quarta-feira, 11 de julho de 2018

Bom Jardim:a situação dos clientes um ano após assaltantes detonarem Banco do Brasil e Bradesco


Faz um ano que na madrugada de 11 julho de 2017, assaltantes detonaram o posto do Bradesco da cidade de Bom Jardim-PE. Foram muitas explosões, tiros, pânico e terror nas ruas do centro naquela madrugada. De acordo com a gerência o cofre estava vazio, nada foi levado. Não havia dinheiro.

O problema é que a população de modo geral, comerciantes, funcionários públicos e aposentados ficaram sem os serviços no posto bancário. Só existia um caixa eletrônico que foi dinamitado. A reposição do caixa eletrônica para saques nunca mais foi feita pelo banco Bradesco. A população perdeu muito. A cidade perde, o governo municipal perde credibilidade, a polícia, o governo e os bancos ficam com a imagem desgastada. Todas as cidades da região já tiveram suas agências violadas, assaltadas, danificadas pelas explosões. Será que há outros interesses por trás destes assaltos? Por que os bancos não tomam uma atitude para resolver o problema? 

Em fevereiro de 2017, o Banco do Brasil também foi alvo dos assaltantes. Mais uma vez os prejuízos ficaram para os clientes. Neste ano de 2018, também já houve outra situação  semelhante no Banco do Brasil. Clientes ficaram sem receber, sem pagar, sem dinheiro nos caixas. A população foi em busca de resolver suas necessidade em Surubim, Orobó, João Alfredo. As vendas do comércio  local caíram. Pequenos  estabelecimentos comerciais fecharam.

O comércio de Bom Jardim que é muito modesto, vem sofrendo com estas investidas das quadrilhas. A população está sendo muito prejudicada. Os bancos geralmente pioram seus serviços. Muita gente foi tentar fazer sua operações bancárias em outras cidades. É um prejuízo grande para toda sociedade. 

A culpa recai sobre o governador que não tem tanta culpa, pouco pode fazer. A falta de atendimento bancário prejudica muito. Os pequenos comerciantes sofrem mais. Os mais pores, idosos sofrem mais que ostros clientes.

Bom Jardim sente que a pobreza aumentou. Pessoas ficaram serviços. É muito sofrimento para todos que necessitam de melhorias nos serviços bancários. O policiamento não melhorou, as Câmeras de vigilâncias que seriam implantadas não foram compradas, instaladas, o serviço bancário ficou cada vez mais precário, o Banco do Brasil não recebe mais o abastecimento por carro forte. Falta dinheiro sempre. Os saques foram limitados, reduzidos. 

Bancos sem dinheiro. Essa é a real situação enfrentada pelos bonjardinenses quase todos os dias. O governo federal quer vender os bancos públicos. Não contrata nos funcionários. É um jogo sujo para confundir e jogar a população contra os bancos públicos. Há quem diga que é algo premeditado.
A polícia não consegue impedir este tipo de violência contra toda sociedade. Os banqueiros só querem lucrar e não investem na segurança dos bancos.

Uma saída seria criar uma moeda local para cada cidade. Banco Comunitário. A imposição dos bancos virtuais, tecnológicos céleres e  excludentes, dependentes de sistemas que podem falhar ou ser raqueado, manipulada.
Foto: Arquivo do Blog.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

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