quarta-feira, 29 de julho de 2015

Dilma convidou governadores de todos os estados para reunião nesta quinta-feira


A presidente Dilma Rousseff convidou os governadores de todos os estados para uma reunião na tarde desta quinta-feira (30), em Brasília.
G1 consultou todos os governos estaduais e, até a última atualização desta reportagem, 24 tinham confirmado a presença dos governadores (Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins) e um (Mato Grosso do Sul), a do vice.
Também participarão do encontro o vice-presidente Michel Temer e os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Nelson Barbosa (Planejamento) e Joaquim Levy (Fazenda).
O texto do convite enviado aos governadores, assinado pela própria presidente, informa que o tema do encontro é "governabilidade, responsabilidade fiscal e colaboração federativa".
A intenção é discutir a pauta de votações do Congresso Nacional no segundo semestre, segundo informou o Palácio do Planalto. De acordo com o Blog do Camarotti, a presidente também deve anunciar medidas que favorecem os governos estaduais.
Depois de um semestre de atritos com o Executivo e de duas semanas de recesso Câmara e Senado retomam as atividades na próxima semana com a perspectiva de votação de projetos que contrariam o governo, as chamadas ‘pautas-bomba’.
Entre esses projetos estão os que estabelecem redução das desonerações na folha de pagamento de empresas, o aumento do índice de correção dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), além de temas polêmicos como redução da maioridade e o financiamento privado de campanha.
A presidente buscará mostrar aos governadores o reflexo que essas "pautas-bomba" podem ter nos estados. A equipe de articulação política de Dilma quer sensibilizar os governadores e incentivá-los a convencer deputados e senadores aliados a atuar com “responsabilidade fiscal”, segundo apurou o G1.
Uma das principais preocupações do Planalto é com relação aos pedidos de reajuste salarial, em especial o dos servidores do Judiciário. A presidente vetou o reajuste, mas o veto ainda será analisado pelo Congresso Nacional. Segundo o governo, o projeto geraria impacto de R$ 25 bilhões nas contas públicas nos próximos quatro anos.
'Embate político'
Na última segunda-feira (27), após reunião de Dilma com os ministros que integram a coordenação política, o ministro Eliseu Padilha (Aviação Civil) afirmou que o governo vai para o "embate político" nas votações no Congresso Nacional. ()
"Temos que agir agora para que tenhamos condições, politicamente, de fazer com que a base, que é numericamente muito vantajosa, se posicione de forma majoritária nessas votações. Vamos para o embate político", afirmou o ministro, na ocasião.
Durante a entrevista, Padilha já defendeu a ideia de que algumas "pautas-bomba" podem ter efeitos a serem "consumados por muito tempo", e não só no mandato da presidente Dilma Rousseff. "Queremos mostrar que a pauta-bomba não destrói o governo. Ela destrói é a expectativa positiva de todos os brasileiros", disse.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

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