Sobe para 18 o número de mortos pelo tufão 'Nesat' nas Filipinas

35 pessoas estão desaparecidas.
Mais de 170 mil pessoas foram afetadas pelo tufão; 47 mil estão em abrigos.

Chega 18 o número de mortos após a passagem do Tufão "Nesat" no norte das Filipinas, segundo último balanço divulgado nesta quarta-feira (28) pelo Centro Nacional de Prevenção de Desastres do arquipélago. O número de pessoas desaparecidas está em 35, de acordo com as autoridades. Centenas de milhares recorreram a abrigos para fugir da fúria do fenômeno natural, com enchentes e fortes ventos.


Moradores começam a voltar para suas casas e iniciam a limpeza do caos provocado pela passagem do tufão Nesat na cidade de Marikina. (Foto: Cheryl Ravelo / Reuters)

O tufão entrou no país nesta terça-feira (27) com ventos sustentados de 140 km/h e rajadas de até 170 km/h. Nesat já abandonou as Filipinas pelo Mar da China Meridional rumo ao Vietnã.

De acordo com boletim do Centro Nacional de Prevenção de Desastres, as últimas vítimas são cinco crianças entre 7 meses e 10 anos de idade que morreram atingidas por árvores que caíram devido ao vendaval em diferentes pontos do leste e do norte do arquipélago.
Pelo menos 35 pessoas continuam desaparecidas, enquanto 108 foram resgatadas pelos serviços de salvamento na ilha de Luzon.
Os alertas pelo temporal foram rebaixados em todo o país, mas o serviço filipino de meteorologia (Pagasa) advertiu que nas zonas mais afetadas pelas inundações o risco continua sendo alto.
Pouco a pouco a eletricidade vai voltando aos quase dois milhões de lares que ficaram sem energia por conta da tempestade.


Família partilha refeição numa escola que foi transformada em abrigo. (Foto: Cheryl Ravelo / Reuters)

Segundo as autoridades, 171.570 pessoas foram afetadas pelo tufão, sendo que pelo menos 47 mil delas estão em abrigos disponibilizados pelo governo.
A presença de Nesat evocou o fantasma da tragédia causada há dois anos pela tempestade tropical "Ketsana" e o tufão "Parma", que arrasaram o terço norte do país e deixaram mais de mil mortos e muitos danos de infraestrutura nas piores inundações registradas em quatro décadas.

Fonte:g1.globo.com Por Blog Professor Edgar Bom Jardim-PE