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sábado, 27 de dezembro de 2014

Supertelescópio faz imagem de alta precisão do sol


Foto do Sol (Nasa)
Nustar pode ajudar cientistas a desvendar mistérios relativos à física solar
Um potente telescópio de raio-x inicialmente construído para observar galáxias distantes e buracos negros está sendo usado para estudar o sol.
Uma primeira imagem feita pelo aparelho (na foto) impressionou cientistas, que agora acreditam que ele pode ajudá-los a resolver uma série de questões relativas à física solar.
Colocado em órbita em 2012 pela Nasa, o telescópio Nustar consegue observar regiões distantes do universo ao captar raios-x de alta energia.
Recentemente, por exemplo, ele foi usado para permitir que cientistas medissem a velocidade de rotação de buracos negros.
"No começo eu pensei que essa ideia era uma loucura", diz a investigadora-chefe da missão, Fiona Harrison, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, comentando o uso do Nustar em estudos sobre o sol.
"Por que usaríamos um dos telescópios de raio-x de alta energia mais sensíveis já construídos para observar algo em nosso próprio quintal?"
Harrisson acabou sendo convencida a mudar o foco do telescópio por David Smith, pesquisador especializado em física solar da Universidade da Califórnia.
"O Nustar nos dará uma visão única do Sol - desde suas partes mais profundas até as altas camadas de sua atmosfera", diz Smith.
Segundo ele, isso será possível porque nos raios-X de alta energia que o Nustar consegue captar, o sol não brilha tanto como em outros comprimentos de onda de radiação.
O brilho é o que impede outros telescópios de raio-x, como o Chandra, também da Nasa, de fazerem boas imagens do astro.
Entre os mistérios que os pesquisadores esperam poder solucionar com ajuda do Nustar está a existência - ou não - das nano-emissões solares.
Alguns especialistas acreditam que são essas microemissões que explicam por que a atmosfera solar é muito mais quente que a superfície do sol.
Inicialmente, a missão do Nustar estava prevista para terminar em 2014, mas ela foi extendida em dois anos.
Além de observar o sol, os pesquisadores esperam usar esse tempo extra para continuar estudando os buracos negros e as supernovas - corpos celestes que resultam da explosão de estrelas. BBC/Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Cai na PROVA do ENEM - Brasil, 200 Milhões - Matéria de Capa. Assista ao Vídeo em LEIA MAIS




Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Assunto para o ENEM - Matéria de Capa - Como alimentar o planeta? Assista o vídeo em LEIA MAIS.




Professor Edgar Bom Jardim - PE

Vídeo para fazer o ENEM - Matéria de Capa - Desafios do Planeta. Assista em LEIA MAIS.




Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 1 de novembro de 2014

Estude, Assista para ENEM e VESTIBULAR Matéria de Capa - Fontes de Energia


Pode cair na PROVA do ENEM. Assista ao Vídeo.Click em LEIA MAIS.




Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Erosão e Milagre no Pará


Kátia Barbosa jogou a filha de 2 anos pela janela antes deixar a casa.
Em Abaetetuba, cerca de 300 pessoas estão desabrigadas.

Do G1 PA

A dona de casa Kátia Fonseca, que jogou a filha pela janela para salvá-la do desabamento (Foto: Reprodução/ TV Liberal)A dona de casa Kátia Fonseca, que jogou a filha
pela janela para salvá-la do desabamento
(Foto: Reprodução/TV Liberal)
A dona de casa Kátia Farias Barbosa, grávida de 7 meses, conta que viveu momentos de pânico no sábado (4), quando várias casas desabaram em Abaetetuba, no nordeste do Pará.
"Quando eu percebi [o desabamento], eu me desesperei. Comecei a ver os muros, a fiação elétrica arrebentando com força. Então eu vi a minha filha ali brincando. E o que eu poderia fazer?", conta ela, que, para salvar a menina de dois anos e cinco meses, jogou a criança da janela do segundo andar da casa onde moravam. Em seguida, com a ajuda de vizinhos, Kátia também conseguiu sair. Minutos depois o imóvel foi engolido por uma cratera que se formou na rua.
Além da casa de Kátia, outras residências desabaram na rua Siqueira Mendes, em Abaetetuba, devido à erosão do terreno provocada pela cheia do rio Maratatuíra. Por conta da tragédia, 67 famílias ficaram desabrigadas. O município declarou estado de emergência, e a Defesa Civil interditou outros 23 imóveis que correm risco de desabar.
Mais calma após a tragédia, a dona de casa conta que jogar a filha pela janela foi uma atitude instintiva, de sobrevivência. "O que passou pela minha cabeça na hora foi jogar ela por cima, não pensei duas vezes. Vi que tinha gente embaixo, e perguntei pra um rapaz 'você segura a minha filha', aí ele disse que sim e que depois dava um jeito de me tirar", lembra.
Para Kátia, ter conseguido sair de casa momentos antes do imóvel desabar foi um milagre; e, devido ao nervosismo, ela mal consegue lembrar como saiu do local. " As pessoas dizem que eu nem cheguei a descer, que eu me joguei logo, mas foi no meu desespero. Quando eu me joguei e o rapaz puxou meu braço, pronto, caiu a casa. Rachou a terra e a casa foi pro fundo. Não lembro o que aconteceu, eu me joguei e não me lembro mais", afirma.
"Depois que tudo aconteceu o que passa pela minha cabeça é que foi um milagre, um milagre muito grande porque foi muito rápido. Começou a cair tudo muito rápido, ninguém esperava. Eu nasci de novo, eu e a minha filha", comenta, emocionada.
O marido de Kátia, o pescador Miro Farias, estava na igreja no momento do desastre, e, quando voltava para casa, foi avisado que o imóvel tinha desmoronado. "Quando eu cheguei e olhei parecia cenário de filme, tava sumindo tudo. Eu fiquei apavorado, perguntei pela minha esposa e minha filha, até que me disseram que elas tinham se salvado", conta.
"Da minha casa não restou nada, perdi tudo. Tudo material. Mas o melhor é a vida, e a mão de Deus está sobre nossas vidas, porque foi um milagre", comemora o pescador.
Entenda o caso
Mais de 60 famílias ficaram desabrigadas após a erosão provocada pela cheia do rio Maratauíra em Abaetetuba, nordeste do Pará, no último sábado (4). Especialistas em meio ambiente explicam que a construção de casas em cima do rio e o crescimento desordenado do bairro estão na raiz do problema, que pode ter provocado esta tragédia.
Cerca de 67 famílias ficaram desabrigadas. Uma parte deste grupo está alojada provisoriamente no ginásio de esportes do município; outras pessoas conseguiram abrigo em casas de parentes.
No domingo (5), uma equipe da Companhia de Habitação do Estado do Pará (Cohab) esteve em Abaetetuba para fazer um levantamento das famílias desabrigadas, e orientar as famílias quanto aos procedimentos necessários para acessar o programa habitacional do órgão, o Cheque Moradia.
A polícia também reforçou a segurança no bairro São João. Isso porque mesmo diante do sofrimento das famílias que perderam suas casas, havia quem se aproveitasse para saquear o que restou.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 28 de dezembro de 2013

Renda per capita dos novos municípios cresceu menos


Artigo da publicação “Brasil em Desenvolvimento 2013” analisou o desempenho dos municípios emancipados entre 1991 e 2010



O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apresentou nesta terça-feira, dia 17, a edição 2013 do Brasil em Desenvolvimento, uma publicação, que entre outros temas, investigou os efeitos da criação de novos municípios no país. Contrariando argumentos de que a emancipação promove o desenvolvimento para as populações de distritos mais distantes, o artigo em questão mostra que a renda per capita dos novos municípios cresceu menos que a dos mais antigos.
Desconsiderando o efeito do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), as áreas mínimas comparáveis (AMCs) emancipadas entre 1991-2000 cresceram 7,8% a menos do que os municípios mantidos. Já as cidades criadas entre 2000 e 2010 tiveram taxas de crescimento 44% menores. Segundo o diretor de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais do Ipea, Rogério Boueri, a criação, por si só, não aumenta o gasto público e nem implica crescimento econômico ou diminuição das desigualdades, apenas gera uma redistribuição de recursos entre os entes federados. “Não há garantias de que esta redistribuição seja para os municípios mais pobres”, destacou.
Criação de municípios
Levantamento recente do Ipea, realizado nas assembleias legislativas de 19 estados, estimou que 363 novos municípios poderiam ser criados com a aprovação do Projeto de Lei do Senado nº 98/ 2002. As emancipações teriam como resultado a redistribuição de R$ 1 bilhão do FPM. http://www.ipea.gov.br

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Casais poderão ter dois filhos na China

Agora, casais poderão ter dois filhos, mas só se um deles for filho único.
China também aboliu os 'campos de reeducação pelo trabalho'.


O governo chinês adotou formalmente neste sábado (28) a reforma de sua política do "Filho Único". Até então, os casais poderiam ter apenas um filho. Agora, a nova política permite aos casais ter dois filhos, mas apenas se um dos pais for filho único, informou a imprensa local.
A mais alta instância legislativa da China também formalizou a abolição dos campos de reeducação pelo trabalho. Com informações da France Presse /G1.
Chineses aguardam celebração no aniversário de Mao Tsé-tung nesta quinta-feira, 26 de dezembro. (Foto: Wang Zhao/AFP)Chineses enfrentavam, até então, a Política do Filho Único, que os impedia de escolher o tamanho que a própria família poderia ter. (Foto: Wang Zhao/AFP)

Anunciadas em novembro pelas autoridades, essas importantes medidas foram ratificadas e aprovadas em votação do Comitê Permanente do Congresso Nacional do Povo, o mais importante órgão legislativo do país, de acordo com a agência de notícias chinesa Xinhua.
A medida é parte de um plano para aumentar as taxas de fecundidade e aliviar a carga financeira sobre a população chinesa, que está envelhecendo em ritmo acelerado.
O gigante asiático com cerca de 1,4 bilhão de pessoas é o país mais populoso do mundo. O governo chinês disse que a política de limitar as famílias a um único filho cobre 63% da população e impediu 400 milhões de nascimentos desde 1980.
Trabalhos forçados
Desde 1957, o sistema de reeducação pelo trabalho ("Laojiao") permite a detenção de pessoas a até quatro anos por simples decisão policial.
Alvo de múltiplos abusos, muito impopulares e denunciados pelas organizações de defesa dos direitos humanos, estes campos são utilizados, sobretudo, pelas autoridades locais contra os contestatários, os internautas que denunciam a corrupção ou as pessoas que pedem reparação por um dano.
Um relatório da ONU publicado em 2009 estimou em 190 mil as pessoas detidas no âmbito deste sistema.
Estes campos se tornaram supérfluos à medida que o sistema judicial do país se desenvolveu, indicou a Xinhua nesta semana, baseando-se em um texto governamental.
"As pessoas detidas serão colocadas em liberdade e não estarão obrigadas a cumprir o resto de sua condenação", indicou a agência de notícias. A resolução se tornará efetiva a partir deste sábado, dia de sua promulgação.
"Quase todos os meus conhecidos que estavam nestes campos foram libertados desde o início do ano", indicou à AFP Zhao Guangjun, ativista contra o "laojiao".
No entanto, especialistas advertiram contra a provável persistência na China, com nomes diferentes, de outras formas de detenção arbitrária.
A ONG Anistia Internacional advertiu em meados de dezembro que as ilegais "prisões negras", os campos rebatizados como "centros de reabilitação para viciados em drogas" e outros locais servirão para deter cidadãos sem nenhuma decisão judicial.
"O vergonhoso sistema do 'laojiao' faleceu de morte natural, vamos ter cuidado para que não venha sob outra forma", indicou um jurista chinês na rede social Weibo.
Filho único
O comitê permanente da ANP também adotou neste sábado uma resolução que "autoriza os casais formados por ao menos um filho único a ter dois filhos", acrescentou a agência oficial.
Isto marca uma clara flexibilização da política chinesa de planejamento familiar, chamada de "política do filho único", adotada há três décadas para frear o crescimento demográfico no país mais populoso do mundo.
Atualmente, a lei chinesa proíbe que os casais tenham mais de um filho. No entanto, existiam até agora exceções para os casais compostos por filhos únicos, para as minorias étnicas e para os casais rurais que tiveram primeiro uma filha.
As autoridades provinciais "deverão emendar suas regras de controle de nascimentos ou tomar decisões específicas, quando chegar o momento, segundo a avaliação da situação demográfica local e de acordo com a (nova) lei", indica a resolução do comitê permanente da ANP, citada pela Xinhua.
Esta modificação das regras de planejamento familiar está destinada a frear o envelhecimento da população chinesa, quando o índice de fecundação no país, de 1,5 filhos por mulher, é muito inferior ao nível que garante a renovação geracional.


Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Meios de Transportes

O Palanquim.
O palanquim de base firme , recosto e rebordo protector, onde se ia sentado -  de pernas estendidase sobre almofadas, abrigado de olhares indiscretos por cortinas de fino acabamento.
Este meio de transporte foi de pouca dura. Usado exclusivamente na cidade para o transporte de damas e doentes, não conseguiu resistir tanto tempo à evolução dos tempos como a rede,sua parente mais próxima.



Um Medico visita um doente
A Rede » não tinha rival nos percursos mais escabrosos. Pobre e sem conforto, ou rica e com coxins e cobertores,  foi tantas vezes o único meio acessível aos doentes a caminho do hospital.
A rede tanto podia ser rica com almofadas e rendas, como pobre com um simples cobertor e desconfortável tudo dependia da classe social a que o transeunte pertencesse
Madeira em 1935
A rede » transportando a senhora no Terreiro da Luta. Ano 1936.
«  A rede no Terreiro da Luta» "Madeira ". Em 1936
Madeira em 1950
" A Rede"
por vezes o único meio de transporte como: no Curral das Freiras e outras vertentes mais  viradas a norte da Ilha da Madeira
A rede no Jardim Municipal do Funchal
A Rede » Curral das Freiras. único meio de transporte  existente neste local 
http://transportes_antigos.web.simplesnet.pt/index_R.htm

Ma.xam.bom.ba
  1. (Brasil) pequena locomotiva que puxava vagões de dois andares com cabine sem coberta para os maquinistas

BONDE
Um bonde  ou elétricotrâmuei ou tranvia (ou, ainda, trólebus quando se move sobre rodas compneus) é um meio de transporte público tradicional em grandes cidades da Europa como VarsóviaBasileiaZuriqueLisboa e Porto, ou das Américas, como São FranciscoRio de Janeiro e Toronto.
Movimenta-se sobre carris (trilhos) que, em geral, encontram-se instalados nas partes mais antigas das cidades, uma vez que a sua implantação data, também em geral, da segunda metade do século XIX. Faz um percurso tipica, mas não obrigatoriamente, turístico.
Destinado sobretudo ao transporte de passageiros, actualmente constitui-se em um meio de transporte rápido, já que geralmente tem prioridade sobre o restante trânsito. Em Portugal obedece às regras de trânsito como qualquer outro veículo motorizado.
Hoje em dia, por razões de economia de energia e de preservação do meio ambiente, vem sendo sucedido pelo Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), cuja utilização se encontra em expansão em várias cidades do mundo. Os eléctricos ou Bondes têm grandes vantagens em relação aos ônibus, entre as quais a menor poluição, tanto sonora quanto atmosférica. http://pt.wikipedia.org/wiki/El%C3%A9trico


Metrô

1863: Londres inaugura o primeiro metrô do mundo

No dia 10 de janeiro de 1863, começaram a circular regularmente os metrôs em Londres. Um exemplo logo seguido por várias outras metrópoles, que também canalizaram o transporte público para debaixo do solo.

Placa na estação de Notting Hill
O primeiro metrô do mundo foi criado por pura necessidade. No começo do século 19, as ruas da capital britânica estavam completamente entupidas de carroças, carruagens e ônibus de dois andares puxados a cavalos. O criador do trem subterrâneo em Londres, Charles Pearson, disse certa vez que a única solução para os constantes engarrafamentos era transferir o transporte coletivo para cima de viadutos ou para debaixo da terra.
A administração pública decidiu-se pela segunda opção. O trem passaria por um túnel cavado entre os fundamentos de uma fileira de prédios. O engenheiro "sir" John Fowler chefiou as obras. Sob suas ordens, 3.500 operários começaram a arrancar casebres e barracos, deixando sem teto 12 mil pessoas, justamente da camada mais pobre da população. O sistema de dutos só se tornou possível graças à grossa camada de argila, que permitia escavações durante certo período de tempo sem que o túnel desabasse.
Movidos a vapor
Outro desafio era a forma de tração. Como ainda não havia sido inventada a energia elétrica, os trens subterrâneos de Londres começaram sendo movidos a vapor. Os gases eram recolhidos num vagão especial e só liberados fora do túnel. O sistema, entretanto, não era ideal, conforme noticiou o jornalObserver de 12 de janeiro de 1863:
"Apesar da excelente ventilação, os funcionários já começaram a sentir os efeitos negativos. Dois homens intoxicaram-se com o ar contaminado e tiveram que ser hospitalizados. (...) Infelizmente, é preciso reconhecer que o sistema de ventilação ainda não está apurado o suficiente. (...) Os passageiros terão que calcular com grandes desconfortos."
Por esse motivo, o primeiro traçado do metrô de Londres não era totalmente subterrâneo. Em alguns locais, os trilhos estavam abaixo do nível do solo, mas a céu aberto. Só a partir de 1890, com o advento da eletricidade, o traçado passou a ser todo debaixo da terra, pois não havia mais problemas de ventilação. Não demorou para que o metrô (ou "tubo", como era chamado) se tornasse a "menina dos olhos" dos londrinos.
Intervalos regulares
Logo foi desenvolvido um horário regular para os trens. O trecho principal, entre Paddington e o centro, tinha 6,5 quilômetros. Entre as 6 e 8 horas da manhã, havia um metrô a cada meia hora. Depois, a cada 15 minutos. Na primeira classe, a passagem custava 6 pence, na segunda, quatro, e, na terceira, três pence.
O sistema de Pearson e Fowler, inaugurado a 10 de janeiro de 1863, demonstrou tanta eficiência que, dois anos mais tarde, a passagem para pedestres por debaixo do Rio Tâmisa começou a ser usada pelo metrô.
A partir daí, não demorou para que a rede fosse ampliada dentro de Londres e área metropolitana. Outras metrópoles seguiram o exemplo. Budapeste, Paris e Berlim aplicaram os conhecimentos dos pioneiros britânicos no transporte subterrâneo. http://www.dw.de/
Professor Edgar Bom Jardim - PE

92 imigrantes mortos no Saara


Mulheres e crianças estão entre maioria das vítimas, segundo autoridades.
Governo suspeita que imigrantes estavam a caminho da Argélia.

Da Reuters
Professor Edgar Bom Jardim - PEVoluntários e militares observam os corpos retirados da areia do Saara, ao norte de Arlit, no Níger (Foto: Almoustapha Alhacen/AP)Voluntários e militares observam os corpos retirados da areia do Saara, ao norte de Arlit, no Níger (Foto: Almoustapha Alhacen/AP)
Os corpos de 92 imigrantes, a maioria mulheres e crianças que morreram de sede, foram encontrados no norte do Níger, depois que um dos caminhões em que estavam quebrou quando tentavam atravessar o deserto do Saara, disseram autoridades nesta quinta-feira (31).
Os imigrantes haviam partido em meados de outubro em dois caminhões da cidade mineira mais ao norte do Níger, Arlit, para atravessar o deserto na direção de Tamanrasset, na Argélia, mas se dispersaram para procurar água depois que um veículo quebrou.
O prefeito de Arlit, Maouli Abdouramane, disse que 92 corpos foram recuperados após dias de buscas --52 crianças, 33 mulheres e sete homens.
"As buscas continuam", disse o prefeito à Reuters por telefone. Ele disse que todas as vítimas são do Níger, mas que seu destino final ainda não estava claro.
Uma autoridade militar disse que cerca de 20 pessoas do grupo sobreviveram à tragédia. Cinco delas andaram quilômetros pelo deserto escaldante de volta para Arlit, onde informaram as autoridades sobre o ocorrido.
A rota através do Saara ainda é usada por muitos emigrantes da região e de áreas mais distantes.
Mais de 32 mil imigrantes chegaram este ano ao sul da Europa, vindos da África, embora não esteja claro se esse era o destino desse grupo.
Centenas dos que tentaram chegar à Europa pelo Mediterrâneo morreram afogados durante a travessia nos últimos meses. G1.
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Voluntários ajudam no resgate de corpos de imigrantes no Saara, no Níger (Foto: Almoustapha Alhacen/ AP)Voluntários ajudam no resgate de corpos de imigrantes no Saara, no Níger (Foto: Almoustapha Alhacen/AP)

domingo, 27 de outubro de 2013

Brasil, um País Vendido



Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 20 de outubro de 2013

Pernambuco pode ganhar 12 novas cidades

185 distritos no país atenderão à regra para se emancipar, aponta entidade.
Projeto aprovado na Câmara e no Senado depende de sanção presidencial.

Felipe NériDo G1.

Levantamento da União Brasileira em Defesa da Criação dos Novos Municípios (UBDCNM) indica que Maranhão, Bahia, Ceará e Pará são os estados onde mais municípios poderão ser criados depois de ter sido aprovado, na Câmara e no Senado, projeto de lei que estabelece as regras para a emancipação de distritos.
De acordo com a entidade, o Maranhão tem 32 distritos que atendem aos requisitos estipulados pelo projeto para emancipação. A Bahia tem 28, o Ceará, 26, e o Pará, 21. No total, o levantamento apontou 185 distritos em todo o país em condições de reivindicar a separação dos municípios aos quais atualmente pertencem (veja na tabela abaixo). Há ainda, segundo a entidade, uma proposta de fusão de três municípios no Rio Grande do Sul.
O levantamento serviu de base para o parecer do relator do projeto no Senado, Valdir Raupp (PMDB-RO), aprovado na última quarta-feira (16). Com a aprovação, o projeto, que já tinha passado na Câmara, teve a tramitação concluída no Congresso e agora segue para sanção ou veto pela presidente Dilma Rousseff.
ESTADOS COM MAIS DISTRITOS EM CONDIÇÕES DE SE EMANCIPAR (*)
Estado
Distritos prontos para emancipação
Número atual de municípios
Maranhão
32
217
Bahia
28
417
Ceará
26
184
Pará
21
144
Pernambuco
12
185
Mato Grosso
11
141
Amazonas
9
62
Goiás
6
246
São Paulo
6
645
Esp. Santo
4
78
R. G. Norte
4
167
R. de Janeiro
4
92
M. G. do Sul
3
79
Minas Gerais
3
853
Rondônia
3
52
Sergipe
3
75
Acre
2
22
Paraíba
2
223
Sta. Catarina
2
295
Amapá
1
16
Paraná
1
399
Roraima
1
15
Tocantins
1
139
(*) De acordo com levantamento da União Brasileira em Defesa da Criação dos Novos Municípios (UBDCNM)
Fonte: UBDCNM e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
 O texto regulamenta a Constituição ao estabelecer regras de incorporação, fusão, criação e desmembramento de municípios e determina quais distritos poderão se emancipar após a realização de um plebiscito (veja as regras ao final deste texto).
Inicialmente, a UBDCNM havia identificado mais de 500 distritos que pretendiam se emancipar em todo o país. Mas a estimativa diminuiu devido às restrições introduzidas no projeto durante a tramitação no Congresso.
O presidente da entidade, Augusto César Serejo, informou que, se sancionada pela presidente Dilma Rousseff, a lei deverá afetar cerca de 1,8 milhão de pessoas que, segundo ele, vivem em “distritos abandonados”.
“Eram mais de 500 distritos no país inteiro que pretendiam emancipação mas, com o rigor da lei, quase 70% ficaram pelo caminho. A lei não nos agradou porque temos prova suficiente de que é emancipando que se desenvolve. Mas ficamos satisfeitos ao pensar que é melhor ter lei do que não ter norma nenhuma para se criar município”, declarou Serejo.
Desenvolvimento e autonomia
Para o pesquisador Paulo de Tarso Linhares, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), fundação pública vinculada à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, novas áreas de desenvolvimento e de produção agrícola estão entre os motivos para as demandas dos distritos por autonomia.
“O que pode estar acontecendo é que, nesses últimos 20 anos, o oeste da Bahia e o sul do Maranhão foram áreas que se desenvolveram muito, sobretudo com o cultivo de grãos. Se muitos desses distritos que querem autonomia estão nessa região é porque são áreas que atingiram escala populacional razoavelmente grande, o que demanda autonomia para se gerenciar melhor”, declarou Linhares.
Para o presidente da UBDCNM, os pedidos de emancipação surgiram devido à distância dos distritos em relação ao núcleo urbano dos municípios e à falta de serviços públicos básicos para as populações dessas áreas.
“Em Altamira, no Pará, por exemplo, existe um distrito de cerca de 15 mil habitantes que fica a 1.214 km do centro do município. No tempo de chuva, ficam praticamente seis meses isolados”, afirmou Serejo.
Desde 1996, a criação de municípios estava suspensa por falta de regulamentação. A Constituição de 1988 deixava a cargo dos estados definir as regras para a emancipação e fusão de localidades.
No entanto, uma emenda constitucional de 1996 determinou que municípios só poderiam ser criados após a regulamentação das normas em âmbito federal – proposta aprovada nesta semana.
Segundo o pesquisador Paulo de Tarso Linhares, que estuda os cerca de 1,5 mil municípios criados de 1988 a 1996,  em vários casos “podemos  dizer que a divisão de município foi bem sucedida”.
Linhares critica o argumento de que novos municípios geram mais gastos públicos. “Muitas coisas têm gasto, mas o que se espera é que se traga mais benefício do que custo. A pergunta é: em que casos isso se revela positivo e quando é negativo?”
Críticos
Antes de ser aprovado no Senado, o texto sofreu resistência do PSOL na Câmara, único partido a se manifestar na Casa contrariamente ao texto.
São mais gabinetes de prefeitos, mais cargos comissionados, mais estruturas administrativas, mais câmaras municipais, mais salários de vereadores, e o cobertor é curto."
Aloysio Nunes Ferreira, senador (PSDB-SP)
Para o líder do partido, deputado Ivan Valente (PSOL-SP) novos municípios geralmente resultam de “interesses políticos”.
“De alguma, forma, deve haver brecha para criar município mas, da forma como foi feita, a proposta dá uma dimensão ilusória de que basta você dividir município que você resolve problema”, afirmou.
O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) se alinha entre os críticos da matéria e votou contra o projeto no Senado.
"São mais gabinetes de prefeitos, mais cargos comissionados, mais estruturas administrativas, mais câmaras municipais, mais salários de vereadores, e o cobertor é curto", declarou.
De acordo com relator da proposta no Senado, Valdir Raup (PMDB-RO), não é possível estimar os custos da criação de novos municípios. Ele afirma que as despesas resultantes da criação de novos municípios não recairão sobre a União porque os recursos sairão dos municípios atualmente existentes.
“Não vai aumentar um centavo nem para União nem para os estados. Vai sair [recurso] dos municípios de cada estado"
Valdir Raupp, senador (PMDB-RO)
“Não vai aumentar um centavo nem para União nem para os estados. Vai sair [recurso] dos municípios de cada estado. Vai ser desmembrado um pequeno percentual, que a lei já prevê isso aí, das cotas do Fundo de Participação dos Municípios [...]. O ‘município-mãe’ vai perder percentual, isso é natural”, disse Raupp.
Regras
A proposta aprovada no Senado estabelece a população mínima que cada localidade deverá ter para que seja possível formar um novo município. Nas regiões Sul e Sudeste, cada novo município deverá ter cerca de 12 mil habitantes. No Norte e no Centro-Oeste serão aproximadamente 6 mil. Para o Nordeste, o número é de 8,5 mil.
Ao contrário do texto que havia sido aprovado inicialmente na Câmara, o texto aprovado pelos senadores impede novos municípios em reservas indígenas ou ambientais e em áreas pertencentes à União, a fundações e autarquias do governo federal.
O projeto também determina que, tanto para a emancipação de distrito quanto para a fusão, ao menos 20% do eleitorado da localidade deve subscrever pedido para realizar a mudança, que ainda depende de estudos técnicos e da realização de plebiscito entre todo o eleitorado da municipalidade.
Etapas para a criação
Confira abaixo cada uma das etapas para a criação de um município, de acordo com o projeto aprovado no Senado:
1. Protocolar na Assembleia Legislativa pedido de criação do município assinado por pelo menos 20% dos eleitores do distrito, obedecendo às seguintes condições:
- Eleitorado igual ou superior a 50% da população do distrito;
- Ter “núcleo urbano já constituído” e dotado de infraestrutura, edificações e equipamentos “compatíveis com a condição de município”;
- Ter arrecadação superior à média de 10% dos atuais municípios do estado;
- Área urbana não pode estar situada em reserva indígena, área de preservação ambiental ou área pertencente à União, a autarquia ou fundação do governo federal.
2. Após o pedido, elaboração em 180 dias, pela Assembleia Legislativa, de "estudo de viabilidade" do novo municípío e área remanescente do município do qual o distrito pretende se separar. O estudo deverá verificar a viabilidade econômica, ambiental e política do novo município. Concluída essa etapa, o relatório terá de ser apreciado pelos deputados estaduais, que poderão arquivar ou aprovar o projeto.
3. Se o pedido for aprovado pela assembleia, será realizado um plebiscito que envolverá a população do distrito interessado em se emancipar e a do município ao qual o distrito pertence.
4. Se no plebiscito vencer a opção "sim", a assembleia legislativa terá de votar uma lei estadual autorizando a criação do novo município.
5. Após a aprovação da lei pela assembleia, será marcada data para eleição de prefeito, vice e vereadores do novo município.
Professor Edgar Bom Jardim - PE