma como parecem humanizados pelas experiências vividas, também evocam certo tédio pela grande quantidade de cenas que avançam pouco o enredo. É um drama intrigante que parece tropeçar em alguns excessos. 

No elenco, ainda, atores como Letícia Colin, e os pernambucanos Lívia Falcão, Claudio Ferrario e Mônica Feijó.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 30 de setembro de 2017

Chacrinha, Patrimônio de Bom Jardim, Surubim, Pernambuco, Brasil.


Leleco Barbosa, filho de Chacrinha. Crédito: Leleco Barbosa/Arquivo Pessoal
Leleco Barbosa, filho de Chacrinha. Crédito: Leleco Barbosa/Arquivo Pessoal


Embora Chacrinha fosse conhecido por seu desempenho indomável no palco, quando se despia do personagem e voltava a ser Abelardo Barbosa, tinha uma personalidade séria quando se tratava de manter vivo o personagem que criou. Desde o início de sua trajetória na rádio, quando tinha de cair em campo e procurar, ele mesmo, os patrocinadores de seu programa, o apresentador era conhecido pela sua grande competitividade. A busca pela segurança financeira, sua autoridade tanto pela idade quanto por ser um comunicador calejado também fizeram dele um conselheiro para os subordinados e amigos. Em sua busca pela maior audiência, usava até a família para ajudá-lo. Sua esposa, Florinda Barbosa, atualmente com 96 anos, chegou a acompanhar o a concorrência do marido e informá-lo sobre o conteúdo. Seus três filhos, Jorge Abelardo, José Renato, e José Amélio, começaram a trabalhar com ele desde cedo.

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Leleco Barbosa, um dos três filhos do apresentador, dirigiu e produzir o Cassino do Chacrinha em sua última passagem pela Rede Globo, nos anos 80. “Ele se transformava quando subia no palco ao ponto de ser indirigível. O senso de improvisação e a espontaneidade dele eram impressionantes. Elaborávamos um pré-roteiro e ele adicionava várias maluquices, mas de louco Chacrinha não tinha nada. Meu pai só pensava na família e em trabalho 24 horas por dia. Ele fazia programas na TV, shows, colunas em jornal. A única época na qual tirava férias era no Carnaval, quando ia ao Recife com minha mãe. Ele também escutava muito o que as pessoas diziam e usava frases ouvidas de outros quando achava interessante”.

Leleco também acredita que a audiência ainda é favorável a um programa nos moldes do Cassino do Chacrinha, citando as reprises exibidas este ano no canal a cabo Viva, levando-o a picos de audiência. “Acho que a fórmula funcionaria até hoje, pois ele não deixava de acompanhar o mundo. Cada programa de TV atual tem uma coisinha do Chacrinha. As dançarinas, os jurados, os concursos foram criados ou aperfeiçoados por ele. O quadro dos calouros, por exemplo, foi copiado do Ary Barroso, mas ele tirou o gongo e colocou a buzina. Abelardo também não tinha preconceito. Dava espaço para vários tipos de artistas, de Roberto Carlos a Genival Lacerda. Assim como acontece com Silvio Santos, não vejo ninguém com um estilo de se comunicar similar”. 

O apresentador João Kleber, da Rede TV!, foi um dos que mais acompanharam os momentos finais de Chacrinha, substituindo o apresentador enquanto estava em tratamento para curar o câncer no pulmão que o matou. “Depois que ele voltou para a Globo, em 1982, comecei a frequentar o júri do Cassino do Chacrinha e fiquei amigo de toda a família Barbosa. Em 1988, eu tinha 25 anos e comecei a apresentar o programa a pedido do próprio Chacrinha. Na vida particular, eu o chamava de seu Abelardo. Todas as quintas-feiras eu ia à casa dele para ensaiar e ele me deixava muito à vontade. Além disso, ele me dava sempre bons conselhos. Falava para eu guardar dinheiro, não sair para a noite, evitar drogas, más companhias. Era preocupação de pai mesmo”. 

Segundo João Kleber, a convivência com o apresentador serviu como aprendizado das artimanhas necessárias para segurar um programa no ar. “Já em 88, o Cassino do Chacrinha tinha uma movimentação de câmera que não vejo igual na TV brasileira até hoje. Quando ele estava doente, em alguns programas, ele também subia ao palco, ficava lá durante alguns momentos, depois voltava para a coxia e ficava me observando. Dizia: ‘Você tem que ter um ritmo. Não deixe os jurados falarem muito. Fale com o telespectador com objetividade’. Isso foi um divisor de águas na minha vida. Aprendi com ele a não ter vergonha de fazer um programa para o povo”.
Com informação do Diário de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Nilton Mota na Secretaria da Casa Civil

Nova sede da Alepe
Nova sede da AlepeFoto: Henrique Genecy/ Folha de Pernambuco
A confirmação do nome de Nilton Mota para a Secretaria da Casa Civil caiu como uma bomba na Assembleia Legislativa. Nos bastidores, muitos deputados governistas demonstraram profunda insatisfação com a indicação. Se havia críticas à condução política com Antônio Figueira, a irritação foi potencializada pelo fato de Nilton Mota ser deputado estadual licenciado e candidato à reeleição.
Um dos governistas afirmava que Nilton é “reconhecido” por não resolver as demandas dos ocupantes da Casa de Joaquim Nabuco. Afirma que quando consultado diz “tá tudo resolvido”. “Só que nunca nada é resolvido. Agora ele vem para fazer a articulação política. Acredito que a relação da Casa com o Palácio vai piorar muito”, avaliou um governista.
Um outro, afirmando estar muito revoltado, não aceita o fato de a secretaria ter sido entregue a um candidato, que terá seis meses para pavimentar a sua postulação. “É trocar seis por menos seis”.
Um terceiro, fingiu-se de desentendido. “Não há nada confirmado”, repetiu várias vezes. Quando confrontado com a nota oficial, foi suscinto: “Não vou falar sobre isso”.
Durante toda a manhã desta quarta-feira (27), muitos governistas preferiram não atender o telefone. Aguardavam a confirmação da notícia. A partir de 15h15, quando foi divulgada a nota, houve um congestionamento de ligações.
Todas no mesmo sentido: criticar a indicação de Nilton Mota. 
Com Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 26 de setembro de 2017

O melhor museu do Brasil é nosso

Museu foi fundado em 2002 e se divide em vários ambientes. Foto: Paloma Amorim/Divulgação
Museu foi fundado em 2002 e se divide em vários ambientes. Foto: Paloma Amorim/Divulgação

O Instituto Ricardo Brennand (IRB), situado na Várzea, Zona Oeste do Recife, foi eleito o melhor museu do Brasil no prêmio Traveler's Choice Award, divulgado anualmente pela plataforma TripAdvisor. O estabelecimento superou locais como a Pinacoteca de São Paulo (segundo lugar), o Museu do Amanhã (quarto), no Rio de Janeiro, e a cidade-museu de Inhotim (quinto), em Minas Gerais, e é o único representante do Nordeste no levantamento. 

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A lista é elaborada considerando revisões, críticas, elogios e comentários das atrações pelos usuários do TripAdvisor num período de 12 meses. Na lista dos melhores museus do mundo, na qual o Metropolitan Museum of Art, em Nova York, figurou no topo, o Instituto Ricardo Brennand ficou na 18ª posição, com a Pinacoteca de São Paulo em vigésimo lugar. O Museu Nacional da 2ª Guerra Mundial, em Nova Orleans, ocupa a segunda posição do levantamento global e o Victoria & Albert, de Londres, está em décimo. 

O IRB foi fundado em 2002 pelo colecionador e empresário Ricardo Brennand e tem obras expostas no complexo cultural que compreende a Pinacoteca, o Museu Castelo São João, uma galeria, uma biblioteca, o Parque de Esculturas dos Jardins e a Capela Nossa Senhora das Graças. Durante o mês de setembro, o museu organizou uma série de atividades gratuitas e pagas para comemorar os 15 anos de existência, com concertos, encontros literários, palestras, visitas guiadas e apresentações de dança. 

Confira a lista completa dos melhores museus do Brasil de acordo com o TripAdvisor: 

1 - Instituto Ricardo Brennand, Recife, Pernambuco 
2 - Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo 
3 - Museu Oscar Niemeyer, Curitiba, Paraná 
4 - Museu do Amanhã, Rio de Janeiro 
5 - Inhotim, Brumadinho, Minas Gerais 
6 - Catavento Cultural e Educacional, São Paulo 
7 - Museu de Arte de São Paulo (MASP), São Paulo 
8 - Museu Imperial, Petrópolis, Rio de Janeiro 
9 - Museu do Futebol, São Paulo 
10 - Museu de Ciências e Tecnologia da PUC-RS, Porto Alegre, Rio Grande do Sul 
Professor Edgar Bom Jardim - PE

São Lourenço: prefeito é afastado em investigação sobre desvios


O prefeito Bruno Pereira (PTB) - de São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife -, os secretários de saúde e finanças e quatro servidores foram afastados dos cargos por tempo indeterminado e estão proibidos de acessar a prefeitura. A ordem foi expedida pelo desembargador Odilon de Oliveira Neto, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, na manhã desta terça-feira (26). Todos são investigados por desvios de bens e rendas públicas. A polícia encontrou ainda 23 mil reais na casa do prefeito. Uma empresária e um guarda municipal foram presos em flagrante - ela, por posse ilegal de arma de fogo, e ele por porte ilegal.

Confira galeria de fotos da Operação Tupinambá

Além do prefeito, empresários e funcionários públicos municipais são o alvo da Operação Tupinambá, deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco. Todos ficarão afastados para não atrapalhar as investigações. A 35ª operação de repressão qualificada do ano cumpre 14 mandados de busca e apreensão domiciliar nas cidades de São Lourenço da Mata, Recife, Camaragibe, Caruaru e Bezerros.

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As investigações da operação foram conduzidas por órgãos da Polícia Civil, sob comando da delegada Patrícia Domingos, com suporte do Ministério Público e Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE). O efetivo da operação é de 110 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães, e auditores do TCE.

“A partir de uma denúncia feita há três meses, começamos investigar o desvio de verbas e destinação das rendas públicas. A partir daí conseguimos junto ao Judiciário os 14 mandados de busca e apreensão na manhã desta terça-feira”, contou Joselito Kehrle, chefe da Polícia Civil. 
Mais detalhes da operação serão divulgados nesta quarta-feira (26) em uma coletiva de imprensa da Polícia Civil, MPPE, TCE. O vice-prefeito, Gabriel Neto, assume a prefeitura.
Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Cultura:IV Conferência Estadual de Cultura recebe inscrições

A Secretaria de Cultura de Pernambuco e a Fundarpe abrem nesta segunda (25) até o dia 20 de outubro, as inscrições para a IV Conferência Estadual de Cultura de Pernambuco/ IV CEC-PE, cuja Plenária Final irá acontecer até o final de março de 2018. Com o Tema: “Um Plano Estadual de Cultura para Pernambuco” o objetivo é exatamente este: a construção de um plano que dará maior estruturação e consolidação ao Sistema de Cultura de Pernambuco.
“Será uma Conferência que reunirá fazedores de cultura da sociedade civil e do poder público para discutir e aprovar a proposta do Plano Estadual de Cultura de Pernambuco, ajudando, portanto a estruturar e consolidar o Sistema Estadual de Cultura de Pernambuco e democratizar ainda mais os processos de participação social nas políticas públicas de cultura”, anuncia o secretário estadual de Cultura Marcelino Granja.
Convocada pelo Decreto Estadual Nº 44.803, de 31 de julho de 2017, a IV CEC-PE realizará vinte e cinco pré-conferências. Sendo doze Pré-Conferências Regionais de Cultura, uma em cada Região de Desenvolvimento (RD) do Estado, como etapas que antecedem a realização da Plenária Estadual Final. E ainda doze Pré-Conferências Setoriais de Cultura, na forma definida pela Comissão Organizadora da IV CEC-PE, que abranjam todos os segmentos culturais: Artes Visuais; Artesanato; Audiovisual; Cultura Popular; Circo; Dança; Design e Moda; Fotografia; Gastronomia; Literatura; Música; Teatro e Ópera; e Patrimônio Cultural.
Os Municípios sede para a realização das Pré-Conferências Regionais de Cultura serão definidos pela Comissão Organizadora da IV CEC-PE e divulgados posteriormente pela Secult e Fundarpe. As Pré-Conferências servirão para analisar, debater e apresentar propostas à Minuta do Plano Estadual de Cultura e, ainda eleger, em plenária, os delegados para a Plenária Estadual Final, conforme metodologia a ser definida pela Comissão Organizadora da IV CEC-PE. A Comissão Organizadora também definirá as datas, horários e locais de realização das Pré-Conferências Regionais, Setoriais e da Plenária Estadual Final, bem como os regramentos inerentes ao funcionamento de todas as etapas da IV CEC-PE.
Poderão se inscrever pessoas maiores de 18 anos, que residam em alguma das doze Regiões de Desenvolvimento do Estado, para a participação nas Pré-Conferências Regionais de Cultura; e ainda as que sejam vinculadas a algum dos segmentos culturais previstos no Art. 6º, para a participação nas Pré-Conferências Setoriais. Cada pessoa inscrita poderá participar de, no máximo, uma Pré-Conferência Regional e uma Pré-Conferência Setorial, escolha esta que será definida no momento da inscrição, a ser formalizada através do preenchimento do formulário próprio, disponibilizado por meio eletrônico, pela Comissão Organizadora designada pelo Secretário de Cultura.
Acesse AQUI o formulário de Inscrição da IV CEC-PE
Acesse AQUI o decreto que Convoca a IV CEC-PE
Acesse AQUI a Portaria que institui as regras para inscrição da IV CEC-PE
Dúvidas a respeito da inscrição podem ser encaminhadas para o email
Jan Ribeiro/Secult-PE/Fundarpe
Jan Ribeiro/Secult-PE/Fundarpe
O secretário Marcelino Granja destaca que a IV Conferência de Cultura construirá Plano Estadual de Cultura para o estado.
Com informações do Portal Cultura de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Brasil tem 68 partidos sendo criados

Eleitor anda sob centenas de santinhos
Image captionSe todos os partidos em formação fossem aprovados, o Brasil teria mais de 100 legendas lançando candidatos e recebendo Fundo Partidário | Foto: Ag. Brasil
Juntos, eles são 68. Já têm nome, sigla e estatuto. Alguns têm até hino. Mas, apesar de tudo isso, ainda são partidos em formação.
Para cada um deles ser uma legenda com direito a lançar candidatos e a receber uma fatia do Fundo Partidário, que, no ano passado, atingiu R$ 819 milhões, é preciso apresentar quase meio milhão de assinaturas que devem ser coletadas em pelo menos nove Estados - e de quem não é filiado a nenhuma sigla.
Na lista, tem sigla para todo o tipo de causa. Tem o dos Animais, o Militar, o Frente Favela Brasil, o Nacional Indígena, o da Família Brasileira e até o Movimento Cidadão Comum. Seis deles carregam a palavra "cristão" no nome.
As possíveis novas legendas defendem causas aleatórias que vão da proteção aos animais e ao meio ambiente a pautas específicas como o direito à segurança e defesa dos interesses de servidores públicos e privados e também dos pequenos e microempresários.
Há ainda releituras de legendas como a Arena e a UDN, que ajudaram a escrever a história política do Brasil, disputas por siglas como a Prona, do ex-deputado Enéas Carneiro (1938-2007), e até movimentos como o Conservador, que há mais de 20 anos tenta, sem sucesso, sair do papel.
Dos 68 partidos na fila, apenas dois estão em processo mais adiantado. São eles o Partido da Igualdade (ID), que defende a causa de pessoas com deficiência física, e o Muda Brasil (MB), que tem entre os idealizadores o ex-deputado Waldemar da Costa Neto, ex-presidente do PR e condenado no processo do mensalão.
O número de partidos em formação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mais do que dobrou em dois anos, como tentativa de driblar a legislação eleitoral, que passou a exigir fidelidade partidária dos eleitos a partir de 2007.
Isso porque o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que deputados federais, estaduais, distritais e vereadores podem perder o mandato caso troquem de partido, a menos que migrem para legendas recém-criadas.
Essa regra, contudo, não se aplica a cargos majoritários, ou seja, aos eleitos presidentes da República, governadores, senadores e prefeitos, conforme decisão da corte de 2015.
Se conseguirem o registro, as novas legendas dividirão com as 35 já existentes o auxílio financeiro distribuído pelo TSE, que vem do orçamento federal, de multas e doações.
Poderiam ainda abrigar deputados federais e vereadores já eleitos em seus quadros, que, ao trocarem de legenda, levariam com eles o tempo de TV no horário eleitoral gratuito proporcional aos votos recebidos por esses parlamentares.

Reforma política

As futuras novas legendas, contudo, podem ser as mais afetadas pelas mudanças nas regras eleitorais que estão sendo discutidas no Congresso. Debatida de forma fatiada, a atual reforma política ainda precisa passar pelos plenários da Câmara e do Senado até o 7 de outubro para valer nas eleições de 2018.
Mas a Câmara já aprovou o fim das coligações partidárias a partir das eleições municipais de 2020 e novas regras para distribuir o fundo partidário. Os deputados ainda precisam votar destaques para, em seguida, o Senado analisar as mudanças.
O texto-base que passou na Câmara estabelece a chamada cláusula de desempenho nas urnas já partir da eleição de 2018. Pelas novas regras, só terão acesso à assistência financeira e à propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV os partidos que preencham os seguintes requisitos: obtenham ao menos 1,5% dos votos válidos na eleição para deputados federais, distribuídos por ao menos nove Estados (com mínimo de 1% dos votos em cada um desses Estados); ou elejam ao menos nove parlamentares vindos de pelo menos nove Estados.
As barreiras aumentariam progressivamente até 2030, dificultando ainda mais a atuação de partidos novatos ou dos conhecidos como nanicos, título que a maioria das legendas com pouca ou nenhuma representatividade no Congresso rechaçam.
Se todos os partidos em formação saíssem do papel e fossem parar nas urnas eletrônicas, seria de mais de cem o número de legendas no Brasil. Aumentaria, assim, a concorrência entre as siglas, muitas delas dependentes do Fundo Partidário, em especial depois que as doações de empresas foram proibidas pelo STF.

Ideologia

De acordo com o texto aprovado pela Câmara para o fim das coligações, siglas com afinidade ideológica poderão, a partir de 2020, se unir em federações para disputar eleições para deputados federal, estadual e vereadores.
Se juntas atingirem as exigências da cláusula de desempenho, mantêm acesso ao fundo partidário e ao tempo de rádio e TV. Mas, em contrapartida, serão obrigadas a se manter unidas, atuando como um bloco parlamentar durante toda a legislatura.
Entre os partidos em formação, nem todos decidiram se seriam progressistas ou conservadores nem têm posições definidas sobre, por exemplo, qual deve ser a participação do Estado na economia.
"Obrigatoriamente teremos que nos posicionar em relação a todos os temas, mas isso fica para um momento seguinte, depois que virarmos um partido", diz Alexandre Gorga, presidente do Partido dos Animais.
Registrada em cartório no ano passado, a legenda se autointitula o "primeiro movimento político no Brasil visando a ampla defesa dos animais não humanos em todas as suas representações biológicas". Gorga diz que a sigla conta com o apoio de 102 ativistas veganos, integrantes de mais duas dezenas de ONGs e de protetores independentes em 18 Estados.
Mas o que os motivou a tentar tirar do papel um partido, em vez de defender a causa por meio de ONGs ou movimentos em defesa dos animais?
"Associações já tem muitas. Queremos mudanças que venham debaixo para cima. Estamos cansados de ver os políticos aparecendo de quatro em quatro anos e nenhum deles defendendo realmente a nossa causa", argumenta Gorga, que é funcionário público em Brasília.
Já o Partido Pirata do Brasil, ou simplesmente Piratas, quer "hackear" o sistema político por dentro para mostrar as disfuncionalidades do modelo brasileiro e "buscar o empoderamento popular", diz um de seus representantes, Daniel Amorim.
A possível sigla surgiu no Brasil enquanto movimento no final de 2007, a partir da rede Internacional de Partidos Piratas, que defendem acesso à informação, compartilhamento do conhecimento e transparência na gestão pública.
Questionado sobre se definirem como de direita ou de esquerda, Amorim diz: "Defendemos a democratização da economia e isso dá um bug nas pessoas" diz, emendando que no estatuto do Piratas está previsto ainda a liberdade de expressão, a plena autodeterminação individual e o ativismo hacker.

Dificuldades

Mas Amorim admite que, para um partido de militância como o Piratas, é muito difícil passar por todas as barreiras impostas pela legislação.
Como foi registrada em cartório em 2012, a legenda não precisa, por exemplo, recolher assinaturas em até dois anos - regra imposta pela Justiça Eleitoral para os partidos em formação criados a partir de 2015.Ainda assim, o representante afirma que o processo é caro e os entraves burocráticos, muitos.
"A lei de partidos é vaga, e às vezes falta um entendimento mais consistente por parte do próprio Tribunal Eleitoral. Tudo fica difícil e caro. Conseguir um CNPJ, abrir conta em banco, publicar o estatuto no Diário Oficial foi complicado para nós", diz.
Segundo ele, coletar mais de 460 mil assinaturas, número exigido pelo TSE, é também um desafio para quem não tem dinheiro. Além de informações pessoais, a assinatura precisa estar igual à do título do eleitor do apoiador.
Há mais de 30 anos o fotógrafo e arquiteto Elton Moreira tenta tirar do papel o Partido Conservador. Na sua opinião, no passado era ainda mais difícil conseguir cumprir todas as regras - mas convencer um eleitor a apoiar a criação de um partido está cada vez mais complicado.
"Muitas pessoas resistem e dizem que não querem apoiar o ladrão do futuro", lamenta Moreira, citando a decepção de muitos eleitores com os partidos e os políticos.

Como criar um partido

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pessoas, em pelo menos 9 Estados, têm que aprovar e assinar um estatuto de criação
  • * Registrar ata de fundação em cartório
  • * Publicar estatuto no "Diário Oficial"
  • * Informar o TSE em até 100 dias
  • * Recolher mais de 490 mil assinaturas em 9 ou mais Estados em até 2 anos
Crédito: Agência Brasil
A ideia de criar o Conservador, que chegou a ser registrado em cartório em 1995 como PACO, renasceu no ano passado, quando Moreira e seus amigos viram que pautas como Estado mínimo e bandeiras contra o aborto, a legalização de drogas e a união homoafetiva passaram a ganhar mais adeptos.
O deputado federal Jair Bolsonaro é o nome que mais combina com as ideias do PACO, afirma ele.
O parlamentar, atualmente filiado ao PSC, está sendo cortejado e apoiado por diferentes legendas já criadas e outras em formação.

O nome é meu

O PEN (Partido Ecológico Nacional) conseguiu seu registro de partido oficial em 2012, mas decidiu mudar de nome para garantir a filiação de Bolsonaro. Adilson Barroso Oliveira, líder da sigla, fez uma consulta virtual para saber se seus apoiadores queriam manter o nome original ou se preferiam Patriota ou Prona.
Venceu Patriota, sugestão do próprio Bolsonaro, diz ele.
Mas na lista de partidos em formação há uma sigla com nome muito parecido: Patriotas. "O nosso é no singular", assinala Oliveira, que diz ter recebido um telefonema do presidente da possível legenda que leva o nome no plural pedindo para reavaliar o nome.
O PEN, contudo, deve levar a ideia adiante e pedir a troca de nome no TSE. "Ter ecológico no nome acaba sendo confundido com radicalismo. Não somos radicais, defendemos o sustentável", justifica Oliveira.
Ele espera poder usar o nome Patriota já na próxima eleição, mas isso depende da agilidade do TSE em aprovar o pedido.
Jair Bolsonaro discute com a deptuada Maria do Rosário no plenário da Câmara
Image captionPEN quer mudar o nome para Patriota para abrigar o deputado federal Jair Bolsonaro (centro) | Foto: Ag. Brasil
Outro partido que ainda nem saiu do papel, mas já apoia Bolsonaro é o Partido Militar, cujo principal mentor é o deputado federal José Augusto Rosa, o Capitão Augusto (PR-SP). A sigla em formação também tem uma relação próxima com a palavra "patriota".
"Assim como os petistas se chamam de companheiro, nós, no Partido Militar, nos chamamos de patriota", diz o parlamentar.
A ideia de criar o Partido Militar, diz Rosa, surgiu em 2010, quando ele se deparou com pesquisas que mostravam que uma grande parcela do eleitorado brasileiro não se identificava com nenhum partido e que um montante expressivo se declarava conservador.
Ele admite que foi criticado por colocar a palavra militar no nome do partido, mas diz que não há motivos para se ter qualquer tipo de receio de associação com o regime militar. Além disso, garante, a legenda não é nem será classista, ou seja, não é para membros das Forças Armadas. Mas vai defender a ordem, o progresso e a segurança pública, afirma.
Em 2010, para criar a legenda, ele conseguiu fazer um encontro virtual, com autorização da Justiça Eleitoral, que reuniu mais de 18 mil pessoas. Agora, corre contra o tempo para coletar as assinaturas que faltam para o Partido Militar poder disputar a próxima eleição.
"Não falta muito", diz, otimista.
Painel no plenário da Câmara
Image captionBrasil tem 35 partidos registrados, 28 deles com representação no Congresso | Foto: Ag. Brasil
Segundo ele, ainda há um esforço no Congresso para mudar a legislação em vigor e jogar para março de 2018 o prazo final para filiação partidária. Atualmente, é preciso se filiar um ano antes para disputar um cargo público.
Apesar de estar à frende de um partido em formação, o deputado acha que a Justiça Eleitoral precisa conter o aumento das legendas que não têm representatividade. "Ter partido é um grande negócio. Dá poder e dinheiro", diz, referindo-se ao que chama de "legendas de aluguel" por negociarem apoios em período eleitoral.
"Não acho que tenham que restringir a criação, mas tem que garantir a representatividade", completa.
Com BBC
Professor Edgar Bom Jardim - PE