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domingo, 6 de agosto de 2017

WORKSHOP com batera JOELSON TROVÃO foi um grande sucesso





Músicos de Bom Jardim e de outras cidades da região tiveram uma grande reunião de trabalho com Joelson Trovão, grande músico pernambucano, na manhã deste domingo(6) na sede do Grêmio lLtero Musical Bonjardinense.

Aula de muito  talento, técnica, musicalidade e simplicidade do ex- baterista integrante da Banda Brucelose, durante  18 anos. Em sua falação Joelson,  recomendou aos os bateras que tirassem o máximo de aprendizagem da música instrumental, falou de sua formação e  inspiração musical.

Leonardo Santos, Felipe Barbosa, Geová Gomes e Juliano Barbosa, por meio do Grêmio Lítero, deram o apoio necessário para a realização deste importante acontecimento cultural. 
Fotos: Chico Pezão.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 23 de julho de 2017

Comprovação de cachê inviabilizou apresentação de Miro no FIG 2017. Veja programação.

Artista consagrado pelo público Miro dos Bonecos foi barrado pela burocracia da comprovação de cachê. Fundarpe e TCE dificultam a sobrevivência de artistas e grupos  de cultura popular.  

Música, cinema, teatro, dança, circo, literatura, gastronomia e artes visuais dão o tom do primeiro final de semana da 27ª edição do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), que teve início na última quinta-feira. Nestes sábado (22) e domingo (23), a programação traz ao Agreste de Pernambuco artistas de diferentes gerações e estilos. Um dos destaques é a apresentação da cantora Baby do Brasil, que pela primeira vez participa do evento. Ela sobe ao palco Mestre Dominguinhos com seu show solo, encerrando a noite deste sábado. 

Antes da musa dos Novos Baianos, a vez é de Alice Caymmi. A neta de Dorival vem com um show em que mistura músicas de seu último disco, “Rainha dos raios” (2014), com inéditas. Em fevereiro, a artista lançou o single “Louca”, regravação de uma música da banda de brega recifense Kitara. Na mesma noite, a partir das 20h, se apresentam Rogério e os Cabras, Maciel Salu e Cantos Rurais, projeto de poesia popular e viola com Adiel Luna e Mestre Bule-Bule.

No domingo, a programação do palco Mestre Dominguinhos começa com Cafuringa e Banda, Donas, Zé Brown e Ifá. Depois da meia-noite, Zeca Pagodinho coloca o público do FIG para sambar. O músico fluminense substitui o show do baiano Tom Zé, que acabou não fechando contratação por conta de problemas de documentação. 

O projeto Som na Rural estaciona no Parque Euclides Dourado. No sábado, a partir das 18h, se apresentam o Coletivo Bartira, Ganga Barreto e Ylana Queiroga, finalizando com show de Angela Ro Ro. Na noite seguinte, Diablo Angel, Bruno Souto e Graxa são as atrações. Neste final de semana, o Palco de Cultura Popular Ariano Suassuna também recebe apresentações, sempre a partir das 12h. 

O Conservatório Pernambucano de Música preparou uma série de concertos para a Catedral de Santo Antônio. No sábado, o programa abre espaço para o Quinteto Danilo Brito e a dupla Francis e Olivia Hime. Já no domingo, a orquestra e o coro de câmara do conservatório se unem a vários solistas, com regência de José Renato Accioly. Em seguida, é a vez da pianista Ellyana Caldas. 

Artes cênicas
A cantora e atriz paulista Cida Moreira encena o espetáculo “Cabaret Brecht, canções de Kurt Weill e Bertolt Brecht”, no Teatro Luiz Souto Dourado, no sábado, às 17h. Haverá participações da atriz Maeve Jinkings e do ator Arilson Lopes recitando poesias do dramaturgo. Já no domingo, o destaque é para o infantil “Estação dos contos”, do Grupo Estação de Teatro (RN). A obra é uma peça de contação de histórias intercaladas com músicas e brincadeiras populares.

Sesc
No campo das artes visuais, a Galeria de Artes Ronaldo White (Sesc Garanhuns) recebe a mostra “32ª Bienal de São Paulo - Itinerância”, um recorte da última edição de um dos maiores eventos artísticos do Brasil. Trazendo o tema “Incerteza Viva”, a exposição reúne trabalhos de nove artistas: Bárbara Wagner, Cristiano Lenhardt, Ebony G. Patterson, Gilvan Samico, Jonathas de Andrade, José Bento, Leon Hirszman, Rosa Barba e Wilma Martins. As visitas ocorrem das 9h às 21h. 

Chuvas
Mesmo com o Governo do Estado havendo decretado situação de emergência em Garanhuns e outros municípios pernambucanos, esta semana, a assessoria de imprensa do FIG informou que não houve nenhuma alteração na programação do festival até o fechamento desta edição.

Veja a agenda de shows deste fim de semana:

Sábado (22/7)


Palco Mestre Dominguinhos
20h – Rogério e os Cabras
21h – Maciel Salu
22h - Cantos Rurais: Adiel Luna (PE) e Mestre Bule-Bule (BA)
23h – Alice Caymmi (RJ)
0h30 – Baby do Brasil (RJ)

Palco de Cultura Popular Ariano Suassuna
12h – Reisado Garanhuns Cultural
13h – Aria Social
14h – Coco Miudinho da Xambá
15h – Maracatu Nação Raízes de Pai Adão
16h – Flabelos Cantantes: Encontro de Blocos Líricos
(Seresteiros de Salgadinho /Banhistas do Pina / Um Bloco em Poesia)
17h – Grupo Xaxado Cabras de Lampião
18h – Ciranda Bela Rosa

Som na Rural
Parque Euclides Dourado
18h – Aganjú | Circo Coletivo Bartira
19h – Ganga Barreto
20h20 – Ylana Queiroga
22h30 – Angela Ro Ro (RJ)
Intervalos e fim de noite: DJ Renato da Mata

Domingo (23/7)
Palco Mestre Dominguinhos
20h – Cafuringa e Banda
21h – Donas
22h – Zé Brown
23h – Ifá (BA)
0h30 – Zeca Pagodinho

Palco de Cultura Popular Ariano Suassuna
12h – Valdir Mariano
13h – Reisado Mestre João Tibúrcio
14h – Boi Tá Tá Tá
15h – Tribo Indígena Carijós do Recife
16h – Coco dos Pretos
17h – Bloco Compositores e Foliões
18h – Maracatu de Baque Solto Leão Vencedor de Carpina
19h – Afoxé Omolu Pa Kerú Awo

Som na Rural
Parque Euclides Dourado
19h – Diablo Angel
20h20 – Bruno Souto
22h30 - Graxa
Com Informações de Folha de Pernambuco /
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 22 de julho de 2017

Apocalipse desejado


Há na certeza do azul um horizonte que não magoa,
uma história que não tem medo do perdão.
Não é possível adivinhar o tamanho da sorte,
nem se intrigar com o brilho das estrelas.
Os amores cedem quando desmancham sonhos,
se esfumaçam quando se fixam num espelho.
Não pense na ultima forma do mundo,
conte as aventuras como se os anjos adormecidos
espantassem as visão do apocalipse desejado
Por Paulo Rezende
Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 11 de julho de 2017

Marcos do Artesanato, na 18ª Fenearte, mesmo sem o devido apoio da Prefeitura de Bom Jardim

Marco do Artesanato, participa de mais uma edição da FENEARTE. Dessa vez o grupo de artesãos do município não contou com o stand patrocinado pelo governo municipal. O mais conhecido artesão de Bom Jardim, participa da maior feira do artesanato do continente pelo PAB (Programa do Artesanato Brasileiro). A situação não é inédita na vida do artesão. Também não se pode dizer que o artista é um coitado. Fato é que no período 2014 a 2016 mais de uma dezena de artesãos tiveram o apoio estrutural da gestão passada para expor, vender seus produtos e representar nossa cultura.

ANTES - O artesão bonjardinense, por exemplo, recebeu atenção, apoio, formação e patrocínio para participar da FENEARTE e de diversos outros eventos como feiras que ocorreram em Orobó, João Alfredo, Surubim, Carpina, Tracunhaém, Timbaúba, Recife em eventos como Feira dos Municípios, Feira Internacional de Turismo. Também foi criado o Ponto de Cultura Casa do Artesanato e a Feira Cultural no município de Bom Jardim PE nesse período. O prefeito extinguiu políticas públicas implantadas pela Secretaria de Turismo, Cultura e Esportes, um verdadeiro atraso para sustentabilidade cultural da região.

Na atual gestão da Era João Lira (PSD), estamos vivendo a decadência cultural de Bom Jardim. Durante o período das eleições o candidato, João Lira, não informou a população, aos eleitores que iria acabar com as políticas públicas de cultura implantadas na gestão passada. Um verdadeiro retrocesso para sustentabilidade cultural da região.


Fotos: Maria José Arruda
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 7 de julho de 2017

FIG 2017: De 20 a 29 de julho, o FIG mais uma vez carimba com qualidade a agenda cultural de Pernambuco, com atrações para todos os públicos

O Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), em sua 27ª edição, ocupará mais uma vez diversos espaços da cidade, com uma rica e diversa programação de música, teatro, dança, circo, cinema, artes visuais, literatura, artesanato, cultura popular e muitas outras formas de expressões artísticas. Tendo como homenageado deste ano o cantor e compositor Belchior – cuja poética ilustrará toda parte visual e decorativa do FIG  - o evento também entrará nas celebrações pelo centenário de Hermilo Borba Filho, cujas homenagens marcarão o conceito da Praça da Palavra. O FIG também fortalece a memória de Ariano Suassuna, levando seu nome ao Palco de Cultura Popular Ariano Suassuna, como passará a ser chamado daqui por diante, e que receberá, durante oito dias, um recorte das mais diversas expressões da cultura popular de Pernambuco.
Realizado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundarpe, o FIG conta com a parceria da Prefeitura de Garanhuns e apoio da CEPE Editora, Sesc e Sebrae, além do Virtuosi e do Conservatório Pernambucano de Música. “O Festival de Inverno de Garanhuns é um momento onde todas as expressões da arte se encontram para uma festa de celebrações e trocas. É um festival que dialoga com a nossa política de fortalecimento de todos os segmentos da cultura, chamando atenção para artistas e grupos que estão produzindo coisas novas, fazendo deste evento sempre um momento não só de entretenimento para o grande público, mas também um espaço para que as pessoas possam conhecer novas tendências e ter experiências de fruição não apenas na música, como também nas artes plásticas, teatro, dança, literatura, fotografias e todas as outras linguagens que estarão representadas”, coloca Marcelino Granja, secretário de Cultura de Pernambuco.
Praticamente 100% da grade de atrações do FIG foi composta pelas propostas artísticas selecionadas da Convocatória lançada pela Secretaria de Cultura e Fundarpe. A presidente da Fundarpe, Márcia Souto, destaca a ampliação do projeto Som na Rural, do Outras Palavras, a mostra de Teatro na Galeria Galpão, as ações na área de gastronomia, que tem crescido muito em Pernambuco. Acontecerão oficinas e debates nesta área. Também ressalta o encontro de produtores de grandes festivais que se encontrarão em Garanhuns durante o FIG, a presença do hip hop na grade do evento e, mais uma vez, a valorização da Cultura Popular, com a participação expressiva dos Nossos Patrimônios Vivos na programação. “A programação deste ano está maravilhosa, com um recorte não só do que está acontecendo na cena nacional, mas comprovando a força e a riqueza da produção dos artistas pernambucanos. Quem for ao FIG comprovará essa cena, que na nossa visão é reflexo do próprio processo de construção do festival, feito de forma coletiva, com a participação dos conselhos de cultura e das comissões”, ressaltou Márcia.
A abertura do festival, na quinta (20), será no Teatro Luiz Souto Dourado, com a cantora pernambucana Isadora Melo, e participação especial dos músicos Maurício Tizumba (MG), Lui Coimbra (RJ) e Mona Gadelha (CE). O Reisado de Garanhuns também emprestará mais brilho à noite de abertura do FIG.
MESTRE DOMINGUINHOS - Na sexta-feira, primeiro dia do palco Mestre Dominguinhos, acontece o Tributo a Belchior, o grande homenageado do FIG 2017. O concerto contará com a participação de Ednardo (CE), Vanusa (SP), Lira (PE), Cida Moreira (SP), Tulipa Ruiz (SP), Isaar (PE), Fernando Catatau (CE), Juvenil Silva (PE),  Renata Arruda (PB), Gabi da Pele Preta (PE). Antes deles, o palco receberá a cantora Amanda Back, às 20h, e também show com Geraldo Azevedo, às 22h30. O VJ Gabriel Furtado garantirá as imagens que ilustrarão todos os shows que acontecerão no palco Dominguinhos.
No sábado, o palco Mestre Dominguinhos receberá uma das artistas mais importantes da música brasileira. Baby do Brasil chega com o eletrizante show Baby do Brasil Experience, que traz grandes sucessos da sua carreira, tais como Sem Pecado e Sem JuízoCósmicaTelúricaMenino do Rio e Todo Dia Era Dia de Índio. Antes de Baby, o palco será de artistas que representam a música de tradição pernambucana: Maciel Salu (filho do saudoso Mestre Salu) e Adiel Luna e Mestre Bule Bule, que vem encantando plateia com show de poesia popular e viola.
Outros importantes nomes da cena autoral pernambucana e brasileira passarão pelo palco maior do FIG, ao longo da semana. Muitos deles comporão mostras que darão conta de cenas específicas que acontecem no país. Tocarão no Dominguinhos: Tom Zé (BA), Baiana System (BA), Fafá de Belém (SP), MPB4 (RJ), Chico César (PB), Marienne de Castro (BA), Mart’nália (RJ), Fernanda Abreu (RJ), Lucas Santana (BA), Banda Eddie (PE), Mundo Livre (PE), Spok Frevo Orquestra (PE), Lia Shopia e Pinduca (PA), Lucy Alves (PB), entre outros.
SOM NA RURAL - Mas não é só de Palco Dominguinhos que vive o FIG. Um dos espaços que vem reunindo um público cada vez maior, visto a relevância de sua programação é o Som na Rural, que este ano está muito interessante com sua mistura de gêneros. Passarão por lá: Ylanna Queiroga, Mamelungos, Edmilson do Pífano, a banda paulista Francisco, El Hombre, entre outras.
PALCO POP - No Palco Pop, o público terá mais uma amostra da música contemporânea, autoral, e mais experimental que acontece hoje em Pernambuco e no Brasil. Destaque para os shows de Barro (PE), Curumim (SP), e Zé da Flauta e Banda Psicoativo (PE), que abrem o palco na terça (25); Ava Rocha (BA) e Não Recomendados (SO), atrações da quarta, também são imperdíveis. A quinta-feira contempla o público que gosta das vertentes do rock mais pesado, trazendo a lendária banda Devotos para encerrar a noitada. Na sexta-feira, mais da nova safra da MPB, com Marsa (PE), Tibério Azul (PE), e Mariana Aydar (SP). No sábado, o Pop fecha com show de Marina Lima (RJ).
FORRÓ - Assim como nos anos anteriores, o Palco Pop dá vez ao Forró, a partir das 22h. Forrozeiros tradicionais de Pernambuco garantem o arrasta-pé para os que ainda tiverem fôlego para mais dança. Passam por lá os músicos Assisão (PE), Agostinho do Acordeom, Terezinha do Acordeon, Forró Pesado de Garanhuns, Flávio Leandro, Azulinho, Banda Coruja e Seus Tangarás, entre outras.
INSTRUMENTAL – Diversos gêneros da música instrumental terão espaço no Palco Instrumental. O chorinho contará com importantes representantes, tais como Danda e seu Regional de Ouro (PE) e Betto do Bandolim (PE), com participação do Mestre Chocho. Também tem espaço para a música mais erudita, com Aglaia Costa (PE), Nikolas Krassik; e mais experimental, com o Noise Viola. O Palco Instrumental encerra com um dos maiores instrumentistas do país, de sólida carreira internacional: Renato Borghetti (RS). Acompanhado por um quarteto, fará um show que é um apanhado de diversas músicas de sua trajetória.  A programação de música instrumental no FIG se completa pelos programas do XIII Virtuosi na Serra e do Conservatório Pernambucano de Música, ambos acontecendo na Catedral de Santo Antônio.
MÚSICA NA CATEDRAL – A música instrumental terá a Igreja de Santo Antônio, mais uma vez, como palco de uma excelente programação. É lá que acontecem os projetos parceiros do FIG, do Conservatório Pernambucano de Música (CPM), cujo programa homenageia os 130 anos de Villa-Lobos e os 90 anos de Tom Jobim) e o XIII Virtuosi na Serra. Na sexta (21), sábado (22), domingo (23), terça (25) e quarta (26), passarão pelo programa do CPM concertos com Cida Moreira, Francis Hime e Olivia Hime, Ellyana Caldas, Toninho Orta, Toninho Ferragutti, SaGRAMA, Yamandu Costa, entre outros. O programa do Virtuosi ocupa a igreja na segunda (24), quinta (27) e sexta (28), com apresentações de músicos de excelência tais como a russa Kristina Miller (com recital e piano), o pianista Victor Assuncion, o Grupo Instrumental Brasil, a Orquestra Jovem de Pernambuco e o contratenor Edson Cordeiro.
CULTURA POPULAR – É no centro da cidade de Garanhuns que acontecerá, durante todos os dias do FIG, a maior mostra da cultura popular de todo festival. O Palco da Cultura Popular Ariano Suassuna, chamado assim a partir deste ano, receberá grupos de coco, maracatu, caboclinho, ciranda, afoxé, bois, tribo indígena, orquestra de frevo, urso, caboclinho e samba. As apresentações começam sempre às 10h e segue até o comecinho da noite.

GALERIA GALPÃO
 – O espaço das artes visuais do FIG está garantido. Na Galeria Galpão, cinco destaques estão na pauta. Traços de um Rio, de Artur Sgambatti, é uma exposição que nasce de uma série de viagens realizadas em 2015 e 2016 pelo Rio Doce, da foz à cidade de Mariana, para realizar levantamento dos impactos sociais sentidas pelas comunidades ribeirinhas atingidas pela avalanche de lama, ocasionada pelo rompimento de barragens. Construção da Desconstrução, de Daaniel Araújo, traz oito obras inéditas, pintadas em óleo e acrílica sobre madeira e pedaços de concreto. Descamada é uma performance de Carol Azevedo, “uma investigação do que se revela e do que se esconde nas camadas entre o público e o privado”. #Tecnologiaaservicodaorgia, de Kalor Pacheco, é uma série de performances compostas por quatro obras distintas, que conversam entre si e tratam da temática da hipersexualização do corpo feminino, em especial o de mulheres negras. Distopia, do Coletivo Espectro, é performance em três atos que procura abordar os problemas da metrópole através da criação conjunta audiovisual produzida em tempo real.
LITERATURA - A Praça da Palavra, numa parceria com a Cepe Editora, ganha o nome do escritor e dramaturgo Hermilo Borba Filho, cujo centenário é celebrado em 2017. Haverá uma mesa na programação da Praça, sobre sua vida e obra, com a participação de Leda Alves. Outro destaque da programação é o lançamento do Livro O Rei do Baião, com Bené Fonteles e Paulo Vanderley, que faz parte da itinerância da 32º Bienal de São Paulo, que traz o tema Incerteza Viva.
Boa parte da programação do SESC na Praça da Palavra se debruça sobre a relevante obra e trajetória do escritor Luís Jardim (nascido em Garanhuns), que completa 30 anos de morte em 2017. Em parceria com o FILIG (Festival Internacional de Literatura Infantil de Garanhuns), a Praça da Palavra recebe a escritora e ilustradora premiada Rosinha. A autora fará uma vivência de ilustração para crianças, além de realizar um bate-papo sobre a sua obra. Haverá também uma atividade de mediação de leitura dos seus livros.
ARTES CÊNICAS – As mostras de teatro e dança no 27º FIG acontecerão no Teatro Luiz Souto Dourado. Sucesso no ano passado, também está garantido este ano a II Mostra de Teatro na Galeria Galpão, cujos espetáculos começam sempre às 22h, após o término das atividades das artes visuais. A descentralização das artes cênicas do FIG chega este ano ao projeto Som na Rural, que recebe o espetáculo As Bodas de Umbigolina Goiabenta, da Cia. Buffa de Teatro (BA).
Na lona do circo, os espetáculos também estão garantidos. A abertura, no primeiro sábado do festival, será com a Mostra de Números Circenses, da qual participarã oÍndia Morena – Patrimônio Vivo de Pernambuco, a Intervenção de Palhaço e Mala Moscovita: Cia Brincantes de Circo (PE), o Duo Palhabat: Jonathan Marinho e Alison Santos (PE), o Duo de Malabares: Jonathan Marinho e Eduardo Silva (PE), Os Vaudevillianos em Mambo Acrobático e Bicicleta Cômica: Trupe Vaudeville (SP), Trapézio Triplo e Lira: Escola Pernambucana de Circo (PE) e Aganjú: Coletivo Bartira (PE).
OUTRAS PALAVRAS – Projeto da Secretaria de Cultura e Fundarpe que vem promovendo e estreitando o diálogo da Cultura com a Educação também terá uma edição especial no FIG 2017. O projeto levará para algumas escolas de referência do município e também para a Praça da Palavra, escritores (alguns vencedores do Prêmio Pernambuco de Literatura) e artistas pernambucanos (alguns deles Patrimônios Vivos de Pernambuco), que falarão aos estudantes sobre suas vidas e obras. As escolas participantes também recebem kit de livros publicados pelo Prêmio Pernambuco de Literatura para desenvolverem atividades literárias com seus alunos, ao longo do ano.
CONFIRA AQUI A PROGRAMAÇÃO COMPLETA DO FIG 2017
O Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), em sua 27ª edição, ocupará mais uma vez diversos espaços da cidade, com uma rica e diversa programação de música, teatro, dança, circo, cinema, artes visuais, literatura, artesanato, cultura popular e muitas outras formas de expressões artísticas. Tendo como homenageado deste ano o cantor e compositor Belchior – cuja poética ilustrará toda parte visual e decorativa do FIG  - o evento também entrará nas celebrações pelo centenário de Hermilo Borba Filho, cujas homenagens marcarão o conceito da Praça da Palavra. O FIG também fortalece a memória de Ariano Suassuna, levando seu nome ao Palco de Cultura Popular Ariano Suassuna, como passará a ser chamado daqui por diante, e que receberá, durante oito dias, um recorte das mais diversas expressões da cultura popular de Pernambuco. Realizado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundarpe, o FIG conta com a parceria da Prefeitura de Garanhuns e apoio da CEPE Editora, Sesc e Sebrae, além do Virtuosi e do Conservatório Pernambucano de Música. “O Festival de Inverno de Garanhuns é um momento onde todas as expressões da arte se encontram para uma festa de celebrações e trocas. É um festival que dialoga com a nossa política de fortalecimento de todos os segmentos da cultura, chamando atenção para artistas e grupos que estão produzindo coisas novas, fazendo deste evento sempre um momento não só de entretenimento para o grande público, mas também um espaço para que as pessoas possam conhecer novas tendências e ter experiências de fruição não apenas na música, como também nas artes plásticas, teatro, dança, literatura, fotografias e todas as outras linguagens que estarão representadas”, coloca Marcelino Granja, secretário de Cultura de Pernambuco. Praticamente 100% da grade de atrações do FIG foi composta pelas propostas artísticas selecionadas da Convocatória lançada pela Secretaria de Cultura e Fundarpe. A presidente da Fundarpe, Márcia Souto, destaca a ampliação do projeto Som na Rural, do Outras Palavras, a mostra de Teatro na Galeria Galpão, as ações na área de gastronomia, que tem crescido muito em Pernambuco. Acontecerão oficinas e debates nesta área. Também ressalta o encontro de produtores de grandes festivais que se encontrarão em Garanhuns durante o FIG, a presença do hip hop na grade do evento e, mais uma vez, a valorização da Cultura Popular, com a participação expressiva dos Nossos Patrimônios Vivos na programação. “A programação deste ano está maravilhosa, com um recorte não só do que está acontecendo na cena nacional, mas comprovando a força e a riqueza da produção dos artistas pernambucanos. Quem for ao FIG comprovará essa cena, que na nossa visão é reflexo do próprio processo de construção do festival, feito de forma coletiva, com a participação dos conselhos de cultura e das comissões”, ressaltou Márcia. A abertura do festival, na quinta (20), será no Teatro Luiz Souto Dourado, com a cantora pernambucana Isadora Melo, e participação especial dos músicos Maurício Tizumba (MG), Lui Coimbra (RJ) e Mona Gadelha (CE). O Reisado de Garanhuns também emprestará mais brilho à noite de abertura do FIG. MESTRE DOMINGUINHOS - Na sexta-feira, primeiro dia do palco Mestre Dominguinhos, acontece o Tributo a Belchior, o grande homenageado do FIG 2017. O concerto contará com a participação de Ednardo (CE), Vanusa (SP), Lira (PE), Cida Moreira (SP), Tulipa Ruiz (SP), Isaar (PE), Fernando Catatau (CE), Juvenil Silva (PE),  Renata Arruda (PB), Gabi da Pele Preta (PE). Antes deles, o palco receberá a cantora Amanda Back, às 20h, e também show com Geraldo Azevedo, às 22h30. O VJ Gabriel Furtado garantirá as imagens que ilustrarão todos os shows que acontecerão no palco Dominguinhos. No sábado, o palco Mestre Dominguinhos receberá uma das artistas mais importantes da música brasileira. Baby do Brasil chega com o eletrizante show Baby do Brasil Experience, que traz grandes sucessos da sua carreira, tais como Sem Pecado e Sem Juízo, Cósmica, Telúrica, Menino do Rio e Todo Dia Era Dia de Índio. Antes de Baby, o palco será de artistas que representam a música de tradição pernambucana: Maciel Salu (filho do saudoso Mestre Salu) e Adiel Luna e Mestre Bule Bule, que vem encantando plateia com show de poesia popular e viola. Outros importantes nomes da cena autoral pernambucana e brasileira passarão pelo palco maior do FIG, ao longo da semana. Muitos deles comporão mostras que darão conta de cenas específicas que acontecem no país. Tocarão no Dominguinhos: Tom Zé (BA), Baiana System (BA), Fafá de Belém (SP), MPB4 (RJ), Chico César (PB), Marienne de Castro (BA), Mart’nália (RJ), Fernanda Abreu (RJ), Lucas Santana (BA), Banda Eddie (PE), Mundo Livre (PE), Spok Frevo Orquestra (PE), Lia Shopia e Pinduca (PA), Lucy Alves (PB), entre outros. SOM NA RURAL - Mas não é só de Palco Dominguinhos que vive o FIG. Um dos espaços que vem reunindo um público cada vez maior, visto a relevância de sua programação é o Som na Rural, que este ano está muito interessante com sua mistura de gêneros. Passarão por lá: Ylanna Queiroga, Mamelungos, Edmilson do Pífano, a banda paulista Francisco, El Hombre, entre outras. PALCO POP - No Palco Pop, o público terá mais uma amostra da música contemporânea, autoral, e mais experimental que acontece hoje em Pernambuco e no Brasil. Destaque para os shows de Barro (PE), Curumim (SP), e Zé da Flauta e Banda Psicoativo (PE), que abrem o palco na terça (25); Ava Rocha (BA) e Não Recomendados (SO), atrações da quarta, também são imperdíveis. A quinta-feira contempla o público que gosta das vertentes do rock mais pesado, trazendo a lendária banda Devotos para encerrar a noitada. Na sexta-feira, mais da nova safra da MPB, com Marsa (PE), Tibério Azul (PE), e Mariana Aydar (SP). No sábado, o Pop fecha com show de Marina Lima (RJ). FORRÓ - Assim como nos anos anteriores, o Palco Pop dá vez ao Forró, a partir das 22h. Forrozeiros tradicionais de Pernambuco garantem o arrasta-pé para os que ainda tiverem fôlego para mais dança. Passam por lá os músicos Assisão (PE), Agostinho do Acordeom, Terezinha do Acordeon, Forró Pesado de Garanhuns, Flávio Leandro, Azulinho, Banda Coruja e Seus Tangarás, entre outras. INSTRUMENTAL – Diversos gêneros da música instrumental terão espaço no Palco Instrumental. O chorinho contará com importantes representantes, tais como Danda e seu Regional de Ouro (PE) e Betto do Bandolim (PE), com participação do Mestre Chocho. Também tem espaço para a música mais erudita, com Aglaia Costa (PE), Nikolas Krassik; e mais experimental, com o Noise Viola. O Palco Instrumental encerra com um dos maiores instrumentistas do país, de sólida carreira internacional: Renato Borghetti (RS). Acompanhado por um quarteto, fará um show que é um apanhado de diversas músicas de sua trajetória.  A programação de música instrumental no FIG se completa pelos programas do XIII Virtuosi na Serra e do Conservatório Pernambucano de Música, ambos acontecendo na Catedral de Santo Antônio. MÚSICA NA CATEDRAL – A música instrumental terá a Igreja de Santo Antônio, mais uma vez, como palco de uma excelente programação. É lá que acontecem os projetos parceiros do FIG, do Conservatório Pernambucano de Música (CPM), cujo programa homenageia os 130 anos de Villa-Lobos e os 90 anos de Tom Jobim) e o XIII Virtuosi na Serra. Na sexta (21), sábado (22), domingo (23), terça (25) e quarta (26), passarão pelo programa do CPM concertos com Cida Moreira, Francis Hime e Olivia Hime, Ellyana Caldas, Toninho Orta, Toninho Ferragutti, SaGRAMA, Yamandu Costa, entre outros. O programa do Virtuosi ocupa a igreja na segunda (24), quinta (27) e sexta (28), com apresentações de músicos de excelência tais como a russa Kristina Miller (com recital e piano), o pianista Victor Assuncion, o Grupo Instrumental Brasil, a Orquestra Jovem de Pernambuco e o contratenor Edson Cordeiro. CULTURA POPULAR – É no centro da cidade de Garanhuns que acontecerá, durante todos os dias do FIG, a maior mostra da cultura popular de todo festival. O Palco da Cultura Popular Ariano Suassuna, chamado assim a partir deste ano, receberá grupos de coco, maracatu, caboclinho, ciranda, afoxé, bois, tribo indígena, orquestra de frevo, urso, caboclinho e samba. As apresentações começam sempre às 10h e segue até o comecinho da noite. GALERIA GALPÃO – O espaço das artes visuais do FIG está garantido. Na Galeria Galpão, cinco destaques estão na pauta. Traços de um Rio, de Artur Sgambatti, é uma exposição que nasce de uma série de viagens realizadas em 2015 e 2016 pelo Rio Doce, da foz à cidade de Mariana, para realizar levantamento dos impactos sociais sentidas pelas comunidades ribeirinhas atingidas pela avalanche de lama, ocasionada pelo rompimento de barragens. Construção da Desconstrução, de Daaniel Araújo, traz oito obras inéditas, pintadas em óleo e acrílica sobre madeira e pedaços de concreto. Descamada é uma performance de Carol Azevedo, “uma investigação do que se revela e do que se esconde nas camadas entre o público e o privado”. #Tecnologiaaservicodaorgia, de Kalor Pacheco, é uma série de performances compostas por quatro obras distintas, que conversam entre si e tratam da temática da hipersexualização do corpo feminino, em especial o de mulheres negras. Distopia, do Coletivo Espectro, é performance em três atos que procura abordar os problemas da metrópole através da criação conjunta audiovisual produzida em tempo real. LITERATURA - A Praça da Palavra, numa parceria com a Cepe Editora, ganha o nome do escritor e dramaturgo Hermilo Borba Filho, cujo centenário é celebrado em 2017. Haverá uma mesa na programação da Praça, sobre sua vida e obra, com a participação de Leda Alves. Outro destaque da programação é o lançamento do Livro O Rei do Baião, com Bené Fonteles e Paulo Vanderley, que faz parte da itinerância da 32º Bienal de São Paulo, que traz o tema Incerteza Viva. Boa parte da programação do SESC na Praça da Palavra se debruça sobre a relevante obra e trajetória do escritor Luís Jardim (nascido em Garanhuns), que completa 30 anos de morte em 2017. Em parceria com o FILIG (Festival Internacional de Literatura Infantil de Garanhuns), a Praça da Palavra recebe a escritora e ilustradora premiada Rosinha. A autora fará uma vivência de ilustração para crianças, além de realizar um bate-papo sobre a sua obra. Haverá também uma atividade de mediação de leitura dos seus livros. ARTES CÊNICAS – As mostras de teatro e dança no 27º FIG acontecerão no Teatro Luiz Souto Dourado. Sucesso no ano passado, também está garantido este ano a II Mostra de Teatro na Galeria Galpão, cujos espetáculos começam sempre às 22h, após o término das atividades das artes visuais. A descentralização das artes cênicas do FIG chega este ano ao projeto Som na Rural, que recebe o espetáculo As Bodas de Umbigolina Goiabenta, da Cia. Buffa de Teatro (BA). Na lona do circo, os espetáculos também estão garantidos. A abertura, no primeiro sábado do festival, será com a Mostra de Números Circenses, da qual participarã oÍndia Morena – Patrimônio Vivo de Pernambuco, a Intervenção de Palhaço e Mala Moscovita: Cia Brincantes de Circo (PE), o Duo Palhabat: Jonathan Marinho e Alison Santos (PE), o Duo de Malabares: Jonathan Marinho e Eduardo Silva (PE), Os Vaudevillianos em Mambo Acrobático e Bicicleta Cômica: Trupe Vaudeville (SP), Trapézio Triplo e Lira: Escola Pernambucana de Circo (PE) e Aganjú: Coletivo Bartira (PE). OUTRAS PALAVRAS – Projeto da Secretaria de Cultura e Fundarpe que vem promovendo e estreitando o diálogo da Cultura com a Educação também terá uma edição especial no FIG 2017. O projeto levará para algumas escolas de referência do município e também para a Praça da Palavra, escritores (alguns vencedores do Prêmio Pernambuco de Literatura) e artistas pernambucanos (alguns deles Patrimônios Vivos de Pernambuco), que falarão aos estudantes sobre suas vidas e obras. As escolas participantes também recebem kit de livros publicados pelo Prêmio Pernambuco de Literatura para desenvolverem atividades literárias com seus alunos, ao longo do ano. CONFIRA AQUI A PROGRAMAÇÃO COMPLETA DO FIG 2017
Portal Cultura de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 6 de julho de 2017

FENEARTE: Governador Paulo Câmara (PSB) fez a abertura do evento na tarde desta quinta-feira

O mamulengueiro Miro dos Bonecos dança com a boneca Maria Grande na Ala dos Mestres da Fenearte / Foto: Angela Belfort/ Jornal do Commercio
O mamulengueiro Miro dos Bonecos dança com a boneca Maria Grande na Ala dos Mestres da Fenearte
Foto: Angela Belfort/ Jornal do Commercio
Da Editoria de Economia

O governador Paulo Câmara (PSB) abriu oficialmente a 18ª edição da Feira Nacional de Negocios do Artesanato (Fenearte) na tarde desta quinta-feira (06/07) no Centro de Convenções, em Olinda. “É um evento que está atingindo a sua maioridade gerando negócios, renda, além de mostrar a nossa cultura e artesanato não só para Pernambuco, mas para o mundo”, disse. O evento vai até o dia 16 de julho. A abertura contou com a presença do governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB).
O tema da feira este ano é a Arte é a nossa bandeira. São 5 mil expositores, que ocuparão 800 espaços numa área de 30 mil metros quadrados. Estarão presentes o artesanato de todos os Estados do Brasil e de mais 33 países, além de estandes que oferecem o artesanato feito por entidades assistenciais, projetos assistenciais, além dos instalados por várias prefeituras.

INGRESSO

O evento vai funcionar das 14h às 22 horas de segunda a sexta. No sábado e domingo, será das 10h às 22 horas. Os ingressos custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia) de segunda a quinta, de sexta a domingo é R$ 12 e R$ 6. Além da bilheteria da feira, o ingresso também é vendido na Loja Riachuelo dos shoppings RioMar, Tacaruna e Boa Vista. Nos Shoppings Recife e Guararapes a venda é no quiosque do Ticket Folia.
Jornal do Commercio

Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 27 de junho de 2017

Quem funda o mundo e a poesia?

Octavio Paz escreve com um fôlego admirável. É o tempo que ele tece ou ele é tecido pelo tempo? Fico deslumbrado. As palavras voam, adormecem, encantam. De onde elas surgem? Estão guardadas no coração do poeta? Sempre desconfiei que o mundo nunca será decifrado. Observo que os mistérios se confundem com as magias. O que dizer? Os saberes buscam verdades, assombram academias, aliviam dúvidas. Octávio Paz parece não se entendiar com as perguntas. Borda com paciência. Suas palavras não se perdem. Elas se encontram nas curvas, reconhecem que a arte é a saída para minorar a incompletude. Transcendem.
Nunca nego que os poetas são fundadores. Não dá para ficar celebrando deuses ou mergulhando religiões interessadas pelo pecado. Pedir perdão cansa. Muitas cerimônias vazias com pessoas que militam numa convivência social formal. Prefiro o desafio dos poetas. Eles possuem audácias. Não querem arrogâncias. Sabem que as magias não invenções tolas. Nomear, multiplicar as identidades, armar seduções. Se a vida fica no tédio das tecnologias, o abismo se enche melancolias. Portanto, provoque o diálogo das permanências com as mudanças. Não se agonie com a compexidade
O contemporâneo cultiva o descartável. Não gosta de profundidades. Octavio Paz nos remete para nostalgias. Não entra na apologia dos progressos. A história existe e o poeta não está fora dela. Ela caminha pela sensibilidade, não se restringe a fazer cálculos e eleger razões congelada. Livra-se das incertezas é uma fantasia que agrada. Mas como fugir das perguntas, dos escorregões? Quando entrelaçamos o ritmo das palavras a dança da vida se torna mais leve. As hierarquias incomodam, porém é preciso que haja comunicação. Não se impressione com a velocidade.
Falar com o outro, escutar o outro. Dizer o tempos, para não haja sustos repentino. Se os retornos existem, é fundamental compreendê-los. Não tropece nas explicações cartesianas. Procure contemplar. Não faça de tudo um espelho. Octavio não esconde que a história não se veste de uma definição fixa. A palavra que mora em apenas um significado não dimensiona a força do arco e da lira. Desprezar os poetas é jogar pó na imaginação. Aqueles que acreditam no poder da razão instrumenta estão enlouquecido com as máquinas. Lembram calendários de propagandas. Estão aprisionados pelas distâncias que nunca serão percorridas.
Por Antônio Paulo Rezende.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 28 de maio de 2017

As aventuras e os amores

Desenhe os caminhos escondidos da vida,
não trema, nem vacile, medite com ânimo.
Siga o caminho com mais curvas,
evite a reta, o sentimento despojado.
Ande sem temer o fantasma do eterno,
deixe os anjos levitarem anônimos.
O amor não se encontra na esquina,
nem se faz na solidão do banco da praça.
O amor é ilusão de felicidade enlouquecida,
mora no desejo que despreza a história curta.
Por Paulo Rezende
rofessor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 16 de maio de 2017

Amanhecer do Bom Jardim




                                          Fotos: Edgar Severino dos Santos



Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 10 de maio de 2017

30 anos do Mão Molenga Teatro de Bonecos

Mais de 50 bonecos que ajudaram a contar a história do povo brasileiro na inesquecível série “Brasil 500 anos”, exibida originalmente na TV Escola entre 1998 e 2003, foram restaurados e poderão ser apreciados pelo público pernambucano a partir desta quarta-feira, 10 de maio. Figurinos, imagens, vídeos e fotografias compõem ainda a mostra “Mão Molenga – Cenas de uma história”, que celebra no Recife os 30 anos do grupo pernambucano. Com curadoria de Marcondes Lima, a exposição conta com incentivo do Governo de Pernambuco, por meio do Funcultura, apoio da Massangana Multimídia Produções e é fruto de uma parceria da companhia com o SESC no estado.
Carla Denise/Divulgação
Carla Denise/Divulgação
Bonecos da princesa Leopoldina e de José Bonifácio integram a exposição
A série “Brasil 500 anos”, atualmente disponível na internet, contou com quatro temporadas: Um Novo MundoBrasil ColôniaBrasil Império e Brasil República, totalizando 30 episódios. Mais de 800 personagens, todos bonecos idealizados pelo Mão Molenga, ajudaram a contar a história do Brasil desde o tempo dos navegadores até os anos 2000, quando o país comemorou 500 anos.
Entre os bonecos que integram a exposição estão os personagens da família real, como Dom Pedro I, Dom Pedro II em várias fases, a princesa Leopoldina, dona Maria I, além de nomes como José Bonifácio, Zumbi dos Palmares, José do Patrocínio e Joaquim Nabuco. Há ainda personagens que existiram somente na ficção, para ajudar a recontar a história sob a perspectiva do cidadão. É o caso da vedete Virgínia, que não era uma personagem histórica, mas recebeu destaque e terá o cenário que aparecia na série recriado na mostra.
Divulgação
Divulgação
A vedete Virgínia é apresentada em sua cenário original
“Para cada personagem, era desenhado um ou mais croquis. Fazíamos uma pesquisa para saber as roupas de cada época, além de um estudo que envolvia desde a criação do boneco até a sua relação e as especificidades com a linguagem audiovisual”, explica Carla Denise, uma das integrantes do Mão Molenga, que assinou a direção de manipulação e dublagem durante toda a série. O Mão Molenga Teatro de Bonecos é formado pelos mesmos artistas desde a sua criação, em 1986: o encenador Marcondes Lima, a roteirista Carla Denise e os bonequeiros Fátima Caio e Fábio Caio. Os bonecos que compuseram a série de TV eram manipulados através de uma técnica mista, de luva e vara. Parte deles foi confeccionado em papel machê, e os corpos feitos de espuma, couro e metal. Entre as curiosidades, algumas delas: os bonecos mediam, em sua maioria, entre 50 e 60 centímetros; eram pintados com tinta de parede, porque não podiam brilhar no vídeo; muitos experimentos foram realizados para simular as cores de pele de portugueses, indígenas e negros; os bonecos precisavam ser maquiados com produtos feitos para humanos; e a peruca era um dos itens mais caros na composição.
A exposição é dividida em quatro etapas. O processo de criação e execução dos bonecos, desde a pesquisa até a finalização, vão compor o primeiro estágio. Algumas peças estarão à disposição para serem tocadas pelos visitantes. No segundo momento, os bonecos serão mostrados como objetos de arte, representando diferentes etnias e o universo dos personagens históricos. Uma linha do tempo de figurinos, desde o período colonial até os anos 2000, será montada nesse espaço. No terceiro trecho da mostra, o espectador terá contato com os bonecos em atuação: imagens em vídeo e fotografias estarão expostas. E, por fim, há um registro dos profissionais envolvidos na série. Cerca de 60 atores pernambucanos participaram do projeto como dubladores, como Irandhir Santos, Marilena Breda, Luciana Lyra, Leidson Ferraz, Quiercles Santana e Nilza Lisboa. A direção geral da série contou com Luiz Felipe Botelho, Fátima Accetti, Cynthia Falcão e Nilza Lisboa. A direção de arte reuniu nomes como Marcondes Lima e Walter Holmes, além de Maria Pessoa e Beto Martins na direção de fotografia.
Durante a temporada da mostra, o Mão Molenga vai realizar uma programação paralela, com oficinas, rodas de conversa, sessões especiais de três espetáculos do repertório do grupo (Babau, O fio mágico e Algodão doce), além de exposição virtual.
“Mão Molenga – Cenas de uma história”, em cartaz na Corbiniano Lins, terá trechos acessíveis a espectadores surdos ou com baixa audição, e cegos, ou com baixa visão, e poderá ter visitas guiadas sob agendamento para esses públicos específicos, sob a supervisão de Andreza Nóbrega, profissional da área de acessibilidade.
Mão Molenga Teatro de Bonecos
O primeiro espetáculo do grupo Mão Molenga Teatro de Bonecos foi o Retábulo da Barafunda, que ficou em cartaz na então Galeria Metropolitana de Arte Aloísio Magalhães, em 1987. Dedicado ao teatro de animação, especificamente ao teatro de bonecos, o grupo possui 18 espetáculos no seu repertório, em 31 anos de atividade ininterrupta. O Mão Molenga já se apresentou em todas as regiões do Brasil, em projetos como o Palco Giratório e inúmeros festivais, como o Mirada – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas de Santos.
Serviço:
Exposição “Mão Molenga – Cenas de uma história”
Abertura: 10 de maio, às 17h
Visitação: De segunda a sexta, das 9h às 17h, até 28 de julho
Onde: Galeria Corbiniano Lins (Sesc Santo Amaro – Rua Treze de Maio, 455, Santo Amaro)
Quanto: Entrada gratuita
Informações e agendamentos: (81) 3216-1728
Programação paralela:
Oficina Dramaturgia do movimento no teatro de animação
Quando: de 2 a 9 de maio; e de 6 a 9 de junho
Horário: 19h às 22h
Onde: Sesc Santo Amaro
Gratuita
Inscrições: Sesc Santo Amaro ou pelo telefone (81) 3216-1728
Oficina Construção de bonecos
Quando: 20 de maio a 17 de junho, aos sábados, das 9h às 12h
Onde: Sesc Santo Amaro
Quanto: R$ 40 e R$ 20 (comerciários e dependentes)
Inscrições: Sesc Santo Amaro ou pelo telefone (81) 3216-1728
Roda de Conversa: 500 anos, a série. Os bonecos no audiovisual pernambucanoQuando: 23 de maio, às 19h, no Teatro Marco Camarotti (Sesc Santo Amaro). Entrada gratuita
Debate sobre teatro de animação em Pernambuco.
A atividade integra a Mostra Pernambucana de Teatro de Bonecos
Quando: 31 de maio, às 19h, no Teatro Marco Camarotti (Sesc Santo Amaro). Entrada gratuita
Lançamento da exposição virtual
Quando: 30 de junho, às 17h, na Galeria Corbiniano Lins (Sesc Santo Amaro)
Espetáculos
Babau
Quando: 27de maio, às 16h, no Teatro Marco Camarotti (Sesc Santo Amaro)
O fio mágico
Quando: 28 de maio, às 16h, no Teatro Marco Camarotti (Sesc Santo Amaro)
Algodão doce*
Quando: 28 de julho, às 10h, no Teatro Marco Camarotti
*Nos 20 anos do Palco Giratório
Ingressos para os espetáculos:
R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada)
Classificação indicativa dos espetáculos: 6 anos
Portal Cultura de Pernambuco

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