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quarta-feira, 17 de julho de 2013

Professor Edgar defendeu implantação de um Campus da UPE em Bom Jardim, na 65ª Reunião Anual da SBPC

Caruaru-PE, reuniu mais de mil professores da Rede Estadual na SBPC. A ideia de  um Campus da UPE em Bom Jardim, ganhou força com o apoio de professores e diversos segmentos da sociedade pernambucana. O Professor Edgar S. Santos, apresentou a ideia para participantes do evento.




Realizada desde 1948, com a participação de representantes de sociedades científicas, autoridades e gestores do sistema nacional de ciência e tecnologia, a Reunião Anual da SBPC é um importante fórum para a difusão dos avanços da ciência nas diversas áreas do conhecimento e um fórum de debates de políticas públicas para a ciência e tecnologia.

A programação científica é, geralmente, composta por conferências, simpósios, mesas-redondas, encontros, sessões especiais, minicursos e sessões de pôsteres. Acontecem também, durante a Reunião Anual, eventos paralelos, como a SBPC Jovem (programação voltada para estudantes do ensino básico), a ExpoT&C (mostra de ciência e tecnologia) e a SBPC Cultural (apresentação de atividades artísticas regionais e discussões sobre temas relacionados à cultura).

A cada ano, a Reunião Anual da SBPC é realizada em um estado brasileiro, sempre em universidade pública. O evento reúne milhares de pessoas - cientistas, professores e estudantes de todos os níveis, profissionais liberais e visitantes.


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É festa em Bom Jardim !

A cidade Bom Jardim, se prepara para iniciar três dias de festa pelos 142 anos de Emancipação Política. A programação de shows divide opiniões. O prefeito Miguel Barbosa, faz uma estimativa de que 30 mil pessoas participarão dos eventos. Garota Safada é a atração principal desta quarta-feira (17).

                  Palco recebe montagem  de equipamentos da Banda Garota Safada. 
                      Palanque oficial recebe ornamentação
                                  Fotos: Edgar S. dos Santos.
                    Ambulantes querem se instalar na Avenida tomada por barracas



                                 Telões foram instalados na avenida.
                      Foram instalados banheiros químicos na frente do prédio da prefeitura.
Venha brincar na paz !

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terça-feira, 16 de julho de 2013

O Bônus da ilusão:56% das escolas públicas de Pernambuco atingiram metas em 2012, avalia governo


Serão 23.440 profissionais beneficiados com bônus em dinheiro.

Com informação do diariodepernambuco
Governador anuncia bônus para professores das escolas da rede estadual. Foto: Raphael Guerra. DP/D.A.Press
Governador anuncia bônus para professores das escolas da rede estadual. Foto: Raphael Guerra. DP/D.A.Press
O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, anunciou, nesta terça-feira (16), a relação das instituições de ensino que atingiram as metas de educação pactuadas para 2012 e irão receber o Bônus de Desempenho Educacional (BDE). No total, 56% das escolas atingiram as metas. Desta forma, serão 23.440 profissionais da área beneficiados com valores que viariam de R$ 726 a R$ 3.873. Um investimento de R$ 60,1 milhões. 

Na ocasião, Campos afirmou ainda que, no próximo ano, o estado será o primeiro do Nordeste a ter vagas suficientes para alunos queiram cursar o ensino médio em tempo integral. “Esse é o momento de agradecer a todos que contribuíram para que esse resultado fosse atingido. Continuaremos seguindo avançando”, afirmou o governador. 

O pagamento do bônus é realizado individualmente de acordo com o salário de cada servidor e o percentual da meta atingido em cada unidade de ensino. Dos mais de 23 mil servidores que serão premiados, 22 mil atuam dentro das escolas nos mais variados cargos - dos profissionais administrativos, passando pelos professores até os diretores.

Ranking das escolas de ensino médio com as melhores notas:

Escola Técnica Estadual Cícero Dias
Escola de Referência no Ensino Médio de Salgueiro
Escola de Referência no Ensino Médio de Bezerros
Escola de Referência no Ensino Médio Arnaldo Assunção
Escola Técnica Miguel Arraes de Alencar
Escola Tomé Francisco da Silva
Escola de Referência no Ensino Médio de Timbaúba
Escola de Referência no Ensino Médio Luiz Alves da Silva
Escola de Referência no Ensino Médio Professor Adauto Carvalho
Escola de Referência no Ensino Médio Ageu Magalhães


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Governo de Pernambuco anuncia quem vai receber o bônus

A medida é polêmica e em muitos casos desmotivas escolas e professores que não são contemplados. Muitas  escolas, professores e comunidades escolares são injustiçados com o atual sistema utilizado pelo BDE.



Com informações do diariodepernambuco.
Nesta terça-feira (16), o governador do estado, Eduardo Campos, vai anunciar a relação das escolas cujos profissionais terão direito ao Bônus de Desempenho Educacional (BDE) referentes às metas pactuadas em 2012. Este ano, somente para o pagamento do prêmio, o governo reservou mais de R$ 60 milhões.

A medida faz parte da política de valorização do servidor em educação e foi instituída há cinco anos através da Lei 13.486. O BDE é assegurado aos funcionários das escolas estaduais e Gerências Regionais de Educação (GREs) que alcançam pelo menos 50% das metas pactuadas com a Secretaria de Educação do Estado (SEE) para o Índice de Desenvolvimento da Educação de Pernambuco (Idepe). Essas metas são acordadas por meio de um termo de compromisso assinado pelo gestor da escola e pelo secretário da pasta. Todos os funcionários lotados e em exercício nas escolas e nas GREs têm direito ao bônus, que é proporcional ao cumprimento da meta.

A solenidade está marcada para as 14h, no Salão de Eventos da Sede Provisória do Governo do Estado, no Centro de Convenções.


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domingo, 14 de julho de 2013

Marcha das Vadias em Curitiba

Marcha foi realizada entre a manhã e a tarde de sábado (13), em Curitiba. 
Protesto foi pacífico e terminou na Boca Maldita, no Centro.

Com informações do G1

Manifestantes marcharam com faixas e cartazes pelas principais ruas de Curitba (Foto: Fernanda Fraga /ÓTV)Manifestantes marcharam com faixas e cartazes pelas principais ruas de Curitba (Foto: Fernanda Fraga /ÓTV)
  A terceira edição da Marcha das Vadias, entre a manhã e tarde de sábado (13), em Curitiba, reuniu mais  de três mil pessoas conforme confirmado presença através das redes sociais. Os manifestantes se encontraram na Praça 19 de Dezembro e marcharam pelas principais ruas da cidade pelo fim da violência contra as mulheres e pela igualdade de gênero. Os dados da PM foram divulgados na manhã deste domingo (14).
Algumas mulheres não se intimidaram com o ar gelado de 15ºC que fez na capital e tiraram as blusas para reivindicar contra o machismo e outras formas de opressão. Ainda segundo a PM, o protesto, que terminou na Boca Maldita, foi pacífico.
Na segunda edição do evento, em 2012, o número de participantes foi semelhante, entre mil e 1,5 mil pessoas.
A Marcha das Vadias surgiu no Canadá, em 2011. Após uma onda de estupros ocorridos na Universidade de Toronto, um policial, convidado para orientar sobre segurança, disse que as mulheres poderiam evitar o estupro se “não se vestissem como vadias”.
Essa fala gerou indignação e diversos protestos que culminaram na primeira Marcha das Vadias. O movimento, que se espalhou pelo mundo, questiona a cultura de responsabilizar as mulheres em casos de agressão sexual.
Esta foi a terceira edição da marcha em Curitiba  (Foto: Adriana Justi / G1)Esta foi a terceira edição da marcha em Curitiba (Foto: Adriana Justi / G1
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sábado, 13 de julho de 2013

Uma guerra particular



A socióloga Vera Malaguti Batista alerta para o risco da expansão do "Estado policial" e da gestão militar da vida dos pobres
Os espetáculos de truculência e despreparo das polícias estaduais na repressão às manifestações, somados à barbárie cotidiana nas favelas e periferias das grandes cidades, fizeram ressurgir a bandeira da desmilitarização das polícias. Uma proposta muito distante da realidade, lamenta a socióloga Vera Malaguti Batista, secretária-geral do Instituto Carioca de Criminologia e professora da Universidade Cândido Mendes. Antes disso, sugere a especialista, é preciso interromper é a expansão do chama de “Estado de polícia”. “Precisamos parar de acreditar que vamos resolver os problemas do Brasil com mais polícia e repressão”, diz Batista, organizadora do livro Paz Armada, Criminologia de Cordel, lançado em 2012 pela Editora Revan. Confira, a seguir, os principais trechos da entrevista.
CartaCapital: Como a senhora avalia o comportamento das polícias durante os protestos do último mês?Vera Malaguti Batista: A polícia se comportou como costuma se comportar. Só que dessa vez o alvo da truculência era diferente, o público era outro. Os manifestantes eram, em sua maioria, jovens de classe média e brancos. Cada vez que um ônibus é incendiado na favela, o episódio é tratado pela mídia como um ato de vandalismo ou terrorismo. Mas por trás daquele veículo em chamas, quase sempre há um episódio anterior de violência policial, um assassinato. Trata-se de uma forma de protesto desesperada. A classe média se deparou nas ruas com uma forma de atuação policial normalmente dirigida aos pobres, aos moradores de bairros periféricos. Não há nada de novo.
CC: O que explica essa cultura da truculência?
VMB: O coronel Carlos Magno Nazareth Cerqueira, comandante da PM do Rio de Janeiro nos dois governos de Leonel Brizola e assassinado em 1999, dizia que o trabalho policial no Brasil ficava entre o saber jurídico e o saber bélico. Este último está subordinado à lógica das Forças Armadas, na qual o objetivo de uma ação é sempre conter ou eliminar um inimigo. Mas as técnicas e os métodos de policiamento deveriam ter um corpo teórico à parte, o mais afastado possível do paradigma bélico. Não estamos em guerra tampouco enfrentando inimigos nas ruas. A questão central é: a quem a polícia deve servir? Nos Estados Unidos, Itália, França, Alemanha, Cuba, as técnicas e métodos da polícia compõem um corpo teórico bastante distinto da teoria bélica. Há manuais internacionais de controle de distúrbios, discussões sobre o uso legítimo e o uso excessivo da força, padrões de abordagem.
CC: E no Brasil?VMB: Aqui, a lógica é outra: ocupação do território inimigo. Na medida em que a criminalidade foi caminhando para o centro da política e a mídia começou a criar certa histeria nacional, as pessoas passaram a aceitar como normais e depois a aplaudir ações de guerra. Os mesmos cidadãos que criticavam a violência da ditadura passaram a justificar certos abusos da polícia no regime democrático. A ordem é partir para cima de qualquer forma. Se o policial matar, não tem galho. Registra o homicídio como auto de resistência. Ao mesmo tempo, de forma maluca, há uma expansão do número de policiais. Outro dia vi o governador do Rio, Sergio Cabral, todo orgulhoso dizendo que ele colocou nas ruas 6 mil novos policiais por ano, enquanto no passado não passavam de 500 por ano. Eu considero isso uma notícia apavorante. É o que eu chamo, no meu livro, de Estado de polícia. Mas a classe média ainda não se deu conta disso.
CC: Em recentes protestos na periferia de São Paulo e no Complexo da Maré, no Rio, alguns cartazes alertavam: “A polícia que reprime na avenida é a mesma que mata na favela”.VMB: Tome o exemplo do massacre na Maré. A ação de meia dúzia de pequenos traficantes e a morte de um sargento do Bope, a tropa de elite da polícia fluminense, deu uma espécie de carta de carta branca para a polícia promover uma chacina na favela. Isto, sim, foi uma verdadeira ação terrorista. Revela um despreparo total, uma tropa enlouquecida, disposta a tudo. E a mídia incentiva este tipo de postura. Cria slogans como “combate ao crime”, “guerra às drogas”, “batalha contra o crack”. Hoje, São Paulo tem um efetivo de 100 mil policiais. O Rio tem mais de 60 mil. Todos os anos, os diferentes governos jogam nas ruas milhares de trabalhadores armados com pouca ou nenhuma formação. E há uma enorme plateia aplaudindo essa política, demandando mais truculência. Um dos grandes equívocos dos governos do PT foi ter permitido, e até incentivado, a expansão do Estado de polícia. Como diz o historiador Joel Rufino dos Santos, o que precisamos ser: guardiões da ordem ou dos direitos humanos?
CC: Ter mais policiais nas ruas é um problema?VMB: Sem preparo, sim. É preciso pagar melhores salários, melhorar a formação dos policiais. Aquele homem fardado, no meio de uma multidão enfurecida, adestrado para a guerra e sem saber como lidar com civis, também vive um grande dilema.
CC: É o caso de levantar a bandeira da desmilitarização da polícia, como alguns manifestantes têm sugerido?VMB: Estamos tão distantes disso... A primeira coisa que precisamos interromper é a expansão do Estado de polícia. Parar de acreditar que vamos resolver os problemas do Brasil com mais polícia e repressão. Esse é o consenso da sociedade hoje. Precisamos de muitas prisões, penas mais duras para os criminosos. Em algum momento essa política de encarceramento em massa vai ruir, não tem como se sustentar. Antes de colocar mais policiais nas ruas, é preciso repensar o que queremos. Viver num Estado de polícia ou num Estado de direito? São coisas antagônicas. Como ressalta o jurista argentino Eugenio Raúl Zaffaroni, ‘o estado de direito é concebido como o que submete todos os habitantes à lei e opõe-se ao estado de polícia, onde todos estão subordinados ao poder daqueles que mandam’. Hoje, não tenho dúvidas de que vivemos neste segundo cenário.
CC: A senhora é uma crítica ferrenha das Unidades de Polícia Pacificadora no Rio, que contam com ampla aprovação da população, segundo pesquisas. O que há de errado no modelo?VMB: É um projeto de alta concentração de forças militarizadas em áreas pobres. Se fosse um programa para a segurança pública do Rio de Janeiro, ele não poderia ser direcionado só para as favelas. A UPP é uma gestão policial da vida dos pobres. Transforma a polícia como principal política pública, acima de todas as outras. Não vejo dessa forma. As pessoas se sentem seguras quando têm transporte, alimentação, limpeza urbana. Além disso, esse modelo de controle territorial está inserido num paradigma bélico. Segurança pública não é guerra tampouco disputa territorial. A UPP parece uma invenção de Sergio Cabral ou do seu Secretário de Segurança Pública, mas o modelo foi testado em outros lugares do mundo e fracassou. O projeto foi vendido aqui como panaceia, uma espécie emplastro Brás Cubas, destinado a curar todos os males da humanidade, nos delírios do célebre personagem de Machado de Assis.
CC: Onde mais esse modelo foi adotado?VMB: Em Medellín, os pesquisadores do Observatorio de Seguridad Humana têm uma série de estudos e estatísticas que revelam os equívocos desse modelo de ocupação militarizada em áreas pobres da Colômbia. O geógrafo Milton Santos ressalta que a aposta na “recuperação de territórios” remete ao conceito bélico norte-americano e israelense de ocupação de territórios estrangeiros. Sim, porque os governos dos Estados Unidos e de Israel não têm coragem de impor esse mesmo modelo dentro de casa, para a sua própria população.
CC: Vende-se a ideia de que a UPP é um modelo de policiamento comunitário.VMB: UPP não é policiamento comunitário, é uma tomada de território por forças militarizadas. Algo muito semelhante ao que ocorre na Palestina, no Iraque, no Afeganistão. O coronel Nazareth Cerqueira foi um dos primeiros a implantar o policiamento comunitário na América Latina nos anos 1980. O projeto tinha no horizonte a ideia de o policial estar próximo, mas não metendo o pé na porta. O oficial deveria ser acessível, próximo para atender às demandas da população. Mas nunca para impor sua disciplina, o protagonista era a população.
CC: O que é a vida em uma favela “pacificada”?VMB: O tipo de atuação policial que se faz nas favelas ocupadas pela polícia no Rio só poderia ser feita na zona sul da cidade caso o governo decretasse “estado de sítio”. Há toques de recolher, abordagens ostensivas, invasão de domicílios sem mandado judicial, a proibição de tudo. Os moradores do morro do Cantagalo costumam reclamar que os bares de Ipanema ficam abertos a noite toda, mas as biroscas da favela têm horário para fechar. Para fazer uma festa em casa, o morador de lá tem de pedir autorização. Se fosse uma experiência de policiamento comunitário, como cinicamente costumam dizer, as intervenções deveriam ocorrer em todo o bairro de Copacabana, não apenas nas favelas dali.
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sexta-feira, 12 de julho de 2013

Do Papa para Cabral: ‘Gosto mais de ônibus, porque vejo a rua’


Papa Francisco, antes de se tornar pontífice, no metrô da Argentina. Foto: EFE
No clima da Jornada Mundial da Juventude, que acontece no Rio entre os dias 23 e 28 de julho, será lançado, na semana que vem, um livro com citações do Papa Francisco (Papa Francisco em suas Próprias Palavras, Editora Record, 19,90 reais). Conhecido como o ‘Papa da humildade’, algumas das citações são o que se poderia chamar de inspiradoras– especialmente para algumas figuras que dominam o cenário político brasileiro.
Diz Francisco, sobre o transporte público: “Uso o metrô quase sempre pela rapidez, mas gosto mais de ônibus, porque vejo a rua”. (Papa Francisco, 2013)
veja.com
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quarta-feira, 10 de julho de 2013

Espionagem é "flagrante violação de sigilo", diz Patriota; Amorim vê país "vulnerável"




  •  A Comissão de Relações Exteriores do Senado ouve os ministros das Relações Exteriores, Antonio Patriota (à esq.), da Defesa, Celso Amorim (à dir.)
    A Comissão de Relações Exteriores do Senado ouve os ministros das Relações Exteriores, Antonio Patriota (à esq.), da Defesa, Celso Amorim (à dir.)
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse nesta quarta-feira (10) em audiência no Senado que, se ficar confirmado que havia escutas do governo americano em postos diplomáticos do Brasil, isso seria "inaceitável" e configuraria "flagrante violação" de sigilo.
Já o ministro da Defesa, Celso Amorim, disse que o país se encontra vulnerável: "a situação que a gente se encontra hoje é de vulnerabilidade. Por mais que tenhamos proteção de informação sigilosa, a mera detecção de quem se comunica com quem, com que frequência, o tipo de contato que é mantido é uma informação de valor analítico para qualquer adversário que nós venhamos a ter fora do país".
"Se confirmada essa denúncia, seriam práticas inaceitáveis e flagrante violação do artigo 27 da Convenção de Viena", afirmou o chanceler, explicando que esse artigo estabelece que toda a correspondência nos postos diplomáticos é inviolável.
Reportagem publicada no domingo (7) pelo jornal "O Globo", baseada em documentos do ex-consultor da Agência de Segurança Nacional (NSA) americana Edward Snowden, afirma que os serviços de inteligência dos Estados Unidos interceptaram milhões de e-mails e chamadas telefônicas no Brasil.
O jornal afirmou que "na última década, pessoas residentes ou em trânsito no Brasil, assim como empresas instaladas no país, se tornaram alvos de espionagem da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos".
Patriota garantiu que irá aproveitar a reunião do Mercosul, que ocorrerá no Uruguai nos próximos dias, para levar o tema para ser debatido pelos demais países do bloco. "Já estou em contato com alguns chanceleres da região. Posso assegurar que a oportunidade não será desperdiçada", afirmou.
Logo no início da sessão, Patriota leu a nota que o Itamaraty já havia divulgado condenando a suspeita de espionagem e reiterou que isso coloca em risco a soberania do país. "Está em jogo a soberania do país, como assinalou a presidente Dilma Rousseff", disse Patriota.
Em seguida, o ministro da Defesa, Celso Amorim, também externou a sua preocupação, mas acrescentou que as informações de que o governo dispõe no momento não permitem ter uma "visão global". Ele informou que se realizaram diversas reuniões internas com as Forças Armadas para verificar o grau de vulnerabilidade em relação aos sistemas de defesa do país. Segundo ele, as pesquisas ainda estão em andamento.
"Há uma pesquisa em curso para verificar se dados de interesse militar podem ter sido obtidos. Uma resposta cabal sobre isso será difícil, mas será possível fazer uma análise."
Ao responder a questionamentos de senadores, Celso Amorim voltou a admitir que existe uma "fragilidade cibernética" no Brasil, mas ressaltou que as denúncias de espionagem atingiram também outros países, inclusive aqueles que sistemas mais sofisticados, como Alemanha e França.
Amorim disse que o grupo interministerial criado para analisar o caso trabalha em "regime de real urgência", mas que não há prazo para apresentar algum resultado. Ele ressaltou que o grupo atua em paralelo ao inquérito conduzido pela polícia e pela Anatel.
Também presente à sessão, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, José Elito Carvalho Siqueira, explicou que o sistema de segurança do país é bastante confiável, mas que a tecnologia do Brasil precisaria "alçar voos mais altos para atingir uma excelência".
Ele citou como exemplo as tentativas de ataque hackers durante a Rio +20. "Houve "mais cem ou 200 interferências por hora, tentando dar um blecaute no sistema, especialmente, na cerimônia de abertura, mas graças a esse sistema de proteção não aconteceu." 
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) defendeu que o tema seja analisado por uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) por se tratar de um "problema do Estado brasileiro". Ela informou que já coletou mais de 40 assinaturas de parlamentares favoráveis. Para se criar uma CPI no Senado, são necessárias 27 assinaturas, mas ela não deu detalhes sobre o formato dessa comissão, se teria, por exemplo, a participação de deputados, o que demandaria mais assinaturas.
"A instalação de uma CPI é um instrumento importante porque estamos diante de um problema do Estado brasileiro", afirmou.

Reação do governo

governo federal emitiu nota oficial em que diz que não tinha conhecimentos nem autorizou os supostos serviços de espionagem desenvolvidos por agências de inteligência americanas em território nacional.
"O governo brasileiro não autorizou nem tinha conhecimento das atividades denunciadas. A eventual participação de pessoa, instituição ou empresa do país nestas atividades é inconstitucional, ilegal e sujeita às penas da lei', diz a nota da Secretaria de Comunicação da Presidência.
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terça-feira, 9 de julho de 2013

Corrupção no Brasil:partidos, políticos, polícia e juízes são corruptos, confirma pesquisa


Foto BBC
Metade dos 2.002 brasileiros entrevistados opinam que a corrupção aumentou no país em dois anos
Um relatório da organização Transparência Internacional sobre percepção de corrupção aponta que 81% dos brasileiros acreditam que os partidos políticos são corruptos.
Numa escala de 1 a 5, onde cinco é o maior grau de corrupção, as legendas partidárias no Brasil receberam nota de 4,3. No levantamento de 2010, quando os brasileiros também elegeram os partidos como as instituições mais corruptas, a nota foi de 4,1.
O estudo Barômetro da Corrupção Global 2013, que ouviu 114 mil pessoas em 107 países entre setembro de 2012 e março de 2013, mostra que os partidos políticos também são vistos como as instituições mais corruptas em 51 países.
Na percepção de 72% dos brasileiros, após os partidos, o Congresso é a instituição mais corrupta, seguido pela polícia (70%), serviços médicos e de saúde (55%) e pelo Judiciário (50%).
Ainda segundo o relatório, cinco em cada dez dos 2.002 brasileiros entrevistados opinam que a corrupção aumentou no país nos últimos dois anos, resultado idêntico à média global.
E para 56%, o governo é "ineficiente ou muito ineficiente" no combate à corrupção.

Protestos

Na avaliação de Alejandro Salas, Diretor Regional das Américas da TI, os protestos que tomaram as ruas do Brasil em junho refletem a insatisfação e o "cansaço" dos brasileiros com a corrupção.
"Ter a corrupção como um dos focos das manifestações foi importante porque mostra como as pessoas estão tomando consciência sobre como isso afeta diretamente a qualidade de suas vidas", afirmou Salas à BBC Brasil.
As manifestações também espelham um dos resultados da pesquisa que revelam que 80% dos brasileiros acreditam que o cidadão comum pode agir no combate à corrupção.
"Os protestos evidenciaram que as pessoas estão de fato agindo e não apenas falando", diz ele.

Polícia e Judiciário

O documento ainda mostra que 68% dos brasileiros estariam dispostos a denunciar a corrupção, abaixo da média de 83% registrada na América Latina.
Dentro deste total (68%), 44% têm medo de represália e 42% acham que denunciar corrupção não leva a nada.
Na opinião de Salas, esses dados refletem como entidades como a Polícia e o Judiciário não tem credibilidade no Brasil.
"O (julgamento do) Mensalão no ano passado foi um bom começo, mas mostra que as entidades no Brasil têm um grande trabalho pela frente para recuperar a confiança da população brasileira", afirma Salas.
Na avaliação de 36 países, a polícia é vista como a instituição mais corrupta após os partidos políticos e é também a entidade que mais recebeu suborno, com 53% dos entrevistados nesses países afirmando que já pagaram policiais para obter algum serviço.
Em seguida vem o Judiciário, visto como a instituição mais corrupta em 20 países onde 30% dos entrevistados afirmaram já terem sido abordados com pedidos de propina a seus representantes.
No geral, 27% dos entrevistados nos 107 países pagaram propinas a instituições públicas nos últimos 12 meses, significando que não houve melhora em relação ao índice do ano passado. BBC/

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US$ 4,7 milhões desviado por Nicolau dos Santos, o juiz corrupto volta para os cofres públicos, diz Governo

Valor é oriundo de desvio de verbas públicas da construção do TRT de SP.
Quantia, mantida em bancos suíços pelo ex-juiz, vai para conta do Tesouro.

Priscilla MendesCom informações do G1.


O Ministério da Justiça e a Advocacia-Geral da União (AGU) informaram nesta terça-feira (9) que o governo brasileiro conseguiu repatriar US$ 4,7 milhões mantidos pelo ex-juiz Nicolau dos Santos Neto em bancos suíços. A quantia, segundo o ministério, é a maior recuperadao pelo governo brasileiro de uma única vez em casos de combate à corrupção e lavagem de dinheiro.

De acordo com o Ministério da Justiça, o valor é oriundo de corrupção e desvio de verbas públicas relacionadas à construção do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região de São Paulo, na década de 90.
A quantia repatriada será transferida, de acordo com o MJ, para a Conta Única do Tesouro Nacional. Contribuiu com a justiça brasileira o “Office Federal de la Justice”, autoridade suíça para o trâmite de pedidos de cooperação.
“Esse recurso internalizado representa um recurso pessoal do próprio ex-juiz que foi internalizado como ressarcimento aos desvios de recurso que ele praticou aqui no Brasil. A justiça suíça manteve uma condenação ao ex-juiz determinando uma indenização de 2,1 milhões de dólares ao Brasil, já que antes do bloqueio ele chegou a movimentar uma parcela dos recursos dessa conta”, disse Adams durante entrevista.
De acordo com o Advogado-Geral, o governo já conseguiu reaver R$ 115 milhões decorrentes de fraudes na construção do TRT de São Paulo. O valor total poderá chegar a R$ 500 milhões porque o ex-senador Luiz Estevão está ressarcindo os cofres públicos em R$ 4 milhões mensais.
"Manteremos o bloqueio de bens do ex-senador até integral quitação dessa dívida”, afirmou Adams.
A justiça brasileira tem 45 ações de repatriação em andamento no exterior. Dessas, 27 estão na Suíça, de acordo com Adams. O ministro da Embaixada da Suíça no Brasil Jean-Pierre Reymond disse que a atual lei do país não propicia mais a remessa de dinheiro ilegal e que os bancos hoje têm que “conhecer seus clientes”.

“O banco tem que verificar a origem do dinheiro. Se o dinheiro for legal, é bem-vindo, senão é o caso de espontaneamente o banco informar as autoridades judiciárias e assim um processo penal vai iniciar. Isso acontece sem o pedido do país em questão”, informou o representante da embaixada.

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segunda-feira, 8 de julho de 2013

Piloto tinha pouca experiência em Boing 777


Asiana Airlines afirmou que era o primeiro pouso do piloto com a aeronave.
Avião sofreu acidente quando pousava em San Francisco; dois morreram.

Com informações do G1

Destroços do avião acidentado no aeroporto de San Francisco (Foto: AP)Destroços do avião acidentado no aeroporto de San Francisco (Foto: AP)
O piloto do avião da companhia sul-coreana Asiana Airlines que caiu em San Francisco, no sábado (6), estava fazendo seu primeiro pouso com um Boeing 777 no Aeroporto Internacional de San Francisco. As informações foram divulgadas pela empresa nesta segunda-feira (8).
De acordo com Lee Hyomin, porta-voz da empresa aérea, esta não era a primeira vez que ele voava para San Francisco. O piloto, Lee Kang-Gook, já voou de Seul para a cidade várias vezes entre 1999 e 2004 em outros modelos de aeronaves, segundo a agência de notícias Associated Press.
Lee Hyomin também afirmou piloto Lee Kang-Gook tinha cerca de 10 mil horas de voo de outros planos, mas teve apenas 43 horas no Boeing 777.
Investigadores de acidentes estão tentando determinar agora se o acidente foi provocado por erro do piloto, problemas mecânicos ou qualquer outra coisa.
O chefe do National Transportation Safety Board, órgão responsável pela segurança nos transportes, disse anteriormente que os pilotos estavam voando muito lentamente, enquanto se aproximavam do aeroporto e tentaram abortar o pouso.
Velocidade baixa
A velocidade do avião estava abaixo do ritmo normal no momento do pouso, que é de 137 nós, de acordo com a Reuters. Um alarme de "stall" foi ativado 4 segundos antes do impacto.
A presidente do NTSB afirmou ainda que os controladores aéreos não perceberam nenhum problema no voo até que a cauda do avião bateu na área de aproximação de uma passarela, próxima da pista de pouso.
As caixas-pretas do Boeing 777, com gravações da cabine do piloto e das informações do voo, foram recuperadas e enviadas a Washington para serem analisadas por técnicos. A Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) também investiga o acidente.
A Asiana Airlines, empresa que operava o voo, disse neste domingo que especialistas coreanos em acidentes estavam a caminho de San Francisco para ajudar na apuração. A companhia praticamente descartou a possibilidade de ter ocorrido uma falha mecânica.
A Asiana disse não poder apontar se a culpa foi dos pilotos, afirma a Reuters. Ainda neste domingo (7), a presidente do NTSB disse que não há indicação de que houve atentado terrorista ou ato criminoso que justificasse o acidente. Ela, no entanto, pediu cautela. "Tudo ainda está sobre a mesa", disse.
Os pilotos devem ser ouvidos nos próximos dias. Também devem ser analisados os dados das caixas-pretas, equipamentos de radar e outras informações que ajudem a identificar a causa do acidente, disse Hersman à emissora de TV "CNN".
Fotos tiradas por sobreviventes mostraram passageiros correndo para longe do avião, após o acidente. Uma espessa fumaça subia da fuselagem, e imagens de TV mostraram mais tarde o avião sem parte da causa e semi-destruído.
Mapa (Foto: Arte/G1)
Instrumento desligado
Um instrumento do Aeroporto de San Francisco usado para ajudar pilotos na aproximação com a pista estava desativado na hora do acidente, disse a "CNN", atribuindo a informação a um boletim da Administração Federal de Aviação (FAA), entidade que fiscaliza o setor nos EUA.
Chamado de Instrumento de Sistema de Pouso (ILS, na sigla em inglês), o mecanismo está sendo analisado pelas equipes que investigam as causas do acidente. O ILS se integra com a cabine de comando do avião e ativa um sinal sonoro, emitindo alarme no caso de problema com a altura do voo, disse o consultor Mark Weiss à "CNN".
Weiss é piloto aposentado do mesmo modelo de avião que caiu em San Francisco, o Boeing 777. "Você escuta uma voz mecânica dizendo 'muito baixo, muito baixo'. É bom que funcione, mas não tem papel fundamental", afirmou. Outros sistemas na aeronave tem função similar ("redundante", nas palavras do piloto) que fornecem avisos se o avião está em altura muito baixa, disse o consultor, que afirma ter pousado aeronaves deste tipo "centenas de vezes".
"Há vários sistemas que auxiliam os pilotos" no voo e no pouso, disse Deborah Hersman, diretora do Comitê Nacional Pela Segurança no Transporte, em entrevista à "CNN".
Duas mortes
As pessoas mortas no acidente com o avião da empresa Asiana Airlines são duas estudantes chinesas de 16 anos e foram identificadas, informou a agência de notícias Associated Press. Ye Mengyuan e Wang Linjia estudavam em uma escola no leste da China. Dos 291 passageiros do avião, 141 eram chineses.
A companhia sul-coreana não acredita que o acidente foi causado por falha mecânica. No entanto, a empresa recusou-se a dizer que a culpa do acidente foi por um erro do piloto - a Asiana afirmou que os três capitães da aeronave foram treinados em conformidade com os regulamentos coreanos e tinham mais de 10 mil horas de vôo de experiência.
"Por enquanto, nós reconhecemos que não houve problemas causados ​​pelo avião ou pelos motores",  disse Yoon Young-doo, presidente e CEO da companhia aérea, em uma entrevista coletiva de imprensa neste domingo, na sede da empresa, informou a agência de notícias Reuters.
Carcaça do Boeing 777, da Asiana Airlines, que sofreu um acidente quando aterrisava no aerporto internacional de San Francisco, nos EUA, neste sábado (6). (Foto: Marcio Jose Sanchez/Associatede Press)Carcaça do Boeing 777, da Asiana Airlines, que sofreu um acidente quando aterrisava no aerporto internacional de San Francisco, nos EUA, no sábado (6) (Foto: Marcio Jose Sanchez/Associatede Press
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