domingo, 11 de novembro de 2018

Conhece as aventuras do facebook?


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Conhecer os lugares do facebook é uma boa aventura. Não se surpreenda com as armadilhas. Há uma quantidade de pessoas tentando resolver seus problemas com papos amargurados. Os ressentimentos explodem e desenham dizeres nada simpáticos. No entanto, os homens gostam de tergiversar e sacudir fora seus lixos.Há solitários que não se resolvem e buscam atirar suas flechas. Não se preocupe. Os psicopatas moram em muitas vizinhanças. Usam máscaras, parecem cavalheiros, tocam suas agressões com espadas vindas do medieval. Na política, a coisa ferve. O antipetismo possui um largo espaço e há quem não suporte Jair. Os duelos ferem a dignidade. Não suporto certas suposições. As doenças cativam os vingativos e seduzem.
É um mundo que se anuncia duro, que inquieta famílias, destrói afetos, regeneram prepotências. Basta observar bem e notar que escravocratas ressurgem. Alguns se mostram desenganados. Exigem a volta de poderes, simulam ilusões, querem lugares especiais. Voltam ao passado com um cinismo exuberante. Pedem desculpas. Pouca adianta. Freud compreenderia seus atos falhos. Não sou Freud, mas chego perto de figuras extravagantes e jogo, no abismo, suas energias  negativas. Não é à toa que se fala em pós-verdade. O mundo está perplexo, fundando religiões delirantes. Conheço gente que diz que Jair foi enviado por Deus. Puxa! O negócio é pesado.
Não ouso detonar o face. Ando por ele, recebo solidariedades, encontro-me com amigos. É pedagógico. Escrevo reflexões, mando abraços, pinto críticas. O homem é um animal cheio de dificuldade. As lacunas traem e alguns não conseguem vê-las. E as drogas servem para quê? Um vinho leva os mais espertos a construir argumentos inesperados. A coca é violenta. Monta esquizofrenias. Tudo parece um ensaio de espetáculos nunca vistos. Não vou dizer que tudo é inútil. A história tem a marca da incompletude, agonias do pecado original, deuses atordoados. A sociedade globalizada gosta do superficial e não dispensa arrogância. Subestima o medo.
O face está na história. Não pertence a Vênus. É criatura muita sofisticada. Diverte, provoca suspiros, distrai. Seria vazio pensar que tudo pode ser refeito numa utopia angelical. É neurose ler afirmações nada lúcidas. os próximos não amar seus próximos. Há mensageiros do bem que desconhecem os templos. As maldades estão em discursos profanos que se vestem do sagrado. Não é fácil. O livre arbítrio lembra Tomás de Aquino e o destino, o grande Agostinho. Há figuras que ficam. Isso não significa o fim da mediocridade. Ela não desaparecerá. Os contrapontos costuram paraísos e vulcões. Não desamine e elogie o abraço. A loucura é uma invenção e mora também no facebook
A astúcia de Ulisses.
Paulo Rezende
Professor Edgar Bom Jardim - PE

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