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terça-feira, 12 de junho de 2018

POLÍTICA:Existe no Brasil alguém capaz de ouvir os corações daqueles que se recusam a odiar?

Não é verdade que a última pesquisa do Datafolha sobre as eleições presidenciais não revelou nada de novo


Não é verdade que a última pesquisa do Datafolha sobre as eleições presidenciais não revelou nada de novo. Uma leitura cuidadosa e sem preconceitos ideológicos mostra que o partido daqueles que escolheram como lema o ódio a tudo e a todos é minoritário e perdedor. A tal ponto que Marina Silva, uma das candidatas hoje com maiores chances de vitória na ausência de Lula, é a menos raivosa e a mais positiva e amante do diálogo. Nada em sua candidatura ostenta o selo já não de ódio, mas de confronto ou violência. É sua a feliz frase: “Uma arma nunca será o símbolo do Brasil que eu amo.” Nem uma arma, nem o ódio. Nunca é mordaz.
Nas simulações do Datafolha, Marina, acusada de ausente, de silenciosa, aquela que não infecta as redes com ódio e advoga um Brasil mais comprometido com a defesa da Terra, mais justo e menos corrupto em que todos sejam capazes de ouvir as razões de quem pensa diferente, obteria 42% em um segundo turno contra 32% de Bolsonaro, 42% contra 27% de Alckmin e 41% contra 29% de Ciro Gomes.
Como comentou o leitor Hugo Leandro neste jornal: “É um resultado inexplicável. Ninguém conhece seus eleitores e venceria todos.” Não serão esses os eleitores que se recusam a seguir a moda do ódio a qualquer custo? Mais específico, o leitor Thiago Arruda escreve: “Talvez Marina seja capaz de superar o ódio promovido pela polarização.”
Sem dúvida, os milhões que, de acordo com a pesquisa, votariam em Marina – que, nas poucas vezes que fala, é para evocar a ética, a solidariedade, o diálogo e a capacidade de ouvir – não são aqueles que fizeram do ódio ou da vingança sua bandeira. Os políticos corruptos podem ser punidos, mas, como me disse ela em uma entrevista, “sem a necessidade de odiá-los. São punidos negando-lhes o voto.”
Os 34% dos brasileiros que, sem Lula no páreo, anunciam que ou não votarão ou anularão o voto serão filhos do ódio ou melhor, do desencanto, do fato de não encontrar um candidato capaz de ouvir, sem exigir-lhes ódio, seus desejos de esperança em um Brasil mais igual e ainda mais feliz? Se esses milhões fossem frutos do ódio, não lhes faltariam candidatos. Abstêm-se porque talvez não encontrem aquela luz na janela que o papa João XXIII deixava acesa à noite, quando ainda era anúncio na Bulgária. Fazia isso para que, caso alguém precisasse de sua ajuda, pudesse entrar sem se anunciar. “Não perguntava quem eram nem se acreditavam ou não em Deus, mas o que precisavam”, disse ele a um grupo de jornalistas.
Se me perguntam, nem aqueles que, com Lula condenado e na prisão, estariam decididos a votar nele são do partido do ódio. Milhões de pobres não identificam Lula com um partido, mas com o presidente “paz e amor”, aquele que não queria que nenhum brasileiro passasse fome. Não, os hipotéticos votos para Lula não podem ser capitalizados pelos amantes de um país dividido e com desejo de sangue.
Marina Silva, em quem ninguém pode encontrar os estigmas da intransigência, teria mais razão do que muitos outros para trilhar o caminho da vingança e da beligerância já que, nas eleições de 2014, foi cruelmente acusada de querer tirar a comida dos pobres se chegasse ao Planalto. Soube que ela chorou com as imagens da televisão em que, quando se ouvia seu nome, a comida desaparecia do prato das crianças. E, no entanto, a silenciosa Marina pode ser criticada por muitas coisas, mas não de ser propagadora de ódio ou divisões entre os brasileiros. Ela afirma que “prefere perder ganhando do que ganhar perdendo”. Ganhar perdendo é possível usando as armas do medo, do ódio e da mentira. Perde-se ganhando quando se é capaz de estar disposto a perder antes de trair a própria consciência.
Quantos milhões de brasileiros existem que, em vez de ganhar a qualquer preço, até mesmo com a arma do ódio e da falta de escrúpulos, preferem a fidelidade à sua consciência, dormir sem pesadelos, capazes de olhar nos olhos de seus filhos sem se envergonhar? Tenho certeza de que muitos mais do que se pensa. Talvez a grande maioria. E esse é o Brasil que, apesar dos tropeços, ainda mantém o país de pé. Aquele que não tem vergonha de pronunciar palavras de esperança e concórdia. É o Brasil melhor, aquele que sabe conceber a vida não como uma batalha ou um tiroteio, mas desfrutando das pequenas ou grandes felicidades que o ódio sempre será incapaz de oferecer.
brasil.elpais.com
Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 11 de junho de 2018

Salas lotadas e pouca valorização: ranking global mostra desgaste dos professores no Brasil. Qual a qualidade da educação bonjardinense?

Professora em sala de aula em Curitiba, em foto de arquivoDireito de imagemPEDRO RIBAS/ANPR
Image captionPara OCDE investimentos em 'quantidade' de professores são geralmente feitos em detrimento da qualidade do ensino
O Brasil possui um dos maiores números de alunos por sala de aula no ensino médio entre mais de 60 países analisados no estudo Políticas Eficazes para Professores: Compreensões do PISA, publicado nesta segunda-feira pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
De acordo com o documento, as escolas públicas do Brasil têm 22 alunos por professor no primeiro ano do ensino médio. O total é o mesmo quando se incluem as instituições privadas.
Esse número só é maior na Colômbia, que acaba de entrar para a OCDE, com 27 alunos por turma. No México, também membro da organização, o total de estudantes por professor varia entre 17 e 27.
Na China, país mais populoso do mundo, há apenas 12 alunos por professor.
"Classes menores são frequentemente vistas como benéficas porque elas permitem que o professor se focalize mais nas necessidades individuais dos estudantes", diz o estudo.
Segundo a OCDE, é preciso reduzir o tamanho da sala de aula e aliviar a carga horária de ensino do professor, ampliando dessa forma o tempo que else passa preparando aulas, em orientação pedagógica (tutoria) ou atividades de desenvolvimento profissional. E, para isso, uma solução seria aumentar o número de professores.
"Os sistemas de educação precisam determinar quantos professores são necessários para oferecer uma educação adequada para seus estudantes", diz a OCDE.
No Brasil, problemas de salas de aula lotadas, jornadas duplas de trabalho, com carga horária excessiva, são enfrentados por muitos professores e provocam desgastes em relação à profissão.
O PISA, no qual se baseia o relatório divulgado nesta segunda, é um vasto conjunto de estudos internacionais que visam medir o desempenho de sistemas educacionais de países membros e não membros da OCDE, como o Brasil.
O PISA é realizado com jovens na faixa de 15 anos, o que corresponde ao primeiro ano do ensino médio.
Adolescente com mochila nas costas sobe escadas em instituição de ensinoDireito de imagemANDRÉ NERY/ MEC
Image captionHá mais professores alocados a escolas com alunos em condições socioeconômicas baixas, mas nem sempre o resultado é melhor qualidade do ensino
O estudo Políticas Eficazes para Professores diz ainda que a maioria dos países do PISA tem alocado mais professores a escolas consideradas desfavorecidas - onde há mais alunos com condições socioeconômicas mais baixas - para compensar as desvantagens na comparação com escolas onde estudantes têm mais poder aquisitivo.
Mas isso nem sempre resulta em melhor qualidade do ensino, diz a OCDE. Isso porque, geralmente, "professores nas escolas mais desfavorecidas são menos qualificados e têm menos experiência" do que nas instituições com condições superiores, ressalta a organização.
Na prática, diz a organização, os efeitos positivos de aumentar o número de professores nas escolas desfavorecidas são minados se não for levada em conta a questão da qualidade do professor.
"Os estudos têm mostrado que investimentos na quantidade de professores são geralmente feitos em detrimento da qualidade do ensino", ressalta a OCDE.
"Estudos revelam que professores com qualificações mais fracas são mais propensos a ensinar em escolas desfavorecidas, o que pode levar a um potencial menor de oportunidades educacionais para estudantes dessas escolas", afirma o documento.
Homem escreve números em quadro negroDireito de imagemPEOPLEIMAGES / GETTY
Image captionNo Brasil, 60% dos professores com menos qualificação educacional tendem a trabalhar mais em pequenas cidades, de acordo com estudo

Especialização

O estudo, que enfatiza a importância do ensino de alta qualidade para reduzir as desigualdades sociais, também revela que apenas 29% dos professores de ciências no Brasil têm especialização na área.
Em países como a Finlândia, que estão entre os que apresentaram os melhores resultados do teste do PISA na área de ciências, a proporção de professores especializados nessa disciplina nas escolas públicas do país é 83%.
"Alguns estudos têm mostrado que alunos que aprendem com professores com formação específica em uma área têm melhores performances na disciplina", afirma a OCDE.
Como o último PISA focou na área de ciências, os dados sobre a especialização dos professores dizem respeito à área.
"Quanto maior a diferença de qualificação dos professores de ciências entre escolas desfavorecidas e favorecidas, maior também é a diferença da performance em ciências entre estudantes na base e no topo do status socioeconômico."
No Brasil, 60% dos professores com menos qualificação educacional tendem a trabalhar mais em pequenas cidades, afirma outro estudo da OCDE divulgado nesta segunda-feira, Professores em Ibero-América: Compreensões do PISA e do Talis.
"No Brasil, professores não especializados em ciências em escolas desfavorecidas ensinam assuntos que não estavam incluídos em sua formação ou programa de qualificação com mais frequência do que professores não especializados em escolas favorecidas."
O estudo específico sobre países ibero-americanos também nota que a demanda por professores aumentou na região devido ao rápido crescimento do número de estudantes matriculados, sobretudo na América Latina, em razão de um maior acesso à educação.
Em resposta à essa demanda, "os requisitos para ingressar na profissão docente foram reduzidos", afirma o documento.
Professora escrevendo em quadro negro numa sala de aulaDireito de imagemALEXEYRUMYANTSEV / GETTY
Image captionNo Brasil, apenas pouco mais de 10% dos professores acham que a profissão é valorizada pela sociedade
Isso fez com que a profissão começasse a ser desvalorizada, vista como um ofício de poucas exigências e baixa qualificação, acrescenta a organização.
No Brasil, apenas pouco mais de 10% dos professores acham que a profissão é valorizada pela sociedade.
Entre 2003 e 2015, mais de 493 mil novos alunos no Brasil foram somados ao total da população estudantil de 15 anos, um aumento de 21%.
A expansão das matrículas, diz a OCDE, se deve a melhoras na capacidade para manter os alunos no sistema de ensino à medida que eles progridem a níveis superiores.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

PESQUISA:Temer é o presidente mais impopular na história recente

Duzentos milhões de brasileiros querem Michel Temer fora do governo. A população não suporta mais tanto desgoverno, injustiça e corrupção.

A crise provocada pela paralisação dos caminhoneiros e a lenta retomada da economia aumentaram a impopularidade de Michel Temer. Segundo o Datafolha82% dos brasileiros consideram seu governo ruim ou péssimo. A taxa de reprovação aumentou 12 pontos percentuais desde abril, quando o presidente era rejeitado por 70%. Com isso, Temer bate seu próprio recorde como presidente mais impopular desde a redemocratização do país. Em setembro, ele atingira 73%.

Segundo o levantamento, realizado pelo Datafolha nos últimos dias 6 e 7, após a paralisação dos caminhoneiros, apenas 3% dos brasileiros consideram o governo Temer ótimo ou bom. Outros 14% acham sua gestão regular. A impopularidade de Temercresceu em todas as faixas de renda e escolaridade, e nas cinco regiões do país. No Nordeste, o presidente é rejeitado por 87%. No Sul e no Sudeste, o índice é de 80%.
O presidente abriu seu governo rejeitado por 31% dos brasileiros, mas o percentual subiu já nos meses seguintes, após a adoção de uma agenda de aperto fiscal e com o envolvimento de seu grupo político em escândalos de corrupção. Em 2017, após a delação da JBS, o presidente alcançou 69% de reprovação. O índice subiu levemente depois que Temer foi denunciado por corrupção e ficou praticamente estável até voltar a subir agora.

A pesquisa mostra também que as Forças Armadas são a instituição em que a população deposita mais confiança, embora o índice tenha apresentado uma ligeira queda. O percentual de entrevistados que diz confiar muito nos militares passou de 43%, em abril, para 37%. Outros 41% dizem confiar um pouco na instituição e 20% não confiam.

Os índices de credibilidade mais baixos foram registrados para partidos políticos (68% não confiam), o Congresso (67%), e a Presidência (64%). Segundo o Datafolha, 14% confiam muito e 43% confiam um pouco no Supremo Tribunal Federal. Outros 39% não confiam na corte. A imprensa tem a confiança total de 16% dos brasileiros, enquanto 45% ­dizem confiar um pouco e 37% não confiam na instituição.
Foto: Marcos Correa/Agência BrasilCom informações de Folha de Pernambuco.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Pernambuco: chapa oposicionista terá Armando Monteiro (PTB) concorrendo a governador e Mendonça Filho (DEM) ao Senado

Membros da Frente das Oposições são aliados de TEMER no estado.

Fernando Bezerra Coelho, Mendonça Filho e Armando Monteiro Neto
Fernando Bezerra Coelho, Mendonça Filho e Armando Monteiro NetoFoto: Anderson Stevens/Folha de Pernambuco
Com a presença de parlamentares e prefeitos de diversos municípios de Pernambuco, a Frente das Oposições (PTB, DEM, PSDB, PRB, Podemos, PV, PRTB e PPS) anunciou, na manhã desta segunda-feira (11), os nomes de Mendonça Filho (DEM) e Armando Monteiro (PTB) para as eleições de outubro próximo. O petebista assume a cabeça da chapa, com o democrata se lançando para o Senado. O ato ocorreu no Hotel Bugan, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.

Primeiro a discursar, o deputado federal Bruno Araújo (PSDB) fez a apresentação de Mendonça Filho e afirmou que "Pernambuco cobra altivez dos seus homens públicos".

Pré-candidato ao Senado, o democrata também discursou e disse que, quando se anda nas ruas, há uma "uma vontade clara de mudanças". Mendonça Filho ressaltou que o grupo das oposição conseguiu aglutinar forças que estavam em campos diferentes no passado e que, neste processo, "não houve uma busca obstinada e individual do poder pelo poder", nem "houve aquela troca de solavancos para ocupar um posto de destaque nesse desafio de liderar o Estado de Pernambuco".

"Pernambuco, hoje, perdeu protagonismo, perdeu força porque não temos líder a frente do nosso Estado", criticou. "E aí nós oferecemos alguém que, com certeza, conduzirá o Estado na boa rota. Exercendo autoridade sem ser autoritário. Fazendo com que o seu entorno não tenha mais força do que a própria cadeira do governador. Em Pernambuco, a voz da mudança é Armando Monteiro Neto".

O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) também fez críticas a condução do Governo do Estado. E, apesar de lembrar de ter demonstrado desejo em disputar o cargo de governador, fez afagos ao petebista. "Eu queria estar jogando em outra posição. Mas eu quero lhe dizer com muita lealdade, com muita transparência, a minha vida já tem 36 anos de disputa política. Foram nove eleições para Governo do Estado, estive do lado do vencedor sete vezes. Estou com a percepção que tem cheiro de mudança no ar. Por isso que a gente precisava ter um nome que pudesse unir a nossa gente", declarou.
O senador Armando Monteiro Neto (PTB) discursa durante lançamento da chapa majoritária
Crédito: Anderson Stevens/Folha de Pernambuco

Último a discursar, o senador Armando Monteiro Neto, que se lançou candidato ao Palácio do Campo das Princesas, respondeu ao colega de Congresso. "Eu sei que você pretendeu liderar esse projeto. As circunstâncias e a vida não permitiram que você tivesse agora nessa posição. Mas quero dizer que esse projeto precisa muito de você. Do seu entusiasmo, sua crença, do seu compromisso. Agradeço as generosas referências que você pode fazer".

Após afirmar que veio "celebrar as esperanças" e "falar do futuro", o petebista revelou que o grupo pretende, a partir de agora, percorrer as 12 microrregiões de Pernambuco. "Que nós já conhecemos. Não é uma audiência que vamos fazer circunstancialmente. Queremos sentir de cada um dos pernambucanos quais suas prioridades, demandas mais importantes nessa hora. E construir um plano de governo sem falsas promessas", garantiu o pré-candidato.
Com informações da Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 10 de junho de 2018

Marina Esperança de um Brasil melhor. Datafolha revela que Marina vence no segundo turno


A ex-senadora Marina Silva (Rede) e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) estariam à frente de Jair Bolsonaro (PSL) nas simulações de segundo turno propostas pelo instituto Datafolha a quase 3.000 eleitores em todo o Brasil, entre os dias 6 e 7 desta semana. Entre os dois, no entanto, apenas Marina tem vantagem superior à margem de erro, de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
A pesquisa, divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo na madrugada deste domingo, 10, mostra que a pré-candidata da Rede teria 42% das intenções de voto, contra 32% do deputado do PSL em uma eventual disputa direta. O instituto mostra que brancos, nulos e indecisos, neste cenário, somariam 26%.
Já a vantagem de Ciro sobre Bolsonaro é de apenas dois pontos percentuais (36 a 34%) e, portanto, eles estão tecnicamente empatados. Caso os pré-candidatos do PDT e do PSL estivessem na segunda etapa, um número próximo ao da intenção de voto de ambos, 31%, não optaria nem por um nem pelo outro.
Ciro Gomes e Marina são os dois são os pré-candidatos que, de acordo com o levantamento do instituto, disputam vaga para enfrentar Jair Bolsonaro em um eventual segundo turno, nos cenários em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não consta da lista apresentada aos eleitores. Condenado em segunda instância, Lula está tecnicamente impedido de disputar a eleição, segundo o atual entendimento da Lei da Ficha Limpa.
Com informações de veja.abril.com.br
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 9 de junho de 2018

Música nova de Roberto Cruz - Já é Amor (Clipe Oficial)



Já está disponível em todas as plataformas a nova música do cantor e compositor Roberto Cruz, Já é Amor, um xote daqueles que faz a gente sentir vontade de dançar bem agarradinho. O clipe já faz sucesso no Youtube, através do canal do artista(Robertocruzoficial). 
Os fãs do forró e da boa música já podem ver, ouvir e baixar gratuitamente um dos hit desse São João. O cantor e compositor Roberto Cruz é natural de Bom Jardim-PE.



Acesse:
https://www.youtube.com/watch?v=BTKAYw0QMOM
https://www.suamusica.com.br/AR2producoes/ja-e-amor
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Quem conta a história de Lula?


A história tem andanças flutuantes. É um espaço múltiplo. Não dá para entendê-la com pensamentos exatos ou análise de complexidades estranhas. Lula está preso, mas não deixa de ter admiradores. Seu nome não sai dos jornais. Há quem o transforme num salvador. No entanto, não esqueça da ambiguidade do mundo do espetáculo. Já vi Lula sendo acusando de rasgar a grana do Brasil, de ser um político de muita conversa. Tornou-se alvo de polêmicas. Lembra Vargas. Não necessita confundi-los. Faz aumentar  o caos, envelhece o diálogo, suprime as novidade. Tudo tem seu tempo e suas viagens.
Seu partido passa por situações nada agradáveis. Sempre com disputas internas, com perfumarias que as esquerdas conservam. O mar não está  para peixes. Lula inventa seus dias. Recebe cartas, lê, se mostra paciente. Ninguém sabe o que se arquiteta no interior da cada um. Percebe-se um certo desespero nas elites do PSDB. Aparecem como senhores da democracia. Lá se situa o grande Fernando com suas tiradas controvertidas. Eu morava, em São Paulo, quando PT foi fundando. Notei que Fernando tinha largas simpatias por Lula. Será que são amigos ocultos?
Lula se lança. Quer ser presidente. Delira, segundo alguns. Provoca invejas e destemperos. A sociedade movimenta-se com dúvidas radicais. Marina se coloca no centro, Temer se diz perito em crises, Dória não sai das colunas socais. A Copa do Mundo pinta no pedaço. Cuidado. Tite gosta da palavra solta e Neymar não esconde sua vaidade. Lula é torcedor. Adora futebol. Muitos boatos surgirão. Você conseguirá vibrar pela seleção? Outra polêmica. As vergonhas são muitas. Vamos ver, como ficam os mais aflitos. Será curiosa a tragicomédia da bola com a política
A história se conta de muitas maneiras. Lula ficará preso? Gilmar adoece ou tomou algum  remédio para condenar as prisões? O Brasil convive com muitas surpresas e esfinges. Não faltam ditaduras, sobram corrupções e Sérgio Cabral é um astro na formação de quadrilhas. Há Moro, Cunha, Jucá, Crivella e outras personagens dignas de aventuras inesperadas. Quem é o culpado por tanta confusão?  Existem delações incríveis. Quantos romances poderiam ser escritos? O futuro chega, a memória  se amplia, as pesquisa buscam fontes. Alguém sente-se seguro? O petróleo é de  quem? Talvez, um dia, a dignidade supere as cores das máscaras. A astúcia de Ulisses
Por Paulo Rezende.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 8 de junho de 2018

A rede da corrupção e do medo se estica


Resultado de imagem para caminhões

A confusão foi enorme, mas vai continuar. A corrução não descansou, procura outras manhas. A sociedade vive valores embaralhados, se solta na desconfiança e na violência. Os postos de gasolina transformaram-se em atrações e lugares de intrigas. Além disso, o comércio se diversificou. Com sempre surgem mercadorias estranhas e a luta por espaço se multiplica. Compreender como o país anda é tarefa árdua. A heterogeneidade é radical. O diálogo é trocado por negociatas. O que pesa são delações, com milhões anunciados na imprensa.
O interessante não é o estímulo à disputa. Inventam-se boatos. A sociedade vive de suposições. É preciso se voltar para o passado. A tradição é autoritária. Mas há quem fique sonhando com redemocratização, perdido numa memória desqualificada. Outros já juntam grana, preocupados. Observam a costura das eleições. Os partido mudam siglas, invertem idéias, adormecem em nomes. É incrível como o cinismo não se abala. As famílias se sucedem, abrindo espaço para corrupções íntimas.
O desconhecimento da história traz danos. Discute-se o aqui e o agora. As soluções apresentam milagres. Alguns argumentam sobre a necessidade da censura, esquecem as torturas e a força da milícias. A dificuldade  abrir espaços  para que  a sociedade se renove, mas ela se recompõe com práticas congeladas. Não se investe em educação, se despreza a reflexão, se cria um mundo de alegrias mascaradas. Portanto, demolir a corrupção requer coragem, pois a banalidade dos assassinatos ganhou as ruas.
Por detrás dos sorrisos, há seguranças arruinadas. Tudo passa, é verdade. As dores, contudo, não se vão. Os dominantes sabem como domesticá-las com promessas e esmolas. A rebeldia não incomoda, numa sociedade que consagra os valores de uma classe média egocêntrica. Com a solidariedade sendo rara, os dramas se seguram. As guerras internas existem, o contrabando de armas alimentam os ódios. Não subestime a quebra. Ela é grande. A casa não caiu, porém as grades garantem um sossego aparente e as histerias poluem a atmosfera. A astúcia de Ulisses.
Por Paulo Rezende
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Justiça manda retirar notícias mentirosas contra Marina Silva

REDE obtém do TSE a primeira decisão histórica contra o uso político criminoso da internet

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, em caráter liminar, a retirada de cinco postagens mentirosas que associam Marina Silva com as investigações da Operação Lava Jato. A decisão proferida pelo ministro relator Sérgio Banhos confirma o que todos os documentos da Justiça (http://bit.ly/2JnnSJu) já comprovaram: que a pré-candidata da REDE à presidência não é investigada pela Operação Lava Jato e jamais recebeu propina ou caixa 2 em suas campanhas.
O ministro Gerson destacou que “é inegável que tais postagens podem acarretar graves prejuízos” e relembrou que as fake news não são um expediente novo, mas que foram sofisticadas com a utilização das redes sociais.” A decisão do ministro ressalta os riscos para a regularidade do processo eleitoral neste momento em que as mídias sociais multiplicaram a velocidade da comunicação, fazendo com que qualquer informação sem fundamento e maliciosa seja disseminada de forma rápida, fácil, barata e em escala exponencial, podendo se tornar desastrosa e enfraquecer candidaturas.
Citando a Era da Pós-Verdade e o mundo de incertezas do filósofo polonês Zygmunt Bauman, diga-se de passagem notadamente citado por Marina em muitas ocasiões, o ministro afirma na decisão que a intervenção da Justiça Eleitoral nas eleições de 2018 deve ser firme, mas cirúrgica, em função da relevância do papel das mídias sociais, para que se possa garantir todos o direito de votar de forma consciente, a partir de concepções fundadas na verdade dos fatos.
O ministro observa que as informações não têm comprovação e se limitam a afirmar fatos desprovidos de fonte ou referência, com o único objetivo de criar comoção a respeito da pessoa da pré-candidata.
Para a REDE, essa decisão é uma vitória histórica e emblemática contra a veiculação de notícias falsas. Nesta semana, o partido foi o primeiro a assinar o Termo de Compromisso contra as fake news, em reunião no Tribunal Superior Eleitoral. A advogada da REDE, Dra Carla Rodrigues, afirma que a decisão do TSE é um leading case, um caso pioneiro no país sobre fake news nas eleições de 2018 e que essa ação é só o começo.
Clique aqui e confira a decisão na íntegra
Fonte:redesustentabilidade.org.br/2018/06/07/tse-manda-retirar-fake-news-sobre-marina-na-lava-jato/
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Por que o Brasil ainda está na 'idade da pedra' na adesão aos veículos elétricos


Símbolo de um carro elétrico com tomada pintado no asfaltoDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionVeículos eletrificados tiveram ano recorde de vendas no mundo em 2017

Na mesma tarde em que o Brasil tentava voltar à rotina após dez dias de uma greve de caminhoneiros motivada pelo preço do óleo diesel, a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) divulgava que 2017 foi um ano recorde na adesão aos veículos movidos a eletricidade no mundo.
No período, o número de carros elétricos vendidos chegou a um milhão - incluindo os híbridos, que contam também com um motor de combustão interna - e a frota mundial passou a somar 3 milhões. Deste volume, 40% estão na China e cerca de 25%, nos Estados Unidos. Já em números relativos, é a Noruega quem lidera com o maior percentual de eletrificados na frota total: 6,4%.
Se as paralisações no Brasil mostraram a dependência do país do transporte pelas estradas (75% das mercadorias no país têm seu escoamento feito pela malha rodoviária) e dos combustíveis fósseis (o óleo diesel e a gasolina puros compunham 73% da matriz veicular nacional em 2016, segundo dados da Empresa de Pesquisa Energética), os números retratam que a adesão a veículos elétricos e híbridos como alternativas energéticas mais limpas - na emissão tanto de poluentes quanto sonora - ainda é incipiente por aqui. Segundo dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVA), há no país pouco mais de 8 mil unidades do tipo, incluindo carros, ônibus e caminhões. Isso significa 0,02% da frota circulante total.
"A gente está na idade da pedra", resume Ricardo Guggisberg, presidente da ABVA. "A greve mostrou o quanto somos dependentes dos combustíveis fósseis".
Especialistas e representantes do setor apontam que o caminho da indústria automobilística em direção aos veículos movidos a eletricidade é inexorável e, ainda, que o Brasil tem condições favoráveis para surfar nesta onda. Por que, então, o país ainda dá os primeiros e tímidos passos na tendência?

Estímulos pelos governos

Tatiana Bruce, pesquisadora da FGV Energia, destaca que os países que mais avançam na eletrificação da frota contam com estímulos dos governos - que passam por redução de impostos na cadeia destes veículos e restrições aos movidos a combustíveis fósseis mas, principalmente, pela ajuda de custo para o consumidor final.
No Estado da Califórnia, nos EUA, por exemplo, consumidores podem receber um crédito de até US$ 7 mil (cerca de R$ 27 mil) ao comprar um automóvel eletrificado; na China, o valor chega à faixa dos US$ 10 mil (R$ 38 mil).
"Hoje, os preços dos eletrificados ainda são muito altos se comparados aos convencionais, em qualquer lugar do mundo, então, os subsídios de aquisição servem para reduzir essa diferença. Espera-se que, na próxima década chegue-se a uma paridade de custo. A bateria também vai ficar mais barata e os eletrificados se tornarão mais atrativos também por sua melhor eficiência e performance", diz Bruce.

Homem em meio a caminhões parados em greve no Rio de JaneiroDireito de imagemEPA
Image captionHomem em meio a caminhões parados em greve no Rio de Janeiro; paralisação expôs dependência do país nos combustíveis fósseis

Por aqui, não há notícias de planos para subsídios do tipo. O que há é uma isenção do Imposto de Importação para carros totalmente elétricos e algumas reduções para híbridos - a depender de suas características.
Existem também benefícios previstos em nível local, como a isenção do rodízio de carros na cidade de São Paulo e a isenção do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) em alguns Estados.
Para o futuro próximo, há a expectativa de redução na alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os eletrificados de 25% para 7% com o Rota 2030, um novo regime para o setor automotivo que deve ser estabelecido por decreto. O governo havia sinalizado que o Rota 2030 seria publicado nos primeiros meses do ano mas, segundo informou à BBC News Brasil a Casa Civil, ainda não há previsão para seu anúncio. O órgão também não confirmou se a alíquota do IPI seria reduzida para os eletrificados.

Preço e estrutura

No Brasil, os carros eletrificados importados chegam com preços variando em torno de R$ 100 mil e R$ 150 mil.
Além da redução dos preços, espera-se que nas próximas décadas a tecnologia dos eletrificados aumente a autonomia e a capacidade de armazenamento das baterias. Estes atributos são especialmente importantes no caso de veículos pesados e que são empregados em longas viagens como os caminhões.
A eletrificação da frota também vem acompanhada da expansão nos pontos de recarga ligados à rede elétrica, tanto em domicílios quanto em ambientes públicos - os chamados eletropostos. Nos EUA, por exemplo, um programa federal de financiamento levou à instalação de 36,5 mil eletropostos em 2015. No Brasil, não há números exatos sobre a quantidade de eletropostos mas, no aplicativo PlugShare, que mapeia o serviço, ele giram em torno de 130 e 150.
Apesar dos números tímidos em relação à potência mundial, a boa notícia é que o Brasil tem condições favoráveis aos eletrificados por conta da produção e distribuição de energia elétrica já existente no país.
"O Brasil tem a melhor matriz energética para veículos elétricos, com fontes limpas como as hidrelétricas e a eólica. Temos tudo para decolar", aponta Carlos Roma, diretor de vendas da BYD no Brasil, fabricante chinesa de eletrificados.

Veículo elétrico é carregadoDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionEletrificação da frota deve ser acompanhada pela expasão dos chamados 'eletropostos'

Na geração de eletricidade no país, as hidrelétricas foram responsáveis, em 2016, por 68% do abastecimento (em seguida, vem o gás natural, com 9%, biomassa, com 8%; e eólica, com 5,4%). Os dados são da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
A parcela majoritária da energia vindo de fontes renováveis coloca o Brasil em vantagem para a eletrificação também em outro ponto: as chamadas "emissões upstream" ("emissões na cadeia de cima", em tradução livre), produzidas quando a eletricidade é gerada. Apesar de os elétricos frequentemente serem vistos como veículos que não emitem poluição, pesquisadores e órgãos reguladores vêm se debruçando sobre a os impactos desta etapa anterior, mais preocupante para países fortemente dependentes, por exemplo, do carvão.
Ainda assim, diversos estudos já mostraram que, mesmo considerando as emissões upstream, os eletrificados são menos poluentes que os convencionais.

A indústria do passado e a do futuro

Para Roma, outro ponto que pode ser, simultaneamente, uma vantagem e um problema para o Brasil é sua participação na indústria automobilística mundial.
Em 2016, o país era considerado o décimo maior produtor de veículos e o oitavo em mercado interno. O setor automotivo responde por cerca de 22% do PIB industrial do Brasil e 4% no PIB total.
"O país tem know how e uma indústria instalada. Mas os governos brasileiros, nos últimos 15 anos, privilegiaram demais os convencionais e o mercado interno. A tecnologia pouco avançou aqui e a indústria ficou defasada", diz Roma.
Segundo um relatório da FGV Energia, de 2017, a situação do Brasil se assemelha à da China e da Índia: devido a uma menor condição socioeconômica de parte importante da população, há uma demanda reprimida por automóveis. Com uma eventual aquisição, busca-se o veículo mais acessível possível - posto esse que tende a ser preenchido pelos movidos à gasolina.

Modelo do caminhão elétrico e-DeliveryDireito de imagemDIVULGAÇÃO/MAN
Image captionCaminhão elétrico do modelo e-Delivery deve ser produzido em série a partir de 2020, em Resende (RJ)

O mesmo relatório, porém, indica que algumas políticas públicas mostram que a organização para um futuro de baixo carbono no setor do transportes é real: a Noruega, por exemplo, tem a meta de vender apenas carros elétricos depois de 2025; já a Alemanha e a Índia têm como objetivo banir veículos à combustão interna depois de 2030.
"O Brasil tem condições de liderar a eletromobilidade na América Latina, a começar por representar mais da metade do poder de consumo do continente. Isso exige um compromisso do governo e da indústria. Essa transição é mundial: se não acompanharmos isso, vamos sucatear as nossas próprias indústrias", diz Guggisberg.
Por aqui, porém, há passos sendo tomados. Em março, a Toyota apresentou um protótipo de um carro híbrido movido a etanol e desenvolvido no Brasil; em 2017, a MAN (fabricante de ônibus e caminhões da Volkswagen) apresentou o e-Delivery, um caminhão elétrico também desenvolvido no país. Sua produção em série, na fábrica da montadora em Resende (RJ), está prevista para 2020.
Já a BYD, que já conta com duas fábricas em Campinas (SP) que produzem painéis solares e chassis, se prepara para abrir ainda em 2018 uma fábrica de baterias de lítio em Manaus (AM).

Redução dos poluentes

Enquanto isso, a decisão recente do governo federal de reduzir o preço do diesel - por meio de cortes de gastos e redução de impostos - para atender às demandas dos grevistas foi, para o engenheiro florestal Tasso Azevedo, uma sinalização contrária à eletrificação.
"Na prática, é um incentivo ao combustível fóssil", aponta Azevedo, coordenador do Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG). "Cerca de 15% de toda a carga transportada no Brasil é o próprio combustível sendo levado para pontos de abastecimento. Já a energia elétrica está em todo lugar. A infraestrutura está aí."

Fábrica da empresa chinesa BYDDireito de imagemDIVULGAÇÃO/BYD/VALÉRIA ABRAS
Image captionEmpresa chinesa que produz veículos elétricos se prepara para abrir terceira fábrica no Brasil ainda em 2018

Azevedo destaca que o diesel, além de ser sabidamente nocivo na contribuição ao efeito estufa, também tem impacto na poluição local.
Indicador disso é a constatação, na capital paulista, da queda brusca na poluição durante uma semana da greve dos caminhoneiros. Dados da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) mostram redução de 50% da poluição na cidade. No sétimo dia da paralisação, a qualidade do ar na capital era considerada boa em todas as estações de medição e para todos os poluentes monitorados - um quadro raro na metrópole.
Dados do SEEG mostram que, considerando as emissões de gases do efeito estufa relacionadas ao consumo de energia no Brasil, os transportes (considerando diversos modais) foram responsáveis por 48% delas em 2016.
"São 204 milhões de toneladas de gases do efeito estufa por ano, mais do que emite todo o Peru. É um desafio também porque as emissões nesse setor são crescentes ao longo dos anos", diz Azevedo, destacando a importância não só da eletrificação da frota mas também da expansão do transporte público.

Professor Edgar Bom Jardim - PE