quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Existe vacina para o câncer de próstata?

No decorrer da história, a ciência médica avançou bastante e foi capaz de desenvolver várias vacinas para prevenir, de maneira eficaz, diferentes tipos de doenças, é o caso da vacina contra o sarampo (1953) e da vacina contra a poliomielite (1954).
Pessoas no mundo inteiro sonham com o dia em que será desenvolvida uma vacina contra o câncer e várias pesquisas já foram iniciadas nesse sentido, algumas bem sucedidas, outras nem tanto.
Nos últimos tempos, dentro da comunidade médica e na sociedade em geral, tem havido rumores sobre uma vacina para o câncer de próstata, mas será que essa vacina realmente existe ou não passa de boato? E se ela existe, será que ela previne ou apenas trata o câncer? Continue lendo o nosso artigo e descubra!
Reportagem sobre o Spray do Homem
Reportagem sobre o Spray do Homem

O QUE É O CÂNCER DE PRÓSTATA?

Antes de falarmos sobre a possível vacina, que tal conhecer um pouco mais sobre o câncer de próstata? Todo homem possui uma glândula localizada na parte inferior do abdômen. Essa glândula, chamada próstata, é responsável por parte da produção do sêmen liberado no ato sexual. Vale destacar que muitos homens no mundo sofrem com o câncer de próstata e, no Brasil, atualmente ele é o segundo mais frequente em indivíduos do sexo masculino.
A maior parte dos acometidos por esse tipo de câncer são pessoas acima dos 65 anos, entretanto, ele pode surgir em homens mais jovens. Trata-se de um sério problema de saúde, porém, plenamente passível de tratamento.

AFINAL DE CONTAS, EXISTE OU NÃO EXISTE VACINA PARA O CÂNCER DE PRÓSTATA?

Em 2010 o Brasil desenvolveu uma vacina que, até então, tem apresentando bons resultados no combate ao câncer de próstata e pode vir a ser uma grande aliada da saúde masculina. A pesquisa e desenvolvimento da vacina foram conduzidos no Rio Grande do Sul e a vacina já foi testada em humanos e a resposta foi bastante eficaz, superior até do que uma medicação usada no tratamento desse tipo de câncer nos Estados Unidos.
Segundo os resultados, houve a redução da doença, além da diminuição da mortalidade por causa do câncer de próstata.

COMO FUNCIONA A VACINA PARA O CÂNCER DE PRÓSTATA?

A vacina estimula o sistema imunológico, ajuda a identificar e a eliminar as células cancerígenas. Para a elaboração da vacina, os pesquisadores utilizam células do tumor do paciente. Depois de pronta e aplicada, a medicação faz com que o organismo entenda que as células tumorais, na verdade, são intrusas que não deveriam estar naquele corpo. A partir disso, o organismo inicia o combate e eliminação do câncer. É uma vacina de tratamento e não de prevenção.

QUAIS SÃO AS PERSPECTIVAS PARA O FUTURO DA VACINA PARA O CÂNCER DE PRÓSTATA?

Essa revolução no tratamento do câncer de próstata ainda terá os estudos aprofundados e deverá ser lançada nos próximos anos, mas as expectativas dos cientistas são de que, com base nessa vacina, tratamentos para outros tipos de câncer (câncer de mama, melanoma, câncer de intestino, câncer de pâncreas, etc)  sejam desenvolvidos.
E aí, você gostou do nosso artigo sobre o câncer de próstata e a vacina? Ainda tem alguma dúvida sobre o assunto? Comente!
Blog Andrologia
Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 25 de outubro de 2016

PEC 241 foi aprovada na Câmara


A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira, em segundo turno, a Proposta de Emenda Constitucional 241, também chamada de PEC do teto dos gastos, que proíbe o governo de gastar mais do que a variação da inflação do ano anterior. A proposta recebeu 359 votas favoráveis e 116 contrários, com 2 abstenções.
Por ser uma proposta de adendo à constituição, a PEC do teto precisava ser votada em dois turnos na Câmara, com aprovação de pelo menos 60% dos parlamentares. A votação em primeiro turno ocorreu no último dia 10. Vencidas as duas etapas, a proposta segue agora para o Senado. Fonte: VEJA
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Venezuelanos sofrem com o governo Maduro. Renúncia Já!


Seja para vender bugigangas, limpar para-brisas dos automóveis ou mesmo pedir esmolas, venezuelanos tomaram conta dos semáforos de Boa Vista, em Roraima, e fazem diversos trabalhos para ganhar algum dinheiro. Curiosamente, um dos locais onde mais venezuelanos se concentram é a esquina da rua Mario Homem de Melo com a avenida Venezuela, ponto nevrálgico da capital estadual, que nos últimos meses recebeu cerca de 2.500 pessoas.
Nessa esquina, sob o calor impiedoso do meio-dia ou no meio do caos do trânsito ao cair da tarde, pelo menos dez jovens venezuelanos se lançam sobre os para-brisas dos automóveis e dos enormes caminhões que param nos sinais, munidos de garrafas de água e instrumentos de limpeza. São rapazes e moças de 18 a 28 anos, todos de uma mesma família que chegou a Boa Vista vindos da cidade de Maturín e que, como a maioria dos venezuelanos que imigrou para o norte do Brasil, o fizeram fugindo da escassez e da fome.
“Lá não conseguíamos trabalho, nem comida, nem nada. Aqui temos um pouco de tudo isso”, disse um dos mais velhos do grupo, que pediu anonimato, mas explicou que os oito ou dez membros da família que trabalham nesse semáforo conseguem por dia cerca de 30 reais. Essa soma é equivalente hoje a cerca de 9 dólares, mas ele afirma que é mais do que ganhariam na Venezuela e, sobretudo, explicou que com esse dinheiro podem comprar no Brasil os alimentos necessários para sustentar toda a família.
Vida precária — No total, são 18 adultos e seis crianças, alguns deles bebês, que vivem em uma casa que estava abandonada. Por isso, não pagam aluguel e podem juntar algum dinheiro, embora sua situação, segundo comprovou a reportagem em uma visita à casa, é mais do que precária. Em seu trabalho diário no semáforo, a família soma centavo a centavo a cada para-brisas que lava, e muitas vezes não recebe nem uma moeda e até ouve insultos de teor xenofóbico.
“Isso é muito feio. Porque estamos trabalhando, não roubando. Mas por sorte a maioria dos brasileiros nos entende e ajuda”, declarou o mais velho do grupo. Assim como esta família de Maturín se dedica a limpar vidros dos automóveis, nos semáforos de Boa Vista também há muitos venezuelanos que oferecem todo tipo de bugigangas ou há quem, como o malabarista José Antonio Garrido, consegue algumas moedas graças à habilidade de suas mãos.
Índios venezuelanos — Compartilhando ou muitas vezes disputando espaços nos semáforos é possível ver em muitas esquinas de Boa Vista mulheres com vistosas saias floreadas, que também chegaram da Venezuela, mas quase não falam espanhol e não pronunciam uma palavra sequer em português. São índias da etnia warao, que têm sua própria língua e vivem na região do rio Orinoco, no coração da Amazônia venezuelana, mas que agora começaram a se deslocar para o Brasil.
São mulheres, muitas vezes acompanhadas pelos filhos, que passam horas nos semáforos, e em suas mãos carregam copos enfeitados com motivos indígenas que elas vão enchendo com moedas durante o dia. Ao contrário do resto dos venezuelanos que emigraram para o norte do Brasil, as warao não trabalham e se dedicam exclusivamente à mendicância, disse a freira Telma Lage, coordenadora da Comissão de Migração e Direitos Humanos do estado de Roraima. “Não trabalham porque é muito difícil a comunicação, não falam português nem espanhol”, disse a freira, calculando que as mulheres warao representam em torno de 25% da emigração venezuelana no norte do Brasil.
Com informação de Veja.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Renan Calheiros critica PF, intimida juiz e quer derrubar ministro


O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), acusou a Polícia Federal de ter se valido de “métodos fascistas” nunca adotados sequer na “ditadura” na Operação Métis, que levou à prisão, na sexta-feira, quatro policiais legislativos da Casa.
O peemedebista anunciou que a Advocacia do Senado vai entrar até esta terça-feira no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma ação para defender as prerrogativas de atuação da Polícia Legislativa, chamou o ministro da Justiça, Alexandre Moraes, de “chefete de polícia” e ainda classificou o juiz Vallisney de Souza Oliveira, responsável pela operação, de “juizeco” por decretar uma ordem contra o Senado.
“Tenho ódio e nojo a métodos fascistas. Como presidente do Senado, cabe a mim repeli-los”, disse Renan, numa rara entrevista coletiva em seu gabinete, que foi acompanhada por policiais legislativos. Renan voltou a criticar Moraes, assim como fez no dia da operação, quando disse que ele havia extrapolado das suas funções quando falou sobre a ação que deteve os policiais legislativos. “É lamentável que isso aconteça, um espetáculo inusitado, que nem a ditadura fez, com a participação do ministro do governo, que não tem se portado como um ministro de Estado, no máximo como um ministro circunstancial de governo, chefete de polícia”, reclamou.
O presidente do Senado, contudo, disse que não sugeriu a demissão de Alexandre Moraes ao presidente Michel Temer. Os dois conversaram após a operação ter sido deflagrada. “Não cabe ao presidente do Congresso tratar de substituição ou destituição de ministro, mas lamento que ele tenha se comportado dessa forma, falando mais do que devia, dando bom dia a cavalo”, disse Renan.
O peemedebista esquivou-se de responder se vai manter no cargo o diretor de Polícia Legislativa da Casa, Pedro Ricardo Araújo Carvalho, preso na Operação Métis sob a acusação de liderar o suposto esquema de tentativa de embaraçar a Operação Lava Jato. O diretor estava no cargo havia 11 anos e teve contra si decretado o afastamento das funções públicas por ordem da 10ª Vara Federal de Brasília, onde despacha Vallisney. “A decisão não é minha, é de quem o prendeu”, disse Renan, sobre se Pedro Carvalho vai permanecer no cargo. Com Informações de VEJA.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 23 de outubro de 2016

Ladrões roubam para Flamengo e Palmeiras.

Vergonha é o que se pode dizer do  Campeonato Brasileiro de Futebol, organizado pela CBF com o apoio da grande mídia. É tudo preparado para favorecer os times do Rio de Janeiro e São Paulo. 
Mais uma vez o Sport foi prejudicado no jogo contra o Palmeiras. O jogo terminou 2 a 1 para o time paulista. O juiz deixou de marcar uma penalidade clara em favor do Sport. No maacanã  o  juiz  deu um gol para o Flamengo. 

Professor Edgar Bom Jardim - PE

15 mulheres brasileiras que deveríamos ter conhecido na escola


Quantas mulheres brasileiras você se lembra de ter conhecido na escola? Quantas referências de mulheres na História você tem?
Para além das notas de rodapé, elas merecem ser tratadas como protagonistas da História.
1 – Leopoldina
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Leopoldina Josefa Carolina Francisca Fernanda Beatriz de Habsburgo-Lorena, ou simplesmente Maria Leopoldina, como é chamada em terras brasileiras, nasceu em Viena, Áustria, em 1797. Foi arquiduquesa da Áustria, Imperatriz Consorte do Brasil e, durante oito dias, Rainha Consorte de Portugal. Era de excelente formação cultural. Falava francês, italiano, latim e estudava o inglês. Aprendia o português rapidamente. Pintava retratos e paisagens, e tocava piano. Gostava muito da natureza e das ciências naturais.
D. Pedro passou o poder à Dona Leopoldina no dia 13 de Agosto de 1822, nomeando-a chefe do Conselho de Estado e Princesa Regente Interina do Brasil, com todos os poderes legais para governar o país durante a sua ausência.
A Princesa Regente recebeu notícias que Portugal estava preparando uma ação contra o Brasil e sem tempo para aguardar a chegada de D. Pedro, Leopoldina, aconselhada por José Bonifácio e usando de seus atributos de chefe interina do governo, reuniu-se na manhã de 2 de Setembro de 1822, com o Conselho de Estado, assinando o Decreto da Independência, declarando o Brasil separado de Portugal.
2 – Maria Felipa de Oliveira
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Mulher negra e pobre, Maria quase nunca é lembrada por seus feitos.
Moradora da Ilha de Itaparica, Maria queria um Brasil livre dos portugueses, responsáveis pela escravização do povo africano e da sua família. Os portugueses resolveram atacar com armas, e Maria decidiu participar em defesa da Independência. Primeiro espiava a movimentação das caravelas e depois tomava uma jangada para Salvador, onde passava as informações para o Comando do Movimento de Libertação.
Cansada do papel de vigia, resolveu entrar no combate. Ela sabia que uma frota de 42 embarcações se preparava para atacar os lutadores na capital baiana. Então, Maria convidou mais 40 companheiras para a ação.
Elas e as outras mulheres seduziram a maioria dos soldados e comandantes. Após leva-los para um lugar afastado, esperavam até que começassem a tirar as roupas. Quando finalmente os homens ficavam pelados, elas davam uma surra de cansanção (planta que dá uma terrível sensação de ardor e queimadura na pele), para depois incendiar todas as embarcações.
Essa ação foi decisiva para a vitória sobre os portugueses em Salvador, permitindo que as tropas vindas do Recôncavo entrassem sob os aplausos do povo, no dia 2 de julho de 1823.

Maria Felipa continuou sua vida de marisqueira e capoeirista, admirada pelo povo. Faleceu no dia 4 de janeiro de 1873.
3 – Georgina de Albuquerque
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Nascida em Taubaté, no dia 4 de fevereiro de 1885, é considerada a introdutora do impressionismo no Brasil.
Estudando Artes desde cedo, aos 17, ela confrontou o diretor o diretor da Escola de Belas Artes para estudar lá. E conseguiu.

Em Paris, cursou a École Nationale Supérieure des Beaux-Arts e se especializou no impressionismo.
Em 1922, já no Brasil, fez a primeira pintura histórica realizada por uma mulher no país: o quadro “Sessão do Conselho do Estado que decidiu a Independência” que hoje está no Museu Histórico Nacional do Rio de Janeiro.
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Após se dedicar ao magistério, em 1950, tornou-se a primeira mulher a ser diretora da Escola de Belas Artes.
Ela modernizou o ensino, contratando artistas modernos para dar aula na Escola.
Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 29 de agosto de 1962.
4 – Clara Camarão
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Nascida no início do século XVII, o seu nome indígena foi esquecido. As poucas informações existentes indicam que ela era da nação Potiguar. Foi catequizada por padres jesuítas, na aldeia de Igapó. Casou-se com o chefe da tribo Poti, catequizado como Felipe, e junto a ele adotou o sobrenome Camarão – tradução do nome Poti. Ao lado dele, Clara combateu contra os holandeses em Pernambuco, liderando um grupo de grandes guerreiras.
Ela rompeu com as barreiras da divisão de trabalho, ao se afastar dos afazeres domésticos para defender seu povo junto aos homens, durante as invasões holandesas em Olinda e no Recife.
O grupo de mulheres que liderava ficou conhecido como as Heroínas de Tejecupapo, pequena aldeia da zona da mata pernambucana, que foi palco de uma das batalhas ocorridas contra a dominação holandesa.

Ela participou de outras duas igualmente memoráveis, a ocorrida em Porto Calvo e a Batalha de Guararapes, essa última, decisiva para vitória.
5 – Jovita Feitosa
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Jovita  nasceu em Tauá, Ceará, no dia 8 de março de 1848.
Filha de Maximiano Bispo de Oliveira e Maria Alves Feitosa mudou-se, ainda adolescente (16 anos), após a morte de sua mãe vitima de cólera, para Jaicós, no Piauí.
Aos 17 anos de idade, alistou-se para as forças militares da campanha da Guerra do Paraguai.
Disfarçou-se de homem: cortou o cabelo no estilo “alemão” ou “militar”, amarrou os seios, usou chapéu de couro e foi à procura da guarnição provincial. Conseguiu enganar os olhos dos policiais, porém, ao visitar o mercado público foi delatada por uma mulher que logo lhe reconheceu traços femininos com predominância da etnia indígena, além dos furos de brincos nas orelhas.
Ao ser levada para interrogatório policial, chorou copiosamente e manifestou o desejo de ir lutar nas trincheiras, com a mão no bacamarte.
Foi aceita no efetivo do Estado, após o caso chamar a atenção de Franklin Dória (1836-1906), o Barão de Loreto, então presidente da Província do Piauí, que lhe incluiu no Exército Nacional como segundo sargento. Recebeu fardamento que deveria ser parcialmente recoberto por uma saia e embarcou com corpo de voluntário para Parnaíba, litoral piauiense.
No navio a vapor que saiu de Teresina, a história registra que eram 335 voluntários que seguiram até Parnaíba onde recebeu o reforço de outros combatentes. A viagem seguiu pelo Maranhão, por Pernambuco e chegou ao Rio de Janeiro, em 9 de setembro de 1865.
Ao chegar ao Rio, Jovita ficou famosa. Todos queriam conhecer a mulher do Piauí que corajosamente queria ir à guerra. Na capital imperial foi entrevistada. Jovita chegou ao posto de primeiro-sargento, e recebeu homenagens e presentes por sua intenção de participação no conflito da Tripla Aliança.
No entanto, no Rio de Janeiro teve seu embarque negado, no final de 1865, pelo ministro da guerra, por ser mulher.
Foi expedido um ofício imperial, negando-lhe permissão para ir à frente de combate, dando-lhe apenas o direito de agregar-se ao Corpo de Mulheres que iria prestar serviços compatíveis com a “natureza feminina”, como a enfermagem, por exemplo.
Jovita resolveu permanecer no Rio de Janeiro, decepcionada com o acontecido. Caiu em profunda depressão e foi abandonada pelo marido, o engenheiro inglês, Guilherme Noot. Tinha 19 anos de idade, em 1867, quando cometeu suicídio com uma punhalada no coração.
6 – Bárbara de Alencar
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Bárbara Pereira de Alencar nasceu em 11 de agosto de 1760, no município de Exu, Pernambuco. Casou-se com 22 anos e se mudou para Crato, no sul do Ceará. Teve cinco filhos.
Na época, as elites brasileiras almejavam os ideais de independência e república. Enquanto isso, Bárbara e seus filhos começaram a organizar uma frente revolucionária na cidade, com sede na casa deles.
A Revolução Pernambucana estourou em Recife no dia 6 de março de 1817, liderada por Frei Caneca, Domingos José Martins e Antônio Carlos de Andrada e Silva. Em 3 de maio, durante a missa dominical da igreja do Crato, José Martiniano, filho de Bárbara, proclamou a república. Tropas foram enviadas para conter a revolta. Oito dias depois, os revolucionários foram presos. Numa das celas da Fortaleza de Nossa Senhora de Assunção, esteve detida Bárbara de Alencar, considerada localmente como a primeira prisioneira política da História do Brasil. Após a prisão, foram enviados a pé para Fortaleza – acorrentados sob o sol, levando um mês para caminhar 600 quilômetros.
Presa em calabouços de Fortaleza, Recife e Salvador, ela foi maltratada e impedida de ver os filhos. Libertada depois de três anos, ainda liderou um segundo ato, a Confederação do Equador, que se espalhou pelo Nordeste a fim de acabar com a monarquia. Na revolta, dois de seus filhos morreram.
Bárbara faleceu em 1832, aos 72 anos de idade.
7- Margarida Maria Alves
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Nascida em Alagoa Grande, no dia 5 de agosto de 1933, Margarida foi Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande. Durante o período em que esteve à frente do sindicato, foi responsável por mais de cem ações trabalhistas na justiça do trabalho. Sua atuação no sindicato entrou em choque com os interesses dos fazendeiros locais e do proprietário da maior usina de açúcar local, a Usina Tanques.
Margarida foi assassinada por um matador de aluguel, no dia 5 de agosto de 1983. Ela estava em frente a sua casa, com seu marido e filho.
Mesmo com a exposição nacional do crime, que chegou a ser denunciado à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, 33 anos depois nenhum dos mandantes foi condenado.
Em 2000, nasceu a “Marcha das Margaridas”, inspirada em Margarida Alves. A Marcha é uma mobilização das mulheres do campo e da floresta que integram o Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR) e de movimentos feministas e de mulheres.
8-  Carolina de Jesus
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Carolina Maria de Jesus, nasceu no dia 14 de março de 1914, em Minas Gerais, Sacramento, uma comunidade rural onde seus pais eram meeiros.
Aos sete anos, a mãe de Carolina forçou-a a frequentar a escola depois que a esposa de um rico fazendeiro decidiu pagar os estudos dela e de outras crianças pobres do bairro. Carolina parou de frequentar a escola no segundo ano, mas aprendeu a ler e a escrever.
Após a morte de sua mãe, Carolina mudou-se para São Paulo. Na favela do Canindé, construiu sua própria casa, usando madeira, lata, papelão e qualquer coisa que pudesse encontrar. Ela saía todas as noites para coletar papel, a fim de conseguir dinheiro para sustentar a família.
Quando encontrava revistas e cadernos antigos, guardava-os para escrever em suas folhas. Começou a escrever sobre seu dia-a-dia, sobre como era morar na favela. Isto aborrecia seus vizinhos, que não eram alfabetizados, e por isso se sentiam desconfortáveis por vê-la sempre escrevendo, ainda mais sobre eles.
Em seu diário, ela detalha o cotidiano dos moradores da favela e, sem rodeios, descreve os fatos políticos e sociais que via. Ela escreve sobre como a pobreza e o desespero podem levar pessoas boas a trair seus princípios simplesmente para assim conseguir comida para si e suas famílias.
O diário de Carolina Maria de Jesus foi publicado em agosto de 1960. Ela foi descoberta pelo jornalista Audálio Dantas, em abril de 1958. Dantas cobria a abertura de um pequeno parque municipal. Imediatamente após a cerimônia uma gangue de rua chegou e reivindicou a área, perseguindo as crianças. Dantas viu Carolina de pé na beira do local gritando “Saiam ou eu vou colocar vocês no meu livro!” Os intrusos partiram. Dantas perguntou o que ela queria dizer com aquilo. Ela se mostrou tímida no início, mas levou-o até o seu barraco e mostrou-lhe tudo. Ele pediu uma amostra pequena e correu para o jornal.
A tiragem inicial de dez mil exemplares se esgotou em uma semana (segundo a Wikipédia em inglês, foram trinta mil cópias vendidas nos primeiros três dias).
9 – Dinalva Oliveira
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Dina – Vocês vão me matar agora?
Ivan – Não, um pouco mais à frente
Dina – Vou morrer agora?
Ivan – Vai. Agora você vai ter que ir.
Dina – Quero morrer de frente.
Ivan – Então vira pra cá.
Dinalva Oliveira Teixeira nasceu no sertão baiano, município de Castão Alves, em 16 de maio de 1945, filha de Viriato Augusto de Oliveira e Elza Conceição Bastos.
De origem humilde, com muito esforço conseguiu entrar na Universidade Federal da Bahia, onde se formou em geologia no ano de 1968, sempre participando ativamente do movimento estudantil, quando foi presa pela primeira vez.
Nesta época conheceu Antônio Carlos Monteiro Teixeira (também desaparecido), colega de turma com quem se casou em 1969. No mesmo ano mudaram-se para o Rio de Janeiro, onde faziam trabalhos sociais nas favelas.
‘Dina’ foi a mais famosa e temida de todas as guerrilheiras do Araguaia. Militante do movimento estudantil baiano em 1967 e 1968, tendo sido presa, casou com seu colega de turma Antônio Carlos Monteiro Teixeira – que na guerrilha teria o codinome ‘Antônio da Dina’ – e mudaram-se para o Rio de Janeiro, onde trabalharam no Ministério das Minas e Energia, e como militantes comunistas faziam trabalho social nas favelas cariocas.
Sobrevivente do ataque à comissão militar da guerrilha no dia de
Natal de 1973, que matou cinco guerrilheiros, incluindo o comandante geral Maurício Grabois, Dina embrenhou-se na selva com outros companheiros e desapareceu até junho de 1974, quando foi presa, fraca, doente e desnutrida, sem comer açúcar ou sal há meses, vagando na mata perto da localidade de “Pau Preto”, com a companheira de guerrilha “Tuca”, a enfermeira parasitóloga paulista Luiza Augusta Garlippe.
Levada à base em Xambioá, permaneceu presa e foi torturada por duas semanas, sem prestar qualquer informação aos militares do serviço de inteligência do exército, CIEx, que sempre quiseram pegá-la viva.
Em julho, Dina foi levada de helicóptero para um ponto da mata, próximo de Xambioá. Assim que pisou no solo, pressentindo que seria executada, Dina perguntou ao sargento do exército Joaquim Artur Lopes de Souza, codinome Ivan, chefe da equipe, “Vocês vão me matar agora?” , ao que Ivan respondeu: “Não, um pouco mais à frente”.
Os dois caminharam lado a lado por uns quinze minutos, mantendo uma conversa cordial, testemunhada por mais dois militares que vinham logo atrás.
Quando pararam em uma clareira, Dina perguntou: “Vou morrer agora?”, ao que Ivan respondeu afirmativamente: “Vai, agora você vai ter que ir”. Sem demonstrar medo, Dina declarou: “Então, quero morrer de frente”, ao que Ivan retrucou: “Então vira pra cá”. Dina encarou o executor nos olhos, que lhe desferiu um tiro no peito, usando uma pistola calibre 45.
A guerrilheira não morreu de imediato, sendo-lhe desferido um segundo tiro na cabeça. Enterraram-na ali mesmo, o corpo jamais foi encontrado.
10 – Antonieta de Barros
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Antonieta  nasceu no dia 11 de julho de 1901, em Florianópolis, Santa Cantarina. Seus artigos, crônicas e poesias eram assinados com o pseudônimo de “Maria da Ilha”.
Oriunda de família pobre e humilde, ainda criança ficou órfã de pai, sendo criada pela mãe. Dedicou-se desde cedo às letras. Desde os seus primeiros estudos já lecionava para o Magistério e em 1921 concluiu o Curso Normal na Escola Normal Catarinense. Ainda neste ano, fundou o Curso Antonieta de Barros, voltado para alfabetização da população carente que funcionou até 1952. No ano seguinte, fundou o Jornal A Semana, que circulou até 1927.
Sua mãe, escrava liberta, trabalhou como doméstica na casa do político Vidal Ramos, pai de Nereu Ramos, que viria a ser vice-presidente do Senado e chegou a assumir por dois meses a Presidência da República.
Por intermédio dos Ramos, Antonieta entrou na política e foi eleita para a Assembleia catarinense em 1934, dois anos depois de o voto feminino ser permitido no país.
Eleita pelo Partido Liberal Catarinense, foi constituinte em 1935, cabendo-lhe relatar os capítulos Educação e Cultura e Funcionalismo. Atuou na assembléia legislativa catarinense até 1937, quando teve início a ditadura do Estado Novo.
Com o fim do regime ditatorial, ela se candidatou pelo Partido Social Democrático e foi eleita novamente em 1947, desta vez como suplente. Antonieta continuou lutando pela valorização do magistério, exigindo concurso para o provimento dos cargos do magistério, sugerindo formas de escolhas de diretoras e defendendo a concessão de bolsas para cursos superiores a alunos carentes.
Ao longo de sua vida, Antonieta atuou como professora, jornalista e escritora. Faleceu no dia 18 de março de 1952.
11 – Aracy de Carvalho Guimarães Rosa
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Ela nasceu no Paraná, em 1908. Na década de 30, separada do primeiro marido e com um filho pequeno, ela se mudou para a Alemanha, já com Hitler no poder, indo morar com uma tia. Fluente em alemão, francês e inglês, conseguiu emprego no consulado brasileiro em Hamburgo, onde logo se tornou responsável pelo setor de vistos. Correndo diversos riscos e por iniciativa própria, salvou a vida de dezenas de judeus, que graças a ela emigraram para o Brasil, escapando da perseguição nazista.
Aracy chegou a usar clandestinamente o carro do serviço consular para transportar judeus, que escondia em casa; na fuga, ela acompanhava os refugiados até o navio e, fazendo uso de sua imunidade diplomática, levava suas joias e dinheiro na própria bolsa, para evitar que fossem confiscados pela polícia nazista.
Chamada de “Anjo de Hamburgo”, Aracy é a única mulher citada no Museu do Holocausto, em Israel, entre os 18 diplomatas que salvaram judeus da morte. Em 1982, ela foi reconhecida como “Justa entre as Nações”, um título dado pelo governo israelense a pessoas que correram riscos para ajudar judeus perseguidos.
Aracy morreu esquecida, em 2011, aos 102 anos, vítima de Alzheimer.
12 – Leolinda
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A baiana Leolinda Daltro é precursora do feminismo no Brasil no século 19. Engajada na causa indigenista, separou-se do marido e viajou pelo interior do Brasil pregando a integração das populações indígenas por meio da educação laica. Foi escorraçada de Uberada, em MG, aos gritos de “mulher do diabo”.
Quando teve seu alistamento eleitoral negado, fundou o Partido Republicano Feminino. O objetivo era mobilizar as mulheres pelo direito ao voto. Morreu em um acidente automobilístico em 1935.
Seu obituário publicado na revista ‘Mulher’, editada pela Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, assinala que Leolinda “teve que lutar contra a pior das armas de que se serviam os adversários da mulher: o ridículo”.
(Via Buzzfeed)
13 – Maria Quitéria
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Uma das principais personagens da independência, Maria Quitéria fugiu de casa para lutar pela Bahia.
Entrou para o Batalhão dos Voluntários do Príncipe, vestindo o uniforme de seu cunhado. Se passou por um homem, apresentando-se como soldado Medeiros. Lutou na Bahia de Todos os Santos, em Ilha de Maré, Barra do Paraguaçu, na cidade de Salvador, na estrada da Pituba, Itapuã, e Conceição.
Após ser descoberta pelo pai, foi defendida pelo Major José Antônio da Silva Castro, comandante do batalhão. Ele permitiu que ela seguisse no combate, pois mostrava muita habilidade com armas.
Em 2 de julho de 1823, quando o “Exército Libertador” entrou em triunfo na cidade do Salvador, Maria Quitéria foi saudada e homenageada pela população em festa.
Maria foi a primeira mulher a assentar praça numa unidade militar das Forças Armadas Brasileiras e a primeira mulher a entrar em combate pelo Brasil.
Em 28 de julho de 1996, foi reconhecida como Patronesse do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro. Por determinação ministerial, sua imagem deve estar em todos os quartéis do país.
Em Salvador, uma estátua foi erguida em 1953, ano do centenário de sua morte.
14 – Joana Angélica
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Aos vinte anos de idade, no dia 21 de abril de 1782, entrou para o noviciado no Convento de Nossa Senhora da Conceição da Lapa, na capital baiana. Ali, foi escrivã, mestra de noviças, conselheira, vigária e, finalmente, abadessa. Ocupava a direção do convento, em fevereiro de 1822, quando a cidade ardia de agitação contra as tropas portuguesas do brigadeiro Inácio Luís Madeira de Melo – que tinham vindo para Salvador desde o Dia do Fico.
Soldados e marinheiros portugueses se embriagavam e saiam atacando casas particulares.
Após tomar uma rua proxíma, decidiram invadir o Convento da Lapa. Joana, com 60 anos de idade, ficou na frente da porta e tentou impedir a entrada dos soldados no convento. Recebeu golpes de baioneta como resposta e faleceu no dia seguinte, em 20 de fevereiro de 1822.
Na época, seu assassinato serviu como um dos estopins para o início da revolta dos brasileiros. Joana tornou-se a primeira mártir da grande luta que continuou até 2 de julho.
Atualmente, Joana Angélica dá nome à avenida principal do bairro de Nazaré, onde fica o Convento da Lapa.
15 –Tereza de Benguela
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“Rainha Tereza”, como ficou conhecida em seu tempo, viveu na década de XVIII no Vale do Guaporé, no Mato Grosso. Ela liderou o Quilombo de Quariterê após a morte de seu companheiro, José Piolho, morto por soldados. Segundo documentos da época, o lugar abrigava mais de 100 pessoas, com aproximadamente 79 negros e 30 índios. O quilombo resistiu da década de 1730 ao final do século. Tereza foi morta após ser capturada por soldados em 1770 – alguns dizem que a causa foi suicídio; outros, execução ou doença.
Sua liderança se destacou com a criação de uma espécie de Parlamento e de um sistema de defesa. Ali, era cultivado o algodão, que servia posteriormente para a produção de tecidos. Havia também plantações de milho, feijão, mandioca, banana, entre outros.
Após ser capturada em 1770, o documento afirma: “em poucos dias expirou de pasmo. Morta ela, se lhe cortou a cabeça e se pôs no meio da praça daquele quilombo, em um alto poste, onde ficou para memória e exemplo dos que a vissem”. Alguns quilombolas conseguiram fugir ao ataque e o reconstruíram – mesmo assim, em 1777, foi novamente atacado pelo exército, sendo finalmente extinto em 1795.
Fonte:asminanahistoria
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Contratos, emprego e desemprego em Bom Jardim

INTERESSES DIVERGENTES E CONFLITANTES.



A necessidade de enxugar a máquina pública municipal levou o prefeito de Bom Jardim, Miguel Barbosa, a cancelar unilateralmente o contrato de diversos servidores. É preciso arrumar a casa. É preciso reduzir gastos com a folha de pagamentos conforme determina a LRF. O Tribunal de Contas já havia alertado da necessidade de reduzir o pagamento da folha de pessoal. O prefeito projetou a realização do concurso, no entanto, foi entendido como fora de tempo pelo Tribunal de Contas e Ministério Público. E agora José?

Quando o povo entender verdadeiramente o Princípio Constitucional da Legalidade, os Valores que fundamentam a República e o significado da Democracia, com certeza,  teremos  melhor qualidade de vida, melhor administração da coisa pública, autonomia política, crescimento e desenvolvimento para todos. Enquanto as pessoas não respeitarem as leis, enquanto o povo for egoísta, só pensar no EU em detrimento do NÓS seremos pobres, condenados ao fracasso, a miséria da corrupção e a escravidão. Não há lugar desenvolvido se o povo for fraco no estudo, nas competências e habilidades. O ideal é que o cidadão deve ser inserido no serviço público por meio do concurso. Esse deve ser o eixo norteador. Emprego público, só através do concurso público. Diante dessa clareza a população não terá força para mendigar, trocar emprego por voto. Aquilo que é facilmente adquirido também será facilmente retirado. Esse é o mundo do trabalho precário.

Muita gente que  protesta hoje e busca garantir a continuidade do contrato de emprego na prefeitura de Bom Jardim, já sabia que o município não teria condições de manter contratos e pagar salários dos efetivos na atual conjuntura de crise econômica que afeta os entes federativos. Bom Jardim, Pernambuco, os demais Estados e o Governo Federal passam por dificuldades com a queda na arrecadação mediante  a desaceleração  das atividades econômicas, o desemprego e o descontrole das contas públicas.  O prefeito Miguel Barbosa, não deveria ter admitido tanto gente por meio de contratos. Miguel tentou ser bom, generoso e será visto com mau por muitos que usufruíram de uma oportunidade de trabalho e emprego. Será que valeu apena para a política do prefeito ter realizado tantas contratações? Será que isso foi bom para administração do município? Isso foi bom para nossa população que hoje reclama das falhas, precariedade de alguns atendimentos do setor público? Será que esses servidores contratados seriam necessários? Qual a eficiência desse trabalho?

Em nome da "bondade e da necessidade" contratante e contratados não lembraram da Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei das Eleições. E agora? O impasse chega ao Ministério Público e a Justiça. Caso o rompimento unilateral dos contratos não prevaleça, por exemplo, o que vai acontecer? Como a prefeitura irá pagar os salários dos contratados sem dinheiro em conta?
Não havendo  recurso suficiente para pagar todos os contratos e manter os serviços públicos funcionando, os contratados irão trabalhar sem receber? O novo prefeito vai assumir os débitos? Que penalidades serão atribuídas ao gestor atual? Essa situação não é normal. Enfraquece a gestão do prefeito Miguel Barbosa. Alguns de seus opositores comemoram e dizem que o prefeito não tem coração. Percebemos a comemoração do quanto pior melhor. Afinal, quem ganhou mesmo essas eleições? Até agora todos os bonjardinenses perderam com algumas coisas fora do eixo. O povo também desconfia do amanhã. Incertezas no ar. Um povo que deseja mais e melhor.

Quando o serviço público não é valorizado, encarado com seriedade e profissionalismo toda população perde. Essa situação que vivemos  é um acúmulo de 12 anos em que não houve uma política pública mais consistente de valorização do serviço público. Isso é típico da cartilha da precarização do mundo do trabalho, do desmonte do setor público, da desvalorização dos trabalhadores. Sei que muitos  não alcançam o que estou registrando nesse momento. 

Certa vez escrevi que o o mundo do emprego é cada vez mais limitado. O mundo do trabalho é cada vez mais escasso. O mundo do trabalho é cada vez mais insuficiente. Não há prefeito, não há governante que possa atender as necessidades de emprego da população. O pior mesmo é que milhares querem emprego no setor público. Pode ser qualquer coisa, dizem os postulantes. Isso mesmo "qualquer coisa". Esse é um perigo para mascarar uma triste realidade. As pessoas não são suficientemente preparadas, capacitadas, competentes para assumir uma função pública. Emprego não cai do céu. Não devemos temer o concurso público. Lutemos por educação de qualidade. 

Bom Jardim, 21 de Outubro de 2016. Por http://bomjardimpolitica.blogspot.com/
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

O espaço pode ser a próxima internet? Entenda esta ideia


O espaço pode ser a próxima internet? Essa ideia aparentemente sem sentido foi explicada por Jeff Bezos, fundador da Amazon e da Blue Origin, uma empresa que compete com a SpaceX pela evolução da exploração espacial. A ideia é habilitar uma nova era de empreendedorismo espacial, como foi possível com os primórdios da internet no planeta.
Bezos conta que seu objetivo é criar uma infraestrutura para o espaço similar à que a Amazon pode aproveitar em 1995, com o começo da internet. “Dois garotos em uma universidade podem reinventar uma indústria, mas dois garotos em uma universidade não podem fazer nada de interessante no espaço”, ele explica, fazendo referência à facilidade com que a internet revolucionou mercados inteiros, e como isso não existe para a exploração espacial.
Para mudar isso, a grande meta é tornar a ida ao espaço mais acessível, e uma parte importantíssima deste processo é reduzir o custo permitindo o reaproveitamento dos foguetes que sempre foram destruídos após um uso. Tornar esta viagem mais barata é o foco do que SpaceX e Blue Origin se propõem a fazer, permitindo colocar grandes objetos em órbita com um custo mais baixo.
O executivo afirma que estas restrições de custos impõem restrições sérias a qualquer tipo de espírito empreendedor, ao contrário da liberdade oferecida pela internet. Bezos lembra que, na época da fundação, a Amazon era ele e mais dez pessoas empacotando livros e dirigindo até o posto de correio próximo para entregar os pacotes. “Nós tínhamos uma infraestrutura para fazer o trabalho pesado. Por exemplo, tínhamos uma rede gigantescas que era o Serviço Postal dos Estados Unidos; a internet em si funcionava sobre a rede de chamadas de longa distância”, conta ele, reafirmando que não há nada parecido para realizar negócios que envolvam o espaço.
“Sempre que você encontra uma forma de oferecer ferramentas e serviços que permitam a outras pessoas exercitarem sua criatividade, você está no caminho certo. Eu acho que o espaço está perto de entrar em sua era dourada”, conclui ele, revelando o seu sonho de criar esta infraestrutura espacial.Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/
Professor Edgar Bom Jardim - PE