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terça-feira, 21 de novembro de 2017

II Justulino Cultural

CONVITE
 Contamos com a presença de todos.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

CONSCIÊNCIA NEGRA - Heloísa Helena: “Todas as estatísticas oficiais mostram histórias de vidas destruídas pela cor da pele”


Hoje é Dia da Consciência Negra e dia também de celebrar o sonho de liberdade que não conseguiram soterrar em Dandhara, Acotirene, Zumbi, Republica de Palmares, Marias, Zés, Marinas, Cidas, Igbonans, Helcias, Carlos, Arísias e milhares mais, que seguem enxugando lágrimas e lutando corajosamente pela liberdade de viver com dignidade as suas legítimas escolhas.
A vida já nos ensinou que na nossa vida pessoal esquecer o passado é terapêutico, pois se não o podemos modificar o deixemos lá, mas na vida em sociedade é absolutamente diferente! Lembrar o passado é mecanismo essencial para não repetir no presente suas malditas perversidades e não cometer a injustiça da impunidade pela não reparação das atrocidades provocadas.
É nossa obrigação histórica superar hoje as novas versões dos grilhões que isolam e aprisionam, do ferro em brasa que marca e discrimina, dos chicotes das humilhações, de todas as novas modalidades dos mesmos mecanismos de imposição de sofrimento e humilhação, pois é exatamente isso que todas as estatísticas oficiais mostram nas histórias de vidas destruídas pela cor da pele. Pela cor da pele??? Sim!! Isso devia nos assombrar, como pode em 2017 esse horrendo comportamento pessoal e institucional ainda persistir?! Portanto, lembrar e lutar para não permitir a perpetuação de tão vergonhosas e abomináveis atrocidades.
redesustentabilidade.org.br
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Matrículas abertas para Creche Maria Lúcia Souto

Mensagem da  prefeita Maria Sebastiana:

"Pessoal, iniciando a semana com uma ótima notícia. Estamos nos preparativos para inaugurar a Creche do Bairro Asa Branca. Serão 170 crianças de 10 meses a 5 anos beneficiadas com ensino, alimentação, cuidados com a saúde e acompanhamento social e psicológico. Para garantir uma vaga, os pais devem matricular os filhos no setor de Normatização da Secretaria de Educação, de segunda a sexta, das 8h às 12h. A creche vai funcionar manhã e tarde. Para berçário são 30 vagas, maternal 60 e pré-escolar 80. Mais informações e a lista completa dos documentos necessários podem ser obtidas na Secretaria de Educação. Não perca a oportunidade e garanta a vaga do seu filho."

Professor Edgar Bom Jardim - PE

O que é colorismo, o conceito que está na boca de youtubers contra o racismo

Spartakus Santiago, Alessandra Devulsky, Maíra Azevedo (Tia Má), Djamila Ribeiro e Ronaldo Sales
Image captionColorismo tem se tornado conceito mais popular entre ativistas do movimento negro com youtuber | Fotos: Acervo pessoal
"Colorismo não é sua capacidade de pegar o lápis de cor e sair pintando tudo de forma colorida", começa a explicar a youtuber Tia Má, codinome da jornalista baiana Maíra Azevedo, em um vídeo de junho.
Com seu jeito alto astral e assertivo, Tia Má tem hoje mais de 340 mil seguidores no Facebook. Discussões relacionadas ao universo negro e ao racismo são recorrentes em seus vídeos - o do colorismo está entre os de maior audiência na sua página oficial, com 773 mil visualizações.
O conceito é usado para chamar a atenção para os diferentes níveis de preconceito e marginalização sofridos pela população negra, dependendo de quão mais afrodescendente é sua aparência. Isso inclui não só a tonalidade da cor, mas também outras características, como largura do nariz, grossura dos lábios e textura dos cabelos.
Grosso modo, ele ocorre quando há variação de tratamento dado a afrodescendentes conforme o seu grau de proximidade a traços associados à ascendência africana.
"No final todo mundo é preto e todo mundo é discriminado, mas é fundamental que a gente compreenda como essa discriminação acontece", resume Tia Má, que, embora tenha sido registrada como parda quando nasceu, hoje se autodeclara negra.
O colorismo não é um termo novo no movimento negro, mas ainda não caiu, digamos assim, na boca do povo. Agora, com a ajuda das redes sociais, começa a alcançar um público maior. Além da Tia Má, outros youtubers já trataram do assunto nas suas redes sociais, como Nátaly Neri (do canal Afros e Afins), Gabi Oliveira (De Pretas), Sá Ollebar (Preta Pariu), Rayza Nicácio e Spartakus Santiago.
A youtuber Tia Má
Image captionO assunto começa a chegar a um público maior através de influenciadores digitais do movimento negro | foto: acervo pessoal
A advogada e militante Alessandra Devulsky, atualmente pesquisadora na Universidade de Montreal (no Canadá), prepara o livro O que é colorismo?, previsto para ser lançado em março de 2018. A publicação fará parte da coleção Feminismos Plurais, coordenada pela filósofa Djamila Ribeiro.
Um dos objetivos da discussão é questionar a ideia de que a forte miscigenação no país seria um indicativo de "democracia racial".
Intelectuais e militantes negros usam o conceito de colorismo para denunciar que a mistura entre grupos étnico-raciais (no passado, frequentemente fruto da violência sexual de colonos brancos contra escravas negras) não criou uma convivência harmoniosa entre os diferentes, mas uma hierarquização social.
Eles acreditam que entender a complexidade do racismo é fundamental para superá-lo. Além disso, defendem que os afrodescendentes de pele mais clara se conscientizem tanto do preconceito que sofrem, quanto dos privilégios que têm em relação aos de pele mais escura.
"Os chamados negros na verdade vêm de múltiplos povos de várias regiões do território africano, assim como os brancos também têm as suas várias diferenças étnicas e culturais vindas da Europa. A miscigenação não elimina essas diferenças, ela multiplica", nota o sociólogo Ronaldo Sales, especialista em questões étnico-raciais e professor da Universidade Federal de Campina Grande (na Paraíba).
"O colorismo de alguma forma expressa essas diferentes dinâmicas. É a ideia de que não estamos falando de uma oposição entre os sem cor e os de cor, mas na verdade de um processo de contraste e diferenciação que utiliza esses critérios como forma de hierarquização social, e que não é linear", acrescenta.
Alessandra Devulsky explica que o colorismo está baseado na ideia de que existe um fenótipo (isto é, um conjunto de características físicas) normalizado: o europeu. O ideal, segundo essa lógica, é ser alto, ter a pele clara e os traços que remetem à "raça ariana".
"Quanto mais próximo se chega disso, maior a percepção de competência e beleza dessa pessoa", observa.
Ela ressalta que não se trata de uma "disputa" sobre quais são as opressões mais profundas, mas de "entender de que modo o racismo penetra nas nossas vidas, nas relações interpessoais, e como isso se constrói historicamente".
Essa lógica não está presente apenas no Brasil, acrescenta ela. Em sua pesquisa, Devulsky identificou o primeiro uso moderno do conceito na década da 60 na França, em referência a hierarquização social entre diferentes tipos de imigrantes africanos, já que os mais claros, vindos por exemplo da Argélia, tinham mais facilidade de se empregar que os mais escuros.
Retrato de Djamila Ribeiro
Image captionA filósofa e pesquisadora Djamila Ribeiro | foto: acervo pessoal
Segundo a advogada, essa hierarquia tem uma função econômica dentro da sociedade capitalista, pois cria uma distinção entre "quem pode colaborar e gozar de determinados benefícios sociais e quem não pode". Dessa forma, cria uma classe vulnerabilizada, mais suscetível à exploração.
"Eu ofereço então os menores salários e as piores condições, e essas pessoas vão aceitar, não porque não entendem que existe uma superexploração, mas porque não há alternativa para elas. Ou é aquilo ou a fome", critica.

A busca do embranquecimento

Um dos reflexos perversos dessa hierarquização social é o esforço dos não brancos em tentar se embranquecer, observa Devulsky, exemplificando seu ponto com o avanço do consumo de cremes clareadores na Índia.
"É um nicho cosmético (que permite) você conseguir vender um creme de clarear a pele com mais de 50 substâncias cancerígenas. Isso acontece porque o sujeito percebe que, se tiver a pele alguns tons mais claro, vai conseguir alimentar sua família de forma menos violenta, com menos horas de trabalho, num emprego menos indigno. Então, é óbvio que as pessoas vão procurar formas de aliviar esse sofrimento."
Um fenômeno mais presente no Brasil é a busca pelo cabelo liso. Djamila Ribeiro é uma mulher negra de pela escura e, por isso, como ela mesma diz, sua negritude "é indisfarçável". Apenas adulta, porém, ela reconheceu seu cabelo crespo, que hoje usa em um penteado trançado.
"A infância e a adolescência inteiras eu alisei muito meu cabelo. Não por questão de escolha, alisava porque queria ser aceita", conta.
"Minha mãe aquecia o pente de ferro no fogão e passava no meu cabelo. Depois passei para química, ambos processos extremamente agressivos. Eu só fui sentir a textura do meu cabelo na fase adulta. A maioria das mulheres negras da minha geração passaram por isso", acrescenta.

Pardo ou negro?

Militantes procuram usar o debate do colorismo também para questionar essa tentativa de "embranquecimento". Com o título "Pardo não tem raça? Entenda mais sobre colorismo e o lugar do pardo no debate racial brasileiro", o vídeo do ciberativista Spartakus Santiago, publicado em setembro deste ano, teve 1,4 milhão de visualizações no Facebook.
Ele usa o conceito para argumentar que afrodescendentes mestiços também são negros e os convida a se reconhecerem como tais, em vez de se declararem como "pardos", "moreninhos" ou "queimadinhos de sol".
O youtuber Spartakus Santiago
Image captionEufemismos como "moreninho" são uma forma de apagar a identidade negra, diz Spartakus | foto: acervo pessoal
"Quando a pessoa entende que esses termos só camuflam o que a gente é, são só uma máscara para a nossa condição de negro, ela se inclui no debate racial!", defende na gravação.
Santiago, que tem ascendência africana e italiana, conta que dentro da sua própria família sofreu resistência quando passou a se afirmar como negro.
"Eles me diziam 'calma, você é moreno', como se fosse uma ofensa ser negro. Esse é um dos meus vídeos que acho que tem mais papel social, pois muitas pessoas me procuram dizendo que entenderam sua identidade racial a partir dele", contou à BBC Brasil.
O debate, porém, não se dá sem tensões. Santiago, assim como a youtuber Rayza Nicácio, já sofreu críticas de afrodescendentes de pele mais escura que dizem que eles não são negros de verdade. Na visão de Djamila Ribeiro, essa resistência é reflexo do racismo mais duro que essas pessoas enfrentam.
"Muitas vezes a sociedade racista vai privilegiar esses negros de pele mais clara, até no sentido de serem convidados para falarem de certos temas, a ocuparem certos postos que são importantes para a população negra. Isso gera tensões. Mas é importante elas (as mais escuras) entenderem que isso não é responsabilidade dessas pessoas (mais claras), isso é um mecanismo criado por um sistema racista para nos dividir", ressalta.
Santiago foi também acusado de estar "apagando" a ascendência indígena ao defender que pardos se assumam como negros. Ele reconhece que as críticas lhe despertaram novas reflexões e diz que pretende gravar um novo vídeo sobre o assunto. Depois dessas mensagens, ele também acrescentou na descrição do vídeo a ressalva de que estava se referindo aos pardos com afroascendência.
Um ponto central no debate do colorismo é que ser negro está relacionado com a forma como a pessoa é "lida" pela sociedade. Para Devulsky e Sales, não se trata apenas de um processo individual de autodeclaração, mas algo que se constrói coletivamente, na relação com os outros.
Nesse sentido, Sales considera, inclusive, que há a identidade do "pardo-branco". "São pessoas que, embora mestiças, passam como brancas (por suas características físicas) e não são descriminadas por sua cor. Jamais seriam negras. Nesse caso, não devem se beneficiar de cotas em concurso", argumenta.
Já os afrodescendentes que sofrem preconceito racial são negros, considera o sociólogo, independentemente de sua pele ser mais ou menos escura.
Para argumentar, ele usa uma metáfora: "Eu costumo perguntar aos meus alunos: qual das cores é menos escura, o azul-marinho ou o azul-celeste? O azul-celeste, eles respondem. Então, eu pergunto: qual dos dois é mais azul? E aí você não diz qual é mais azul, porque na verdade ambos são".
Fonte: BBC.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

O submarino argentino desaparecido misteriosamente com 44 marinheiros

Três submarinos argentinosDireito de imagemAFP
Image captionOs três submarinos da Marinha Argentina, entre eles o ARA San Juan, que está desaparecido com 44 tripulantes
A Marinha argentina afirmou nesta segunda-feira (20) que o capitão do submarino ARA San Juan, que desapareceu com 44 pessoas na quarta (15), informou em sua última comunicação que a embarcação estava com problemas de bateria e que havia apresentado um "curto-circuito". O comando terrestre pediu, então, que o comandante retornasse imediatamente a Mar del Plata.
O submarino fazia o trajeto entre Ushuaia, na Patagônia, no extremo sul do continente, à base naval de Mar del Plata, ao norte. Ele se comunicou pela última vez na quarta-feira, quando estava a 432 km do ponto de partida da viagem.
O porta-voz da Marinha argentina, Enrique Balbi, disse que ainda há oxigênio e comida para a tripulação. Segundo ele, a embarcação tinha provisões para 15 dias e pode estar tanto na superfície quanto submersa, com ou sem propulsão. O submarino iniciou sua viagem na segunda-feira, dia 13.
No sábado (18), o Ministério da Defesa argentino informou que foram detectadas sete tentativas de chamada por satélite que poderiam ser do submarino, porém nesta segunda (20), a informação não foi confirmada.
Mapa com a rota do submarino argentino
O comandante da Marinha argentina, Gabriel Galeazzi, afirmou que as buscas continuarão até que a embarcação apareça.
Dez barcos e 11 aviões estão trabalhando nas buscas, segundo informou Balbi ao jornal La Nación. As condições meteorológicas na região das buscas não foram favoráveis nos últimos dias, com ventos fortes ajudando na formação de ondas de até 8 m de altura.
O Brasil enviou três navios da Marinha brasileira e disponibilizou dois aviões da Força Aérea Brasileira para as buscas. Os Estados Unidos e o Reino Unido, além de Chile, Peru e Uruguai, também ajudam nas buscas.
De origem alemã, o ARA San Juan é um dos três submarinos que a Marinha argentina tem e foi incorporado à frota do país em 1985.
Bandeiras argentinas na frente da base naval de Mar del PlataDireito de imagemREUTERS
Image captionNa frente da base naval da Argentina em Mar del Plata foram colados cartazes e bandeiras com mensagens de esperança de que os tripulantes do submarino serão resgatados

Resgate

Enquanto isso, o governo argentino segue treinando equipes para um possível resgate da tripulação quando o submarino for encontrado, informa o "La Nación".
Uma câmara submarina de resgate foi transportada dos Estados Unidos para a Argentina. O equipamento pode submergir até 200 m e tem capacidade de resgatar seis pessoas por vez. O governo americano também está enviando um módulo de resgate pressurizado, que consegue salvar até 16 pessoas a cada vez que desce ao fundo do mar.

Tripulação

Entre os 44 tripulantes está uma única mulher, Eliana María Krawczyk, de 35 anos. Segundo a imprensa argentina, ela é a primeira oficial de submarino do país e da América do Sul. O pai da oficial disse ao La Nación que apelidara a filha de "Rainha dos Mares".
Na embarcação, ela ocupa o cargo de chefe de armas.
O nome do capitão do ARA San Juan também foi divulgado: Pedro Martín Fernández.
A argentina Eliana María KrawczykDireito de imagemAFP
Image captionA argentina Eliana María Krawczyk é a única mulher a bordo do submarino ARA San Juan
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 18 de novembro de 2017

Por que a rivalidade e as brigas entre irmãos podem trazer vantagens na vida adulta

Irmãos brigando
Image captionBrigas costumam enloquecer pais, mas são oportunidades para ensinar lições importantes | Foto: Getty Images
A rivalidade entre irmãos costuma enlouquecer os pais. Mas, dependendo da forma que as brigas são contornadas, as desavenças podem ser construtivas e trazer vantagens no futuro.
Segundo a psicóloga infantil americana Linda Blair, a competitividade observada no núcleo familiar é um "treinamento perfeito" para a vida adulta. Uma oportunidade para as crianças exercitarem habilidades importantes, como a negociação diplomática e a empatia.
"Devemos aplaudir em vez de ficar bravos quando crianças demonstram diferenças entre si, porque é a oportunidade ideal para lhes ensinar algo", afirma Blair, que acaba de lançar o livro Siblings (Irmãos, em tradução livre) sobre o relacionamento fraternal.
Em entrevista ao programa de rádio da BBC All in the Mind, a psicóloga sugere que, em vez de separar os filhos ou pedir que fiquem quietos, os pais adotem uma abordagem que "vai levar mais tempo, mas será mais eficiente no longo prazo".
"Peça que cada um conte ao outro sua queixa. E, a partir da idade que forem capazes de entender (crianças de dois ou três anos provavelmente não serão), diga: 'agora quero que você se coloque no lugar do seu irmão. Como você acha que ele está se sentindo?'."
A especialista explica que, a partir deste exercício, as crianças começam a desenvolver empatia, capacidade de compreender o sentimento ou reação da outra pessoa imaginando-se na situação dela.
"Ainda que, inicialmente, eles não consigam fazer bem (esse exercício), vão melhorar com o tempo e aprenderão a coisa mais valiosa de todas, que é a empatia. É uma ferramenta tão poderosa que (os pais) vão conseguir contornar a briga e de um modo que as crianças se sentirão bem", afirma Blair.
Irmãs sorrindo
Image captionExercitar empatia e entender diferenças são ferramentas importantes que podem ser aprendidas no relacionamento entre irmãos | Foto: Getty Images
A educadora e escritora americana Signe Whitson também vê a relação entre irmãos como uma oportunidade para entender diferenças - seja de temperamentos, habilidades ou interesses.
Segundo a especialista, as fontes mais comuns de conflito são questões de justiça e de igualdade. Esse tipo de embate costuma surgir em situações que despertem ciúme - quando um ganha um presente e outro não, quando o mais velho pode dormir mais tarde que o mais novo, e por aí vai.
"Uma das lições mais importantes que irmãos aprenderão na vida familiar é que igualdade não significa justiça e justiça não exige igualdade", diz Whitson em artigo publicado em um site de maternidade.
"Quando irmãos e irmãs percebem que muitos aspectos do relacionamento em família são totalmente desiguais, e ainda assim totalmente justos, eles se saem melhor em aceitar diferenças, em ir além do ciúme e superar conflitos destrutivos entre si."

Da infância para a vida adulta

Linda Blair diz ainda que a intensidade da convivência entre irmãos na infância costuma ser determinante para o relacionamento que eles vão desenvolver na vida adulta.
"Foi um alívio para mim, como mãe, descobrir que não é o tom das emoções entre irmãos que ditará o relacionamento entre eles. Se seus filhos brigam como cães e gatos, isso significa provavelmente que eles serão bem próximos no futuro. Assim como se eles se dão muito bem mesmo quando a casa está desabando. O que importa é a intensidade com que eles se relacionam entre si."
Ela sugere que os pais não cobrem de si mesmo a "perfeição" na criação dos filhos.
"Se acertássemos sempre, os filhos seriam dependentes demais de nós, quando o nosso trabalho é justamente torná-los independentes. Faça o seu melhor, mas sabendo que não vai acertar sempre."
Com Informação de BBC
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Carnaval de Pernambuco 2018 - AGENDA :13 de fevereiro em Bom Jardim


Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Cidadania:Campanha destaca realizações de protagonistas negros em resposta ao racismo do apresentador William Waack, da Globo

Nina Simone, Hattie McDaniel, Carolina de Jesus e Ray Charles, com Waack ao centro: coisa de preto. Foto: Montagem/DP
Nina Simone, Hattie McDaniel, Carolina de Jesus e Ray Charles, com Waack ao centro: coisa de preto. Foto: Montagem/DP

[FOTO2] O comentário deduzido da manifestação do apresentador William Waack, da Globo, em vídeo vazado nesta quarta-feira na internet, se tornou mote de uma campanha de empoderamento negro na internet. "É preto, coisa de preto" virou expressão usada nas redes sociais para enaltecer pessoas negras cujas trajetórias de vida se tornaram símbolos locais ou mundiais da luta contra a  discriminação racial. A frase precede descrições biográficas de personagens marcantes nos esportes, nas artes, nas ciências sociais, na medicina e em outros campos relevantes da sociedade para contrapor a pseudo superioridade branca concebida pelo preconceito.

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A mobilização virtual é uma resposta ao apresentador do Jornal da Globo, afastado depois do episódio tornado público. Waack havia se irritado  com uma buzina insistente do lado de fora do estúdio montado em frente à Casa Branca durante uma transmissão da cobertura das eleições norte-americanas do ano passado, quando deixou escapar "É preto, coisa de preto". A referência racista custou ao âncora o afastamento do telejornal por tempo indeterminado e infindáveis xingamentos nas redes sociais.

Na corrente online, internautas citam, por exemplo, a escritor brasileira Carolina de Jesus, ícone da voz negra na literatura, com projeção internacional. Astros do futebol, como Pelé e Michael Jordan, são descritos como expoentes do esporte, ao lado de criadoras de conteúdo como a norte-americana Shonda Rhimes, mente por trás de séries de sucesso na televisão mundial, como Grey's anatomy. A música aparece contemplada, entre outros nomes, pelo pianista Ray Charles, talento incontestável à frente do teclado, assim como a atriz Hattie McDaniel, a primeira negra a vencer o Oscar e discriminada até na festa.

A sucessão de nomes e rostos famosos e anônimos - há descrições de pessoas desconhecidas, cujas façanhas foram ter ascendido na vida ou mesmo conquistado espaço em um mundo marcado pela discriminação - oferece, no mínimo, duas conclusões. A primeira é a mais óbvia: há um mundo negro tão talentoso, brilhante e merecedor de loas sociais quanto o dos brancos - e é vital fazer ecoar a voz de Martin Luther King sobre o sonho de vê-los unidos. A segunda é necessária: a exposição pública precisa ser feita permanentemente para impedir manifestações de preconceito como a do apresentador da Globo. É um dever de brancos, de pretos, de todos.

Confira algumas publicações:
Hattie McDaniel, a primeira atriz negra a ganhar o Oscar. McDaniel recebeu o Oscar (E o Vento Levou…) em um hotel que sequer permitia a entrada de negros. Filha de escravos, sentou-se no fundo do salão, separada de todos.


Hattie McDaniel, a primeira atriz negra a ganhar o Oscar. McDaniel recebeu o Oscar (E o Vento Levou…) em um hotel que sequer permitia a entrada de negros. Filha de escravos, sentou-se no fundo do salão, separada de todos.


Um dos maiores rappers do Brasil, @MVBill também é um grande ator, escritor e ativista social. Teremos o orgulho de recebê-lo no palco do Madrugada no Centro dia 18.11 em homenagem ao Dia da Consciência Negra! 


Ser considerado o maior poeta simbolista nacional e um dos mais importantes para o simbolismo - além de combater a escravidão e o preconceito racial - só poderia ser coisa de preto.
Cruz e Souza (1861 - 1898) 


Barack Hussein Obama II é um advogado e político norte-americano que serviu como o 44.º presidente dos Estados Unidos de 2009 a 2017, sendo o primeiro afro-americano a ocupar o cargo. 



Nina Simone foi pianista, cantora, compositora e ativista pelos direitos civis dos negros norte-americanos.
É bastante conhecida nos meios musicais do jazz e trabalhou com diversos estilos musicais, como música clássica, blues, folk, R&B, gospel e pop


 Ray Charles - Pianista norte-americano, pioneiro e cantor de música soul, blues, jazz , além de um inovador intérprete de R&B.Foi eleito pela Rolling Stone o 2º maior cantor de todos os tempos e 10º maior artista da música de todos os tempos.


mulher negra mãe solteira roteirista cineasta vencedora do globo de ouro e dona da produtora shondaland um dos maiores impérios da televisão com uma das séries mais populares do mundo shonda rhimes é uma titã e esse trecho do seu ted dispensa qualquer apresentação 



Carolina Maria de Jesus. Foi uma escritora Brasileira que publicou, entre outros títulos, seu livro: "Quarto de despejo: diário de uma favelada", 1960, em que ficou conhecida internacionalmente. 
Com DP.
Professor Edgar Bom Jardim - PE